Questõesde FGV 2018
In paragraph 2, the sentence “All true, but not the whole story” most
likely refers to which of the following?
Considerado no contexto do trecho de Guimarães Rosa, o prefixo
sublinhado assume sentido intensificador, e não ideia de negação ou de
oposição, na seguinte palavra do texto:
Which of the following is most supported by the information in the
article?
Nesse poema de Carlos Drummond de Andrade, encontram-se
presentes, entre outras, as seguintes linhas formais e temáticas
bastante características de Claro enigma:
I o emprego de modalidades tradicionais de composição, como, no
caso, o verso decassílabo, com rimas cruzadas;
II a desilusão quanto à integração entre a poesia e o mundo exterior;
III a madureza, como consciência crescente da finitude do ser;
IV o recurso à forma fixa do soneto.
Completa de maneira adequada o que se afirma no início da questão o
que está em
Texto para a questão
Remissão
Tua memória, pasto de poesia,
tua poesia, pasto dos vulgares,
vão se engastando numa coisa fria
a que tu chamas: vida, e seus pesares.
Mas, pesares de quê? perguntaria,
se esse travo de angústia nos cantares,
se o que dorme na base da elegia
vai correndo e secando pelos ares,
e nada resta, mesmo, do que escreves
e te forçou ao exílio das palavras,
senão contentamento de escrever,
enquanto o tempo, em suas formas breves
ou longas, que sutil interpretavas,
se evapora no fundo de teu ser?
Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.
In paragraph 4, “This” in the phrase “This is one of the reasons why the
Arab Spring erupted…” most likely refers specifically to
With respect to William, the information in paragraph 1 most supports
which of the following?
No texto, o poeta
Texto para a questão
Remissão
Tua memória, pasto de poesia,
tua poesia, pasto dos vulgares,
vão se engastando numa coisa fria
a que tu chamas: vida, e seus pesares.
Mas, pesares de quê? perguntaria,
se esse travo de angústia nos cantares,
se o que dorme na base da elegia
vai correndo e secando pelos ares,
e nada resta, mesmo, do que escreves
e te forçou ao exílio das palavras,
senão contentamento de escrever,
enquanto o tempo, em suas formas breves
ou longas, que sutil interpretavas,
se evapora no fundo de teu ser?
Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.
No contexto da obra O Ateneu, a homossexualidade, tematizada no
trecho aqui reproduzido, configura-se como
Raul Pompeia, O Ateneu.
Em O Ateneu, o tema da homossexualidade é tematizado abertamente
e tratado de maneira ______________ ao passo que, na obra
____________, onde também aparece claramente, o mesmo tema
é descrito como prática viciosa e animalesca, e tratado de modo
___________ .
Mantida a sequência, preenche adequadamente os espaços
pontilhados o que se encontra em
Raul Pompeia, O Ateneu.
A ilustração que acompanha o texto, a exemplo das demais imagens
que ilustram O Ateneu, foi feita pelo próprio autor e se tornou parte
indissociável da obra, em suas boas edições. No trecho aqui
reproduzido, a ilustração tem, sobretudo, a função de
Raul Pompeia, O Ateneu.
O tipo de valentão armado, figurado no texto de Guimarães Rosa,
atuando isoladamente ou em grupo, é personagem frequente na ficção
brasileira – literária, cinematográfica etc. Corresponde também a esse
tipo a personagem
Tendo em vista o gênero literário em que se enquadra o texto, o autor
permite-se o uso de uma expressão típica da linguagem informal em:
As personagens que compõem a cena são descritas pelo narrador, ora
de maneira concisa, por meio de breves estruturas frasais, ora de
maneira detalhada, por meio do uso de farta adjetivação. É o que se
verifica, respectivamente, com as personagens identificadas no texto
pelas expressões
Raul Pompeia, O Ateneu.
Os “valentões armados”, que figuram no texto, atuando isoladamente
ou em bando, constituem fenômeno geral,
Segundo o texto, a análise de dados sobre uma partida colhidos por
meio de recursos tecnológicos
Texto para a questão
“PIMBA NA GORDUCHINHA”* DATOU
Empolgação já não basta. Comentaristas usam cada vez mais estatísticas e termos técnicos para traduzir o que acontece em campo.
