Questõesde UNESP sobre História do Brasil

1
1
1
Foram encontradas 89 questões
328d6d9d-58
UNESP 2018 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A Proclamação da República, em 1889,

O Rio de Janeiro dos primeiros anos da República era a maior cidade do país, com mais de 500 mil habitantes. Capital política e administrativa, estava em condições de ser também, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania. Desde a independência e, particularmente, desde o início do Segundo Reinado, quando se deu a consolidação do governo central e da economia cafeeira na província adjacente, a cidade passou a ser o centro da vida política nacional. O comportamento político de sua população tinha reflexos imediatos no resto do país. A Proclamação da República é a melhor demonstração dessa afirmação.

                                    (José Murilo de Carvalho. Os bestializados, 1987.)

A
expressou a interferência norte-americana e reduziu a influência britânica nos assuntos internos do país.
B
teve forte participação dos sindicatos operários da capital e ampliou os direitos de cidadania no Brasil.
C
representou o fim da hegemonia das elites cafeeiras e açucareiras na condução da política brasileira.
D
foi rejeitada e combatida militarmente pelos principais clérigos católicos no Brasil e no exterior.
E
resultou da ação de um setor das forças armadas e contou com o apoio de grupos políticos da capital.
32870935-58
UNESP 2018 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

A primeira Constituição brasileira, de 1824, foi

A
aprovada pela Câmara dos Deputados e estabeleceu o voto censitário.
B
imposta por Portugal e determinou o monopólio português do comércio colonial.
C
outorgada pelo imperador e definiu a existência de quatro poderes.
D
promulgada por uma Assembleia Constituinte e concentrou a autoridade no Poder Executivo.
E
determinada pela Inglaterra e estabeleceu o fim do tráfico de escravos.
327cdc6e-58
UNESP 2018 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Na colônia, a justiça era exercida por toda uma gama de funcionários a serviço do rei. A violência, a coerção e a arbitrariedade foram suas principais características. [...]

Nas regiões em que a presença da Coroa era mais distante, os grandes proprietários de terras exerciam considerável autoridade administrativa e judicial. No sertão, os potentados impunham seus interesses à população livre.

(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação, 2008.)


Ao analisar o aparato judiciário no Brasil Colonial, o texto

A
identifica a isonomia e a impessoalidade na administração da justiça e seu embasamento no direito romano.
B
explicita a burocratização do sistema jurídico nacional e reconhece sua eficácia no controle interno.
C
indica o descompasso entre as determinações da Coroa portuguesa e os interesses pessoais dos governadores-gerais.
D
distingue o sistema oficial da dinâmica local e atesta o prevalecimento de ações autoritárias em ambas.
E
diferencia as funções do Poder Judiciário e do Poder Executivo e caracteriza a ação autônoma e independente de ambos.
32797a8a-58
UNESP 2018 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

De acordo com o texto,

      As primeiras expedições na costa africana a partir da ocupação de Ceuta em 1415, ainda na terra de povos berberes, foram registrando a geografia, as condições de navegação e de ancoragem. Nas paradas, os portugueses negociavam com as populações locais e sequestravam pessoas que chegavam às praias, levando-as para os navios para serem vendidas como escravas. Tal ato era justificado pelo fato de esses povos serem infiéis, seguidores das leis de Maomé, considerados inimigos, e portanto podiam ser escravizados, pois acreditavam ser justo guerrear com eles. Mais ao sul, além do rio Senegal, os povos encontrados não eram islamizados, portanto não eram inimigos, mas eram pagãos, ignorantes das leis de Deus, e no entender dos portugueses da época também podiam ser escravizados, pois ao se converterem ao cristianismo teriam uma chance de salvar suas almas na vida além desta.

                        (Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)

A
a motivação da conquista europeia da África foi essencialmente religiosa, destituída de caráter econômico.
B
os líderes políticos africanos apoiavam a catequização dos povos nativos pelos conquistadores europeus.
C
os africanos aceitavam a escravização e não resistiam à presença europeia no continente.
D
os povos africanos reconheciam a ação europeia no continente como uma cruzada religiosa e moral.
E
a escravização foi muitas vezes justificada pelos europeus como uma forma de redimir e salvar os africanos.
3393d2f1-1b
UNESP 2017 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

Em meados da década de 1970, as condições externas que haviam sustentado o sucesso econômico do regime militar sofreram alterações profundas.

