Questõesde UEFS sobre História do Brasil

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Foram encontradas 46 questões
c74f2390-e8
UEFS 2011 - História - História do Brasil, Reconstrução Democrática : Governo Sarney

O texto da Constituição Brasileira de 1988 registra diretrizes para a superação das desigualdades entre cidadãos do país, destacando-se, entre elas,

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente. (GOMES, 2010, p.69).
A
a extensão de um mesmo projeto de educação básica, válida para todo o país, independente das variantes regionais.
B
o remanejamento de comunidades sertanejas atingidas pelas secas para áreas litorâneas desocupadas.
C
o reconhecimento do direito de legalização da posse da terra por comunidades indígenas e quilombolas.
D
o financiamento de missões católicas para projetos sanitários nas áreas rurais, considerando-se que o catolicismo concentra o maior número de adeptos no país.
E
o incentivo à concentração de negros e indígenas, em certas regiões do país, aprofundando a solidariedade e a sociabilidade entre seus membros.
c7477432-e8
UEFS 2011 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A análise de movimentos messiânicos, ocorridos no sertão do Brasil, a exemplo de Canudos (Bahia, 1897), de revoltas populares urbanas, a exemplo da Revolta da Vacina (Rio de Janeiro, 1904), e da Revolta da Chibata (Navio Minas Gerais da Marinha do Brasil, 1910), permite demonstrar que

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente. (GOMES, 2010, p.69).
A
do ponto de vista dos dois brasis, há semelhanças, quando a pobreza, a carência e a exclusão são tomadas como fator de referência.
B
os fatores religiosos estiveram presentes na origem de todos eles, demonstrando a força da religiosidade do brasileiro em suas ações coletivas.
C
as maiores dificuldades socioeconômicas foram observadas nos movimentos urbanos, comprovando a maior presença do Brasil pobre nas cidades.
D
a Revolta da Chibata constituiu-se um fato isolado, pois, em 1910, as questões que distanciavam os dois brasis já tinham sido superadas.
E
os três movimentos ocorreram por motivos diferentes, dissociados da classificação dos dois brasis, indicada no texto.
c74a8ec2-e8
UEFS 2011 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

A teoria do desenvolvimento que, na década de 50 do século passado, apoiou o projeto político-econômico do governo de Juscelino Kubitschek (JK), quando analisada do ponto de vista dos contrastes dos dois brasis, indicados no texto, revela que

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente. (GOMES, 2010, p.69).
A
a solução para o desenvolvimento dos dois brasis se encontrava na realização de projetos beneficentes e assistenciais para as populações pobres.
B
a sobrevivência de características coloniais na estrutura socioeconômica do Brasil se constituía obstáculo para a efetivação daquele projeto desenvolvimentista e de superação das desigualdades entre os dois brasis.
C
o Plano de Metas do governo JK se aplicou com iguais resultados positivos para os dois brasis, superando as desigualdades regionais.
D
a fixação das populações rurais à terra, a extinção do êxodo rural e a sensível elevação da qualidade de vida das populações do Brasil rural foram efeitos do citado desenvolvimentismo.
E
a superação das desigualdades entre os dois brasis resultou do combate e do efetivo controle da inflação, como uma das metas do governo JK.
c73e6703-e8
UEFS 2011 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

As diferenças entre os dois brasis, indicadas pelo autor, já aparecem na época colonial, entre

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente. (GOMES, 2010, p.69).
A
as ricas capitanias do Sul e do Sudeste, dedicadas à produção e à exportação do café, e as capitanias do Nordeste, amarradas à arcaica produção do açúcar.
B
os colégios religiosos e particulares, destinados a meninos e meninas da classe senhorial, e os colégios públicos e gratuitos, destinados à população pobre.
C
a sociedade de cunho rural, na área açucareira, e a sociedade urbana e mais complexa, construída na área da mineração.
D
o rico Estado do Maranhão e o endividado Estado do Brasil, sempre atacado por invasores estrangeiros.
E
a situação privilegiada das escravas mulheres, em contraste com a vida de privações, castigos e exploração dos escravos homens.
c742989c-e8
UEFS 2011 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

O “turbulento século XIX”, referido no texto, diz respeito às transformações econômico-sociais e políticas, ocorridas na Europa, que também repercutiram no Brasil.


