Questõesde FPS 2017

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Foram encontradas 107 questões
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FPS 2017 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

O poema de Álvares de Azevedo, escrito em 1851, incorpora marcas próprias da poesia romântica. Considerando o contexto histórico e a produção literária desse autor, analise as afirmativas a seguir.

1) Apesar de parecer distante e inalcançável, a mulher amada surge como uma idealização fortemente erótica, voltada tão somente para a realização sexual do eu lírico.
2) O eu lírico fala da morte como algo positivo; mais do que retórica, a atração pela morte é parte do “mal do século”, traço comum à segunda geração romântica.
3) Expressões como “pálida virgem”, “alma infantil” e “um anjo” reforçam um ideal em que a mulher é associada a algo etéreo e puro, distante, portanto, do amor físico.
4) O eu lírico encara a realização amorosa não como algo possível ou iminente, mas como algo que permanece no plano do desejo e do sonho.

Estão corretas:

TEXTO 5 


Ah! vem, pálida virgem, se tens pena
De quem morre por ti, e morre amando,
Dá vida em teu alento à minha vida,
Une nos lábios meus minh’alma à tua!
 Eu quero ao pé de ti sentir o mundo

Na tu’alma infantil; na tua fronte 
Beijar a lua de Deus; nos teus suspiros
Sentir as virações do paraíso;
E a teus pés, de joelhos, crer ainda
Que não mente o amor que um anjo inspira,
 Que eu posso na tu’alma ser ditoso,
Beijar-te nos cabelos soluçando
E no teu seio ser feliz morrendo!


AZEVEDO, Álvares de. In. Noite na taverna e
Poemas escolhidos
(de Lira dos vinte anos).
São Paulo: Moderna, 1994. p. 74.

A
1, 2 e 3, apenas.
B
1 e 4, apenas.
C
2 e 3, apenas.
D
2, 3 e 4, apenas.
E
1, 2, 3 e 4.
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FPS 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Uma das observações mais relevantes do Texto 3 é a afirmação de que:

TEXTO 3

Português, a língua mais difícil do mundo?
Conta outra!


(1) Alguns mitos resistentes rondam como mosquitos chatos a língua portuguesa falada no Brasil. Diante deles, argumentações fundadas em fatos e um mínimo de racionalidade são tão inúteis quanto tapas desferidos às cegas em pernilongos zumbidores.
(2) A lenda de que se fala no estado do Maranhão o português mais “correto” do Brasil é uma dessas balelas aceitas por aí como verdades reveladas – e nem os tristíssimos índices educacionais maranhenses podem fazer nada contra isso.
(3) Outra bobagem de grande prestígio é aquela que sustenta ser o português “a língua mais difícil do mundo”. Baseada, talvez, na dor de cabeça real que acomete estrangeiros confrontados com a arquitetura barroca de nossos verbos, a afirmação é categórica o bastante para dispensar a necessidade de uma prova.
(4) O sujeito erra o gênero da palavra alface e lá vem a desculpa universal: “Ah, como é difícil a porcaria dessa língua! Ah!, se tivéssemos sido colonizados pelos holandeses”.
(5) Claro que isso não quer dizer que o queixoso fale holandês. É justamente na imensa parcela monoglota da população que a crença na dificuldade insuperável da língua portuguesa encontra solo mais fértil.
(6) Não há dúvida de que o mito das agruras superlativas do português diz muito sobre a falência educacional brasileira, cupim que rói as fundações de qualquer projeto de desenvolvimento social que vá além da promoção de um maior acesso da população a shopping centers.
(7) Temo, porém, que suas raízes sejam mais profundas. Percebe-se aí uma mistura tóxica de autocomplacência, autodepreciação, ufanismo, fuga da realidade e desculpa esfarrapada que pode ser ainda mais difícil de derrotar do que nosso vicejante semianalfabetismo.


Sérgio Rodrigues. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/portugues-a-lingua-mais-dificil-domundo-conta-outra. Acesso em 06/09/2017. Adaptado.

