Questõessobre Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889
Decretada em 1850, a lei Eusébio de Queirós estabelecia:
As rebeliões regenciais resultaram de um momento histórico brasileiro no qual se discutiam a forma de governo e o regime político que deveria ser implantado, além das necessidades de mudanças sociais.
Nesse contexto, duas revoltas ocorridas no período foram
Nesse contexto, duas revoltas ocorridas no período foram
Pode-se dizer que as lutas políticas iniciadas nas Regências só se
esgotam em 1845, com o final da Guerra dos Farrapos, e, sobretudo
em 1849, quando é sufocada a Praieira, em Pernambuco, rebelião que,
apesar de ter começado durante o Segundo Reinado, fechou o ciclo de
revoltas do período anterior.
(SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador.
SP: Companhia das Letras, 2008, p. 118.)
Tomando por base o contexto no qual ocorreu a Revolução Praieira
(1848-1849), em Pernambuco, durante o Segundo Reinado, assinale a
alternativa na qual aparecem elementos que nos permitem classificá-la
como “a última rebelião do Período Regencial”.
Em relação aos aspectos apresentados no Brasil, ao longo do
século XIX, marque V ou F, conforme sejam verdadeiras ou
falsas as afirmativas.
( ) Ordeiro e tranquilo, face à homogeneidade de sua formação
social conquistada no processo de independência.
( ) Alfabetizado e assistencialista, em decorrência das ações
promovidas pela Igreja Católica e pela comunidade de
imigrantes.( ) Ruralizado e escravocrata, em que prevaleciam os
métodos de produção herdados do Período Colonial.
( ) Desigual e elitista, por força das leis e das instituições que,
de forma exclusiva, atendiam aos interesses dos grupos
dominantes. ( ) Democrático e inovador, ao defender, através do sistema parlamentarista, a liberdade de imprensa e de religião.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a
No Brasil, do mesmo modo que em muitos outros países latinoamericanos, as décadas de 1870 e 1880 foram um período de
reforma e de compromisso com as mudanças. De maneira geral, podemos dizer que tal movimento foi uma reação às novas
realidades econômicas e sociais resultantes do desenvolvimento capitalista não só como fenômeno mundial mas também em
suas manifestações especificamente brasileiras.
Emília Viotti da Costa, “Brasil: a era da reforma, 1870-1889”. In: Leslie Bethell, História da América Latina, v.5. São Paulo: Edusp, 2002. Adaptado.
A respeito das mudanças ocorridas na última década do Império do Brasil, cabe destacar a reforma
No Brasil, do mesmo modo que em muitos outros países latinoamericanos, as décadas de 1870 e 1880 foram um período de reforma e de compromisso com as mudanças. De maneira geral, podemos dizer que tal movimento foi uma reação às novas realidades econômicas e sociais resultantes do desenvolvimento capitalista não só como fenômeno mundial mas também em suas manifestações especificamente brasileiras.
Emília Viotti da Costa, “Brasil: a era da reforma, 1870-1889”. In: Leslie Bethell, História da América Latina, v.5. São Paulo: Edusp, 2002. Adaptado.
A respeito das mudanças ocorridas na última década do Império do Brasil, cabe destacar a reforma
D. Pedro II foi o governante brasileiro que
mais tempo permaneceu no poder, sendo forçado a exilar-se em 1889, por ocasião da proclamação da república. Acerca do seu governo
é correto afirmar, exceto:
A charge a seguir, publicada na Revista Ilustrada, em 1887, é de autoria do artista
Ângelo Agostini. Observe-a e leia a legenda:
Legenda: El Rey, nosso senhor e amo, dorme o sono
da...indiferença. Os jornais, que diariamente trazem os
desmandos desta situação, parecem produzir em S.M. o
efeito de um narcótico. Bem aventurado senhor! Para vós o
reino do céu e para o nosso povo...o do inferno!
Considerando texto e imagem, pode-se afirmar que Ângelo Agostini
O sistema eleitoral em vigor no Império Brasileiro
adotava o voto censitário, o que significava que:
A pintura histórica alcançou no século XIX importante lugar no projeto político do
Segundo Reinado. Esse gênero artístico mantinha intenso diálogo com a produção do
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Por meio da pintura histórica, forjou-se um
passado épico e monumental, em que toda a população pudesse se sentir representada
nos eventos gloriosos da história nacional. O trabalho de Araújo Porto-Alegre como
crítico de arte e diretor da Academia Imperial de Belas Artes possibilitou a visibilidade
da pintura histórica com seus pintores oficiais, Pedro Américo e Victor Meirelles.
