Questõesde USP sobre Período Colonial: produção de riqueza e escravismo

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USP 2021 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Se vamos à essência da nossa formação, veremos que na realidade nos constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde ouro e diamantes; depois, algodão, e em seguida café, para o comércio europeu.

Caio Prado Jr. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo:

Companhia das Letras, 2011, p. 29.


Sobre o sentido da colonização do Brasil, é correto afirmar:  

A
Permitiu o desenvolvimento de um extenso parque industrial.
B
Caracterizou-se pela forte presença da mão de obra assalariada.
C
Esteve voltado, principalmente, para o mercado externo.
D
Baseou-se na produção de manufaturas têxteis ou alimentares.
E
Garantiu a expansão da pequena propriedade agrícola.
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USP 2021 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

[No Brasil], a transição da predominância indígena para a africana na composição da força de trabalho escrava ocorreu aos poucos ao longo de aproximadamente meio século. Quando os senhores de engenho, individualmente, acumulavam recursos financeiros suficientes, compravam alguns cativos africanos, e iam acrescentando outros à medida que capital e crédito tornavam-se disponíveis. Em fins do século XVI, a mão de obra dos engenhos era mista do ponto de vista racial, e a proporção foi mudando crescentemente em favor dos africanos importados e sua prole.

Stuart Schwartz, Segredos internos. São Paulo: Companhia das Letras, 1988, p.68.


Com base na leitura do trecho e em seus conhecimentos, pode-se afirmar corretamente que, no Brasil,

A
a implementação da escravidão de origem africana não fez desaparecer a escravidão indígena, pois o emprego de ambas podia variar segundo épocas e regiões específicas.
B
do ponto de vista senhorial, valia a pena pagar mais caro por escravos africanos porque estes viviam mais do que os escravos indígenas, que eram mais baratos.
C
O comércio de escravos africanos foi incompatível com o comércio de indígenas porque eram exercidos por diferentes traficantes, que concorriam entre si.
D
havia créditos disponíveis para a compra de escravos africanos, mas não de escravos indígenas, pois a Igreja estava interessada na manutenção de boas relações com os nativos.
E
a escravização dos indígenas pelos portugueses foi inviabilizada pelo fato de que os povos nativos americanos eram contrários ao aprisionamento de seres humanos.
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USP 2021 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A base física do Brasil, ao principiar o século XVIII, era profundamente diversa daquela que, mesmo numa interpretação liberal do Tratado de Tordesilhas, fora assentada no diploma de 1494. A expansão ao longo do litoral levara ao Oiapoc, no norte, e ao Prata, no sul. O rush do ouro estava determinando a ampliação da área oeste do mesmo modo por que a "droga do sertão" explicava a façanha da incorporação do mundo amazônico. Toda uma geografia nova, política, social e econômica se estava escrevendo na América portuguesa [...].

Arthur F. Reis. "Os tratados de limites". História geral da civilização brasileira,

t.l, v .l, p.396.


A partir da leitura do trecho e de seus conhecimentos, é correto afirmar:

A
O Tratado de Tordesilhas representou uma permanente barreira à exploração econômica dos sertões portugueses da América, e só foi ultrapassada no século XVIII por sertanistas que passaram a agir junto à coroa portuguesa.
B
A ocupação da Amazônia foi determinante na formação do território português da América porque as drogas do sertão puderam ser exploradas por longos períodos, ao contrário do efêmero ouro de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
C
Embora a mineração tenha interiorizado a presença portuguesa no continente, a definição das fronteiras territoriais do Brasil só se completaria definitivamente muito depois, no começo do século XX.
D
Mesmo com o rush minerador, a economia colonial portuguesa continuou isolada em relação aos principais circuitos econômicos europeus de sua época, situação que só se alteraria na primeira década do século XIX.
E
A realidade econômica de Portugal e Espanha nos séculos XVII e XVIII tornou o Tratado de Tordesilhas obsoleto, uma vez que, nesse período, importava menos o comércio extrativista e mais a produção industrial.
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USP 2019 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

As tentativas holandesas de conquista dos territórios portugueses na América tinham por objetivo central

A
a apropriação do complexo açucareiro escravista do Atlântico Sul, então monopolizado pelos portugueses.
B
a formação de núcleos de povoamento para absorverem a crescente população protestante dos Países Baixos.
C
a exploração das minas de ouro recém‐descobertas no interior, somente acessíveis pelo controle de portos no Atlântico.
D
a ocupação de áreas até então pouco exploradas pelos portugueses, como o Maranhão e o Vale Amazônico.
E
a criação de uma base para a ocupação definitiva das áreas de mineração da América espanhola.
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USP 2019 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Pesquisadores do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, encontraram o crânio e uma parte do fêmur de Luzia, o esqueleto humano mais antigo descoberto na América que revolucionou as teorias científicas sobre a ocupação do continente. Os fósseis foram achados há alguns dias (não foi divulgado quando) junto aos escombros do edifício, parcialmente destruído por um incêndio em 2 de setembro. O crânio está fragmentado, porque a cola que mantinha os seus pedaços juntos se foi com o calor, mas a equipe está bastante otimista com suas condições.
Júlia Barbon, Folha de São Paulo, Outubro/2018. Adaptado.

