Questõesde ENEM sobre Filosofia e a Grécia Antiga

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ENEM 2016 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

Enquanto o pensamento de Santo Agostinho representa o desenvolvimento de uma filosofia cristã inspirada em Platão, o pensamento de São Tomás reabilita a filosofia de Aristóteles — até então vista sob suspeita pela Igreja —, mostrando ser possível desenvolver uma leitura de Aristóteles compatível com a doutrina cristã. O aristotelismo de São Tomás abriu caminho para o estudo da obra aristotélica e para a legitimação do interesse pelas ciências naturais, um dos principais motivos do interesse por Aristóteles nesse período.

MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.


A Igreja Católica por muito tempo impediu a divulgação da obra de Aristóteles pelo fato de a obra aristotélica

A
valorizar a investigação científica, contrariando certos dogmas religiosos.
B
declarara inexistência de Deus, colocando em dúvida toda a moral religiosa.
C
criticar a Igreja Católica, instigando a criação de outras instituições religiosas.
D
evocar pensamentos de religiões orientais, minando a expansão do cristianismo.
E
contribuir para o desenvolvimento de sentimentos antirreligiosos, seguindo sua teoria política.
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ENEM 2016 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

Estamos, pois, de acordo quando, ao ver algum objeto, dizemos: “Este objeto que estou vendo agora tem tendência para assemelhar-se a um outro ser, mas, por ter defeitos, não consegue ser tal como o ser em questão, e lhe é, pelo contrário, inferior”. Assim, para podermos fazer estas reflexões, é necessário que antes tenhamos tido ocasião de conhecer esse ser de que se aproxima o dito objeto, ainda que imperfeitamente.

PLATÃO. Fédon. São Paulo: Abril Cultural, 1972.


Na epistemologia platônica, conhecer um determinado objeto implica

A
estabelecer semelhanças entre o que é observado em momentos distintos.
B
comparar o objeto observado com uma descrição detalhada dele.
C
descrever corretamente as características do objeto observado.
D
fazer correspondência entre o objeto observado e seu ser.
E
identificar outro exemplar idêntico ao observado.
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ENEM 2017 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

A definição de Aristóteles para enigma é totalmente desligada de qualquer fundo religioso: dizer coisas reais associando coisas impossíveis. Visto que, para Aristóteles, associar coisas impossíveis significa formular uma contradição, sua definição quer dizer que o enigma é uma contradição que designa algo real, em vez de não indicar nada, como é de regra.

COLLI, G. O nascimento da filosofia. Campinas: Unicamp, 1996 (adaptado).


Segundo o texto, Aristóteles inovou a forma de pensar sobre o enigma, ao argumentar que

A
a contradição que caracteriza o enigma é desprovida de relevância filosófica.
B

os enigmas religiosos são contraditórios porque indicam algo religiosamente real.

C
o enigma é uma contradição que diz algo de real e algo de impossível ao mesmo tempo.
D
as coisas impossíveis são enigmáticas e devem ser explicadas em vista de sua origem religiosa.
E
a contradição enuncia coisas impossíveis e irreais, porque ela é desligada de seu fundo religioso.
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ENEM 2017 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga

XI. Jamais, a respeito de coisa alguma, digas: “Eu a perdi”, mas sim: “Eu a restituí”. O filho morreu? Foi restituído. A mulher morreu? Foi restituída. “A propriedade me foi subtraída”, então também foi restituída. “Mas quem a subtraiu é mau”. O que te importa por meio de quem aquele que te dá a pede de volta? Na medida em que ele der, faz uso do mesmo modo de quem cuida das coisas de outrem. Do mesmo modo como fazem os que se instalam em uma hospedaria.

EPICTETO. Encheirídion. In: DINUCCI, A. Introdução ao Manual de Epicteto. São Cristóvão: UFS, 2012 (adaptado).


A característica do estoicismo presente nessa citação do filósofo grego Epicteto é

A
explicar o mundo com números.
B
identificar a felicidade com o prazer.
C
aceitar os sofrimentos com serenidade.
D
questionar o saber científico com veemência.
E
considerar as convenções sociais com desprezo.
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ENEM 2017 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

Dado que, dos hábitos racionais com os quais captamos a verdade, alguns são sempre verdadeiros, enquanto outros admitem o falso, como a opinião e o cálculo, enquanto o conhecimento científico e a intuição são sempre verdadeiros, e dado que nenhum outro gênero de conhecimento é mais exato que o conhecimento científico, exceto a intuição, e, por outro lado, os princípios são mais conhecidos que as demonstrações, e dado que todo conhecimento científico constitui-se de maneira argumentativa, não pode haver conhecimento científico dos princípios, e dado que não pode haver nada mais verdadeiro que o conhecimento científico, exceto a intuição, a intuição deve ter por objeto os princípios.