(Tania Regina de Luca. Indústria e trabalho na história do Brasil, 2001.)


As condições externas que embasaram o sucesso econômico do regime militar e as alterações que sofreram em meados da década de 1970 podem ser exemplificadas, respectivamente,

A
pelos investimentos oriundos dos países do Leste europeu e pelo aumento gradual dos preços em dólar das mercadorias importadas.
B
pela ampla disponibilidade de capitais para empréstimos a juros baixos e pelo aumento súbito do custo de importação do petróleo.
C
pelos esforços norte-americanos de ampliar sua intervenção econômica na América Latina e pela redução acelerada da dívida externa brasileira.
D
pela ampliação da capacidade industrial dos demais países latino-americanos e pelo crescimento das taxas internacionais de juros.
E
pela exportação de tecnologia brasileira de informática e pela recessão econômica enfrentada pelas principais potências do Ocidente.
3387907f-1b
UNESP 2017 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Entre as manifestações místicas presentes no Nordeste brasileiro no final do Império e nas primeiras décadas da República, identificam-se

A
as pregações do Padre Ibiapina, relacionadas à defesa do protestantismo calvinista, e a literatura de cordel, que cantava os mitos e as lendas da região.
B
o cangaço, que realizava saques a armazéns para roubar alimentos e distribuí-los aos famintos, e o coronelismo, com suas práticas assistencialistas.
C
a liderança do Padre Cícero, vinculada à dinâmica política tradicional da região, e o movimento de Canudos, com características de contestação social.
D
a peregrinação de multidões a Juazeiro do Norte, para pedir graças aos padres milagreiros, e a liderança messiânica do fazendeiro pernambucano Delmiro Gouveia.
E
a ação catequizadora de padres e bispos ligados à Igreja católica e a atuação do líder José Maria, que comandou a resistência na região do Contestado.
3384da73-1b
UNESP 2017 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889


É correto interpretar a charge, que representa D. Pedro II e foi publicada em 1887, como uma

A
demonstração da exaustão provocada pela diversidade de atividades exercidas pelo imperador.
B
valorização do esforço do imperador em manter-se atualizado em relação ao que acontecia no país.
C
crítica à passividade e à inoperância do imperador em meio a um período de dificuldades no país.
D
denúncia da baixa qualidade da imprensa monárquica e de suas insistentes críticas ao imperador.
E
celebração da serenidade e harmonia das relações sociais no país durante o Império.
452a939e-3c
UNESP 2015 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

Brasília simbolizou na ideologia nacional-desenvolvimentista o “futuro do Brasil”, o arremate e a obra monumental da nação a ser construída pela industrialização coordenada pelo Estado planificador, pela ação das “forças do progresso” (aquelas voltadas para o desenvolvimento do “capitalismo nacional”), que paulatinamente iriam derrotar as “forças do atraso” (o imperialismo, o latifúndio e a política tradicional, demagógica e “populista”).
(José William Vesentini. A capital da geopolítica, 1986.)
Segundo o texto, a construção de Brasília deve ser entendida

A
como uma tentativa de limitar a migração para o Centro do país e de reforçar o contingente de mão de obra rural.
B
dentro de um conjunto de iniciativas de caráter liberal, que buscava eliminar a interferência do Estado nos assuntos econômico-financeiros.
C
dentro do rearranjo político do pós-Segunda Guerra Mundial, que se caracterizava pelo clima de paz nas relações internacionais.
D
dentro de um amplo projeto de redimensionamento da economia e da política brasileiras, que pretendia modernizar o país.
E
como um esforço de internacionalização da economia brasileira, que provocaria aumento significativo da exportação agrícola.
451f0c20-3c
UNESP 2015 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Não há dúvida de que os republicanos de São Paulo e do Rio de Janeiro representavam preocupações totalmente distintas. Enquanto os republicanos da capital, ou melhor, os que assinaram o Manifesto de 1870, refletiam as preocupa- ções de intelectuais e profissionais liberais urbanos, os paulistas refletiam preocupações de setores cafeicultores de sua província. [...] A principal preocupação dos paulistas não era o governo representativo ou direitos individuais, mas simplesmente a federação, isto é, a autonomia estadual.
(José Murilo de Carvalho. A construção da ordem, 1980.)
As diferenças entre os republicanos de São Paulo e do Rio de Janeiro, nas décadas de 1870 e 1880, podem ser explicadas, entre outros fatores,