O esqueleto de Luzia,

A
adquirido por D. Pedro II em 1876, foi incorporado à sua coleção pessoal, a mesma que deu origem ao Museu Nacional no período republicano.
B
descoberto na década de 1970 em Minas Gerais, permitiu questionar a teoria de que a ocupação das Américas se deu por apenas uma onda migratória.
C
estudado por diferentes equipes de antropólogos, comprovou que grupos saídos diretamente da África foram os primeiros habitantes das Américas.
D
encontrado na atual Serra da Capivara, no Estado do Piauí, pertenceu à cultura que elaborou suas famosas pinturas rupestres.
E
mantido em uma coleção particular fora do país, estava exposto para comemoração dos 150 anos da passagem de Charles Darwin pelo Brasil.
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USP 2017 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A respeito dos espaços econômicos do açúcar e do ouro no Brasil colonial, é correto afirmar:

A
A pecuária no sertão nordestino surgiu em resposta às demandas de transporte da economia mineradora.
B
A produção açucareira estimulou a formação de uma rede urbana mais ampla do que a atividade aurífera.
C
O custo relativo do frete dos metais preciosos viabilizou a interiorização da colonização portuguesa.
D
A mão de obra escrava indígena foi mais empregada na exploração do ouro do que na produção de açúcar.
E
Ambas as atividades produziram efeitos similares sobre a formação de um mercado interno colonial.
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USP 2017 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Na edição de julho de 1818 do Correio Braziliense, o jornalista Hipólito José da Costa, residente em Londres, publicou a seguinte avaliação sobre os dilemas então enfrentados pelo Império português na América:


A presença de S.M. [Sua Majestade Imperial] no Brasil lhe dará ocasião para ter mais ou menos influência naqueles acontecimentos; a independência em que el-rei ali se acha das intrigas europeias o deixa em liberdade para decidir-se nas ocorrências, segundo melhor convier a seus interesses. Se volta para Lisboa, antes daquela crise se decidir, não poderá tomar parte nos arranjamentos que a nova ordem de coisas deve ocasionar na América.


Nesse excerto, o autor referia-se

A
aos desdobramentos da Revolução Pernambucana do ano anterior, que ameaçara o domínio português sobre o centro-sul do Brasil.
B
às demandas da Revolução Constitucionalista do Porto, exigindo a volta imediata do monarca a Portugal.
C
à posição de independência de D. João VI em relação às pressões da Santa Aliança para que interviesse nas guerras do rio da Prata.
D
às implicações que os movimentos de independência na América espanhola traziam para a dominação portuguesa no Brasil.
E
ao projeto de D. João VI para que seu filho D. Pedro se tornasse imperador do Brasil independente.
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USP 2015 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

O gráfico fornece elementos para afirmar:

Examine o gráfico.


A
A despeito de uma ligeira elevação, o tráfico negreiro em direção ao Brasil era pouco significativo nas primeiras décadas do século XIX, pois a mão de obra livre já estava em franca expansão no país.
B
As grandes turbulências mundiais de finais do século XVIII e de começos do XIX prejudicaram a economia do Brasil, fortemente dependente do trabalho escravo, mas incapaz de obter fornecimento regular e estável dessa mão de obra.
C
Não obstante pressões britânicas contra o tráfico negreiro em direção ao Brasil, ele se manteve alto, contribuindo para que a ordem nacional surgida com a Independência fosse escravista.
D
Desde o final do século XVIII, criaram se as condições para que a economia e a sociedade do Império do Brasil deixassem de ser escravistas, pois o tráfico negreiro estava estagnado.
E
Rapidamente, o Brasil aderiu à agenda antiescravista britânica formulada no final do século XVIII, firmando tratados de diminuição e extinção do tráfico negreiro e acatando as imposições favoráveis ao trabalho livre.
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USP 2014 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Se o açúcar do Brasil o tem dado a conhecer a todos os reinos e províncias da Europa, o tabaco o tem feito muito afamado em todas as quatro partes do mundo, em as quais hoje tanto se deseja e com tantas diligências e por qualquer via se procura. Há pouco mais de cem anos que esta folhase começou a plantar e beneficiar na Bahia [...] e, destasorte, uma folha antes desprezada e quase desconhecidatem dado e dá atualmente grandes cabedais aos moradoresdo Brasil e incríveis emolumentos aos Erários dos príncipes.


