Questõesde UECE sobre História do Brasil

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Foram encontradas 179 questões
c2017437-b0
UECE 2013 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

A canção cujo refrão é mostrado a seguir foi um grande sucesso dos anos 1970.

Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil
Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Ninguém segura a juventude do Brasil
(Dom e Ravel, 1970.)

A partir da mensagem subliminar que a canção proporciona, considere as afirmações abaixo.

I. Canções como essa expressam o uso político que os governantes militares faziam das expressões artísticas populares em seu proveito.
II. A canção acima significa a euforia nacional pelas conquistas democráticas do período. 
III. A canção expressa um incentivo à abertura democrática que resultou na anistia de presos políticos na década seguinte.

Está correto o que se afirma apenas em

A
I.
B
I e II.
C

II e III.

D
III.
c1fbe87a-b0
UECE 2013 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Atente para as seguintes afirmações a respeito da Política do Café com Leite:

I. A Política do Café com Leite representava a imagem de um bem sucedido acordo entre Minas Gerais e São Paulo: um acordo de alternância na presidência da república entre os dois estados.

II. A união do Estado de São Paulo com o Estado de Minas Gerais foi um traço importante, mas que não resume toda a história do período; com o tempo, surgiram sérias divergências.

É correto afirmar-se que

A
as duas proposições são falsas.
B
as duas proposições são verdadeiras.
C
apenas a proposição I é verdadeira.
D
apenas a proposição II é verdadeira.
c1e18139-b0
UECE 2013 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

O esforço despendido pelos jesuítas no Brasil Colonial na catequização dos africanos resultava, muitas vezes, em formas de religiosidade sincrética. Atente para o que se diz acerca desse sincretismo religioso e do processo de evangelização dos africanos escravizados no Brasil.

I. A explicação para a ampla difusão dessas práticas sincréticas está na precariedade do processo de catequização, o que resultou no fracasso de todas as tentativas de evangelização.

II. A grande diversidade dos africanos oriundos de diversas etnias que, propositadamente, eram separados ao desembarcar, contribuiu para as dificuldades do processo de evangelização.

III. Vários rituais e práticas religiosas originadas nas religiões africanas mesclaram-se aos ritos católicos e encontraram diferentes formas de expressão entre os africanos escravizados.

Está correto o que se afirma somente em

A
I e II.
B
III.
C
II e III.
D
I.
c1e524e3-b0
UECE 2013 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

Considere o que se diz acerca do Poder Moderador no Brasil Imperial, instituído na Carta Outorgada de 1824.

I. Foi delegado exclusivamente ao Imperador, e colocava-se acima dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

II. Através dele, o Imperador podia dissolver a Câmara dos Deputados, que seria legalmente a representação do povo.

III. Era perfeitamente adequado para garantir a liberdade do povo, bem como garantir a monarquia constitucional.

Está correto o que se afirma em

A
I, II e III.
B
II e III apenas.
C
I e II apenas.
D
I e III apenas.
1a4127e8-af
UECE 2013 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Leia atentamente o texto a seguir.


Em 1887, o Marechal Hermes da Fonseca, um dos principais líderes do exército brasileiro, enviou um documento à Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, comunicando que os militares se recusariam, dali em diante, a perseguir escravos. Finalmente, em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel, Regente do Império na ausência do pai que se encontrava na Europa, assinou a Lei Áurea, libertando os escravos no Brasil.”

MOTA, Myriam Becho e BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Editora Moderna, 2005.


Sobre a vida dos ex-escravos após a abolição, assinale com V a afirmação verdadeira e com F, a falsa.

( ) Após a abolição, a vida dos negros sofreu muitas alterações, uma vez que houve planejamento para inseri-los na sociedade.

( ) Alguns ex-escravos plantavam pequenas roças de subsistência e tentavam sobreviver dessa atividade.

( ) Como o mercado de trabalho não conseguiu absorver o contingente de libertos, foi grande o número de desempregados e subempregados.

( ) As elites da época consideravam os recém-libertos preguiçosos, malandros e vadios, juízos de valor ainda hoje transmitidos aos seus descendentes, em certa medida.


Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

A
F, V, F, F.
B
V, F, V, F.
C
F, V, V, V.
D
V, F, F, V.
1a3d9512-af
UECE 2013 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Em dezembro de 1815, Dom João elevou o Brasil à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves. Atente para o que é dito sobre esse assunto.


I. Tal medida deveu-se à transferência da família real portuguesa para o Brasil, posto que acabara de desembarcar e precisava oficializar a nova sede do governo português.

II. O Brasil deixou de ser colônia e, tornando-se a sede da monarquia portuguesa, equiparava-se politicamente à metrópole.

III. A medida facilitou as relações comerciais, e possibilitou maior autonomia à antiga colônia.


Está correto o que se afirma em

A
I e II apenas.
B
II e III apenas.
C
I e III apenas.
D
I, II e III.
cbf77730-9c
UECE 2019 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Atente para o que disse o jesuíta André João Antonil sobre a escravidão no Brasil:

“No Brasil, costumam dizer que para o escravo são necessários três PPP, a saber, pau, pão e pano. E, posto que comecem mal, principiando pelo castigo que é o pau, contudo, prouvera a Deus que tão abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo, dado por qualquer causa pouco provada, ou levantada; e com instrumentos de muito rigor(...), de que se não usa com os brutos animais, fazendo algum senhor mais caso de um cavalo que de meia dúzia de escravos...”

ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. 3. ed. Belo Horizonte: Itatiaia/Edusp, 1982, p.37. (Coleção Reconquista do Brasil). Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraFor m.do?select_action=&co_obra=1737

Com base no trecho acima e no que se sabe sobre o sistema escravista ocorrido no Brasil, é correto dizer que

A
a visão do jesuíta Antonil apresenta uma perspectiva da colonização portuguesa em que a escravidão aparece de uma forma humanizada, pois eram garantidos aos escravos o alimento e as vestimentas.
B
não há, no texto de Antonil, qualquer crítica ao sistema escravista, aos castigos físicos dados aos escravos nem a sua desvalorização como ser humano.
C
o sistema escravista, centrado no trabalho compulsório, no tráfico de africanos para a colônia e em uma rígida estrutura de controle e punição, foi a base da economia colonial e criou uma sociedade desigual.
D
apesar de aparentar opressão e violência, o sistema escravista foi positivo para os africanos trazidos ao Brasil, pois possibilitou a eles acesso a uma cultura superior e a uma religião organizada, já que, na África, viviam primitivamente.
cbee7a75-9c
UECE 2019 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

“O general Emílio Garrastazu Médici deu poucas declarações durante seu governo, mas, todas as vezes em que o fez, disse coisas memoráveis. Em 22 de março de 1973, por exemplo, comentou: "sintome feliz, todas as noites, quando ligo a televisão para assistir ao jornal. Enquanto as notícias dão conta de greves, agitações, atentados e conflitos em várias partes do mundo, o Brasil marcha em paz, rumo ao desenvolvimento. É como se eu tomasse um tranquilizante após um dia de trabalho.”

BUENO, Eduardo. Brasil: uma história. 2 ed. rev. São Paulo: Ática, 2003, p.393.

Considerando o comentário do General Emílio Garrastazu Médici sobre sua aparente tranquilidade em relação ao Brasil na época em questão, é correto afirmar que

