Questõessobre Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil

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f420c016-0c
UESPI 2011 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

O sistema de capitanias hereditárias foi introduzido no Brasil em 1530; a capitania do Piauí, entretanto, só foi criada em 1718. Sobre o processo de fundação dessa capitania, é possível informar que:

A
o desinteresse da Coroa portuguesa pela região se deu, sobretudo, pela ausência de mão de obra capaz de desenvolver atividades extrativistas ou agropecuárias.
B
o Estado português isentou-se de participar ativamente da organização política e administrativa da capitania do Piauí, o que ficou a cargo da iniciativa particular.
C
a ação dos padres da Companhia de Jesus, junto a muitos grupos indígenas, se revelou um dos principais suportes à colonização sistemática da região.
D
o sistema de Sesmarias não vigorou no Piauí haja vista a ausência de terras próprias ao cultivo da cana de açúcar e outras atividades relacionadas à agricultura.
E
a existência de grandes extensões de terra foi responsável pela doação inicial, a um grande número de pessoas, de pequenos lotes, nos quais se desenvolveram atividades agropastoris.
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UNICAMP 2013 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil, Pré-História Brasileira: Legado de povos nativos

A história de São Paulo no século XVII se confunde com a história dos povos indígenas. Os índios não se limitaram ao papel de tábula rasa dos missionários ou vítimas passivas dos colonizadores. Foram participantes ativos e conscientes de uma história que foi pouco generosa com eles.

(Adaptado de John M. Monteiro, “Sangue Nativo”, em http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/sangue-nativo. Acessado em 14/07/2013.)

Sobre a atuação dos indígenas no período colonial, pode-se afirmar que:

A
A escravidão foi por eles aceita, na expectativa de sua proibição pela Coroa portuguesa, por pressão dos jesuítas.
B
Sua participação nos aldeamentos fez parte da integração entre os projetos religioso e bélico de domínio português, executados por jesuítas e bandeirantes.
C
A existência de alianças entre indígenas e portugueses não exclui as rivalidades entre grupos indígenas e entre os nativos e os europeus.
D
A adoção do trabalho remunerado dos indígenas nos engenhos de São Vicente contrasta com as práticas de trabalho escravo na Bahia e Pernambuco.
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UNIFESP 2005 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Estima- se que entre 1700 e 1760 aportaram em nosso litoral, vindas de Portugal e das ilhas do Atlântico, cerca de 600 mil pessoas, em média anual de 8 a 10 mil. Sobre essa corrente imigratória, é correto afirmar que

A
continuava a despejar, como nos dois séculos anteriores, pessoas das classes subalternas, interessadas em fazer fortuna na América portuguesa.
B
era constituída, em sua maioria, e pela primeira vez, de negros trazidos para alimentar a voracidade por mão- de- obra escrava nas mais variadas atividades
C
tratava- se de gente da mais variada condição social, atraída principalmente pela possibilidade de enriquecer na região das Minas.
D
representava uma ruptura com a fase anterior, pelo fato de agora ser atraída visando satisfazer a retomada do ciclo açucareiro e o início do algodoeiro.
E
caracterizava- se pelo grande número de cristãos- novos e pequenos proprietários rurais, atraídos pelas lucrativas atividades de abastecer o mercado interno.
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USP 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

A economia das possessões coloniais portuguesas na América foi marcada por mercadorias que, uma vez exportadas para outras regiões do mundo, podiam alcançar alto valor e garantir, aos envolvidos em seu comércio, grandes lucros. Além do açúcar, explorado desde meados do século XVI, e do ouro, extraído regularmente desde fins do XVII, merecem destaque, como elementos de exportação presentes nessa economia:

A
tabaco, algodão e derivados da pecuária.
B
ferro, sal e tecidos.
C
escravos indígenas, arroz e diamantes.
D
animais exóticos, cacau e embarcações.
E
drogas do sertão, frutos do mar e cordoaria.
1c04948a-e0
FATEC 2013 - História - História Geral, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, História do Brasil

Quando a esquadra de Cabral chegou ao território que hoje chamamos de Brasil, o escrivão Pero Vaz de Caminha registrou, em uma longa carta ao rei, os principais acontecimentos. Entre eles, Caminha destacou:

“Nesta terra, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro. Águas são muitas, infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo aproveitar, dar-se-á nesta terra tudo, por bem das águas que tem.”

