Questõesde FGV 2016 sobre História

1
1
1
Foram encontradas 33 questões
8fc06bcc-1d
FGV 2016, FGV 2016 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

O que queremos destacar com isso é que o tráfico atlântico tendia a reforçar a natureza mercantil da sociedade colonial: apesar das intenções aristocráticas da nobreza da terra, as fortunas senhoriais podiam ser feitas e desfeitas facilmente. Ao mesmo tempo, observa-se a ascensão dos grandes negociantes coloniais, fornecedores de créditos e escravos à agricultura de exportação e às demais atividades econômicas. Na Bahia, desde o final do século XVII, e no Rio de Janeiro, desde pelo menos o início do século XVIII, o tráfico atlântico de escravos passou a ser controlado pelas comunidades mercantis locais (...).
(João Fragoso et alli. A economia colonial brasileira (séculos XVI-XIX), 1998)

O texto permite inferir que

A
o tráfico atlântico de escravos prejudicou a economia colonial brasileira porque uma enorme quantidade de capitais, oriunda da produção agroindustrial, era remetida para a África e para Portugal.
B
as transações comercias envolvendo a África e a América portuguesa deveriam, necessariamente, passar pelas instâncias governamentais da Metrópole, condição típica do sistema colonial.
C
a monopolização do tráfico negreiro nas mãos de comerciantes encareceu essa mão de obra e atrasou o desenvolvimento das atividades manufatureiras nas regiões mais ricas da América portuguesa.
D
as rivalidades econômicas e políticas entre fidalgos e burgueses, no espaço colonial, impediram o crescimento mais acelerado da produção de outras mercadorias além do açúcar e do tabaco.
E
nem todos os fluxos econômicos, durante o processo de colonização portuguesa na América, eram controlados pela Coroa portuguesa, revelando uma certa autonomia das elites coloniais em relação à burguesia metropolitana.
8fbd83ff-1d
FGV 2016, FGV 2016 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Leia o excerto de uma peça teatral, de 1973.

Nassau

Como Governador-Geral do Pernambuco, a minha maior preocupação é fazer felizes os seus moradores. Mesmo porque eles são mais da metade da população do Brasil, e esta região, com a concentração dos seus quase 350 engenhos de açúcar, domina a produção mundial de açúcar. Além do mais, nessa disputa entre a Holanda, Portugal e Espanha, quero provar que a colonização holandesa é a mais benéfica. Minha intenção é fazê-los felizes… sejam portugueses, holandeses ou os da terra, ricos ou pobres, protestantes ou católicos romanos e até mesmo judeus.
Senhores, a Companhia das Índias Ocidentais, que financiou a campanha das Américas, fecha agora o balanço dos últimos quinze anos com um saldo devedor aos seus acionistas da ordem de dezoito milhões de florins.

Moradores
Viva! Já ganhou! (...) Viva ele! Viva!

(Chico Buarque de Holanda e Ruy Guerra. Calabar: o elogio da traição, 1976. Adaptado)

Sobre o fato histórico ao qual a obra teatral faz referência, é correto afirmar que

A
as bases religiosas da colonização holandesa no nordeste brasileiro produziram uma organização administrativa que privilegiava a elite luso-brasileira, ao oferecer financiamento com juros subsidiados e parcelas importantes do poder político aos grandes proprietários católicos.
B
a grande distância entre as promessas de tolerância religiosa e a realidade presente no cotidiano dos moradores da capitania de Pernambuco deu-se porque os dirigentes da companhia holandesa impuseram o calvinismo como religião oficial e perseguiram as demais religiões.
C
a presença da Companhia das Índias Ocidentais no nordeste da América portuguesa trouxe benefícios aos proprietários luso-brasileiros, como o financiamento da produção, mas reproduziu a lógica do colonialismo, ao concentrar a riqueza no setor mercantil e não no produtivo.
D
a felicidade prometida pelos invasores holandeses não pôde ser efetivada em função da lógica diplomática presente na relação entre Portugal e Holanda, pois se tratava de nações inimigas desde o século XV, em virtude da disputa pelo comércio oriental.
E
as promessas dos invasores holandeses se confirmaram, e a elite ligada à produção açucareira e ao comércio colonial foi amplamente beneficiada, principalmente pelo livre comércio, o que explica a resistência desses setores sociais ao interesse português em retomar a região invadida pela Holanda.
8fc433a7-1d
FGV 2016, FGV 2016 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Sobre a regência do paulista Diogo Antônio Feijó, entre 1835 e 1837, é correto afirmar que