No âmbito político, essa turbulência se expressou no recém-organizado país, entre outros,

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente. (GOMES, 2010, p.69).
A
na eclosão de uma epidemia de cólera, que dizimou grande parte da população escrava, no recôncavo baiano e em Salvador.
B

na abertura dos portos brasileiros às nações amigas, em 1808, pela Carta Régia do Príncipe D.João.

C
nas revoltas escravas ocorridas no recôncavo baiano e em Salvador, que resultaram no enfraquecimento do tráfico de escravos.
D
na expulsão dos jesuítas do Brasil, como desdobramento da crise ocorrida em Portugal.
E
na presença de ideias republicanas, como as registradas na Revolução Pernambucana de 1817 e na Confederação do Equador, em 1824.
0bfb8d40-e7
UEFS 2009 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

A década de 60, do século XX, e, especificamente, o ano de 1968, foi marcada, no Brasil, pelo

A
movimento para eleição direta para presidente, diante da vitoriosa campanha pelas “Diretas Já” e a oposição mundial aos regimes ditatoriais na América Latina.
B
processo de “Abertura, Lenta e Gradual” em função da crise econômica que se estabeleceu no país, o que provocou a retirada do apoio político da classe trabalhadora ao regime militar.
C
fim do movimento guerrilheiro, que, diante das promessas do regime militar, abandonou a luta armada e aderiu ao jogo parlamentar, a partir da sua reorganização em diversos partidos políticos.
D
“Milagre Econômico”, que propiciou um grande crescimento da economia brasileira pautado na descentralização de renda, na abertura ao capital estrangeiro e nas privatizações das empresas estatais.
E
crescimento da crítica ao regime militar e pela reação do governo com a decretação do AI-5, que colocou o país no auge da ditadura, desmantelando, nos anos seguintes, a oposição ao regime.
0bf6cbec-e7
UEFS 2009 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

A década de 60, do século XX, ficou conhecida como “Os Anos Rebeldes” e, especificamente, no ano de 1968, ocorreram manifestações dos jovens na França, na Tchecoslováquia, no México, no Brasil, etc. Dentro desse quadro de rebeldia, destaca-se a revolta estudantil de maio de 1968, na França, que pode ser caracterizada pela frase

A
“Um só fim de semana não-revolucionário é infinitamente mais sangrento que um mês de revolução permanente” — caracterizando a defesa de uma revolução armada aos moldes do bolchevismo russo.
B
“Sejam realistas, exijam o impossível!” — caracterizando a alienação política, o envolvimento com drogas e a inconsequência dos jovens franceses, totalmente despreocupados com as questões sociais.
C
“Acabareis todos por morrer de conforto” — caracterizando a defesa intransigente do sistema capitalista e os benefícios materiais que essa sociedade trazia para o jovem em relação à ameaça comunista.
D
“Trabalhador: tu tens 25 anos, mas o teu sindicato é do outro século” — caracterizando a crítica que os jovens faziam ao socialismo real e ao burocratismo das entidades trabalhistas.
E
“A revolução deve ser feitas nos homens, antes de ser feita nas coisas” — caracterizando o caráter extremamente individualista, burguês e egoísta dos jovens.
0bf01e40-e7
UEFS 2009 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Com essa frase, Vargas finalizou a sua Carta Testamento, divulgada após a sua morte, o que

A
provocou grandes manifestações populares e contribuiu para evitar que ações golpistas ocorressem naquele momento histórico, devido à associação que a população fazia, culpando a elite e o capital estrangeiro pela morte do “Pai dos Pobres”.
B
levou ao fim do populismo com a morte de seu maior mentor e à vinculação definitiva do Brasil ao capital estrangeiro, nos governos seguintes, com o abandono de qualquer política de caráter social e de concessão à classe trabalhadora.
C
frustrou a população brasileira que, descrente nos políticos e nas instituições políticas, apoiou, através dos movimentos sociais e sindicais, a solução autoritária proposta pelos militares para retirar o país do caos econômico e da corrupção.
D
causou repercussões insignificantes para a sociedade, devido à crise política e ao envolvimento do governo em corrupção, além da tentativa de assassinato dos seus opositores, o que desgastou o governo, que ficou sem base de apoio.
E
demonstrou a vinculação do líder populista com o ideário socialista, sua aproximação com a União Soviética e o bloco comunista e o combate radical à penetração, em qualquer esfera, do capital estrangeiro no país.
0bde2c1f-e7
UEFS 2009 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