A
a felicidade que o Gal. Médici sentia era baseada em uma perspectiva real da sociedade brasileira, já que os órgãos de imprensa eram totalmente livres para noticiar o que quer que ocorresse no Brasil naquele tempo.
B
por não existir nenhum tipo de censura ou restrição à atuação do jornalismo naquele período, que foi de 1º de abril de 1964 até 15 de março de 1985, o Brasil viveu um tempo de plena democracia, liberdade e paz social.
C
a sensação de que o Brasil era uma ilha de tranquilidade, em um mundo de agitações e conflitos, devia-se à censura aos veículos de comunicação estabelecida pela Lei de Imprensa, em 1967, pelo AI-5, em 1968, e pela nova Lei de Segurança Nacional, em 1969.
D
na época, enquanto as produções artísticas tais como músicas, peças de teatro e até mesmo novelas de TV eram submetidas à censura, a atuação da imprensa era poupada por ser atividade protegida por lei.
19cbdec7-fa
UECE 2018 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Segundo nos informa Darcy Ribeiro (1995, p.194), em fins do século XVI, a colônia possuía 3 cidades, a maior delas, Salvador, então sede do Governo Geral, contava com aproximadamente 15 mil habitantes; no final do século XVII, salvador tinha em torno de 30 mil habitantes e Recife tinha 20 mil. Ao final do século XVIII, enquanto cidades centenárias como Salvador e Recife tinham por volta de 40 mil e 25 mil habitantes, respectivamente, a jovem cidade de Vila Rica, hoje Ouro Preto, elevada à categoria de Vila somente em 1711, já possuía cerca de 30 mil habitantes.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 194.


O fenômeno demográfico do rápido crescimento populacional de Vila rica (Ouro Preto) no século XVIII é atribuído

A
ao processo de interiorização da colonização portuguesa no Brasil a partir da expansão da atividade pecuarista, por meio das correntes do sertão de dentro, oriunda da Bahia, e do sertão de fora originária de Pernambuco.
B
à grande migração de colonos e de pessoas oriundas de Portugal para a região que hoje é Minas Gerais, em função das descobertas de jazidas de ouro e pedras preciosas, o que fez surgirem vários centros urbanos na área.
C
ao estímulo ao desenvolvimento da colônia, promovido por Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal, secretário de Estado do Reino, sob o reinado de D. José I, que incentivou a indústria e a educação no Brasil.
D
à ocupação de vastos espaços do território da colônia por colonos espanhóis das regiões do Potosi e do Rio da Prata, quando ocorreu a União Ibérica (1580-1640), época em que reis hispânicos governaram o reino de Portugal.
19d79951-fa
UECE 2018 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

Há 50 anos, em 13 de dezembro de 1968, o regime militar, então sob governo do general Costa e Silva, baixou o Ato Institucional nº 5. O AI-5, como ficou conhecido, vigorou por 10 anos, até dezembro de 1978, sendo a expressão mais clara da ditadura militar brasileira, e resultou

A
na cassação de deputados, prefeitos e vereadores de oposição ao governo e na decretação de recesso do Congresso Federal, como demonstração de intolerância dos militares em um momento de grande polarização ideológica.
B
na intervenção no Congresso Federal, contudo ficaram preservadas a autonomia dos estados e municípios, o direito à livre expressão e a plena garantia do direito ao habeas-corpus.
C
no aumento da popularidade do regime militar e na ampliação das garantias constitucionais e dos direitos individuais e sociais, que não foram alterados em nenhum aspecto com a publicação do AI-5.
D
na criação de um sistema político único, baseado no bipartidarismo, em que havia apenas o partido do governo, a Aliança Renovadora Nacional ou ARENA, e o Movimento Democrático Brasileiro ou MDB, que era a oposição permitida.
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UECE 2018 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

Como outros governantes brasileiros do século XX, Jânio Quadros também não concluiu seu mandato presidencial. O fim precoce do governo de Jânio Quadros deveu-se

A
ao golpe civil-militar que, em março de 1964, derrubou o governo e estabeleceu 21 anos de governo ditatorial conduzidos por militares.
B
ao seu suicídio, ocorrido ainda em agosto de 1961, em função da grave crise econômica e política em seu governo.
C
à sua inesperada renúncia apresentada ao congresso em uma carta na qual dizia ter forças terríveis agindo contra ele.
D
ao processo de impeachment aberto contra ele a partir das denúncias de corrupção feitas pelo seu próprio irmão aos órgãos da mídia.
16a8c2e1-cb
UECE 2018 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A História do Brasil colonial apresenta o movimento de entradas, bandeiras e monções como um importante fator para o processo de ocupação das áreas do interior da colônia, uma vez que a ocupação originada da atividade canavieira se limitava, naqueles tempos, aos espaços próximos ao litoral.


Atente ao que se diz a seguir sobre essas expedições, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.


( ) Enquanto as bandeiras eram financiadas exclusivamente pela coroa portuguesa, as entradas eram expedições fluviais privadas que usavam os rios nordestinos.

( ) Os bandeirantes foram importantes personagens na destruição dos quilombos, pois uma das modalidades de bandeirantismo foi a do sertanismo de contrato.

( ) As monções, expedições fluviais que adentravam ao interior da colônia, foram muito importantes na colonização dessa região, partindo do rio Tietê que nasce em São Paulo.

( ) As bandeiras, expedições oficiais de apresamento de indígenas, não tiveram importância na prospecção de metais preciosos como o ouro, que se deu somente através das entradas.


A sequência correta, de cima para baixo, é:

A
F, F, V, V.
B
F, V, V, F.
C
V, F, F, V.
D
V, V, F, F.
db87005a-cb
UECE 2017 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Leia atentamente o excerto a seguir:


“Há duas Brancas Dias: uma real, outra imaginária. A primeira pode ser conhecida consultando-se os documentos históricos e os estudos já escritos a respeito; a outra está nos romances e peças de teatros inspirados pelo personagem real. [...] Enquanto seu marido, Diogo Fernandes, instalava-se em Pernambuco, [...] Branca, que havia permanecido em Portugal, era denunciada e presa pela Inquisição. Acusada de judaísmo pela própria mãe e por uma irmã, que já se encontravam presas, Branca admitiu a dita heresia, sendo assim libertada, [...]. Com a morte do marido, além de administrar a parcela que restava do engenho Camaragibe após um fracasso parcial de sua exploração, Branca manteve em sua casa da Rua Palhares, em Olinda, com a ajuda das filhas, uma escola para ensinar meninas a cozinhar, bordar e fazer rendados. Mal imaginava que, trinta anos depois, já morta, suas ex-alunas a denunciariam ao visitador inquisitorial por práticas judaizantes no Brasil”.

Bruno Fleiter. Duas faces de um mito. Nossa História. Ano 1, nº 10, ago. 2004. p. 48.


O aspecto da colonização do Brasil tratado no trecho acima diz respeito

A
ao processo de inclusão social dos praticantes de religiões não católicas, respeitando o direito ao culto e suas tradições religiosas.
B
à perseguição religiosa, por parte do Tribunal do Santo Ofício, que trouxe a inquisição até as terras brasileiras no período colonial.
C
à condição de liberdade de culto e manifestação religiosa presentes na História do Brasil desde a colonização até os dias atuais.
D
à perfeita inclusão na sociedade brasileira dos negros libertos, dos judeus e da população pobre em geral, com a criação da República e da democracia no Brasil.
db7fc90b-cb
UECE 2017 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

O trecho a seguir foi retirado do jornal A Classe Operária, publicado em 18 de julho de 1925.


“[...] As famílias pequeno-burguesas estão pela hora da morte. [...] São 4 pessoas: marido, mulher e dois filhos. O marido tem um pequeno negócio que lhe rende 350$ mensais líquidos. A mulher era professora: tirava 250$. Mas com o primeiro filho teve que abandonar o ensino. [...] Vejamos como os 350$ se evaporam mensalmente: aluguel 93$; almoço e jantar da pensão 150$; 10 quilos de açúcar 14$; pão 24$; 4 quilos de café 10$800; 1 quilo de manteiga 10$; 7 litros de querosene 9$; 30 litros de leite 33$; 120 ovos 20$; álcool 7$500; frutas 30$; condução 15$; lavadeira 35$; carregador da marmita 21$; luz 7$. Total 479$300. [...] Déficit mensal 129$300. [...] Como equilibram as finanças? Fazendo serviços extras[...].


[Aí] está o orçamento de uma família pequeno-burguesa ideal – que não bebe, não joga, não fuma, não passeia, não vai ao cinema, não compra a prestações.


E se é assim, imaginai a situação da grande massa trabalhadora que ganha 200$ e 250$000!