A
o regente conseguiu vencer a eleição devido ao apoio recebido dos produtores de algodão do Nordeste, classe emergente nos anos 1830, o que possibilitou o combate às rebeliões regenciais e o início do processo de centralização político-administrativa.
B
o apoio inicial que Feijó recebeu de todas as forças políticas do Império foi, progressivamente, sendo corroído porque o regente eleito mostrou simpatia pelo projeto político da Balaiada, que defendia uma Monarquia baseada no voto universal.
C
a opção de Feijó em negociar com os farroupilhas e com a liderança popular da Cabanagem provocou forte reação dos grupos mais conservadores, especialmente do Partido Conservador, que organizaram a queda de Feijó por meio de um golpe de Estado.
D
o isolamento político do regente Feijó, que provocou a sua renúncia do mandato, relacionou-se com a sua incapacidade de conter as rebeliões que se espalhavam por várias províncias do Império e com a vitória eleitoral do grupo regressista.
E
as condições econômicas brasileiras foram se deteriorando durante a década de 1830 e provocaram um forte desgaste da regência de Feijó, que renunciou ao cargo depois de um acordo para uma reforma constitucional.
8fb7c367-1d
FGV 2016, FGV 2016 - História - História Geral

Leia trechos do Manifesto dos camponeses, documento de 1525.

(...) nos sejam dados poder e autoridade, para que cada comunidade possa eleger o seu pastor e, da mesma forma, possa demiti-lo, caso se porte indevidamente.
(...) somos prejudicados ainda pelos nossos senhores, que se apoderaram de todas as florestas. Se o pobre precisa de lenha ou madeira tem que pagar o dobro por ela.
(...) preocupam-nos os serviços que somos obrigados a prestar e que aumentam dia a dia (...)

(In Antologia humanística alemã, apud Marques e outros. História moderna através de textos, 2010)

A partir do documento, é correto afirmar que, no território da atual Alemanha,

A
os movimentos camponeses foram liderados por Lutero contra a exploração feita pelos nobres que, de forma ilegal, apropriavam-se das florestas e reprimiam violentamente os movimentos trabalhistas.
B
os movimentos dos trabalhadores em favor das mudanças propostas por Lutero baseavam-se na solidariedade entre os homens e em contraposição ao individualismo tão característico da Idade Média.
C
a liderança dos movimentos camponeses defendeu a exploração dos trabalhadores, na Alemanha, apoiada por Lutero, e, juntos, receberam proteção dos nobres locais contra a perseguição feita pela Igreja Católica.
D
as revoltas camponesas irromperam exigindo reformas sociais e religiosas que prejudicariam parte da nobreza apoiada por Lutero, o qual se colocou abertamente contra os movimentos.
E
as experiências dos camponeses contra os nobres, apoiados por Lutero, restringiram-se aos aspectos religiosos, isto é, de domínio da Igreja Católica, pois a cooperação entre os trabalhadores e os proprietários marcava a sociedade alemã.
8fbaa024-1d
FGV 2016, FGV 2016 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

A colonização do Novo Mundo na época moderna apresenta-se como peça de um sistema, instrumento da acumulação primitiva, da época do capitalismo mercantil. Na realidade, nem toda colonização se desenrola dentro das travas do sistema colonial, pois a colonização inglesa na América do Norte, colônias de povoamento, deu-se fora dos mecanismos definidores do sistema colonial mercantilista.

(Fernando Novais. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial, 1989. Adaptado)

A partir do texto, é correto afirmar que

A
coexistem, no processo de colonização na Idade Moderna, dois tipos de colônias: as de exploração e as de povoamento, sendo estas as mais encontradas, uma vez que se baseiam em pequena propriedade, trabalho livre e mercado interno; além disso, o Antigo Sistema Colonial garantia superlucros às respectivas metrópoles.
B
dois tipos de colonização significam a coexistência de dois processos históricos diferentes, um ligado à Idade Média e outro ligado à Idade Moderna, com características semelhantes, como o comércio triangular, a grande e a pequena propriedades, o autogoverno e o exclusivo metropolitano.
C
a colonização de povoamento, típica do Sistema Colonial Mercantilista, baseia-se em grande propriedade, trabalho escravo e produção voltada para o mercado externo, o que implica o exclusivo metropolitano como base das relações entre Metrópole e Colônia.
D
os dois tipos de colonização, de exploração e de povoamento, explicam-se por processos diferentes: a de exploração está ligada à acumulação de riqueza para a Metrópole moderna, com grande propriedade e trabalho escravo, enquanto a colonização de povoamento liga-se à Metrópole industrializada.
E
o sentido profundo da colonização moderna é comercial e capitalista, pois as colônias de exploração, típicas do Antigo Sistema Colonial, nasceram para as Metrópoles acumularem riqueza; e é dentro desse processo de análise de conjunto que se torna inteligível a existência do outro tipo, a colonização de povoamento.
8fafb6dc-1d
FGV 2016, FGV 2016 - História - História Geral