                          André João Antonil. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas.

                                                                                               São Paulo: EDUSP, 2007. Adaptado


O texto acima, escrito por um padre italiano em 1711,revela que


A
o ciclo econômico do tabaco, que foi anterior ao do ouro, sucedeu o da cana-de-açúcar.
B
todo o rendimento do tabaco, a exemplo do que ocorria com outros produtos, era direcionado à metrópole.
C
não se pode exagerar quanto à lucratividade propiciada pela cana-de-açúcar, já que a do tabaco, desde seu início, era maior.
D
os europeus, naquele ano, já conheciam plenamente o potencial econômico de suas colônias americanas.
E
economia colonial foi marcada pela simultaneidade de produtos, cuja lucratividade se relacionava com sua inserção em mercados internacionais.
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USP 2014 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, História da América Latina

Uma observação comparada dos regimes de trabalho adotados nas Américas de colonização ibérica permite afirmar corretamente que, entre os séculos XVI e XVIII,

A
a servidão foi dominante em todo o mundo português, enquanto, no espanhol, a mão de obra principal foi assalariada.
B
liberdade foi conseguida plenamente pelas populações indígenas da América espanhola e da América portuguesa, enquanto a dos escravos africanos jamais o foi.
C
escravidão de origem africana, embora presente em várias regiões da América espanhola, esteve mais generalizada na América portuguesa.
D
não houve escravidão africana nos territórios espanhóis, pois estes dispunham de farta oferta de mão de obra indígena.
E
o Brasil forneceu escravos africanos aos territórios espanhóis, que, em contrapartida, traficavam escravos indígenas para o Brasil.
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USP 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

A economia das possessões coloniais portuguesas na América foi marcada por mercadorias que, uma vez exportadas para outras regiões do mundo, podiam alcançar alto valor e garantir, aos envolvidos em seu comércio, grandes lucros. Além do açúcar, explorado desde meados do século XVI, e do ouro, extraído regularmente desde fins do XVII, merecem destaque, como elementos de exportação presentes nessa economia:

A
tabaco, algodão e derivados da pecuária.
B
ferro, sal e tecidos.
C
escravos indígenas, arroz e diamantes.
D
animais exóticos, cacau e embarcações.
E
drogas do sertão, frutos do mar e cordoaria.
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USP 2013 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

O tráfico de escravos africanos para o Brasil;

A
teve início no final do século XVII, quando as primeiras jazidas de ouro foram descobertas nas Minas Gerais.
B
foi pouco expressivo no século XVII, ao contrário do que ocorreu nos séculos XVI e XVIII, e foi extinto, de vez, no início do século XIX.
C
teve início na metade do século XVI, e foi praticado, de forma regular, até a metade do século XIX
D
foi extinto, quando da Independência do Brasil, a despeito da pressão contrária das regiões auríferas.
E
dependeu, desde o seu início, diretamente do bom sucesso das capitanias hereditárias, e, por isso, esteve concentrado nas capitanias de Pernambuco e de São Vicente, até o século XVIII.
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USP 2011 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Os indígenas foram também utilizados em determinados momentos, e sobretudo na fase inicial [da colonização do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor “aptidão” ao trabalho escravo (...). O que talvez tenha importado é a rarefação demográfica dos aborígines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na “preferência” pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta se processa num sistema de relações tendentes a promover a acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o tráfico negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, abria um novo e importante setor do comércio colonial, enquanto o apresamento dos indígenas era um negócio interno da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da preação dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos empenhados nesse “gênero de vida”; a acumulação gerada no comércio de africanos, entretanto, fluía para a metrópole; realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no abastecimento dessa “mercadoria”. Esse talvez seja o segredo da melhor “adaptação” do negro à lavoura ... escravista. Paradoxalmente, é a partir do tráfico negreiro que se pode entender a escravidão africana colonial, e não o contrário.
Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado.