Relacionando esse trecho da carta de Caminha aos objetivos da colonização portuguesa na América, é correto afirmar que essa colonização foi:

A
de povoamento, pois se encontraram ouro e prata na primeira viagem às novas terras.
B
de povoamento, já que havia pouca possibilidade de as terras serem produtivas ou férteis.
C
de exploração, pois se pretendiam utilizar as águas dos rios para a produção de energia elétrica.
D
mercantilista, pois se demonstrava interesse em metais preciosos e exploração da agricultura.
E
mercantilista, já que a beleza do local era ideal para a exploração do mercado turístico.
0c8e8fe1-27
PUC - RS 2011 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

A chegada da Família Real ao Brasil trouxe incremento à vida cultural e modificações de ordem político- administrativa, com reflexos na economia.

Considerando a primeira metade do século XIX, é correto apontar, como exemplo de medida adotada,

A
o início do monopólio comercial da Colônia, com o fechamento dos portos às nações amigas.
B
a proibição para o funcionamento de indústrias no território.
C
a promoção da melhoria de aeroportos e a duplicação de estradas.
D
a criação do Ministério da Educação, Desportos e Turismo.
E
a criação de instituições científicas, artísticas e financeiras, algumas ainda existentes.
3921a59b-0d
CEDERJ 2011 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

O processo da transferência da Corte para o Rio de Janeiro, em 1808, foi marcado por intensas negociações e conflitos. De todo modo, essa transferência representou uma ruptura decisiva na relação entre o Brasil e a metrópole portuguesa.

Assinale a alternativa correta.

A
A abertura dos Portos em 1808 representou um retrocesso econômico da América Portuguesa, já que os preços das mercadorias exportadas eram calculados a partir dos interesses metropolitanos.
B
O processo que culminou com a transferência da Corte teve início com a pretensão da Inglaterra de invadir o território português, para conter o avanço das forças espanholas.
C
A transferência da Corte é um acontecimento de múltiplos significados. Entre as transformações inauguradas pela Corte instalada no Rio de Janeiro está a criação do primeiro Banco do Brasil.
D
A ascensão de Napoleão na França assegurou a independência política dos países do continente europeu ao consagrar a autonomia dos povos e das nações.
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UECE 2010 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Leia o fragmento abaixo:

"em favor da Europa, África e Ásia, onde criou o homem, formou o Paraíso e enviou os patriarcas, a América permaneceu, até a chegada dos primeiros enviados da igreja, sem a palavra revelada, sem luz, sem fé, sem salvação".
RAMINELLI, R. As Imagens da Colonização: a representação do índio de Caminha a Vieira: Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1996, p.23.

O fragmento anterior é revelador da idéia que os representantes da Igreja cultivavam acerca do indígena brasileiro. Nesse sentido, assinale a afirmação verdadeira.

A
A catequese passou a representar a possibilidade de regeneração dos índios, sua humanização e a posterior salvação de suas almas.
B
Nos anos iniciais da colonização, a imagem construída pela maioria dos representantes da catequese era a dos indígenas como seres inocentes, puros, e desprovidos de pecados.
C
Os indígenas, desde o princípio da colonização, se abriram à possibilidade de eliminação dos seus costumes, entendidos pelos conquistadores como vícios perniciosos.
D
Implantar nos indígenas a crença da necessidade da salvação das suas almas e no reino dos céus foi uma tarefa simples para os representantes do catolicismo.
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USP 2013 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

A partir da leitura do texto acima, escrito pelo padre jesuíta Antônio Vieira em 1633, pode-se afirmar, corretamente, que, nas terras portuguesas da América,