[Desde o início do século XIV], no reino do Congo (...) moravam povos agricultores que, quando convocados pelo mani Congo, partiam em sua defesa contra inimigos de fora ou para controlar rebeliões de aldeias que queriam se desligar do reino. Aldeias (lubatas) e cidades (banzas) pagavam tributos ao mani Congo, geralmente com o que produziam: alimentos, tecidos de ráfia vindos do nordeste, sal vindo da costa, cobre vindo do sudeste e zimbos (pequenos búzios afunilados colhidos na região de Luanda que serviam de moeda).
(...) o mani Congo, cercado de seus conselheiros, controlava o comércio, o trânsito de pessoas, recebia os impostos, exercia a justiça, buscava garantir a harmonia da vida do reino e das pessoas que viviam nele. Os limites do reino eram traçados pelo conjunto de aldeias que pagavam tributos ao poder central, devendo fidelidade a ele e recebendo proteção, tanto para os assuntos deste mundo como para os assuntos do além, pois o mani Congo também era responsável pelas boas relações com os espíritos e os ancestrais. (...) O mani Congo vivia em construções que se destacavam das outras pelo tamanho, pelos muros que a cercavam, pelo labirinto de passagens que levavam de um edifício a outro e pelos aposentos reais que ficavam no centro desse conjunto e eram decorados de tapetes e tecidos de ráfia. Ali o mani vivia com suas mulheres, filhos, parentes, conselheiros, escravos, e só recebia os que tivessem nobreza suficiente para gozar desse privilégio.

(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2006)

A partir da descrição do reino do Congo, é correto afirmar que, nesse reino,

A
toda a organização administrativa estava voltada para a acumulação de riquezas nas mãos do soberano, que as redistribuía entre as aldeias mais leais e com maior potencialidade econômica.
B
o político e o sobrenatural estavam intimamente relacionados, além das semelhanças entre uma corte europeia e uma de um reino na África, porque ambas eram caracterizadas por hierarquias rígidas.
C
a ordem política derivava de uma economia voltada para a produção baseada no uso da mão de obra compulsória, por isso o soberano era o maior beneficiado com a captura de homens para serem escravizados.
D
a fragmentação do poder entre os chefes das aldeias e os conselheiros do soberano permitiu a consolidação de uma prática política pouco usual na África, na qual as decisões eram tomadas pelos moradores do reino.
E
a prevalência da condição tribal favoreceu sua dominação por outros povos africanos, mas especialmente pelos comerciantes europeus, interessados na exploração de metais amoedáveis.
8fb4a775-1d
FGV 2016, FGV 2016 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Perante esta sociedade, a burguesia está longe de assumir uma atitude revolucionária. Não protesta nem contra a autoridade dos príncipes territoriais, nem contra os privilégios da nobreza, nem, principalmente, contra a Igreja. (...) A única coisa de que trata é a conquista do seu lugar. As suas reivindicações não excedem os limites das necessidades mais indispensáveis.

(Henri Pirenne. História econômica e social da Idade Média, 1978)

Segundo o texto, é correto afirmar que

A
a burguesia, nascida da própria sociedade medieval, nela não tem lugar; para conquistá-lo, suas reivindicações são a liberdade de ir e vir, elaborar contratos, dispor de seus bens, fazer comércio, liberdade administrativa das cidades, ou seja, não tem o objetivo de destruir a nobreza e o clero.
B
os burgueses, enriquecidos pelo comércio, reivindicam privilégios semelhantes aos da nobreza e do clero na sociedade moderna; acentuadamente revolucionários, os seus interesses significam título, terras e servos para garantirem um lugar compatível com sua riqueza.
C
o território da burguesia é o solo urbano, a cidade como sinônimo de liberdade, protegida da exploração da nobreza e do clero; para isso, cria o direito urbano, isto é, leis para o comércio, a justiça e a administração que, de forma revolucionária, asseguram-lhe um lugar na sociedade moderna.
D
a sociedade medieval tem um lugar específico para os burgueses, pois as liberdades, as leis, a justiça e a administração estão em suas mãos; tal situação tem o objetivo de brecar o poder político e econômico dos nobres e da Igreja, fortalecidos pela expansão da servidão e pelo declínio do comércio.
E
com exigências revolucionárias, como liberdade comercial, jurídica e territorial, a burguesia, cada vez mais rica, visa destruir a sociedade medieval; esta, por sua vez, barra a ascensão econômica e política da burguesia, ao fortalecer a servidão no campo e impedir as transações comerciais na cidade.
8fac866d-1d
FGV 2016, FGV 2016 - História - História Geral