O primeiro período republicano, no Brasil, vivenciou uma revolta contra resquícios da escravidão, representados pela prática do açoitamento, que foi

É claro que há diferenças muitos evidentes entre o estilo da repressão da sociedade escravista e o da republicana. A exemplo do que já ocorrera com o trabalho, essa nova sociedade de feições burguesas também não tolera a visão das brutalidades físicas. Por isso os desnudamentos, humilhações e espancamentos são feitos no interior da Casa de Detenção, ou no isolamento da ilha das Cobras, ao contrário das cerimônias públicas de açoitamento, tão típicas da sociedade escravista. (CAMPOS & MIRANDA, 2005, p. 425). 
A
o Cangaço.
B
o Contestado.
C
a Revolta da Vacina.
D
a Revolta da Chibata.
E
o Movimento Conselheirista.
0bd9d8fa-e7
UEFS 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A questão da mão de obra escrava esteve sempre vinculada aos interesses do capital europeu e aos movimentos sociais no Brasil.


Em relação à questão escravista, é correto afirmar:

A
A adoção da tarifa Alves Branco foi uma retaliação do governo brasileiro à política inglesa de boicote ao Barão de Mauá e sua política antiescravista.
B
A Conjuração Baiana, a Revolta dos Malês e a Sabinada foram movimentos anticoloniais que tinham como princípio básico a abolição da escravatura.
C
O reconhecimento da independência do Brasil, pelas nações europeias, só foi oficializada após a abolição do tráfico, através da lei Eusébio de Queiroz.
D
A superioridade técnica e intelectual do trabalhador europeu, em relação ao negro africano e ao brasileiro, foi o fator determinante da política de imigração europeia para o Brasil após a abolição do tráfico.
E
Os interesses britânicos na exploração da mão de obra africana na própria África, durante o imperialismo, contribuíram para a pressão internacional pela abolição da escravidão no Brasil.
0bd64a22-e7
UEFS 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Como os gentios do Brasil não têm por costume o trabalho cotidiano, como os da costa da África, e só lavram quando têm necessidade, vagando enquanto têm que comer, sentiam de forma a nova vida, o trabalhar por obrigação e não voluntariamente, como usavam na sua liberdade, que na perda dela e na repugnância e pensão do cativeiro morrendo infinitos, vinham a sair mais caros pelo mais limitado preço. (SCHWARTZ, 1995, p. 68).


A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre a colonização do Brasil, é correto afirmar:

A
O interesse mercantil com a mão de obra compulsória foi um fator fundamental na opção pelo trabalho forçado do negro africano, apesar da permanência da escravidão indígena.
B
O fracasso das Capitanias Hereditárias ocorreu pela incapacidade dos Capitães Donatários em estabelecer o trabalho compulsório sistemático, o que encarecia o preço da mão de obra.
C
O interesse da Igreja Católica no processo de catequização colocou em conflito a Igreja e os colonos, pela oposição eclesiástica na escravidão do índio e do negro africano.
D
A opção pelo trabalho escravo africano ocorreu devido ao fato de o índio não ter se adaptado ao trabalho forçado, enquanto o negro facilmente se acostumou à escravidão.
E
A escravidão foi uma instituição surgida na África, entre as tribos atrasadas e primitivas, o que fez com que os europeus a trouxesse para a América.
e51c991a-e7
UEFS 2010 - História - Reconstrução Democrática: Governo Collor e o Impeachment, República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Reconstrução Democrática : Governo Sarney, Era Vargas – 1930-1954, República de 1954 a 1964



A partir da análise da charge e dos conhecimentos sobre o processo político e econômico brasileiro, no período republicano, pode-se afirmar:

A
A prioridade ao setor automobilístico, no governo Juscelino Kubistchek, minimizou os investimentos sociais, contribuindo para o êxodo rural.
B
A produção industrial brasileira, durante o período em que vigorou a ação política do populismo, objetivou intensificar a imigração japonesa iniciada na Segunda Guerra Mundial.
C
O baixo poder de renda da classe trabalhadora contribuiu para a participação operária na Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em defesa da política econômica do governo João Goulart.
D
A política de incentivo à produção do “fusca”, carro popular, no governo Itamar Franco, tornou a industria nacional obsoleta, determinando o crescimento do desemprego no setor automobilístico.
E
A ausência de uma política de construção de carros populares provocou forte oposição da classe trabalhadora ao governo Fernando Collor de Melo.
a396f51d-e3
UEFS 2011 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