A
pelo interesse dos paulistas em reduzir a interferência do governo central nos seus assuntos econômicos e em concentrar, na própria província, a maior parte dos recursos obtidos com exportação.
B
pela disposição dos intelectuais da capital de assumir o controle pleno da administração política nacional e de eliminar a hegemonia econômica dos cafeicultores e comerciantes de São Paulo.
C
pela ausência de projetos políticos nacionais comuns aos representantes de São Paulo e do Rio de Janeiro e pela defesa pragmática dos interesses econômicos das respectivas províncias.
D
pelo esforço dos paulistas em eliminar as disparidades regionais e em aprofundar a unidade do país em torno de um projeto de desenvolvimento econômico nacional.
E
pela presença dos principais teóricos ingleses e franceses do liberalismo no Rio de Janeiro e por sua influência junto à intelectualidade local e ao governo monárquico.
45193c12-3c
UNESP 2015 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Quanto à relação do engenho colonial com as áreas externas a ele, o texto

A casa-grande, residência do senhor de engenho, é uma vasta e sólida mansão térrea ou em sobrado; distingue-se pelo seu estilo arquitetônico sóbrio, mas imponente, que ainda hoje empresta majestade à paisagem rural, nas velhas fazendas de açúcar que a preservaram. Constituía o centro de irradiação de toda a atividade econômica e social da propriedade. A casa-grande completava-se com a capela, onde se realizavam os ofícios e as cerimônias religiosas [...]. Pró- ximo se erguia a senzala, habitação dos escravos, os quais, nos grandes engenhos, podiam alcançar algumas centenas de “peças”. Pouco além serpenteava o rio, traçando através da floresta uma via de comunicação vital. O rio e o mar se mantiveram, no período colonial, como elementos constantes de preferência para a escolha da situação da grande lavoura. Ambos constituíam as artérias vivificantes: por meio delas o engenho fazia escoar suas safras de açúcar e, por elas, singravam os barcos que conduziam as toras de madeira abatidas na floresta, que alimentavam as fornalhas do engenho, ou a variedade e a multiplicidade de gêneros e artigos manufaturados que o engenho adquiria alhures [...].
(Alice Canabrava apud Déa Ribeiro Fenelon (org.). 50 textos de história do Brasil,1986.)
A
revela o papel decisivo que a Igreja Católica desempenhou no impedimento da escravização das populações indígenas.
B
defende a ideia de que a colonização portuguesa no Brasil, no lugar de explorar as riquezas naturais, privilegiou a ocupação do território.
C
caracteriza sua preocupação ambiental, demonstrando o respeito dos administradores às matas e aos rios que compunham a paisagem rural.
D
identifica articulações entre as atividades internas e a dinâmica de circulação de mercadorias dentro e fora dos limites da colônia.
E
sustenta sua autonomia e autossuficiência, mostrando-o como desvinculado do restante da empresa colonial.
c63cfbdd-3b
UNESP 2017 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954, República de 1954 a 1964

No presidencialismo, a instabilidade da coalisão pode atingir diretamente a presidência. É menor o grau de liberdade de recomposição de forças, através da reforma do gabinete, sem que se ameacem as bases de sustentação da coalisão governante. No Congresso, a polarização tende a transformar “coalisões secundárias” e facções partidárias em “coalisões de veto”, elevando perigosamente a probabilidade de paralisia decisória e consequente ruptura da ordem política.

(Sérgio Henrique H. de Abranches. “Presidencialismo de coalisão: o dilema institucional brasileiro”. Dados, 1988.)

Os impasses do chamado “presidencialismo de coalisão” podem ser identificados em pelo menos dois momentos da história brasileira:

A
nas sucessivas constituintes realizadas entre 1934 e 1946 e na instabilidade política da chamada Primeira República.
B
nas dificuldades políticas enfrentadas no período de 1946 a 1964 e nas crises governamentais da chamada Nova República.
C
na reforma partidária do final do regime militar e na pulverização dos votos populares nas eleições presidenciais de 1989 e 1998.
D
na crise final do Segundo Império e no fechamento político provocado pela implantação do Estado Novo de Getúlio Vargas.
E
nas críticas à política dos governadores implementada por Campos Sales e no golpe militar que encerrou o governo de João Goulart.
c627432b-3b
UNESP 2017 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

A Inconfidência Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1798) tiveram semelhanças e diferenças significativas. É correto afirmar que

