Questão c63cfbdd-3b
Prova:
Disciplina:
Assunto:
No presidencialismo, a instabilidade da coalisão pode
atingir diretamente a presidência. É menor o grau de liberdade
de recomposição de forças, através da reforma do gabinete,
sem que se ameacem as bases de sustentação da
coalisão governante. No Congresso, a polarização tende a
transformar “coalisões secundárias” e facções partidárias
em “coalisões de veto”, elevando perigosamente a probabilidade
de paralisia decisória e consequente ruptura da ordem
política.
(Sérgio Henrique H. de Abranches. “Presidencialismo de coalisão:
o dilema institucional brasileiro”. Dados, 1988.)
Os impasses do chamado “presidencialismo de coalisão”
podem ser identificados em pelo menos dois momentos da
história brasileira:
No presidencialismo, a instabilidade da coalisão pode atingir diretamente a presidência. É menor o grau de liberdade de recomposição de forças, através da reforma do gabinete, sem que se ameacem as bases de sustentação da coalisão governante. No Congresso, a polarização tende a transformar “coalisões secundárias” e facções partidárias em “coalisões de veto”, elevando perigosamente a probabilidade de paralisia decisória e consequente ruptura da ordem política.
(Sérgio Henrique H. de Abranches. “Presidencialismo de coalisão: o dilema institucional brasileiro”. Dados, 1988.)
Os impasses do chamado “presidencialismo de coalisão” podem ser identificados em pelo menos dois momentos da história brasileira:
A
nas sucessivas constituintes realizadas entre 1934 e
1946 e na instabilidade política da chamada Primeira República.
B
nas dificuldades políticas enfrentadas no período de
1946 a 1964 e nas crises governamentais da chamada
Nova República.
C
na reforma partidária do final do regime militar e na pulverização
dos votos populares nas eleições presidenciais
de 1989 e 1998.
D
na crise final do Segundo Império e no fechamento político
provocado pela implantação do Estado Novo de
Getúlio Vargas.
E
nas críticas à política dos governadores implementada
por Campos Sales e no golpe militar que encerrou o governo
de João Goulart.
Gabarito comentado
Marcelo SaraivaProfessor de Atualidades, formado em História (UFF) e Geografia (UFF)