Nesse trecho, o autor afirma que, na América portuguesa,

A
os escravos indígenas eram de mais fácil obtenção do que os de origem africana, e por isso a metrópole optou pelo uso dos primeiros, já que eram mais produtivos e mais rentáveis.
B
os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos canaviais do que os indígenas, o que justificava o empenho de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a obtenção, na África, daqueles trabalhadores.
C
o comércio negreiro só pôde prosperar porque alguns mercadores metropolitanos preocupavam-se com as condições de vida dos trabalhadores africanos, enquanto que outros os consideravam uma “mercadoria”.
D
a rentabilidade propiciada pelo emprego da mão de obra indígena contribuiu decisivamente para que, a partir de certo momento, também escravos africanos fossem empregados na lavoura, o que resultou em um lucrativo comércio de pessoas.
E
o principal motivo da adoção da mão de obra de origem africana era o fato de que esta precisava ser transportada de outro continente, o que implicava a abertura de um rentável comércio para a metrópole, que se articulava perfeitamente às estruturas do sistema de colonização.
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USP 2011 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Examine a seguinte tabela:


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A tabela apresenta dados que podem ser explicados

A
pela lei de 1831, que reduziu os impostos sobre os escravos importados da África para o Brasil.
B
pelo descontentamento dos grandes proprietários de terras em meio ao auge da campanha abolicionista no Brasil.
C
pela renovação, em 1844, do Tratado de 1826 com a Inglaterra, que abriu nova rota de tráfico de escravos entre Brasil e Moçambique.
D
pelo aumento da demanda por escravos no Brasil, em função da expansão cafeeira, a despeito da promulgação da Lei Aberdeen, em 1845.
E
pela aplicação da Lei Eusébio de Queirós, que ampliou a entrada de escravos no Brasil e tributou o tráfico interno.
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USP 2010 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

É assim extremamente simples a estrutura social da colônia no primeiro século e meio de colonização. Reduz-se em suma a duas classes: de um lado os proprietários rurais, a classe abastada dos senhores de engenho e fazenda; doutro, a massa da população espúria dos trabalhadores do campo, escravos e semilivres. Da simplicidade da infraestrutura econômica – a terra, única força produtiva, absorvida pela grande exploração agrícola – deriva a da estrutura social: a reduzida classe de proprietários e a grande massa, explorada e oprimida. Há naturalmente no seio desta massa gradações, que assinalamos. Mas, elas não são contudo bastante profundas para se caracterizarem em situações radicalmente distintas.

Caio Prado Jr., Evolução política do Brasil. 20ª ed.
São Paulo: Brasiliense, p.28-29, 1993 [1942].

Neste trecho, o autor observa que, na sociedade colonial,

A
só havia duas classes conhecidas, e que nada é sabido sobre indivíduos que porventura fizessem parte de outras.
B
havia muitas classes diferentes, mas só duas estavam diretamente ligadas a critérios econômicos.
C
todos os membros das classes existentes queriam se transformar em proprietários rurais, exceto os pequenos trabalhadores livres, semilivres ou escravos.
D
diversas classes radicalmente distintas umas das outras compunham um cenário complexo, marcado por conflitos sociais.
E
a população se organizava em duas classes, cujas gradações internas não alteravam a simplicidade da estrutura social.
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USP 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

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Esta frase indica que as riquezas minerais da colônia

A
produziram ruptura nas relações entre Brasil e Portugal.
B
foram utilizadas, em grande parte, para o cumprimento do Tratado de Methuen entre Portugal e Inglaterra.
C
prestaram-se, exclusivamente, aos interesses mercantilistas da França, da Inglaterra e da Alemanha.
D
foram desviadas, majoritariamente, para a Europa por meio do contrabando na região do rio da Prata.
E
possibilitaram os acordos com a Holanda que asseguraram a importação de escravos africanos.
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USP 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

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O texto trata da Revolução pernambucana de 1817. Com relação a esse acontecimento é possível afirmar que os insurgentes

A
pretendiam a separação de Pernambuco do restante do reino, impondo a expulsão dos portugueses desse território.
B
contaram com a ativa participação de homens negros, pondo em risco a manutenção da escravidão na região.
C
dominaram Pernambuco e o norte da colônia, decretando o fim dos privilégios da Companhia do Grão-Pará e Maranhão.
D
propuseram a independência e a república, congregando proprietários, comerciantes e pessoas das camadas populares.
E
implantaram um governo de terror, ameaçando o direito dos pequenos proprietários à livre exploração da terra.
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USP 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Os primeiros jesuítas chegaram à Bahia com o governador-geral Tomé de Sousa, em 1549, e em pouco tempo se espalharam por outras regiões da colônia, permanecendo até sua expulsão, pelo governo de Portugal, em 1759. Sobre as ações dos jesuítas nesse período, é correto afirmar que

A
criaram escolas de arte que foram responsáveis pelo desenvolvimento do barroco mineiro.
B
defenderam os princípios humanistas e lutaram pelo reconhecimento dos direitos civis dos nativos.
C
foram responsáveis pela educação dos filhos dos colonos, por meio da criação de colégios secundários e escolas de “ler e escrever”.
D
causaram constantes atritos com os colonos por defenderem, esses religiosos, a preservação das culturas indígenas.
E
formularam acordos políticos e diplomáticos que garantiram a incorporação da região amazônica ao domínio português.