(...) a partir do século V a.C., a guerra tornou-se endêmica no Mediterrâneo. Foram séculos de guerra contínua, com maior ou menor intensidade, ao redor de toda a bacia. O trabalho acumulado nos séculos anteriores tornara possível um adensamento dos contatos, um compartilhamento de informações e estruturas sociais, uma organização dos territórios rurais que propiciava a extensão de redes de poder. Foram os pontos centrais dessas redes de poder que animaram o conflito nos séculos seguintes.

(Norberto Luiz Guarinello. História Antiga, 2013)

Sobre esses “séculos de guerra contínua”, é correto afirmar que

A
as Guerras Púnicas, entre Atenas e Cartago, foram uma disputa pelo controle comercial sobre o mar Mediterrâneo, terminando após três grandes enfrentamentos, com a vitória de Cartago e a hegemonia cartaginesa em todo o Mundo Antigo ocidental.
B
as Guerras Macedônicas foram um longo conflito entre o Reino da Macedônia, em aliança com os persas, e o Império Romano, que venceu com muitas dificuldades porque ainda estava em guerra com outros povos.
C
as Guerras Médicas, entre persas e gregos, resultaram na vitória dos últimos e, em meio a esses confrontos, permitiram que Atenas liderasse a Liga de Delos, aliança de cidades-Estados gregas com o intuito de combater a presença persa no Mediterrâneo.
D
as Campanhas de Alexandre, o Grande, aliado a Esparta e Corinto, combateram e venceram as poderosas forças persas e ampliaram os domínios gregos até a Ásia Menor, propagando os princípios da democracia ateniense pelo Mediterrâneo.
E
a Guerra do Peloponeso, o mais importante conflito bélico da Antiguidade, envolveu as principais cidades-Estados gregas que, aliadas a Roma, enfrentaram e derrotaram as forças militares cartaginesas.
36c88cf1-42
FGV 2016 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

        A Revolução de 1930 põe fim à hegemonia da burguesia do café, desenlace inscrito na própria forma de inserção do Brasil no sistema capitalista internacional. Sem ser um produto mecânico da dependência externa, o episódio revolucionário expressa a necessidade de reajustar a estrutura do país, cujo funcionamento, voltado essencialmente para um único gênero de exportação, se torna cada vez mais precário.

                                     FAUSTO, B. A Revolução de 1930. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 112.


A respeito da Revolução de 1930, é correto afirmar que ela 

A
ocorreu devido à divisão das oligarquias brasileiras num contexto de enfraquecimento da economia paulista.
B
foi liderada pelos antigos tenentes e por Luís Carlos Prestes em aliança com a oligarquia gaúcha.
C
foi desencadeada pelo movimento operário influenciado pelo sucesso da Revolução Russa de 1917.
D
aconteceu devido à desaceleração da indústria paulista e às contestações das oligarquias nordestinas.
E
foi provocada pelas desavenças entre as oligarquias de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.
3600755f-c0
FGV 2016 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

Nas eleições de 1982, ocorreu um grave escândalo envolvendo a apuração dos votos e a divulgação dos resultados. Esse acontecimento

A
envolveu a Rede Globo de televisão, que foi acusada de favorecer o candidato Leonel Brizola, que disputava a Presidência da República.
B
ocorreu devido à impugnação de última hora da candidatura de Leonel Brizola ao governo do Rio de Janeiro, comprovada a compra de votos.
C
representou uma reação dos militares diante da iminente vitória da candidatura de Ulysses Guimarães nas eleições presidenciais daquele ano.
D
ocorreu devido à ação de sindicalistas que fraudaram urnas para favorecer a candidatura do petista Lysâneas Maciel ao governo do Rio de Janeiro.
E
tratou-se de uma tentativa de fraude na apuração dos votos para prejudicar o candidato ao governo do Rio de Janeiro, Leonel Brizola.
36036517-c0
FGV 2016 - História - Demandas políticas e sociais no mundo atual, História Geral

As afirmações são, respectivamente,

Nos últimos dois anos, a decisão da OPEP (liderada pela Arábia Saudita) de aumentar a produção de petróleo, fez com que as cotações dessa commodity desabassem de 110 para 30 dólares por barril, aproximadamente.