Não há trabalho, nem gênero de vida no mundo mais parecido à cruz e à paixão de Cristo, que o vosso em um destes engenhos [...]. A paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá merecimento e martírio[...]. De todos os mistérios da vida, morte e ressurreição de Cristo, os que pertencem por condição aos pretos, e como por herança, são os mais dolorosos.
A
a Igreja Católica defendia os escravos dos excessos cometidos pelos seus senhores e os incitava a se revoltar.
B
as formas de escravidão nos engenhos eram mais brandas do que em outros setores econômicos, pois ali vigorava uma ética religiosa inspirada na Bíblia
C
a Igreja Católica apoiava, com a maioria de seus membros, a escravidão dos africanos, tratando, portanto, de justificá-la com base na Bíblia
D
clérigos, como P. Vieira, se mostravam indecisos quanto às atitudes que deveriam tomar em relação à escravidão negra, pois a própria Igreja se mantinha neutra na questão.
E
havia formas de discriminação religiosa que se sobrepunham às formas de discriminação racial, sendo estas, assim, pouco significativas.
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Faculdade Cultura Inglesa 2013 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana e vinha; Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro. Que os Brasileiros são bestas, e estarão a trabalhar toda a vida por manter maganos* de Portugal.

*Magano: trapaceiro.

Estas estrofes, extraídas de dois poemas do escritor baiano Gregório de Matos (1633-1696), apelidado de “Boca do Inferno”, referem-se

A
à decadência da administração da Metrópole portuguesa no Brasil e ao empobrecimento econômico da colônia
B
à situação política da sociedade colonial brasileira e às relações econômicas da colônia com a Metrópole.
C
à incapacidade dos funcionários metropolitanos de valorizarem economicamente a colônia e à grande religiosidade dos brasileiros.
D
à honestidade da nobreza portuguesa instalada no Brasil e à oposição política dos colonos brasileiros a Portugal.
E
à corrupção da burocracia metropolitana no Brasil e à desonestidade dos colonos brasileiros.
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UFRN 2010 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil, Pré-História Brasileira: Legado de povos nativos

A partir dos primeiros contatos entre os europeus e os nativos da América Portuguesa, os povos indígenas que habitavam o litoral mudaram as suas relações com o meio ambiente. Essas novas relações estão representadas na gravura contida na obra de André Thevet, que esteve no Brasil entre 1555 e 1556.

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Analisando a gravura e o contexto histórico ao qual ela remete, pode-se corretamente afirmar que a principal razão dessas mudanças foi

A
a utilização de instrumentos e utensílios de origem europeia, que permitiram o início da exploração aurífera pelos índios.
B
a imediata implantação do trabalho escravo, que exigiu a adequação dos nativos aos propósitos mercantilistas, então em vigor.
C
a estratégica utilização da força de trabalho indígena, para suprir as necessidades mercantis dos conquistadores.
D
o desmatamento da vegetação nativa, para a implantação da policultura, destinada a abastecer o mercado metropolitano.
3176322d-47
UFF 2010 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil, Pré-História Brasileira: Legado de povos nativos

“ (...) foi relativamente rápida a tragédia dos Waimiri-Atruahi. Foram derrotados, mas como os Txukahamai, impuseram imensas derrotas a seus inimigos brancos, através de muitos ataques entre 1968 e 1975. Depois disso, a doença, as muitas mortes, a invasão do território pela estrada, pela hidrelétrica, pela mineradora. A história se repete, mais ou menos a mesma, com os Arara, na Transamazônica, com os Parakanã, removidos três vezes em conseqüência da invasão de seu território pela estrada e pelas águas da hidrelétrica de Tucuruí.”
MARTINS, José de Souza. A chegada do estranho. São Paulo, Hucitec, 1993, p.75.