A
A lenda de que se fala no estado do Maranhão o português mais “correto” do Brasil é uma dessas verdades tidas como irrefutáveis.
B
Os estrangeiros, diante das flexões conflituosas de nossos verbos, dispensam qualquer prova quanto à crença de que nossa língua é mesmo muito difícil.
C
É exatamente na grande parcela monoglota da população que a crença na dificuldade insuperável da língua portuguesa ganha força.
D
A falência educacional brasileira destrói, irremediavelmente, qualquer projeto, mais amplo e mais consistente, de desenvolvimento social.
E
Será mais difícil derrotar a crença de que nossa língua é mesmo muito difícil do que acabar com o nosso vicejante semianalfabetismo.
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FPS 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Como se sabe, os movimentos artísticos-literários surgem para se contrapor ou reagir a outros movimentos que os precedem ou lhes são contemporâneos. O Modernismo, por exemplo, propôs a ruptura com os padrões estéticos academicistas e, quando surgiu, centrou sua crítica demolidora, principalmente, sobre:

TEXTO 4



A
o Barroco, com sua temática teocêntrica.
B
o Arcadismo, por suas referências clássicas.
C
o Romantismo, pela linguagem simples e popular.
D
o Realismo e sua ideologia político-social.
E
o Parnasianismo, em razão de seu culto à forma.
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FPS 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Pela simbologia expressa no cartoon de Caulos mostrado acima, seria coerente interpretá-lo como uma crítica à tendência de certos segmentos da sociedade para quem:

1) a perspectiva do lucro prevalece como interesse maior para sua mobilização social.
2) o tempo parece ser decisivo ou válido em razão das possíveis vantagens financeiras.
3) a contagem das horas vale monetariamente; por isso, o tempo urge, e o corre-corre é lei.
4) o importante é a conta bancária! O importante são os “contos de réis”!
5) a pressa não favorece o sucesso; por ela, não se chega à perfeição.

Estão corretas, apenas:

TEXTO 4



A
1, 2, 3 e 4.
B
1, 2 e 3.
C
1, 2 e 5.
D
2, 4 e 5.
E
3, 4 e 5.
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FPS 2017 - Português - Regência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

As normas sintáticas da língua portuguesa conferem à concordância e à regência verbal certa distinção, no que tange ao uso da língua considerada ‘culta’. Nesse sentido, analise as alternativas seguintes e assinale a alternativa em que tais relações sintáticas estão indicadas corretamente.

TEXTO 3

Português, a língua mais difícil do mundo?
Conta outra!


(1) Alguns mitos resistentes rondam como mosquitos chatos a língua portuguesa falada no Brasil. Diante deles, argumentações fundadas em fatos e um mínimo de racionalidade são tão inúteis quanto tapas desferidos às cegas em pernilongos zumbidores.
(2) A lenda de que se fala no estado do Maranhão o português mais “correto” do Brasil é uma dessas balelas aceitas por aí como verdades reveladas – e nem os tristíssimos índices educacionais maranhenses podem fazer nada contra isso.
(3) Outra bobagem de grande prestígio é aquela que sustenta ser o português “a língua mais difícil do mundo”. Baseada, talvez, na dor de cabeça real que acomete estrangeiros confrontados com a arquitetura barroca de nossos verbos, a afirmação é categórica o bastante para dispensar a necessidade de uma prova.
(4) O sujeito erra o gênero da palavra alface e lá vem a desculpa universal: “Ah, como é difícil a porcaria dessa língua! Ah!, se tivéssemos sido colonizados pelos holandeses”.
(5) Claro que isso não quer dizer que o queixoso fale holandês. É justamente na imensa parcela monoglota da população que a crença na dificuldade insuperável da língua portuguesa encontra solo mais fértil.
(6) Não há dúvida de que o mito das agruras superlativas do português diz muito sobre a falência educacional brasileira, cupim que rói as fundações de qualquer projeto de desenvolvimento social que vá além da promoção de um maior acesso da população a shopping centers.
(7) Temo, porém, que suas raízes sejam mais profundas. Percebe-se aí uma mistura tóxica de autocomplacência, autodepreciação, ufanismo, fuga da realidade e desculpa esfarrapada que pode ser ainda mais difícil de derrotar do que nosso vicejante semianalfabetismo.