Isis Pimentel de Castro
Adaptado de periodicos.ufsc.br.
Considerando as imagens das telas e as informações do texto, as pinturas históricas para o
governo do Segundo Reinado tinham a função essencial de:
A antecipação da maioridade de Dom Pedro, então com 14 anos de idade, em 1840 constituiu um projeto
político que buscava fortalecer:
A partir do final da década de 1870, as novas condições econômicas e sociais que
alteravam a realidade brasileira possibilitaram a organização do movimento abolicionista
no Brasil. A progressiva introdução do trabalho livre dos imigrantes europeus nas fazendas,
a crescente urbanização e a diversificação da economia do Centro-Sul provocaram
uma verdadeira divisão entre os proprietários. Enquanto escravocratas e abolicionistas
enfrentavam-se no Parlamento, proliferavam os jornais, os clubes e as associações
abolicionistas, e intensificavam-se as manifestações e comícios nas ruas das cidades.
TEIXEIRA, F. M. P.; TOTINI, M. E. História econômica e administrativa do Brasil.
São Paulo: Ática, 1991 (adaptado).
Um grupo da camada social dominante brasileira que se opôs fortemente ao movimento citado
era aquele composto pelos
Um fluxo intenso de mudanças, atingindo todos os níveis
da experiência social, transformou o cotidiano das populações urbanas do ocidente, marcado pelo desenvolvimento e uso da eletricidade, do petróleo, da siderurgia
e pelos avanços dos transportes, das comunicações e
da medicina. No ritmo dessas mudanças, surgiram os
grandes complexos industriais e as metrópoles modernas, nas quais se observa uma nova temporalidade,
marcada pelo ritmo de produção das máquinas, pela
racionalização dos usos do tempo, com a implantação
de relógios em espaços públicos.
(SEVCENKO, Nicolau. Introdução. In: NOVAIS, Fernando (org.).
História da Vida Privada no Brasil. Vol.III. São Paulo:
Cia. das Letras, 1998). Adaptado.
O contexto internacional da Revolução Técnico-Científica ao qual o texto se refere está relacionado à
mudança institucional e à recomposição social e política
da sociedade brasileira no período
Um fluxo intenso de mudanças, atingindo todos os níveis da experiência social, transformou o cotidiano das populações urbanas do ocidente, marcado pelo desenvolvimento e uso da eletricidade, do petróleo, da siderurgia e pelos avanços dos transportes, das comunicações e da medicina. No ritmo dessas mudanças, surgiram os grandes complexos industriais e as metrópoles modernas, nas quais se observa uma nova temporalidade, marcada pelo ritmo de produção das máquinas, pela racionalização dos usos do tempo, com a implantação de relógios em espaços públicos.
(SEVCENKO, Nicolau. Introdução. In: NOVAIS, Fernando (org.). História da Vida Privada no Brasil. Vol.III. São Paulo: Cia. das Letras, 1998). Adaptado.
O contexto internacional da Revolução Técnico-Científica ao qual o texto se refere está relacionado à mudança institucional e à recomposição social e política da sociedade brasileira no período
A autora Lilia Schwarcz trata da construção do argumento racial após a abolição da escravidão (1888) e o
advento da República (1889).
Interessa compreender como o argumento racial foi política e historicamente construído nesse momento,
assim como o conceito de raça, que além de sua definição biológica acabou recebendo uma interpretação,
sobretudo social.
[...]
É nesse sentido que o tema racial, apesar de suas implicações negativas, se transforma em um novo
argumento de sucesso para o estabelecimento das diferenças sociais.
Fonte: SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças: Cientistas,
Instituições e Questão Racial no Brasil (1870-1930). SP: Cia das Letras, 1993. p.23-24
Sobre a interpretação social do conceito de raça expresso no fragmento citado, é possível afirmar que:
A autora Lilia Schwarcz trata da construção do argumento racial após a abolição da escravidão (1888) e o advento da República (1889).
Interessa compreender como o argumento racial foi política e historicamente construído nesse momento, assim como o conceito de raça, que além de sua definição biológica acabou recebendo uma interpretação, sobretudo social.
[...]
É nesse sentido que o tema racial, apesar de suas implicações negativas, se transforma em um novo argumento de sucesso para o estabelecimento das diferenças sociais.
Fonte: SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças: Cientistas, Instituições e Questão Racial no Brasil (1870-1930). SP: Cia das Letras, 1993. p.23-24
Sobre a interpretação social do conceito de raça expresso no fragmento citado, é possível afirmar que: