Questõesde UNB sobre Filosofia

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d6116250-48
UNB 2010 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado

Do texto acima depreende-se que o autor defende a ideia de que as crenças, em particular as religiosas, atuam apenas no plano intramundano da vida, sem influenciarem a percepção do valor negativo da vida em geral.

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Julio Cabrera. Sentido da vida e valor da vida: uma diferença crucial.
In: Philosophos revista de filosofia, vol. 9, n.º 1/2004, p. 16-8 (com adaptações).

O autor desse texto defende a ideia de que a vida tem, em seu ser mesmo,
um valor profundamente negativo. As ideias expostas acima têm
consequências importantes na maneira pela qual se pode enxergar a vida
e contrastam fortemente com a maneira como a vida, tradicionalmente,
vem sendo percebida ao longo dos tempos. Considerando essas
informações e o texto acima, julgue os itens seguintes.

C
Certo
E
Errado
d6bc3d28-48
UNB 2010 - Filosofia - Conceitos Filosóficos, Aspectos da Filosofia Contemporânea, O Sujeito Moderno

Considere a afirmativa do filósofo Nietzsche de que existe, em todas as coisas, uma Vontade de Potência, pela qual tudo no universo, animado ou não, se não freado por ações não autênticas, ou seja, por ações que não seguem uma tendência originária, procura expandir-se ao máximo, realizando tudo aquilo que for possível realizar. Com base nessas considerações, é correto inferir que a perspectiva de Nietzsche é compatível com as ideias de Cabrera.

Imagem 014.jpg

Julio Cabrera. Sentido da vida e valor da vida: uma diferença crucial.
In: Philosophos revista de filosofia, vol. 9, n.º 1/2004, p. 16-8 (com adaptações).

O autor desse texto defende a ideia de que a vida tem, em seu ser mesmo,
um valor profundamente negativo. As ideias expostas acima têm
consequências importantes na maneira pela qual se pode enxergar a vida
e contrastam fortemente com a maneira como a vida, tradicionalmente,
vem sendo percebida ao longo dos tempos. Considerando essas
informações e o texto acima, julgue os itens seguintes.

C
Certo
E
Errado
cd50b32f-49
UNB 2010 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga

Diferentemente da concepção cartesiana do divino, na concepção grega, os deuses manifestavam sentimentos humanos, como paixão, raiva, ciúme e egoísmo, conforme evidenciado nas obras teatrais da Grécia Clássica.

Imagem 009.jpg

Considerando o texto acima, extraído da obra Discurso do
Método
, de René Descartes, julgue o item subsequente.

C
Certo
E
Errado
cf622f9c-49
UNB 2010 - Filosofia - O Método dos Modernos: Causalidade, Indução, Evidências, O Sujeito Moderno

Considere as seguintes informações.
Segundo o filósofo escocês David Hume, as leis que são encontradas na natureza, tais como as da elasticidade e da gravidade, são princípios gerais e “podemos considerarmo- nos suficientemente exitosos se conseguirmos reconduzir os fenômenos particulares a esses princípios, ou, ao menos, aproximá-los tanto quanto possível”.
Com base nessas informações e no texto apresentado e considerando, ainda, que o homem conhece a natureza a partir de inferências ou aproximações entre fatos naturais e princípios gerais, é correto afirmar que Hume defende uma concepção de leis da natureza diversa da proposta por Descartes no texto, segundo a qual as leis da natureza são da ordem do necessário e, portanto, continuariam aplicáveis mesmo se outra natureza fosse criada.

Imagem 009.jpg

Considerando o texto acima, extraído da obra Discurso do
Método
, de René Descartes, julgue o item subsequente.

C
Certo
E
Errado
d0116e47-49
UNB 2010 - Filosofia - O Método dos Modernos: Causalidade, Indução, Evidências, O Sujeito Moderno

Considere que uma propriedade importante de um sistema caótico seja sua estrita dependência às condições iniciais, de tal modo que, a despeito de esse sistema estar submetido às mesmas leis naturais, a sequência de estados que ele pode apresentar não se repete, a menos que as condições iniciais sejam exatamente as mesmas, em uma ordem infinita de precisão. Nessa perspectiva, servem de exemplo a crise econômica de 1929 e a de 2009, as quais, embora mantenham semelhanças, não surgiram das mesmas condições iniciais e não produziram as mesmas consequências. A partir dessas informações, é correto afirmar que, segundo a concepção expressa por Descartes, no texto, o mundo é um sistema caótico.

Imagem 009.jpg

Considerando o texto acima, extraído da obra Discurso do
Método
, de René Descartes, julgue o item subsequente.

C
Certo
E
Errado
8dcae4a9-4e
UNB 2014 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

Considerando os sentidos e as estruturas do texto acima e outros aspectos por ele suscitados, julgue o item que se segue.

De acordo com o texto, métodos científicos desenvolvidos no século XVII foram aplicados a outras áreas de conhecimento e representaram um contraponto a dogmas e crenças vigentes nessa época.

imagem-004.jpg
C
Certo
E
Errado
8b324cfe-4e
UNB 2014 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

Considerando os sentidos e as estruturas do texto acima e outros aspectos por ele suscitados, julgueo item que se segue.