Sérgio Rodrigues. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/portugues-a-lingua-mais-dificil-domundo-conta-outra. Acesso em 06/09/2017. Adaptado.

A
Há crenças populares que parece serem verdades reveladas, como àquela que defende ser o português a língua mais difícil do mundo.
B
Se houvéssemos sido colonizados por holandeses, certamente, não haviam tantas dificuldades quanto as regras gramaticais.
C
Podem-se perceber, nas crenças míticas de nossa população menos escolarizada, à mistura de autodepreciação e ufanismo.
D
Certos mitos são tão fortemente assimilados pela crença popular que chegam à dispensar a necessidade de argumentações mais sérias.
E
Existem mitos que têm resistido à ação esclarecedora das instituições educacionais, como os que preveem dificuldades insuperáveis em relação à língua portuguesa.
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FPS 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Avaliando as escolhas de alguns trechos do Texto 2, podemos fazer os comentários seguintes:

1) Em: “A linguagem técnica, portanto, é imprescindível no falar jurídico, como de resto em qualquer ciência” (3º parágrafo), nesse trecho, o autor estende sua afirmação e atinge o plano geral.
2) Em: “Devemos, na medida do possível, ser concisos. Devemos, de igual modo, na medida do possível, ser claros”, a pretensão do autor nesse trecho foi ser reiterativo, enfático. (5º parágrafo)
3) Em: “É de se esperar que eles entendam minimamente o que estamos dizendo.”, significa que não há nenhuma dúvida quanto à ‘previsibilidade’ do que é afirmado.(6º parágrafo)
4) Em: “simplicidade é a coragem de abordar o essencial”, o autor recorreu a um enunciado sintético e conciso. (7º parágrafo)

Estão corretos os comentários em:

TEXTO 2
Falar difícil é falar bem?

(1) A linguagem jurídica é tida, por muitas pessoas, como sinônimo de linguagem inacessível. Muitos de nós que lidamos com o Direito adoramos falar difícil, amamos usar expressões que quase ninguém entende, sentimos prazer em exibir expressões latinas de utilidade duvidosa. 
(2) Naturalmente, toda ciência pressupõe uma terminologia própria, distinta do falar comum. Isso é compreensível e, em certa medida, esperado. “Invenção”, “tradição”, “confusão”, por exemplo, no Código Civil, são termos cujos sentidos diferem completamente do falar comum. Dizer que determinado juiz é “incompetente” não significa – ao contrário do que possa parecer a alguém não habituado com a linguagem processual – que o magistrado em questão não possua virtudes técnicas, mas apenas significa que ele não está habilitado, pelas regras processuais, a conhecer e julgar determinada causa.
(3) A linguagem técnica, portanto, é imprescindível no falar jurídico, como de resto em qualquer ciência. Não é disso, contudo, que estamos falando. Queremos dizer que ficou no passado – no museu das ideias – a imagem que confunde erudição com linguagem empolada. 
(4) Vivemos dias ágeis, velozes. Todos nós reclamamos da falta de tempo. Não faz sentido – como era bastante comum no século passado – petições “intermináveis”, com centenas de páginas. 
(5) Todos nós temos, atualmente – estejamos ou não conscientes disso – um dever de concisão e clareza. Devemos, na medida do possível, ser concisos. Devemos, de igual modo, na medida do possível, ser claros. Um filósofo certa vez apontou: a clareza é a cortesia do escritor.
(6) Não podemos esquecer que os destinatários das decisões judiciais são pessoas comuns, pessoas que não têm – nem se exige que tenham – formação jurídica. É de se esperar que eles entendam minimamente o que estamos dizendo. 
(7) Não é belo nem sábio usar uma linguagem espalhafatosa diante de alguém que não consegue compreender o que está sendo dito. É possível, quase sempre, substituir palavras pretensiosas por expressões mais simples, sem perder o sentido técnico. Como resumiu, certa vez, um físico inglês: simplicidade é a coragem de abordar o essencial. 

