Por meio das representações artísticas, os
modernistas exaltavam a importância da cultura
brasileira.
“A Semana foram três dias (13, 15 e 17 de fevereiro de 1922) somente. Mas bastou para sacudir a velha cultura brasileira. Os jovens modernistas exibiram-se no Teatro Municipal: o público os recebeu com relinchos, cacarejos, latidos, uivos, batatas, rabanetes e ovos podres. (Cinco anos antes já houvera uma violenta reação contra o Modernismo. Monteiro Lobato, no auge de seu prestígio, escreveu, em O Estado de S. Paulo, um artigo violento contra a exposição ‛moderna’ da pintora Anita Malfatti. O artigo era cruel até no título: ‘Paranóia ou Mistificação?’) As famílias paulistanas arrancaram os cabelos de indignação. Então aquilo era arte? Era. Arte dos novos tempos, dos novos grupos sociais em ascensão.” (SANTOS, Joel Rufino. História do Brasil. 2.º grau. São Paulo: FTD, s/d, p. 176).