ARISTÓTELES. Segundos analíticos. In: REALE, G. História da filosofia antiga. São Paulo: Loyola, 1994.


Os princípios, base da epistemologia aristotélica, pertencem ao domínio do(a)

A
opinião, pois fazem parte da formação da pessoa.
B
cálculo, pois são demonstrados por argumentos.
C
conhecimento científico, pois admitem provas empíricas.
D
intuição, pois ela é mais exata que o conhecimento científico.
E
prática de hábitos racionais, pois com ela se capta a verdade.
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ENEM 2017 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos por ele mesmo e tudo o mais é desejado no interesse desse fim; evidentemente tal fim será o bem, ou antes, o sumo bem. Mas não terá o conhecimento, porventura, grande influência sobre essa vida? Se assim é, esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas gerais apenas, o que seja ele e de qual das ciências ou faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidará de que o seu estudo pertença à arte mais prestigiosa e que mais verdadeiramente se pode chamar a arte mestra. Ora, a política mostra ser dessa natureza, pois é ela que determina quais as ciências que devem ser estudadas num Estado, quais são as que cada cidadão deve aprender, e até que ponto; e vemos que até as faculdades tidas em maior apreço, como a estratégia, a economia e a retórica, estão sujeitas a ela. Ora, como a política utiliza as demais ciências e, por outro lado, legisla sobre o que devemos e o que não devemos fazer, a finalidade dessa ciência deve abranger as das outras, de modo que essa finalidade será o bem humano.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. In: Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991 (adaptado).


Para Aristóteles, a relação entre o sumo bem e a organização da pólis pressupõe que

A
o bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir seus interesses.
B
o sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os portadores da verdade.
C
a política é a ciência que precede todas as demais na organização da cidade.
D
a educação visa formar a consciência de cada pessoa para agir corretamente.
E
a democracia protege as atividades políticas necessárias para o bem comum.
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ENEM 2017 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga, Sócrates e a Maiêutica

Uma conversação de tal natureza transforma o ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma direção incomum: os temperamentais, como Alcibíades, sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que são capazes, mas fogem porque receiam essa influência poderosa, que os leva a se censurarem. É sobretudo a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta imprimir sua orientação.

BRÉHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977.


O texto evidencia características do modo de vida socrático, que se baseava na

A
contemplação da tradição mítica.
B
sustentação do método dialético.
C
relativização do saber verdadeiro.
D
valorização da argumentação retórica.
E
investigação dos fundamentos da natureza.
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ENEM 2017 - Filosofia - Os Pré-Socráticos, Filosofia e a Grécia Antiga

A representação de Demócrito é semelhante à de Anaxágoras, na medida em que um infinitamente múltiplo é a origem; mas nele a determinação dos princípios fundamentais aparece de maneira tal que contém aquilo que para o que foi formado não é, absolutamente, o aspecto simples para si. Por exemplo, partículas de carne e de ouro seriam princípios que, através de sua concentração, formam aquilo que aparece como figura.

HEGEL, G. W. F. Crítica moderna. In: SOUZA, J. C. (Org.). Os pré-socráticos: vida e obra. São Paulo: Nova Cultural, 2000 (adaptado).


O texto faz uma apresentação crítica acerca do pensamento de Demócrito, segundo o qual o “princípio constitutivo das coisas” estava representado pelo(a)

A
número, que fundamenta a criação dos deuses.
B
devir, que simboliza o constante movimento dos objetos.
C
água, que expressa a causa material da origem do universo.
D
imobilidade, que sustenta a existência do ser atemporal.
E
átomo, que explica o surgimento dos entes.
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ENEM 2016 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

Ninguém delibera sobre coisas que não podem ser de outro modo, nem sobre as que lhe é impossível fazer. Por conseguinte, como o conhecimento científico envolve demonstração, mas não há demonstração de coisas cujos primeiros princípios são variáveis (pois todas elas poderiam ser diferentemente), e como é impossível deliberar sobre coisas que são por necessidade, a sabedoria prática não pode ser ciência, nem arte: nem ciência, porque aquilo que se pode fazer é capaz de ser diferentemente, nem arte, porque o agir e o produzir são duas espécies diferentes de coisa. Resta, pois, a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e raciocinada de agir com respeito às coisas que são boas ou más para o homem.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

Aristóteles considera a ética como pertencente ao campo do saber prático. Nesse sentido, ela difere-se dos outros saberes porque é caracterizada como