Felipe P. B. Netto. Disponível em: http://domtotal.com/artigo.php?artId=516. Acesso em 06/09/2017.
A
1, 2, 3 e 4.
B
2, 3 e 4, apenas.
C
1, 2 e 4, apenas
D
1, 3 e 4, apenas
E
1, 2 e 3, apenas.
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FPS 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No desenvolvimento do Texto 2, podemos perceber:

1) uma alusão ao fato de que todas as ciências usam uma terminologia própria, distinta do falar comum das pessoas.
2) um apelo para que o leitor saiba discernir entre linguagem erudita e linguagem extravagante e pretensiosa.
3) o principio de que a linguagem adequada é aquela que se submete às condições do interlocutor previsto.
4) a relevância e praticidade da linguagem clara e concisa, sem que seja afetada a sua pertinência técnica.
5) uma avaliação depreciativa do uso de expressões latinas na linguagem comum de algumas áreas profissionais.

Estão corretas as alternativas:

TEXTO 2
Falar difícil é falar bem?

(1) A linguagem jurídica é tida, por muitas pessoas, como sinônimo de linguagem inacessível. Muitos de nós que lidamos com o Direito adoramos falar difícil, amamos usar expressões que quase ninguém entende, sentimos prazer em exibir expressões latinas de utilidade duvidosa. 
(2) Naturalmente, toda ciência pressupõe uma terminologia própria, distinta do falar comum. Isso é compreensível e, em certa medida, esperado. “Invenção”, “tradição”, “confusão”, por exemplo, no Código Civil, são termos cujos sentidos diferem completamente do falar comum. Dizer que determinado juiz é “incompetente” não significa – ao contrário do que possa parecer a alguém não habituado com a linguagem processual – que o magistrado em questão não possua virtudes técnicas, mas apenas significa que ele não está habilitado, pelas regras processuais, a conhecer e julgar determinada causa.
(3) A linguagem técnica, portanto, é imprescindível no falar jurídico, como de resto em qualquer ciência. Não é disso, contudo, que estamos falando. Queremos dizer que ficou no passado – no museu das ideias – a imagem que confunde erudição com linguagem empolada. 
(4) Vivemos dias ágeis, velozes. Todos nós reclamamos da falta de tempo. Não faz sentido – como era bastante comum no século passado – petições “intermináveis”, com centenas de páginas. 
(5) Todos nós temos, atualmente – estejamos ou não conscientes disso – um dever de concisão e clareza. Devemos, na medida do possível, ser concisos. Devemos, de igual modo, na medida do possível, ser claros. Um filósofo certa vez apontou: a clareza é a cortesia do escritor.
(6) Não podemos esquecer que os destinatários das decisões judiciais são pessoas comuns, pessoas que não têm – nem se exige que tenham – formação jurídica. É de se esperar que eles entendam minimamente o que estamos dizendo. 
(7) Não é belo nem sábio usar uma linguagem espalhafatosa diante de alguém que não consegue compreender o que está sendo dito. É possível, quase sempre, substituir palavras pretensiosas por expressões mais simples, sem perder o sentido técnico. Como resumiu, certa vez, um físico inglês: simplicidade é a coragem de abordar o essencial. 

Felipe P. B. Netto. Disponível em: http://domtotal.com/artigo.php?artId=516. Acesso em 06/09/2017.
A
1, 2, 3, 4 e 5.
B
2, 3 e 4, apenas.
C
1, 3 e 4, apenas.
D
1, 2 e 5, apenas.
E
1, 3, 4 e 5, apenas.
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FPS 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O autor do Texto 2, em muitas de suas passagens, preferiu se expressar na primeira pessoa do plural (“Não podemos esquecer...”; “Todos nós temos” etc.) Essa opção deveu-se a uma estratégia do autor para:

TEXTO 2
Falar difícil é falar bem?