A
as duas revoltas tiveram como objetivo central a luta pelo fim da escravidão.
B
a revolta mineira teve caráter eminentemente popular e a baiana, aristocrático e burguês.
C
a revolta mineira propunha a independência brasileira e a baiana, a manutenção dos laços com Portugal.
D
as duas revoltas obtiveram vitórias militares no início, mas acabaram derrotadas.
E
as duas revoltas incorporaram e difundiram ideias e princípios iluministas.
c62d1fbe-3b
UNESP 2017 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A Revolta dos Malês, ocorrida em 1835 na Bahia, contou com ampla participação popular e defendeu, entre outras propostas,

A
a rejeição ao catolicismo e a construção de uma ordem islâmica.
B
a manutenção da escravidão de africanos e a ampliação da escravização de indígenas.
C
o retorno de D. Pedro I e o restabelecimento da monarquia absolutista.
D
a ampliação das relações diplomáticas e comerciais com os países africanos.
E
o reconhecimento dos direitos e deveres de todo cidadão brasileiro.
c631353c-3b
UNESP 2017 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Na passagem dos anos 1920 para a década seguinte, a política de valorização do café no Brasil

A
impediu o avanço da produção de cacau, algodão e borracha, devido à concentração de recursos econômicos no Nordeste.
B
facilitou o deslocamento de capitais do setor industrial para o agrário, que aproveitava a estabilidade dos mercados externos para se desenvolver.
C
agravou a crise econômica, devido ao alto volume de café estocado e à redução significativa dos mercados estrangeiros para a mercadoria.
D
sustentou a hegemonia financeira da região Nordeste, que prolongou sua liderança e comando político por mais duas décadas.
E
foi compensada pela estratégia governamental de supervalorização do câmbio, o que permitiu o aumento significativo das exportações de café.
1ac2eb7e-30
UNESP 2016 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

Os impasses do desenvolvimento industrial brasileiro, apontados pelo texto, foram enfrentados no governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) com o Plano de Metas, cujo objetivo era promover a industrialização por meio

  A industrialização contemporânea requer investimentos vultosos. No Brasil, esses investimentos não podiam ser feitos pelo setor privado, devido à escassez de capital que caracteriza as nações em desenvolvimento. Além disso, o crescimento econômico do Brasil, um recém-chegado ao processo de modernização, processou-se em condições socioeconômicas diferentes. Um efeito internacional de demonstração, na forma de imitação de padrões de vida, entre países ricos e pobres, e entre classes ricas e pobres dentro das nações, resultou em pressões significativas sobre as taxas de crescimento para diminuir a diferença entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento. Em vista das aspirações de melhores padrões de vida, o governo desempenhou um papel importante no crescimento econômico recente do Brasil.
(Carlos Manuel Peláez e Wilson Suzigan. História monetária do Brasil, 1981. Adaptado.)
A
da associação de esforços econômicos entre o Estado, o capital estrangeiro e as empresas nacionais.
B
da valorização da moeda nacional, da estatização de fábricas falidas e da contenção de salários.
C
da criação de indústrias têxteis estatais e do aumento de impostos sobre o grande capital nacional.
D
do emprego de empresas multinacionais submetidas à severa lei da remessa de lucros, juros e dividendos para o exterior.
E
do combate à seca no Nordeste e do aumento do salário mínimo, com controle da inflação.
1ac61139-30
UNESP 2016 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

Observe o cartaz, relativo ao plebiscito realizado em janeiro de 1963.

cartaz alude à situação histórica brasileira marcada por

A
estabilidade política, crescimento da economia agroindustrial e baixas taxas de inflação.
B
renúncia presidencial, debates sobre sistema de governo e projetos de reforma social.
C
ascensão de governos conservadores, despolitização da sociedade e abolição de leis trabalhistas.
D
deposição do presidente da República, privatizações de empresas estatais e adoção do neoliberalismo.
E
autoritarismos governamentais, restrições à liberdade de expressão e cassações de mandatos de parlamentares.
1abd1f00-30
UNESP 2016 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