A teoria do desenvolvimento que, na década de 50 do século passado, apoiou o projeto político-econômico do governo de Juscelino Kubitschek (JK), quando analisada do ponto de vista dos contrastes dos dois brasis, indicados no texto, revela que

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente. (GOMES, 2010, p.69).
A
a solução para o desenvolvimento dos dois brasis se encontrava na realização de projetos beneficentes e assistenciais para as populações pobres.
B
a sobrevivência de características coloniais na estrutura socioeconômica do Brasil se constituía obstáculo para a efetivação daquele projeto desenvolvimentista e de superação das desigualdades entre os dois brasis.
C
o Plano de Metas do governo JK se aplicou com iguais resultados positivos para os dois brasis, superando as desigualdades regionais.
D
a fixação das populações rurais à terra, a extinção do êxodo rural e a sensível elevação da qualidade de vida das populações do Brasil rural foram efeitos do citado desenvolvimentismo.
E
a superação das desigualdades entre os dois brasis resultou do combate e do efetivo controle da inflação, como uma das metas do governo JK.
a39a32c5-e3
UEFS 2011 - História - História do Brasil, Reconstrução Democrática : Governo Sarney

O texto da Constituição Brasileira de 1988 registra diretrizes para a superação das desigualdades entre cidadãos do país, destacando-se, entre elas,

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente. (GOMES, 2010, p.69).
A
a extensão de um mesmo projeto de educação básica, válida para todo o país, independente das variantes regionais.
B
o remanejamento de comunidades sertanejas atingidas pelas secas para áreas litorâneas desocupadas.
C
o reconhecimento do direito de legalização da posse da terra por comunidades indígenas e quilombolas.
D
o financiamento de missões católicas para projetos sanitários nas áreas rurais, considerando-se que o catolicismo concentra o maior número de adeptos no país.
E
o incentivo à concentração de negros e indígenas, em certas regiões do país, aprofundando a solidariedade e a sociabilidade entre seus membros.
a3929283-e3
UEFS 2011 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A análise de movimentos messiânicos, ocorridos no sertão do Brasil, a exemplo de Canudos (Bahia, 1897), de revoltas populares urbanas, a exemplo da Revolta da Vacina (Rio de Janeiro, 1904), e da Revolta da Chibata (Navio Minas Gerais da Marinha do Brasil, 1910), permite demonstrar que

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente. (GOMES, 2010, p.69).
A
do ponto de vista dos dois brasis, há semelhanças, quando a pobreza, a carência e a exclusão são tomadas como fator de referência.
B
os fatores religiosos estiveram presentes na origem de todos eles, demonstrando a força da religiosidade do brasileiro em suas ações coletivas.
C
as maiores dificuldades socioeconômicas foram observadas nos movimentos urbanos, comprovando a maior presença do Brasil pobre nas cidades.
D
a Revolta da Chibata constituiu-se um fato isolado, pois, em 1910, as questões que distanciavam os dois brasis já tinham sido superadas.
E
os três movimentos ocorreram por motivos diferentes, dissociados da classificação dos dois brasis, indicada no texto.
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UEFS 2011 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

As diferenças entre os dois brasis, indicadas pelo autor, já aparecem na época colonial, entre

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente. (GOMES, 2010, p.69).
A
as ricas capitanias do Sul e do Sudeste, dedicadas à produção e à exportação do café, e as capitanias do Nordeste, amarradas à arcaica produção do açúcar.
B
os colégios religiosos e particulares, destinados a meninos e meninas da classe senhorial, e os colégios públicos e gratuitos, destinados à população pobre.
C
a sociedade de cunho rural, na área açucareira, e a sociedade urbana e mais complexa, construída na área da mineração.
D
o rico Estado do Maranhão e o endividado Estado do Brasil, sempre atacado por invasores estrangeiros.
E
a situação privilegiada das escravas mulheres, em contraste com a vida de privações, castigos e exploração dos escravos homens.
a38df989-e3
UEFS 2011 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

O “turbulento século XIX”, referido no texto, diz respeito às transformações econômico-sociais e políticas, ocorridas na Europa, que também repercutiram no Brasil.