(1) A linguagem jurídica é tida, por muitas pessoas, como sinônimo de linguagem inacessível. Muitos de nós que lidamos com o Direito adoramos falar difícil, amamos usar expressões que quase ninguém entende, sentimos prazer em exibir expressões latinas de utilidade duvidosa. 
(2) Naturalmente, toda ciência pressupõe uma terminologia própria, distinta do falar comum. Isso é compreensível e, em certa medida, esperado. “Invenção”, “tradição”, “confusão”, por exemplo, no Código Civil, são termos cujos sentidos diferem completamente do falar comum. Dizer que determinado juiz é “incompetente” não significa – ao contrário do que possa parecer a alguém não habituado com a linguagem processual – que o magistrado em questão não possua virtudes técnicas, mas apenas significa que ele não está habilitado, pelas regras processuais, a conhecer e julgar determinada causa.
(3) A linguagem técnica, portanto, é imprescindível no falar jurídico, como de resto em qualquer ciência. Não é disso, contudo, que estamos falando. Queremos dizer que ficou no passado – no museu das ideias – a imagem que confunde erudição com linguagem empolada. 
(4) Vivemos dias ágeis, velozes. Todos nós reclamamos da falta de tempo. Não faz sentido – como era bastante comum no século passado – petições “intermináveis”, com centenas de páginas. 
(5) Todos nós temos, atualmente – estejamos ou não conscientes disso – um dever de concisão e clareza. Devemos, na medida do possível, ser concisos. Devemos, de igual modo, na medida do possível, ser claros. Um filósofo certa vez apontou: a clareza é a cortesia do escritor.
(6) Não podemos esquecer que os destinatários das decisões judiciais são pessoas comuns, pessoas que não têm – nem se exige que tenham – formação jurídica. É de se esperar que eles entendam minimamente o que estamos dizendo. 
(7) Não é belo nem sábio usar uma linguagem espalhafatosa diante de alguém que não consegue compreender o que está sendo dito. É possível, quase sempre, substituir palavras pretensiosas por expressões mais simples, sem perder o sentido técnico. Como resumiu, certa vez, um físico inglês: simplicidade é a coragem de abordar o essencial. 

Felipe P. B. Netto. Disponível em: http://domtotal.com/artigo.php?artId=516. Acesso em 06/09/2017.
A
respeitar as normas da concordância verbal e, assim, chegar à clareza e concisão sintáticas.
B
desvincular-se do passado e da tradição vocabular própria da linguagem científica.
C
mostrar-se interativo, no sentido de desejar fazer parte do grupo dos leitores pretendidos.
D
fugir aos padrões mais comuns da gramática e, dessa forma, tornar-se menos transparente.
E
aproximar a linguagem em uso do que é comumente próprio do estilo jurídico.
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FPS 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Vendo o Texto 2 numa perspectiva geral, chegamos à conclusão de que:

TEXTO 2
Falar difícil é falar bem?