Se é possível falarmos hoje de uma História do índio no Brasil, é preciso considerar as rupturas e continuidades nos projetos de proteção ou de destruição de comunidades indígenas. Sobre isso, pode-se afirmar que

A
a história da expulsão de comunidades indígenas deve ser analisada não somente pelo seu viés econômico. Trata-se também da destruição de seus valores culturais. Tais valores foram reconhecidos e consagrados pela Carta Magna de 1988.
B
a legislação indigenista do período pombalino inaugurou a política de reconhecimento dos valores culturais dos índios que se manteria, sem alterações, ao longo do Império brasileiro.
C
o emprego de técnicas para disseminar doenças desconhecidas pelos índios é uma prática atual para acelerar o processo de extermínio de comunidades, na maior parte das vezes, assentadas em áreas inférteis e desvalorizadas para o capital.
D
ao contrário das expectativas otimistas e de uma história recente de preservação das comunidades, a população indígena tem diminuído nos últimos anos.
E
a conjuntura a que se refere o autor representa o período de ditadura, quando os projetos de expansão agrícola para as áreas amazônicas foram beneficiados com incentivos fiscais e por uma política agrária que não regularizava as terras pertencentes às comunidades indígenas.
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PUC - RJ 2011 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

“Eu, El-Rei, faço saber aos que este meu regimento virem, que sendo informado das muitas desordens que há no sertão do pau- brasil, e na conservação dele, de que se tem seguido haver hoje muita falta, cada vez será o dano maior se não se atalhar e der nisso a ordem conveniente (...): mando que nenhuma pessoa possa cortar, nem mandar cortar o dito pau-brasil, por si ou seus escravos, sem expressa licença do provedor- mor da minha Fazenda (...); e quem o contrário fizer incorrerá em pena de morte e confiscação de toda a sua fazenda.”

Felipe III, Regimento do pau- brasil, 1605.

No contexto da colonização das terras do Brasil, o regimento do rei Felipe III apresenta medidas associadas:

A
à afirmação do poder da Coroa espanhola, em detrimento dos comerciantes e colonos portugueses.
B
ao caráter monopolista da extração do pau- brasil, pois era necessária autorização expressa da Coroa para atividade extrativista.
C
às preocupações da Coroa na preservação da Mata Atlântica, que estava sendo devastada pelos colonos.
D
à importância do pau- brasil no comércio colonial como principal produto de exportação da América Portuguesa, em inícios do século XVII.
E
à afirmação da política absolutista dos reinos europeus cerceadora de todas as iniciativas dos colonos nas Américas.
b5f98938-59
UFMG 2009 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Leia este trecho do documento:

Eu el-rei faço saber a vós [...] fdalgo de minha casa que vendo eu quanto serviço de Deus e meu é conservar e enobrecer as capitanias e povoações das terras do Brasil e dar ordem e maneira com que melhor e seguramente se possam ir povoando para exaltamento da nossa santa fé e proveito de meus reinos e senhorios e dos naturais deles ordenei ora de mandar nas ditas terras fazer uma fortaleza e povoação grande e forte em um lugar conveniente para daí se dar favor e ajuda às outras povoações e se ministrar justiça e prover nas coisas que cumprirem a meus serviços e aos negócios de minha fazenda e a bem das partes [...]

É CORRETO afrmar que, nesse trecho de documento, se faz referência

A
à criação do Governo Geral, com sede na Bahia.
B
à implantação do Vice-Reinado no Rio de Janeiro.
C
à implementação da Capitania-sede em São Vicente.
D
ao estabelecimento de Capitanias Hereditárias, no nordeste.
3342adce-36
UFMT 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

A Portugal, a economia do ouro proporcionou apenas uma apa­ rência de riqueza [...]. Como agudamente observou o Marquês de Pombal, na segunda metade do século XVIII, o ouro era uma riqueza puramente fictícia para Portugal.

(Celso Furtado. Formação econômica do Brasil, 1971. Adaptado.)

A afirmação do texto, relativa à economia do ouro no Brasil colonial, pode ser explicada

A
pelos acordos diplomáticos entre Portugal e Espanha, que definiam que as áreas mineradoras, embora estivessem em território sob domínio português, fossem exploradas prioritariamente por espanhóis.
B
pelas sucessivas revoltas contra os impostos na região das Minas, que paralisavam seguidamente a exploração do minério e desperdiçavam a oportunidade de enriquecimento rápido.
C
pela forte dependência comercial de Portugal com a Inglaterra, que fazia com que boa parte do ouro obtido no Brasil fosse transferido para os cofres ingleses.
D
pela incapacidade portuguesa de explorar e transportar o ouro brasileiro, o que levava a Coroa de Portugal a conceder a estrangeiros os direitos de extração do minério.
E
pelo grande contrabando existente na região das Minas Gerais, que não era reprimido pelos portugueses e impedia que os minérios chegassem à Metrópole.
e767de09-16
UNB 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Na América de colonização portuguesa, adotou-se como principal suporte jurídico da economia agrícola o regime de sesmarias, cujas características principais são: grande extensão das áreas de lavoura, monocultura, trabalho escravo e propriedade privada da terra.

