Questõessobre O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino

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a1789737-d7
UEM 2010 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado

Os sistemas religiosos são marcados por aspectos transcendentais e culturais. Dessa forma, nas religiões, efetua-se uma ligação entre os mundos sobrenatural ou sagrado e o humano ou profano.

Sobre o fenômeno religioso, assinale o que for correto.
C
Certo
E
Errado
a16fbc80-d7
UEM 2010 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado

Os dogmas religiosos estão em constante processo de transformação e questionamento. Portanto, eles são refutáveis e podem ser atualizados pela fé, em uma religião.

Sobre o fenômeno religioso, assinale o que for correto.
C
Certo
E
Errado
a16b92d1-d7
UEM 2010 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado

Os rituais religiosos são atos repetitivos e têm por finalidade rememorar o acontecimento inicial da história sagrada de determinada cultura.

Sobre o fenômeno religioso, assinale o que for correto.
C
Certo
E
Errado
a16876ef-d7
UEM 2010 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado

A consciência da morte e a crença em uma vida depois dela explica porque, em várias culturas, os ritos fúnebres são uma das principais manifestações religiosas.

Sobre o fenômeno religioso, assinale o que for correto.
C
Certo
E
Errado
cca25f3e-9c
UECE 2019 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado

Sobre a questão da liberdade em Spinoza, a filósofa brasileira Marilena Chauí afirma o seguinte: “[...] o poder teológico-político é duplamente violento. Em primeiro lugar, porque pretende roubar dos homens a origem de suas ações sociais e políticas, colocando-as como cumprimento a mandamentos transcendentes de uma vontade divina incompreensível ou secreta, fundamento da ‘razão de Estado’. Em segundo, porque as leis divinas reveladas, postas como leis políticas ou civis, impedem o exercício da liberdade, pois não regulam apenas usos e costumes, mas também a linguagem e o pensamento, procurando dominar não só os corpos, mas também os espíritos”.

CHAUÍ, Marilena. Espinosa, uma subversão filosófica. Revista CULT, 14 de março de 2010. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/baruch-espinosa/.

O poder teológico-político é violento, porque

A
submete os homens a leis supostamente transcendentes ao negar-lhes a imanência de suas próprias ações.
B
retira dos homens a esperança de que suas ações tenham como causa e fim a transcendência divina.
C
transforma a linguagem e o pensamento dos homens em formas de libertação de corpos e espíritos.
D
recusa aos usos e costumes o papel de fundamento transcendente das ações políticas e leis civis dos homens.
d3c5c685-3f
UEL 2018 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado

Leia o texto a seguir.


Os corcéis que me transportam, tanto quanto o ânimo me impele, conduzem-me, depois de me terem dirigido pelo caminho famoso da divindade [...] E a deusa acolheu-me de bom grado, mão na mão direita tomando, e com estas palavras se me dirigiu: [...] Vamos, vou dizer-te – e tu escuta e fixa o relato que ouviste – quais os únicos caminhos de investigação que há para pensar, um que é, que não é para não ser, é caminho de confiança (pois acompanha a realidade): o outro que não é, que tem de não ser, esse te indico ser caminho em tudo ignoto, pois não poderás conhecer o não-ser, não é possível, nem indicá-lo [...] pois o mesmo é pensar e ser.

PARMÊNIDES. Da Natureza, frags. 1-3. Trad. José Trindade Santos. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2009. p. 13-15.


Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia de Parmênides, assinale a alternativa correta.

A
Pensar e ser se equivalem, por isso o pensamento só pode tratar e expressar o que é, e não o que não é – o não ser.
B
A percepção sensorial nos possibilita conhecer as coisas como elas verdadeiramente são.
C
O ser é mutável, eterno, divisível, móvel e, por isso, a razão consegue conhecê-lo e expressá-lo.
D
A linguagem pode expressar tanto o que é como o que não é, pois ela obedece aos princípios de contradição e de identidade.
E
O ser é e o não ser não é indica que a realidade sensível é passível de ser conhecida pela razão.
dbec5d51-a6
UFU-MG 2017 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado

Leia o fragmento de autoria de Heráclito.

Deus é dia e noite, inverno e verão, guerra e paz, abundância e fome. Mas toma formas variadas assim como o fogo, quando misturado com essências, toma o nome segundo o perfume de cada uma delas.