(1) A linguagem jurídica é tida, por muitas pessoas, como sinônimo de linguagem inacessível. Muitos de nós que lidamos com o Direito adoramos falar difícil, amamos usar expressões que quase ninguém entende, sentimos prazer em exibir expressões latinas de utilidade duvidosa. 
(2) Naturalmente, toda ciência pressupõe uma terminologia própria, distinta do falar comum. Isso é compreensível e, em certa medida, esperado. “Invenção”, “tradição”, “confusão”, por exemplo, no Código Civil, são termos cujos sentidos diferem completamente do falar comum. Dizer que determinado juiz é “incompetente” não significa – ao contrário do que possa parecer a alguém não habituado com a linguagem processual – que o magistrado em questão não possua virtudes técnicas, mas apenas significa que ele não está habilitado, pelas regras processuais, a conhecer e julgar determinada causa.
(3) A linguagem técnica, portanto, é imprescindível no falar jurídico, como de resto em qualquer ciência. Não é disso, contudo, que estamos falando. Queremos dizer que ficou no passado – no museu das ideias – a imagem que confunde erudição com linguagem empolada. 
(4) Vivemos dias ágeis, velozes. Todos nós reclamamos da falta de tempo. Não faz sentido – como era bastante comum no século passado – petições “intermináveis”, com centenas de páginas. 
(5) Todos nós temos, atualmente – estejamos ou não conscientes disso – um dever de concisão e clareza. Devemos, na medida do possível, ser concisos. Devemos, de igual modo, na medida do possível, ser claros. Um filósofo certa vez apontou: a clareza é a cortesia do escritor.
(6) Não podemos esquecer que os destinatários das decisões judiciais são pessoas comuns, pessoas que não têm – nem se exige que tenham – formação jurídica. É de se esperar que eles entendam minimamente o que estamos dizendo. 
(7) Não é belo nem sábio usar uma linguagem espalhafatosa diante de alguém que não consegue compreender o que está sendo dito. É possível, quase sempre, substituir palavras pretensiosas por expressões mais simples, sem perder o sentido técnico. Como resumiu, certa vez, um físico inglês: simplicidade é a coragem de abordar o essencial. 

Felipe P. B. Netto. Disponível em: http://domtotal.com/artigo.php?artId=516. Acesso em 06/09/2017.
A
as pessoas comuns não têm capacidade suficiente para alcançar a terminologia científica.
B
em qualquer atividade de linguagem, a figura do interlocutor exerce um papel decisivo.
C
filósofos e escritores têm o dever de abordar com clareza e concisão suas ideias.
D
a terminologia própria de uma ciência se contrapõe ao bom entendimento de seus conceitos.
E
falar ou escrever são ações inteiramente autônomas, válidas e significativas por si mesmas.
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FPS 2017 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual

Todo texto se desenvolve conforme padrões recorrentes de tipos e gêneros. Dessa forma, para o êxito na compreensão do Texto 1, convém que o entendamos como um texto:

TEXTO 1

A leitura como tratamento para diversas doenças


(1) Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.
(2) Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária ( Verus) Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras. 
(3) As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência.
(4) O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler diretamente do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.
(5) A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes, cujos resultados mostraram que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. “É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
(6) As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experime mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completam. As sugestões de leituras percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. 
(7) Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses, Eça de Queirós e José Saramago. 

A
narrativo, do gênero ‘notícia’, em que se faz o relato de fatos fantasiosos envolvendo vários agentes.
B
expositivo, do gênero ‘comentário de divulgação científica’, objetivo e consistente.
C
descritivo, do gênero ‘síntese’, no qual uma situação é, subjetivamente, descrita e detalhada.
D
injuntivo, do gênero ‘normas’, em que se indica a sequência de ações frente a problemas de saúde.
E
dissertativo, do gênero ‘argumentação’, no qual se defende a conservação das tradições em saúde.
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FPS 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base no conteúdo expresso no Texto 1, podemos elaborar a seguinte síntese:

TEXTO 1

A leitura como tratamento para diversas doenças


(1) Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.
(2) Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária ( Verus) Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras. 
(3) As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência.
(4) O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler diretamente do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.
(5) A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes, cujos resultados mostraram que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. “É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
(6) As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experime mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completam. As sugestões de leituras percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. 
(7) Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses, Eça de Queirós e José Saramago. 

A
Pesquisas recentes revelaram que a concentração promovida pelo hábito de ler amplia a nossa capacidade de aceitação dos outros.
B
Colocar-se no lugar do próximo constitui uma competência em saúde, como fizeram autores de romances que retrataram heróis e vilões.
C
Podemos recorrer às bibliotecas, de conhecer a história de personagens que viveram experiências iguais às nossas.
D
O acesso aos textos literários é benéfico se as indicações de leitura contemplarem todas as épocas e todos os estilos.
E
Existe a possibilidade de inovar as práticas de tratamento em saúde, mesmo aquelas menos comuns e previsíveis.
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FPS 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Uma afirmação que pode servir de fundamento para a proposta expressa no Texto 1 está na alternativa:

TEXTO 1

A leitura como tratamento para diversas doenças


(1) Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.
(2) Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária ( Verus) Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras. 
(3) As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência.
(4) O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler diretamente do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.
(5) A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes, cujos resultados mostraram que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. “É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
(6) As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experime mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completam. As sugestões de leituras percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. 
(7) Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses, Eça de Queirós e José Saramago. 