A massa vive num regime de fome lenta, de depauperamento progressivo. Eis a realidade. [...]De pé – dez milhões de trabalhadores do Brasil! Para dentro dos sindicatos! Organização econômica nos sindicatos e organização política no partido!”.

HALL, Michael; PINHEIRO, Paulo Sérgio. A Classe Operária no Brasil. In: REZENDE, Antônio Paulo. Uma Trama Revolucionária? Do Tenentismo à revolução de 30. São Paulo: Atual,1990. P. 23, 24.


O momento da História Republicana do Brasil em que a situação econômica descrita no excerto acima está inserida é especificamente o período

A
em que ocorreu o golpe e a implantação do governo militar pós 1964, quando as condições socioeconômicas conduziram a classe média a apoiar o regime ditatorial.
B
da Nova República, durante o governo do Presidente José Sarney, marcado pela liberdade de mercado e pelos altíssimos índices inflacionários.
C
em que ocorreu a ascensão do Presidente Itamar Franco, quando os problemas econômicos e sociais, aliados à política elitista dos industriais, fizeram com que vários setores apoiassem o golpe contra o governo.
D
da República velha, em que as condições econômicas da população e a mobilização política do operariado urbano foram fatores para o surgimento de movimentos contra o governo da oligarquia cafeeira.
db8b0c25-cb
UECE 2017 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Atente ao seguinte enunciado: “Nove anos após a Inconfidência Mineira, idealizada e liderada por membros da elite da capitania de Minas Gerais (advogados, magistrados, militares, padres e ricos contratantes), uma nova revolta ocorreu na Colônia, contra a dominação portuguesa. Essa, entretanto, não ficou restrita a um pequeno grupo da elite de brancos e intelectuais ou às ideias políticas liberais. Teve a participação e mesmo a liderança de pessoas oriundas dos grupos desprivilegiados (mulatos, brancos pobres, negros livres e escravos), dela participaram o médico Cipriano José Barata de Almeida, os soldados Lucas Dantas do Amorim Torres e Luís Gonzaga das Virgens e os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino dos Santos Lira. Seus objetivos incluíam, além da autonomia em relação a Portugal, a implantação de um governo republicano, a busca por igualdade racial com a abolição da escravidão e o fim dos privilégios sociais e econômicos das elites, com a diminuição dos impostos e com aumentos salariais para o povo”.


O enunciado acima se refere ao movimento separatista colonial denominado

A
Conjuração Baiana, de 1798.
B
Revolução Pernambucana, de 1817.
C
Revolução Praieira, de 1848.
D
Confederação do Equador, de 1824.
84f7f72d-a5
UECE 2011 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Considere as seguintes afirmações sobre o período da história do Brasil, compreendido entre 1500 e 1530, no que concerne ao seu entendimento pela historiografia tradicional:

I. Período pré-colonial em virtude da ausência de povoamento efetivo nas novas terras, em que Portugal enviava, de vez em quando, expedições exploratórias que também tinham o fim de expulsar invasores.

II. Período de colonização, visto que Portugal auferia lucros exorbitantes e realizava grandes investimentos nos negócios com o corte e a venda do pau-brasil, exportando o produto para o oriente.

III. Período de pouco interesse de Portugal por essa possessão de terras, posto que estava envolvido com o comércio nas Índias e com a exploração do litoral africano.

Está correto o que se afirma em

A
II apenas.
B
II e III apenas.
C
I e III apenas.
D
I apenas.
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UECE 2011 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Acerca do processo de independência no Brasil, isto é, da separação política entre a colônia e a metrópole portuguesas em 1822, é correto afirmar-se que

A
culminou juntamente com o processo da consolidação da unidade nacional.
B
foi marcado por um movimento propriamente nacionalista e revolucionário.
C
representou a imagem tradicional da colônia em guerra contra a metrópole.
D
resultou de uma reação conservadora provocada por interesses comuns de certos setores da elite brasileira, bem como do Imperador.
872c5a1f-a5
UECE 2011 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Considere as afirmações a seguir em relação à Guerra dos Mascates ocorrida na capitania de Pernambuco, entre 1710 e 1711:

I. A Guerra dos Mascates foi um conflito entre os comerciantes de Recife e os proprietários de terras de Olinda, no contexto em que, a primeira florescia e a segunda mostrava claros sinais de decadência.