No âmbito político, essa turbulência se expressou no recém-organizado país, entre outros,

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente. (GOMES, 2010, p.69).
A
na eclosão de uma epidemia de cólera, que dizimou grande parte da população escrava, no recôncavo baiano e em Salvador.
B
na abertura dos portos brasileiros às nações amigas, em 1808, pela Carta Régia do Príncipe D.João.
C
nas revoltas escravas ocorridas no recôncavo baiano e em Salvador, que resultaram no enfraquecimento do tráfico de escravos.
D
na expulsão dos jesuítas do Brasil, como desdobramento da crise ocorrida em Portugal.
E
na presença de ideias republicanas, como as registradas na Revolução Pernambucana de 1817 e na Confederação do Equador, em 1824.
171eec45-e3
UEFS 2011 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

[...] o fenômeno industrial da primeira fase republicana teve grande importância para a sociedade brasileira: criou condições para o desencadeamento do processo de industrialização nos períodos subsequentes e revelou que a antiga estrutura socioeconômica colonial estava sendo afetada nas suas bases. (NADAI; NEVES, 1995, p. 294).

A análise do texto e os conhecimentos sobre a história econômica da República brasileira permitem afirmar que o processo de industrialização, no Brasil,

A
foi o grande responsável pela absorção dos ex-escravos no mercado de trabalho.
B
determinou o abandono do perfil agrícola desenvolvido no país, desde o início do regime republicano.
C
construiu-se, gradativamente, desde os projetos industriais do Visconde de Mauá, no período do Segundo Império.
D
tornou-se efetivo com a instalação da indústria de base, um dos componentes do projeto nacionalista do Estado Novo.
E
desenvolveu-se de forma autônoma, não dependendo do investimento de capitais nem de tecnologia estrangeiros para a sua efetivação.
1713c016-e3
UEFS 2011 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

Na aristocrática, desigual e racista sociedade brasileira, até o início da década de 70 do século XIX, o exercício da plena cidadania era reservado aos

I.

O que é um conservador?

É aquele para quem a História é uma carroça abandonada. Ele quer conservar a sociedade do jeito que a encontrou, evitando mudanças. Isso é lógico, a sociedade o favorece:

— Se está boa para mim, deve estar para todo mundo — pensa o conservador. [...]

Não se pense que os conservadores achavam o Brasil uma maravilha! Eles reconheciam os nossos problemas e julgavam saber os motivos: — O brasileiro é preguiçoso e atrasado. Uma raça ruim, resultado da mistura de negros e índios. Um povo mestiço, inferior. Ai do país se não fôssemos nós, a elite!


II.

O que é um liberal?

Como o nome diz, é a pessoa que defende a liberdade. Na História da Europa, os liberais surgiram com a burguesia, lutando contra as imposições do tempo do feudalismo e do absolutismo.

Os liberais brasileiros eram liberais-conservadores. Donos de fazendas de gado, de açúcar ou de café — como os conservadores — os liberais daqui não podiam agir da mesma maneira que os liberais europeus, que surgiram na História como revolucionários. Nem sempre a nossa aristocracia conseguiu imitar a velha Europa! (ALENCAR; RIBEIRO; CECCON, 1986, p.137).

A
donos de propriedade rural, patente militar, origem europeia.
B
possuidores de renda mínima estabelecida por lei, nascimento livre e religião católica.
C
habitantes das capitais das províncias, senhores de engenho, ex-escravos libertos.
D
homens adultos independente de origem, alfabetizados, seguidores de qualquer religião cristã.
E
homens e mulheres com direito de voto, soldados de qualquer patente, moradores das áreas urbanas.
1705c1e3-e3
UEFS 2011 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A greve geral de 1917 foi uma convulsão operária sem precedentes. Suas raízes estavam no trabalho fatigante, insalubre e perigoso das fábricas, mas a principal reclamação dos grevistas era o custo de vida. Na falta do pão, “remediavam com o saque dos depósitos de farinhas”, justificou o anarquista italiano Gigi Damiani. Enquanto isso, exportadores armazenavam gêneros de primeira necessidade à espera da alta dos preços no mercado internacional. (SILVA, 2005, p. 52).

Os trabalhadores que se insurgiram na greve de 1917, em São Paulo, e que formavam o embrião do operariado brasileiro originavam-se de

A
retirantes nordestinos, tangidos do sertão pela violência das secas.
B
imigrantes europeus, sobretudo italianos, espanhóis e portugueses.
C
descendentes de ex-escravos, libertados com a lei da abolição de 1888.
D
membros das classes médias urbanas, empobrecidas pelo golpe do Encilhamento.
E
trabalhadores desempregados pela decadência da exploração da borracha na Amazônia.