A
“Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética.” (2º parágrafo)
B
“As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões.” (3º parágrafo)
C
“Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência.” (3º parágrafo)
D
“As sugestões de leituras percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade.” (6º parágrafo)
E

“Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais.” (7º parágrafo)

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FPS 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Quanto à necessária continuidade temática, uma das condições de sua coerência, o Texto 1:
1) se vale de palavras semanticamente afins, como ‘saúde’, ‘remédio’, ‘paciente’, ‘doença’, ‘hospital’ etc.
2) recorre a retomadas de partes anteriores do texto, como em: “Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas...”.
3) usa a repetição de palavras-chaves, do ponto de vista do tema tratado, como: ‘ler, ‘leitura’, ‘literário’, ‘literatos’.
4) usa expressões distintas, mas que funcionam como equivalentes do ponto de vista do sentido, como em ‘manual médico’ e ‘a obra’.
5) segue as regras da norma padrão; ou seja, evita infringir as regras da concordância verbal e nominal.

Estão corretas as alternativas:

TEXTO 1

A leitura como tratamento para diversas doenças


(1) Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.
(2) Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária ( Verus) Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras. 
(3) As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência.
(4) O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler diretamente do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.
(5) A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes, cujos resultados mostraram que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. “É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
(6) As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experime mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completam. As sugestões de leituras percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. 
(7) Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses, Eça de Queirós e José Saramago. 

A
1, 2, 3, 4 e 5.
B
1, 2, 3 e 4, apenas.
C
2, 3 e 4, apenas.
D
1, 3 e 5, apenas
E
2, 4 e 5, apenas.
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FPS 2017 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

Identifique a alternativa em que foi estabelecida uma relação de ‘causa e consequência’, com um conectivo expresso nesse sentido.

TEXTO 1

A leitura como tratamento para diversas doenças


(1) Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.
(2) Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária ( Verus) Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras. 
(3) As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência.
(4) O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler diretamente do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.
(5) A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes, cujos resultados mostraram que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. “É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
(6) As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experime mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completam. As sugestões de leituras percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. 
(7) Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses, Eça de Queirós e José Saramago. 

A
“Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler diretamente do especialista”.
B
“Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética.”
C
“As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge”.
D
“O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido”.
E
“cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais”.
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FPS 2017 - Biologia - Hereditariedade e diversidade da vida, Introdução à genética: 1ª e 2ª leis de Mendel

A cor dos élitros em uma espécie de besouro se deve a alelos múltiplos. Nessa espécie, os élitros podem ser azuis, verdes ou turquesa. Sabe-se que o alelo azul (A) é dominante sobre os demais, que o verde (Av ) é dominante apenas sobre o alelo para a cor turquesa, e que o alelo turquesa (t) é recessivo em relação aos demais. Qual a proporção dos fenótipos dos descendentes do cruzamento entre besouros com élitros azuis de genótipo At e besouros com élitros verdes de genótipo Av t?

A
2 com élitros azuis: 2 com élitros verdes.
B
2 com élitros azuis: 2 com élitros turquesas.
C
1 com élitros azuis: 2 com élitros verdes: 1 com élitros turquesas.
D
2 com élitros azuis: 1 com élitros verdes: 1 com élitros turquesas.
E
1 com élitros azuis: 1 com élitros verdes: 2 com élitros turquesas.
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FPS 2017 - Biologia - Evolução biológica, Origem e evolução da vida

Especiação refere-se ao processo de formação de novas espécies. Quanto à base desse processo evolutivo, assinale a afirmativa incorreta.