II. A vitória dos comerciantes de Recife possibilitou a emancipação de sua vila e o fim da sujeição política, administrativa e jurídica a Olinda.

III. O discurso dos olindenses derrotados era aquele que os afirmava como nobres homens da terra, destituídos de suas prerrogativas por estrangeiros e seus descendentes aventureiros.

Está correto o que se afirma em

A
III apenas.
B
II e III apenas.
C
I apenas.
D
I, II e III.
81db81b2-e5
UECE 2017 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Leia atentamente o seguinte excerto: “O papel de herói da Inconfidência Mineira cabe ainda a Tiradentes porque ele foi o inconfidente que recebeu a pena maior: a morte na forca, uma vez que o próprio réu, durante a devassa, assumiu para si toda a culpa. Sabe-se, no entanto, que sua morte se deve também em grande parte à acusação dos demais inconfidentes, bem como a sua condição social: pertencente à camada média da sociedade mineira, sem importantes ligações de família, sem ilustração nem boas maneiras”.

Cândida Vilares Gancho & Vera Vilhena de Toledo. Inconfidência Mineira. São Paulo, Editora Ática, Série Princípios,1991. p.45.


Sobre a Inconfidência Mineira, ocorrida em Vila Rica no período da mineração aurífera, é correto afirmar que

A
representou o exemplo de revolta popular contra a dominação colonial portuguesa no Brasil, uma vez que, oriunda das camadas mais humildes de Minas Gerais, inclusive escravos, chegou a contagiar indivíduos pertencentes às mais altas posições sociais.
B
foi uma representação dos interesses de grupos da elite local, intelectuais, religiosos, militares e fazendeiros, em livrarem-se do controle e dos impostos cobrados pela coroa portuguesa na região, mas não havia consenso em relação à libertação dos escravos.
C
marcou o início do processo de independência do Brasil, baseado na luta armada do povo contra as forças leais a Portugal, e em defesa dos ideais liberais e republicanos, como o fim da escravidão, direito ao voto universal masculino e governo presidencialista.
D
apesar de bem sucedida, com a proclamação da independência de Minas Gerais, teve pouco impacto na história do Brasil, uma vez que seus objetivos extremamente populares não foram bem aceitos pelas elites econômicas de outras regiões da colônia.
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UECE 2017 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Atente ao seguinte enunciado: “Há 120 anos, em 5 de outubro de 1897, a quarta expedição militar enviada por órgãos do Estado conseguiu, enfim, destruir a comunidade. Ao final de tudo, apenas quatro pessoas a defendiam. Quando foi incendiada pelo exército, este registrou que a comunidade contava com 5.200 casebres. Aqueles que, depois da morte de seu líder, dias antes, haviam se rendido após receber promessas de garantia de vida foram também degolados pelas tropas, inclusive mulheres e crianças”.

O enunciado acima diz respeito ao evento denominado

A
Guerra do Contestado, ocorrida numa região fronteiriça do Paraná com Santa Catarina, e que teve líderes religiosos que se antepuseram à dominação da região por empresas madeireiras estrangeiras que receberam aquelas terras do governo brasileiro.
B
Massacre do Caldeirão, evento transcorrido no município do Crato, Ceará, e que teve como líder José Lourenço Gomes da Silva, o Beato José Lourenço, que conduziu os desvalidos enviados por Pe. Cícero durante vários anos em uma próspera comunidade.
C
Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro, quando agentes públicos invadiam à força as comunidades pobres da cidade para impor a vacinação obrigatória contra a febre amarela e a varíola a todos os moradores.
D
Guerra de Canudos, ocorrida no sertão da Bahia e que teve no cearense Antônio Vicente Mendes Maciel, o Antônio Conselheiro, o principal líder daquela comunidade rural, formada por sertanejos miseráveis que fugiam da fome e buscavam a salvação eterna.