BORNHEIM, G. (Org.). Os filósofos pré-socráticos. São Paulo: Cultrix, 1998, p. 40.

Conforme o exposto, “Deus”, no pensamento de Heráclito, significa:

A
A unidade dos contrários.
B
O fundamento da religião monoteísta do período arcaico.
C
Uma abstração para refutar o logos.
D
A impossibilidade da harmonia no mundo.
dbf94e19-a6
UFU-MG 2017 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado

Hume descreveu a confiança que o entendimento humano deposita na probabilidade dos resultados dos eventos observados na natureza. Ele comparou essa convicção ao lançamento de dados, cujas faces são previamente conhecidas, porém, nas palavras do filósofo:

[...] verificando que maior número de faces aparece mais em um evento do que no outro, o espírito [o entendimento humano] converge com mais frequência para ele e o encontra muitas vezes ao considerar as várias possibilidades das quais depende o resultado definitivo.

HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex. São Paulo: Nova Cultural, 1989, p. 93. Coleção “Os Pensadores”.

Esse tipo de raciocínio, descrito por Hume, conduz o entendimento humano a uma situação distinta da certeza racional, uma espécie de “falha”, representada pelo(a)

A
verdade da fantasia, que é superior à certeza racional.
B
crença, que ocupa o lugar da certeza racional.
C
sentido visual, que é mais verídico que a certeza sensível.
D
ideia inata, que atua como o a priori da razão humana.
32cd175e-58
UNESP 2018 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado

Nada acusa mais uma extrema fraqueza de espírito do que não conhecer qual é a infelicidade de um homem sem Deus; nada marca mais uma má disposição do coração do que não desejar a verdade das promessas eternas; nada é mais covarde do que fazer-se de bravo contra Deus. Deixem então essas impiedades para aqueles que são bastante mal nascidos para ser verdadeiramente capazes disso. Reconheçam enfim que não há senão duas espécies de pessoas a quem se possam chamar razoáveis: ou os que servem a Deus de todo o coração porque o conhecem ou os que o buscam de todo o coração porque não o conhecem.

(Blaise Pascal. Pensamentos, 2015. Adaptado.)


O pensamento desse filósofo é nitidamente influenciado por uma ótica

A
científica.
B
ateísta.
C
antropocêntrica.
D
materialista.
E
teológica.
db6043c9-48
UNB 2010 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado

A canção de Lulu Santos evoca, a partir do seu título, situações antitéticas e abriga a ideia da transitoriedade da vida e fatalidade da morte, discrepante com a visão idealizada de alegria, apresentada como solução, ao final da canção.

Imagem 015.jpg

A imagem acima representa o ciclo infinito da vida e da
morte. Na mitologia grega, os fenômenos vida e morte eram
representados pela díade Eros e Tânatos. Eros é a força
fundamental do cosmo, e seu poder estende-se sobre todos os
seres vivos e todos os elementos da natureza. Eros representa a
energia fecundante do universo, consubstanciada no amor físico,
que dá origem à vida. Eros constitui o princípio da ação, da vida,
o qual se opõe à pulsão de morte e se realiza na libido. Segundo
a mitologia grega, Tânatos, conhecido por ter coração de ferro e
entranhas de bronze, existe desde antes da criação da humanidade
e personifica a morte. Foi descrito como uma figura sinistra
coberta de negro, passeando entre os homens com uma foice na
mão. Em psicanálise, é a representação mítica da pulsão de morte,
um impulso instintivo e inconsciente de busca da morte e(ou) da
destruição. Essa dualidade vida-morte está expressa, em
linguagem moderna, na letra da canção de Lulu Santos
apresentada a seguir.

Imagem 016.jpg

Considerando a imagem, as informações e a letra da canção
apresentadas acima, julgue os itens .

C
Certo
E
Errado
d6116250-48
UNB 2010 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado

Do texto acima depreende-se que o autor defende a ideia de que as crenças, em particular as religiosas, atuam apenas no plano intramundano da vida, sem influenciarem a percepção do valor negativo da vida em geral.

Imagem 014.jpg

Julio Cabrera. Sentido da vida e valor da vida: uma diferença crucial.
In: Philosophos revista de filosofia, vol. 9, n.º 1/2004, p. 16-8 (com adaptações).