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Tendo como referência o texto acima, julgue os itens de 36 a 42.
C
Certo
E
Errado
812b02c6-63
UFMG 2006 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Observe esta imagem:

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Com base nas informações dessa imagem e em outros conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO afirmar que a descoberta do Novo Mundo e, particularmente, do Brasil levou os portugueses a representar

A
a América e sua população, novidade com que se defrontavam, inserindo-as em quadros mentais antigos.
B
a América, sua natureza e sua população, reconhecendo-as na sua alteridade em relação ao mundo europeu.
C
os povos da América em conformidade com as crenças – sobretudo as cristãs – em voga, então, no Continente Europeu.
D
um dos Reis Magos como um índio da América, fazendo-o substituir aquele que é, usualmente, representado como negro.
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UNICAMP 2010 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

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Esse trecho da carta de Caminha nos permite concluir que o contato entre as culturas indígena e europeia foi

A
favorecido pelo interesse que ambas as partes demonstravam em realizar transações comerciais: os indígenas se integrariam ao sistema de colonização, abastecendo as feitorias, voltadas ao comércio do pau-brasil, e se miscigenando com os colonizadores.
B
guiado pelo interesse dos descobridores em explorar a nova terra, principalmente por meio da extração de riquezas, interesse que se colocava acima da compreensão da cultura dos indígenas, que seria quase dizimada junto com essa população.
C
facilitado pela docilidade dos indígenas, que se associaram aos descobridores na exploração da nova terra, viabilizando um sistema colonial cuja base era a escravização dos povos nativos, o que levaria à destruição da sua cultura.
D
marcado pela necessidade dos colonizadores de obterem matéria-prima para suas indústrias e ampliarem o mercado consumidor para sua produção industrial, o que levou à busca por colônias e à integração cultural das populações nativas.
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UNIFAL-MG 2008 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Em 1808, a família real e a corte portuguesa desembarcavam no Porto do Rio de Janeiro. Com a chegada da corte, o Rio de Janeiro tornava-se a sede de todo Império português. A respeito da vinda e da permanência da corte no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.

A
A vinda da corte para o Brasil relaciona-se ao Bloqueio Continental decretado por Napoleão Bonaparte, que visava isolar a Inglaterra do comércio internacional, e à invasão de Lisboa pelas tropas napoleônicas.
B
Chegando ao Brasil, o Príncipe Regente D. João determina a abertura dos portos brasileiros às nações amigas, pondo fim ao monopólio metropolitano no comércio com o Brasil
C
Com a vinda da corte, a cidade do Rio de Janeiro viveu uma modernização. No comércio, surgiram lojas de artigos finos, livrarias, perfumarias, tabacarias, lojas de calçados, oficinas de costureiras, salões de barbeiros e cabeleireiros, entre outras.
D
Para assegurar o progresso material exigido pelos milhares de novos moradores, tornou-se necessário um número maior de carpinteiros, pedreiros, ferreiros e outros profissionais no Rio de Janeiro
E
Embora o Rio de Janeiro tenha se modernizado, o restante do Brasil não foi influenciado pela vinda da corte e não sofreu transformações políticas, administrativas, econômicas e culturais.
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IF-SP 2013 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

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Considerando o sentido da colonização apontado no texto, é correto afirmar que na organização do Brasil Colonial predominavam

A
o latifúndio, o trabalho assalariado e a policultura.
B
a urbanização do interior e a produção monocultora.
C
o trabalho escravo, o mercado livre e a industrialização.
D
o latifúndio, o trabalho escravo e a agricultura de exportação.
E
a pequena propriedade, o trabalho dos imigrantes e a mineração.