Por tradição, a tarefa de comentar uma partida de futebol sempre foi o oposto disso. A “crônica esportiva” pontificada por lendas como Nelson Rodrigues e Armando Nogueira, entre muitos outros, evocava heróis em campo e fazia da genialidade individual, do empenho coletivo e do imponderável instituições que comandavam o jogo. O belo texto valia tanto quanto – ou mais – que a observação de treinos e jogos. “O padrão para falar de futebol no Brasil costumava abordar aspectos como a qualidade individual do jogador e fatores emocionais”, afirma Carlos Eduardo Mansur, do jornal O Globo. “O desafio hoje é estudar o jogo taticamente.” Não havia no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados, que hoje sustentam as análises feitas durante os 90 minutos.
O uso de softwares que ajudam a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações. Crescem grupos dedicados à tabulação e análise de dados. Estatísticas individuais e coletivas, como o número de finalizações de um atacante e a média de posse de bola de uma equipe, são dados prosaicos em palestras de treinadores e programas de TV, blogs ou jornais.
Detratores desse modelo, no entanto, consideram essa tendência um modismo, uma chatice. “Há preconceito de quem ouve e exagero de quem usa”, afirma o comentarista PVC [Paulo Vinícius Coelho]. Excessos ou modismos à parte, não há como fugir da realidade. O uso de dados e estatísticas por clubes europeus para elaborar estratégias e jogadas é antigo e há anos chegou aos brasileiros, com maior ou menor simpatia. Não existe futebol bem jogado, em alto nível, sem isso.
A tarefa de dissecar o jogo por números e dados ajuda a entender, mas não esgota o futebol, que, por sua dinâmica, segue como um esporte dos mais imprevisíveis.
No plano cartesiano, existem duas retas tangentes à circunferência x2 + y2 =4 que passam pelo ponto P (0 , 5 ). Uma destas retas
tem coeficiente angular igual a
A oração sublinhada no trecho “Mal o vi, percebi que não se tratava de
pardal novo.” tem valor
Sabendo-se que “alegoria consiste em uma metáfora que, em um dado
contexto, desdobra-se em outras”, pode-se apontar o emprego desse
recurso, sobretudo, no seguinte trecho do texto:
Foram empregadas em sentido figurado as seguintes expressões do
texto:
Texto para a questão
“PIMBA NA GORDUCHINHA”* DATOU
Empolgação já não basta. Comentaristas usam cada vez mais estatísticas e termos técnicos para traduzir o que acontece em campo.
Por tradição, a tarefa de comentar uma partida de futebol sempre foi o oposto disso. A “crônica esportiva” pontificada por lendas como Nelson Rodrigues e Armando Nogueira, entre muitos outros, evocava heróis em campo e fazia da genialidade individual, do empenho coletivo e do imponderável instituições que comandavam o jogo. O belo texto valia tanto quanto – ou mais – que a observação de treinos e jogos. “O padrão para falar de futebol no Brasil costumava abordar aspectos como a qualidade individual do jogador e fatores emocionais”, afirma Carlos Eduardo Mansur, do jornal O Globo. “O desafio hoje é estudar o jogo taticamente.” Não havia no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados, que hoje sustentam as análises feitas durante os 90 minutos.
O uso de softwares que ajudam a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações. Crescem grupos dedicados à tabulação e análise de dados. Estatísticas individuais e coletivas, como o número de finalizações de um atacante e a média de posse de bola de uma equipe, são dados prosaicos em palestras de treinadores e programas de TV, blogs ou jornais.
Detratores desse modelo, no entanto, consideram essa tendência um modismo, uma chatice. “Há preconceito de quem ouve e exagero de quem usa”, afirma o comentarista PVC [Paulo Vinícius Coelho]. Excessos ou modismos à parte, não há como fugir da realidade. O uso de dados e estatísticas por clubes europeus para elaborar estratégias e jogadas é antigo e há anos chegou aos brasileiros, com maior ou menor simpatia. Não existe futebol bem jogado, em alto nível, sem isso.
A tarefa de dissecar o jogo por números e dados ajuda a entender, mas não esgota o futebol, que, por sua dinâmica, segue como um esporte dos mais imprevisíveis.