A
conduta definida pela capacidade racional de escolha.
B
capacidade de escolher de acordo com padrões científicos.
C
conhecimento das coisas importantes para a vida do homem.
D
técnica que tem como resultado a produção de boas ações.
E
política estabelecida de acordo com padrões democráticos de deliberação.
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ENEM 2016 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

Os andróginos tentaram escalar o céu para combater os deuses. No entanto, os deuses em um primeiro momento pensam em matá-los de forma sumária. Depois decidem puni-los da forma mais cruel: dividem-nos em dois. Por exemplo, é como se pegássemos um ovo cozido e, com uma linha, dividíssemos ao meio. Desta forma, até hoje as metades separadas buscam reunir-se. Cada um com saudade de sua metade, tenta juntar-se novamente a ela, abraçando-se, enlaçando-se um ao outro, desejando formar um único ser.

PLATÃO. O banquete. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

No trecho da obra O banquete, Platão explicita, por meio de uma alegoria, o

A
bem supremo como fim do homem.
B
prazer perene como fundamento da felicidade.
C
ideal inteligível como transcendência desejada.
D
amor como falta constituinte do ser humano.
E
autoconhecimento como caminho da verdade.
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ENEM 2016 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga

O trecho da obra de Sófocles, que expressa o núcleo da tragédia grega, revela o(a)

[...] O SERVIDOR — Diziam se filho do rei...

ÉDIPO — Foi ela quem te entregou a criança?

O SERVIDOR — Foi ela, Senhor.

ÉDIPO — Com que intenção?

O SERVIDOR — Para que eu a matasse.

ÉDIPO — Uma mãe! Mulher desgraçada!

O SERVIDOR — Ela tinha medo de um oráculo dos deuses.

ÉDIPO — O que ele anunciava?

O SERVIDOR — Que essa criança um dia mataria seu pai.

ÉDIPO — Mas por que tu a entregaste a este homem?

O SERVIDOR — Tive piedade dela, mestre. Acreditei que ele a levaria ao país de onde vinha. Ele te salvou a vida, mas para os piores males! Se és realmente aquele de quem ele fala, saibas que nasceste marcado pela infelicidade.

ÉDIPO —Oh! Ai de mim! Então no final tudo seria verdade! Ah! Luz do dia, que eu te veja aqui pela última vez, já que hoje me revelo o filho de quem não devia nascer, o esposo de quem não devia ser, o assassino de quem não deveria matar!

                                                           SÓFOCLES. Édipo Rei. Porto Alegre: L&PM, 2011. 

A
condenação eterna dos homens pela prática injustificada do incesto.
B
legalismo estatal ao punir com a prisão perpétua o crime de parricídio.
C
busca pela explicação racional sobre os fatos até então desconhecidos.
D
caráter antropomórfico dos deuses na medida em que imitavam os homens.
E
impossibilidade de o homem fugir do destino predeterminado pelos deuses.
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ENEM 2016 - Filosofia - Os Pré-Socráticos, Filosofia e a Grécia Antiga

Os fragmentos do pensamento pré-socrático expõem uma oposição que se insere no campo das

TEXTO I

      Fragmento B91: Não se pode banhar duas vezes no mesmo rio, nem substância mortal alcançar duas vezes a mesma condição; mas pela intensidade e rapidez da mudança, dispersa e de novo reúne.

 HERÁCLITO. Fragmentos (Sobre a natureza). São Paulo: Abril Cultural, 1996 (adaptado).


TEXTO II

      Fragmento B8: São muitos os sinais de que o ser é ingênito e indestrutível, pois é compacto, inabalável e sem fim; não foi nem será, pois é agora um todo homogêneo, uno, contínuo. Como poderia o que é perecer? Como poderia gerar-se?

                                        PARMÊNIDES. Da natureza. São Paulo: Loyola, 2002 (adaptado).

A
investigações do pensamento sistemático.
B
preocupações do período mitológico.
C
discussões de base ontológica.
D
habilidades da retórica sofística.
E
verdades do mundo sensível.
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ENEM 2015 - Filosofia - Os Pré-Socráticos, Mito e Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga, Sócrates e a Maiêutica

   A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um.

NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos?

A
O impulso para transformar, mediante justificativas, os elementos sensíveis em verdades racionais.
B
O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas.
C
A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes.
D
A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas.
E
A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real.
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ENEM 2015 - Filosofia - Platão e o Mundo das Ideias, Filosofia e a Grécia Antiga

    Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.

RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.