A
Na cladogênese, observa-se a separação física entre duas ou mais populações de uma espécie ancestral, originando duas novas espécies.
B
Na anagênese, ao longo do tempo, surge ou se modifica, em uma população, um caráter, que é responsável pelas ”novidades evolutivas”.
C
A manutenção do isolamento reprodutivo entre duas populações pode resultar no surgimento de espécie nova.
D
Na especiação alopátrica, novas espécies são originadas sem haver isolamento geográfico, como fator primordial.
E
Na especiação simpátrica, novas espécies são originadas sem haver isolamento geográfico.
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FPS 2017 - Biologia - Características dos seres vivos, Identidade dos seres vivos

Os seres vivos apresentam características peculiares que os diferenciam em grandes grupos. De acordo com tais características, assinale a alternativa incorreta.

A
As bactérias são seres vivos procarióticos, unicelulares, com envoltório externo denominado parede celular, constituída principalmente por quitina e membrana plasmática lipoproteica.
B
As algas são seres vivos eucarióticos, uni ou multicelulares, de nutrição autotrófica, com parede celular constituída principalmente por celulose.
C
Os fungos são seres vivos eucarióticos, uni ou multicelulares, de nutrição heterotrófica, com parede celular constituída principalmente por quitina.
D
As plantas são seres vivos eucarióticos, multicelulares, de nutrição autotrófica, com parede celular constituída principalmente por celulose.
E
Os animais são seres vivos eucarióticos, multicelulares e de nutrição heterotrófica, que não apresentam parede celular.
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FPS 2017 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

Nos ecossistemas, as populações de uma comunidade interagem por meio de seus indivíduos, exercendo influências recíprocas, que podem ser harmônicas ou desarmônicas. Um exemplo de interação entre organismos de espécies diferentes é a relação entre a anêmona-do-mar e o paguro. Geralmente, o paguro vive dentro de uma concha vazia de gastrópodes e coloca sobre sua concha uma ou mais anêmonas. Ao se deslocar, o paguro proporciona maior contato da anêmona com o alimento e esta, por sua vez, protege o paguro de seus predadores por meio das células urticantes que apresentam. Esse tipo de interação é denominado de

A
mutualismo.
B
inquilinismo.
C
simbiose.
D
protocooperação.
E
comensalismo.
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FPS 2017 - Biologia - Fungos, Identidade dos seres vivos

O cladograma abaixo representa a evolução filogenética dos fungos. Assinale a alternativa em que a sequência do significado dos números 1, 2, 3, 4 e 5 está correta.


A
Zigósporos; Ascósporos; Basidiósporos; Esporos com flagelo; Esporos sem flagelo.
B
Esporos sem flagelo; Esporos com flagelo; Zigósporos; Ascósporos; Basidiósporos.
C
Esporos com flagelo; Zigósporos; Ascósporos; Basidiósporos; Esporos sem flagelo.
D
Esporos com flagelo; Esporos sem flagelo; Zigósporos; Ascósporos; Basidiósporos.
E
Esporos sem flagelo; Esporos com flagelo; Ascósporos; Basidiósporos; Zigósporos.
21d0e0cb-e3
FPS 2017 - Biologia - Uma visão geral da célula, Moléculas, células e tecidos

A célula eucariótica possui vários compartimentos e organelas que desempenham funções vitais para a manutenção da vida. Correlacione as organelas a suas respectivas funções.

1) Retículo endoplasmático granuloso
2) Mitocôndria
3) Complexo golgiense
4) Lisossomos
5) Retículo endoplasmático não granuloso

( ) Síntese de lipídios
( ) Secreção celular
( ) Síntese de proteínas
( ) Respiração celular
( ) Digestão intracelular

A sequência correta, de cima para baixo, é:

A
5, 3, 1, 2 e 4.
B
4, 2, 1, 3 e 5.
C
5, 1, 3, 2 e 4.
D
4, 3, 1, 2 e 5.
E
5, 3, 2, 1 e 4.