Questão f7e8225e-e3
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Todo texto se desenvolve conforme padrões recorrentes de tipos e gêneros. Dessa forma, para o
êxito na compreensão do Texto 1, convém que o
entendamos como um texto:
Todo texto se desenvolve conforme padrões recorrentes de tipos e gêneros. Dessa forma, para o
êxito na compreensão do Texto 1, convém que o
entendamos como um texto:
TEXTO 1
A leitura como tratamento para diversas doenças
(1) Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um
incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma
terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de
Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses
generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros
problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.
(2) Quem garante esse poder medicamentoso das ficções
são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que
acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária ( Verus) Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de
200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há
dicas de leituras.
(3) As autoras se conheceram enquanto estudavam
literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate
sobre um romance e outro, criaram um serviço de
biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos
que procuram assistência.
(4) O método é tão sério que virou política de saúde pública
no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças
psiquiátricas recebem indicações do que devem ler
diretamente do especialista. Da mesma maneira que vão à
drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à
biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.
(5) A iniciativa britânica foi implementada com base numa
série de pesquisas recentes, cujos resultados mostraram
que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras
costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade
ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. “É
difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido
retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
(6) As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas
do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e
vilões. “Ler sobre personagens que experime
mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e
apresenta perspectivas distintas”, completam. As sugestões
de leituras percorrem praticamente todas as épocas e
movimentos literários da humanidade.
(7) Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de
verbetes e de literatos nacionais. No caso do Brasil, foram
inseridos os principais textos de Machado de Assis,
Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia
aos portugueses, Eça de Queirós e José Saramago.
André Biernath. Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/a-1a-aprovacao-de-remedio-contra-o-cancer-que-nao-foca-no-local-da-doenca/ . Acesso em 21/09/2017.
(Adaptado).
TEXTO 1
A leitura como tratamento para diversas doenças
(1) Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um
incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma
terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de
Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses
generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros
problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.
(2) Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária ( Verus) Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.
(3) As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência.
(4) O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler diretamente do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.
(5) A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes, cujos resultados mostraram que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. “É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
(6) As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experime mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completam. As sugestões de leituras percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade.
(7) Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses, Eça de Queirós e José Saramago.
(2) Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária ( Verus) Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.
(3) As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência.
(4) O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler diretamente do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.
(5) A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes, cujos resultados mostraram que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. “É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
(6) As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experime mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completam. As sugestões de leituras percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade.
(7) Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses, Eça de Queirós e José Saramago.
André Biernath. Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/a-1a-aprovacao-de-remedio-contra-o-cancer-que-nao-foca-no-local-da-doenca/ . Acesso em 21/09/2017.
(Adaptado).
A
narrativo, do gênero ‘notícia’, em que se faz o
relato de fatos fantasiosos envolvendo vários
agentes.
B
expositivo, do gênero ‘comentário de divulgação
científica’, objetivo e consistente.
C
descritivo, do gênero ‘síntese’, no qual uma
situação é, subjetivamente, descrita e detalhada.
D
injuntivo, do gênero ‘normas’, em que se indica a
sequência de ações frente a problemas de
saúde.
E
dissertativo, do gênero ‘argumentação’, no qual
se defende a conservação das tradições em
saúde.