O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava que a correlação entre justiça e ética é resultado de

A
determinações biológicas impregnadas na natureza humana.
B
verdades objetivas com fundamento anterior aos interesses sociais.
C
mandamentos divinos inquestionáveis legados das tradições antigas.
D
convenções sociais resultantes de interesses humanos contingentes.
E
sentimentos experimentados diante de determinadas atitudes humanas.
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ENEM 2014 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

TEXTO I

Olhamos o homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões públicas por nós mesmos na crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação.

TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 (adaptado).


TEXTO II

Um cidadão integral pode ser definido por nada mais nada menos que pelo direito de administrar justiça e exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo que não podem de forma alguma ser exercidas duas vezes pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de certos intervalos de tempo prefixados.

ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985

Comparando os textos I e II, tanto para Tucídides (no século V a.C.) quanto para Aristóteles (no século IV a.C.), a cidadania era definida pelo(a)

A
prestígio social.
B
acúmulo de riqueza.
C
participação política.
D
local de nascimento
E
grupo de parentesco.
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ENEM 2014 - Filosofia - Mito e Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga

Compreende-se assim o alcance de uma reivindicação que surge desde o nascimento da cidade na Grécia antiga: a redação das leis. Ao escrevê-las, não se faz mais que assegurar-lhes permanência e fixidez. As leis tornam-se bem comum, regra geral, suscetível de ser aplicada a todos da mesma maneira.

VERNANT, J . P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992 (adaptado)


Para o autor, a reivindicação atendida na Grécia antiga, ainda vigente no mundo contemporâneo, buscava garantir o seguinte princípio:

A
Isonomia — igualdade de tratamento aos cidadãos.
B
Transparência — acesso às informações governamentais.
C
Tripartição — separação entre os poderes políticos estatais.
D
Equiparação — igualdade de gênero na participação política.
E
Elegibilidade — permissão para candidatura aos cargos públicos.
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ENEM 2010 - Filosofia - Mito e Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga

A biblioteca de Alexandria exerceu durante certo tempo um papel fundamental para a produção do conhecimento e memória das civilizações antigas, porque

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A
eternizou o nome de Alexandre, o Grande, e zelou pelas narrativas dos seus grandes feitos.
B
funcionou como um centro de pesquisa acadêmica e deu origem às universidades modernas.
C
preservou o legado da cultura grega em diferentes áreas do conhecimento e permitiu sua transmissão a outros povos.
D
transformou a cidade de Alexandria no centro urbano mais importante da Antiguidade.
E
reuniu os principais registros arqueológicos até então existentes e fez avançar a museologia antiga.
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ENEM 2010 - Filosofia - Mito e Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga

No mito Édipo Rei, são dignos de destaque os temas do destino e do determinismo. Ambos são características do mito grego e abordam a relação entre liberdade humana e providência divina. A expressão filosófica que toma como pressuposta a tese do determinismo é:

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A
“Nasci para satisfazer a grande necessidade que eu tinha de mim mesmo.” Jean Paul Sartre
B
"Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser.” Santo Agostinho
C
“Quem não tem medo da vida também não tem medo da morte.” Arthur Schopenhauer
D
“Não me pergunte quem sou eu e não me diga para permanecer o mesmo." Michel Foucault
E
“O homem, em seu orgulho, criou a Deus a sua imagem e semelhança." Friedrich Nietzsche
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ENEM 2009 - Filosofia - Mito e Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga

No período 750-338 a. C., a Grécia antiga era composta por cidades-Estado, como por exemplo Atenas, Esparta, Tebas, que eram independentes umas das outras, mas partilhavam algumas características culturais, como a língua grega. No centro da Grécia, Delfos era um lugar de culto religioso frequentado por habitantes de todas as cidades-Estado.

No período 1200-1600 d. C., na parte da Amazônia brasileira onde hoje está o Parque Nacional do Xingu, há vestígios de quinze cidades que eram cercadas por muros de madeira e que tinham até dois mil e quinhentos habitantes cada uma. Essas cidades eram ligadas por estradas a centros cerimoniais com grandes praças. Em torno delas havia roças, pomares e tanques para a criação de tartarugas. Aparentemente, epidemias dizimaram grande parte da população que lá vivia. 

Folha de S. Paulo, ago. 2008 (adaptado). 

Apesar das diferenças históricas e geográficas existentes entre as duas civilizações elas são semelhantes pois

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A
as ruínas das cidades mencionadas atestam que grandes epidemias dizimaram suas populações.
B
as cidades do Xingu desenvolveram a democracia, tal como foi concebida em Tebas.
C
as duas civilizações tinham cidades autônomas e independentes entre si.
D
os povos do Xingu falavam uma mesma língua, tal como nas cidades-Estado da Grécia.
E
as cidades do Xingu dedicavam-se à arte e à filosofia tal como na Grécia.