Na pergunta iniciada na linha 6, é apresentada proposta de aplicação dos métodos da física a outras áreas do conhecimento.

imagem-004.jpg
C
Certo
E
Errado
81017a2e-4e
UNB 2014 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga, Sócrates e a Maiêutica

Com base no texto acima, julgue o próximo item.

A obra República é uma longa carta escrita por Sócrates e reproduzida por Platão. Nesse texto, Sócrates propõe uma tese sobre a natureza da linguagem.

imagem-002.jpg
C
Certo
E
Errado
805c65bf-4e
UNB 2014 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

Com base no texto acima, julgue o próximo item.

A carta é um dos tipos de texto relacionados à filosofia e disponíveis desde a Antiguidade. Atualmente, por e-mail, pode-se realizar a troca de correspondência filosófica não só entre um remetente e um destinatário, mas também entre pessoas de um grupo, o que amplia o diálogo e acrescenta à filosofia um novo registro, o virtual.

imagem-002.jpg
C
Certo
E
Errado
9646f656-e7
UNB 2012 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

Assumindo-se que, segundo Platão, o não ser decorre de uma inadequação entre a conceituação de um objeto e as ideias, entre as quais uma, de fato, é a de objeto, é correto afirmar que a dúvida, de acordo com esse autor, é uma das portas de entrada do não ser.

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.
C
Certo
E
Errado
8f90bfb4-e7
UNB 2012 - Filosofia

Na Idade Média, a despeito de o ato de duvidar ter sido considerado inapropriado por diversos teólogos, o exercício da dúvida a respeito de questões de filosofia natural resultou no desenvolvimento de importantes conceitos.

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.
C
Certo
E
Errado
90b03c3e-e7
UNB 2012 - Filosofia

No âmbito de uma ciência empírica, como a física, elimina-se a dúvida quando se evidenciam, por meio de verificação experimental, as relações existentes entre os componentes de um fenômeno natural.

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.
C
Certo
E
Errado
91cf3ac5-e7
UNB 2012 - Filosofia

Aplicada ao discurso cartesiano, a dúvida acerca da dúvida o invalidaria.

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.
C
Certo
E
Errado
92eb070b-e7
UNB 2012 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

De acordo com as ideias do texto, a dúvida funciona, do ponto de vista lógico, como uma negação e satisfaz, assim, o princípio segundo o qual duas negações correspondem a uma afirmação.

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.
C
Certo
E
Errado
940cca06-e7
UNB 2012 - Filosofia

Para o autor, a modernidade não levou às últimas consequências uma das atitudes que melhor a define: a de duvidar.

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.
C
Certo
E
Errado
952960aa-e7
UNB 2012 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

Em análises fenomenológicas, como a de Heidegger, o ato de duvidar tem a mesma proeminência do ato de se angustiar, uma vez que, para esse autor, tanto a dúvida quanto a angústia pressupõem um objeto.

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.
C
Certo
E
Errado
975f11eb-e7
UNB 2012 - Filosofia - Mito e Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga

A mitologia grega é composta de histórias de deuses que se assemelham aos seres humanos, tanto em aparência física quanto em sentimentos. Entre outras funções, tais histórias, transmitidas oralmente, de geração em geração, buscavam explicar a origem do universo, a fundação de uma polis ou um acontecimento extraordinário.

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.
C
Certo
E
Errado
98757a33-e7
UNB 2012 - Filosofia

Centros de referência intelectual, espiritual e assistencial, os mosteiros medievais, além de guardiões de relíquias sagradas e da própria fé, desempenharam o importante papel de preservação da herança cultural greco-romana, conservando, entre outras, obras de filosofia, literatura e medicina.

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.
C
Certo
E
Errado
998dd995-e7
UNB 2012 - Filosofia - Teorias do Sujeito na Filosofia Moderna, O Sujeito Moderno

Com relação às diversas formas de conhecimento, é correto afirmar que

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.
A
as formações sociais produzem três tipos de conhecimento: o mítico ou místico, o senso comum e o científico.
B
a ausência da dúvida, do questionamento e da crítica no conhecimento estabelecido pelo senso comum e pelas ideologias laicas e(ou) religiosas propicia o desenvolvimento da tolerância às diferenças.
C
a escola passou a ser, a partir da civilização helênica, o espaço institucional de difusão do saber racional e especializado, fruto do conhecimento científico.
D
o desenvolvimento da ciência moderna foi impulsionado a partir da organização do método científico, sendo a dúvida o pilar da investigação e da produção do conhecimento científico.
c3339f6e-16
UNB 2013 - Filosofia

No que concerne a conceitos mencionados no texto, assinale a opção correta.

Imagem 018.jpg
A
Segundo o conceito aristotélico de justiça, devem ser adotados critérios iguais em situações diferentes.
B
O conceito aristotélico de igualdade implica a consideração de condições desiguais para o reconhecimento da alteridade como igual
C
Justiça e igualdade são conceitos relacionados às condições de vida em sociedade, às interações sociais e à disputa nas assembleias da ágora.
D
Justiça e igualdade são conceitos fundantes do medievalismo estoico.