É certo que entramos na era das sociedades de “controle”. Elas já não são exatamente
sociedades disciplinares, cuja técnica principal é o confinamento (não somente o hospital e a
prisão, mas também a escola, a fábrica, o quartel). A sociedade de controle não funciona por
confinamento, mas por controle contínuo e comunicação instantânea. É evidente que não
deixamos de falar de prisão, de escola, de hospital: mas essas instituições estão em crise.
DELEUZE, G. Entrevista a Toni Negri. In: O devir revolucionário e as criações políticas.
Novos Estudos Cebrap, n. 28, out. 1990 (adaptado).
No trecho, ao problematizar as sociedades contemporâneas, Gilles Deleuze está enfatizando a
ausência de
É certo que entramos na era das sociedades de “controle”. Elas já não são exatamente sociedades disciplinares, cuja técnica principal é o confinamento (não somente o hospital e a prisão, mas também a escola, a fábrica, o quartel). A sociedade de controle não funciona por confinamento, mas por controle contínuo e comunicação instantânea. É evidente que não deixamos de falar de prisão, de escola, de hospital: mas essas instituições estão em crise.
DELEUZE, G. Entrevista a Toni Negri. In: O devir revolucionário e as criações políticas. Novos Estudos Cebrap, n. 28, out. 1990 (adaptado).
No trecho, ao problematizar as sociedades contemporâneas, Gilles Deleuze está enfatizando a
ausência de