Sobre as consequências desse fato, assinale V para a afirmação verdadeira e F para a falsa.  

( ) Os novos produtores, como o Brasil, são penalizados, porque a queda dos preços inviabiliza a extração em novas áreas com custos de exploração mais elevados que o preço médio internacional.

( ) As economias dependentes da venda de petróleo como Rússia e Venezuela, aumentam seus lucros, porque os preços baixos estimulam o consumo.

( ) Os países que estão realizando a transição para a energia renovável, como a Alemanha, têm vantagens, porque os preços das fontes alternativas tornam-se competitivos.


A
V, F e F.
B
V, V e F.
C
F, F e V.
D
F, V e F.
E
V, F e V.
35fa9425-c0
FGV 2016 - História - História Geral

A foto acima registra o momento da premiação dos três primeiros colocados na disputa dos 200 metros rasos masculino. O gesto nela retratado

A
foi uma forma de protesto contra o regime do Apartheid na África do Sul.
B
relacionava-se à luta dos negros dos Estados Unidos contra o racismo.
C
revelava o descontentamento com a participação dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.
D
inseria-se no conjunto de manifestações dos atletas latinos durante as Olimpíadas.
E
retratava o luto em memória à morte do guerrilheiro Ernesto Che Guevara, ocorrida um ano antes.
35f7b74f-c0
FGV 2016 - História - História Geral, Movimentos de Reforma Religiosa: protestantes e católicos

  Cresce entre muitos o erro perniciosíssimo de que o valor da Escritura decorre da vontade da Igreja, como se dependesse do arbítrio humano a eternal e inviolável verdade de Deus, pois, com grande desprezo pelo Espírito Santo, perguntam: quem nos fará crer que provém de Deus? Como nos certificamos de que chegou salva e intacta aos nossos dias? Quem pode nos persuadir de que este livro deve ser recebido com reverência e outro expurgado? Exceto que, acerca disso, a regra seja prescrita pela Igreja? 

CALVINO, J. A instituição da religião cristã. Trad.: Editora Unesp, São Paulo:2007, tomo I, p. 71. 


O texto acima refere-se 

A
à perspectiva reformista de salvação humana pelo conjunto das obras e pelo conhecimento da Bíblia.
B
à afirmação do papel da Igreja como orientador do conhecimento divino e como base para a salvação.
C
ao livre arbítrio como guia para o conhecimento de Deus e como validação dos escritos sagrados.
D
à valorização da verdade inserida nas Sagradas Escrituras e à crítica à intermediação da Igreja.
E
ao culto aos santos e ao Espírito Santo como caminho para a compreensão dos desígnios de Deus.
35f47f70-c0
FGV 2016 - História - História Geral

Sem dúvida, podemos afirmar que após uma fase A de crescimento econômico (1200-1316) a Europa Ocidental entrou numa fase B depressiva, que se estenderia até fins do século XV no sul e princípios do XVI no centro e no norte.

FRANCO JÚNIOR, H. A Idade Média. Nascimento do Ocidente. 2a ed., São Paulo: Brasiliense, 2001, p. 46.


A respeito da situação de retração econômica apontada pelo autor, é correto afirmar que

A
a crise manifestara-se desde o século XI e caracterizou-se pela queda demográfica acentuada e pela desorganização das atividades agrícolas e manufatureiras da Europa latina.
B
a falta de moedas e a ausência de minas na Europa provocaram a paralisação das atividades mercantis e levaram à total desarticulação do feudalismo a partir do século XIV.
C
estagnação tecnológica, queda demográfica e guerras prolongadas são fatores que explicam a depressão econômica que marcou a Europa ocidental a partir do século XIV.
D
a crise foi provocada pelas divisões internas da Igreja de Roma, às quais se somariam os conflitos com o Sacro Império Romano Germânico, levando a uma desorganização política da Europa ocidental.
E
a depressão econômica foi causada pela expansão muçulmana na Península Ibérica, uma das áreas que haviam impulsionado o desenvolvimento econômico da cristandade ocidental.