O autor desse texto defende a ideia de que a vida tem, em seu ser mesmo,
um valor profundamente negativo. As ideias expostas acima têm
consequências importantes na maneira pela qual se pode enxergar a vida
e contrastam fortemente com a maneira como a vida, tradicionalmente,
vem sendo percebida ao longo dos tempos. Considerando essas
informações e o texto acima, julgue os itens seguintes.

C
Certo
E
Errado
7b5f1793-2d
ENEM 2017 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado

Pude entender o discurso do cacique Aniceto, na assembleia dos bispos, padres e missionários, em que exigia nada mais, nada menos que os índios fossem batizados. Contestava a pastoral da Igreja, de não interferir nos costumes tribais, evitando missas e batizados. Para Aniceto, o batismo aparecia como sinal do branco, que dava reconhecimento de cristão, isto é, de humano, ao índio.

MARTINS, J. S. A chegada do estranho. São Paulo: Hucitec, 1993 (adaptado).


O objetivo do posicionamento do cacique xavante em relação ao sistema religioso externo às tribos era

A
flexibilizar a crença católica e seus rituais como forma de evolução cultural.
B
acatar a cosmologia cristã e suas divindades como orientação ideológica legítima.
C
incorporar a religiosidade dominante e seus sacramentos como estratégia de aceitação social.
D
prevenir retaliações de grupos missionários como defesa de práticas religiosas sincréticas.
E
reorganizar os comportamentos tribais como instrumento de resistência da comunidade indígena.
9f38da25-29
UFBA 2013 - Filosofia - São Tomás e a Filosofia Medieval, O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado, O Sujeito Moderno

Com base na análise do texto de Santo Tomás de Aquino, pode-se afirmar:

Tomás de Aquino defendeu que a ideia da existência de Deus não pode ser provada racionalmente, mas apenas ser crida como um elemento de Fé da Ciência Sagrada.

A tudo isso respondo que foi necessário, para a salvação do homem, uma doutrina fundada na revelação divina, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão humana. Primeiro, porque o homem está ordenado a Deus como a um fim que ultrapassa a compreensão da razão, conforme afirma Isaías, 33,4: “Fora de tu, ó Deus, o olho não viu o que preparaste para os que te amam." Ora, o homem deve conhecer o fim ao qual deve ordenar as suas intenções e ações. Por isso se tornou necessário, para a salvação dos homens, que lhes fossem dadas a conhecer, por revelação divina, determinadas verdades que ultrapassam a razão humana.
Mesmo em relação àquelas verdades a respeito de Deus que podem ser investigadas pela razão, foi necessário que o homem fosse instruído pela revelação divina, pois essas verdades, ao serem investigadas pela razão, chegariam a poucas pessoas e mesmo assim só depois de muito tempo e com muitos erros. Entretanto, do conhecimento dessas verdades depende a salvação do homem, a qual está em Deus. Para que, pois, a salvação dos homens seja alcançada de maneira mais conveniente e segura foi necessário que fossem instruídos, a respeito das coisas divinas, pela divina revelação. Donde a necessidade de uma ciência sagrada, obtida pela revelação, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão. Por isso, nada impede que as mesmas coisas de que tratam as disciplinas filosóficas, na medida em que são cognoscíveis pela luz da razão natural, sejam tratadas por outra ciência, na medida em que são conhecidas pela luz da revelação divina. Por isso a teologia, enquanto ciência sagrada, difere da teologia que é parte da filosofia. (AQUINO. In: REZENDE, 2005, p. 97).





C
Certo
E
Errado
9e8ecc00-29
UFBA 2013 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, Conceitos Filosóficos, A Experiência do Sagrado

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


René Descartes defendeu que a ideia de Deus é inata, concluindo que Deus, necessariamente, existe.

C
Certo
E
Errado
d9c88a53-16
UNB 2012 - Filosofia - O Conhecimento Humano e o Conhecimento Divino, A Experiência do Sagrado

O “amor cristão”, associado à máxima “ama a teu próximo como amas a ti mesmo”, corresponde, na perspectiva aristotélica, a uma forma de amizade do tipo (c).

Imagem 005.jpg

Tendo como referência as informações acima, relativas a conceitos de amizade propostos por Aristóteles e por Kant, julgue os itens a seguir.
C
Certo
E
Errado