    Art. 3º O governo paraguaio se reconhece obrigado à celebração do Tratado da Tríplice Aliança de 1º de maio de 1865, entendendo-se estabelecido desde já que a navegação do Alto Paraná e do Rio Paraguai nas águas territoriais da república deste nome fica franqueada aos navios de guerra e mercantes das nações aliadas, livres de todo e qualquer ônus, e sem que se possa impedir ou estorvar-se de nenhum modo a liberdade dessa navegação comum.
(“Acordo Preliminar de Paz Celebrado entre Brasil, Argentina e Uruguai com o Paraguai (20 junho 1870)”. In: Paulo Bonavides e Roberto Amaral (orgs.). Textos políticos da história do Brasil, 2002. Adaptado.)
O tratado de paz imposto pelos países vencedores da guerra contra o Paraguai deixa transparente um dos motivos da participação do Estado brasileiro no conflito:

A
o domínio de jazidas de ouro e prata descobertas nas províncias centrais.
B
o esforço em manter os acordos comerciais celebrados pelas metrópoles ibéricas.
C
a garantia de livre trânsito nas vias de acesso a províncias do interior do país.
D
o projeto governamental de proteger a nação com fronteiras naturais.
E
o monopólio governamental do transporte de mercadorias a longa distância.
1ab3e935-30
UNESP 2016 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

  Em meados do século o negócio dos metais não ocuparia senão o terço, ou bem menos, da população. O grosso dessa gente compõe-se de mercadores de tenda aberta, oficiais dos mais variados ofícios, boticários, prestamistas, estalajadeiros, taberneiros, advogados, médicos, cirurgiões-barbeiros, burocratas, clérigos, mestres-escolas, tropeiros, soldados da milícia paga. Sem falar nos escravos, cujo total, segundo os documentos da época, ascendia a mais de cem mil. A necessidade de abastecer-se toda essa gente provocava a formação de grandes currais; a própria lavoura ganhava alento novo.
(Sérgio Buarque de Holanda. “Metais e pedras preciosas”. História geral da civilização brasileira, vol 2, 1960. Adaptado.)
De acordo com o excerto, é correto concluir que a extração de metais preciosos em Minas Gerais no século XVIII

A
impediu o domínio do governo metropolitano nas áreas de extração e favoreceu a independência colonial.
B
bloqueou a possibilidade de ascensão social na colônia e forçou a alta dos preços dos instrumentos de mineração.
C
provocou um processo de urbanização e articulou a economia colonial em torno da mineração.
D
extinguiu a economia colonial agroexportadora e incorporou a população litorânea economicamente ativa.
E
restringiu a divisão da sociedade em senhores e escravos e limitou a diversidade cultural da colônia.
ceac06cd-29
UNESP 2016 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

Esses cartazes, divulgados durante o regime militar brasileiro, buscavam

A
estimular o nacionalismo e o ufanismo, para ampliar o apoio político ao governo.
B
repudiar o passado nacional de subdesenvolvimento e incentivar o empreendedorismo dos jovens empresários.
C
contestar a oposição que, através da imprensa, afirmava que o país enfrentava uma crise financeira.
D
valorizar as conquistas obtidas no setor esportivo, apesar de o país atravessar período de alta inflacionária.
E
mostrar à população que o país se tornara a principal potência militar do planeta.
ce9ed119-29
UNESP 2016 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Os colonos que emigram, recebendo dinheiro adiantado, tornam-se, pois, desde o começo, uma simples propriedade de Vergueiro & Cia. E em virtude do espírito de ganância, para não dizer mais, que anima numerosos senhores de escravos, e também da ausência de direitos em que costumam viver esses colonos na província de São Paulo, só lhes resta conformarem-se com a ideia de que são tratados como simples mercadorias ou como escravos.

(Thomas Davatz. Memórias de um colono no Brasil (1850), 1941.)

O texto aponta problemas enfrentados por imigrantes europeus que vieram ao Brasil para

A
trabalhar nas primeiras fábricas, implantadas na região Sudeste do país, para reduzir a dependência brasileira de manufaturados ingleses.
B
substituir a mão de obra escrava nas lavouras de café e cana-de-açúcar, após a decretação do fim da escravidão pela lei Áurea.
C
trabalhar no sistema de parceria, estando submetidos ao poder político e econômico de fazendeiros habituados à exploração da mão de obra escrava.
D
substituir a mão de obra indígena na agricultura e na pecuária, pois os nativos eram refratários aos trabalhos que exigiam sua sedentarização.
E
trabalhar no sistema de colonato, durante o período da grande imigração, e se estabeleceram nas fazendas de café do Vale do Paraíba e litoral do Rio de Janeiro.