Questõesde CÁSPER LÍBERO 2016
A Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que cerca de 1 bilhão de pessoas não têm
acesso à água potável e pelo menos 2 bilhões não conseguem água adequada para beber,
lavar-se e comer. Viver com escassez de água é uma condição associada a milhões de mortes
ao ano causadas por doença, má nutrição, fome crônica. Cerca de dois terços das pessoas
que não dispõem de água para suas necessidades básicas vivem com menos de US$ 2 por dia.
Fonte: http://www.revistaplaneta.com.br/agua-doce-o-ouro-do-seculo-21/
| Publicado: 01/03/2019 | Acesso 09/10/2016 | Adaptado.
Segundo o texto, existe uma correlação entre o acesso à agua potável e:
As denúncias de corrupção, associadas ao desgaste do então presidente, devido à
implementação de planos de estabilização da economia, levaram mais tarde à mobilização
popular e à aprovação do pedido de impeachment. Os planos econômicos, chamados de
Collor I e Collor II, visavam, basicamente, controlar a inflação. No primeiro momento, os
planos surtiram efeito, mas o confisco do dinheiro depositado nos bancos e a volta da inflação
estimulavam o descontentamento do povo com o presidente.
Fonte: EBC http://www.ebc.com.br/2012/09/ha-20-anos-fernando-collor-de-mello-foi-o-primeiro-presidente-do-brasil-a-sofrer-processo-de | Publicado: 29/09/2012 | Acesso: 28/09/2016 | Adaptado
O texto faz alusão ao contexto socioeconômico que levou o então Presidente Fernando Collor
de Melo ao impeachment. O contexto descrito no texto é marcado pela:
Sobre o foco narrativo de Mayombe, de Pepetela, é correto afirmar que:
O vírus da zika tem sido associado a casos de microcefalia, má-formação fetal semelhante à
anencefalia, mas menos grave. Em um parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal
(STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu a possibilidade de aborto para
mulheres infectadas com o vírus da zika. Por outro lado, uma pesquisa Datafolha realizada em
fevereiro aponta que a maioria da população (58%) considera que as mulheres infectadas
pelo vírus da zika não deveriam ter direito de abortar. Mesmo no caso de microcefalia, 51%
rejeitam a possibilidade de aborto legal.
Fonte: Folha de SP. http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/09/1811136-procurador-geral-defende-legalidade-de-aborto-em-gravidas-com-zika.shtml | Publicado: 07/09/2016 | Acesso: 28/09/2016
Adaptado.
Os dados da pesquisa e o parecer do procurador da República demonstram que a contaminação
pelo virus da zika é um problema:
No início dos anos 90, em uma polêmica com a filósofa Marilena Chauí, que criticara o
mito da objetividade na imprensa – resultado, segundo ela, de uma concepção positivista
de ciência, que oculta o fato de que todo o conhecimento é representação e, como tal,
intermediado pelo subjetivo –, Paulo Francis (jornalista) disparou, com sua franqueza
habitual, na coluna Diário da Corte: “Se Marilena quer aprender sobre malandragem em
imprensa, deve se concentrar em dois tópicos,: omissão e manipulação de ênfases. Mas
duvido que isso sequer conste do currículo das nossas escolas de jornalismo” (O Estado de
S. Paulo, 25/07/1993).
Fonte: MARSIGLIA, Ivan. Revista GGN. Luís Nassif Online. http://jornalggn.com.br/noticia/o-mito-da-
-objetividade-na-imprensa-por-ivan-marsiglia | Publicado: 07/09/2016 | Acesso: 28/09/2016
A polêmica entre a filósofa Marilena Chauí e o jornalista Paulo Francis explicita que:
Denomina-se Imperialismo a fase na qual o sistema capitalista torna-se industrialmente
mais tecnológico, utiliza-se de métodos mais agressivos na busca de mercados, adquire uma
abrangência mundial e passa a ser conduzido e manipulado por empresas multinacionais e
por grandes bancos.

Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/pergunte-professor/historia-imperialismo-728385.shtml | Acesso: 25/09/2016
Fonte: http://www.cartoonmovement.com/cartoon/11728 | Acesso: 25/09/2016
Se considerarmos as ideias expressas no texto e na charge, concluímos que o imperialismo:

Sobre Mayombe, de Pepetela, é correto afirmar que:
Sobre Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues, é correto afirmar que:
Assinale a opção que identifica corretamente as duas obras da tradição literária às quais o
poema “A máquina do mundo”, que integra Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade,
faz alusão:
Assinale a opção que identifica corretamente os três adjetivos que vêm marcando a leitura
e a fortuna crítica de Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade, desde sua publicação
original em 1951:
Assinale a opção que apresenta corretamente a expressão que, em Boca de Ouro, de Nelson
Rodrigues, diz respeito às origens do protagonista:
Sobre Contos novos, de Mario de Andrade, é correto afirmar:
Assinale a opção que identifica corretamente o tema que confere unidade às narrativas de
Contos novos, de Mario de Andrade:
Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica de Sagarana, de João
Guimarães Rosa.
Sobre Sagarana, de João Guimarães Rosa, é correto afirmar que:
Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica de Memórias póstumas de Brás
Cubas, de Machado de Assis.
Sobre Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, é correto afirmar que:
Assinale a opção que identifica corretamente um sinônimo para o vocábulo “gênese” em:
“Uma decisão acertada que leva em conta a necessidade de estudantes adolescentes
desenvolverem habilidades críticas, além de compreenderem a complexidade da gênese de
conceitos fundamentais para nossas formas de vida”.
Leia o texto a seguir e responda à questao:
Os adolescentes e a filosofia
Vladimir Safatle
Há poucos anos, o ensino de filosofia tornou-se matéria obrigatória para os alunos de ensino médio. Uma decisão acertada que leva em conta a necessidade de estudantes adolescentes desenvolverem habilidades críticas, além de compreenderem a complexidade da gênese de conceitos fundamentais para nossas formas de vida.
De fato, a filosofia, tal como a conhecemos hoje, é o discurso que permite à chamada “experiência do pensamento ocidental” criticar seus próprios valores morais, estéticos, normas sociais e evidências cognitivas. A cláusula restritiva relativa ao “ocidente” justifica-se pelo fato de conhecermos muito pouco a respeito dos sistemas não ocidentais de pensamento. Temos, em larga medida, uma visão estereotipada de que eles ainda seriam fortemente vinculados ao pensamento mítico e, por isso, não teriam algo parecido à nossa razão desencantada, que baseia seus princípios na confrontação das argumentações a partir da procura do melhor argumento. É provável que em alguns anos tenhamos de rever tal análise.
De toda forma, que adolescentes sejam apresentados à filosofia, eis algo que vale a pena conservar. A adolescência transformou-se entre nós em um momento de revisão profunda do sistema de valores e crenças, de abertura e de profunda insegurança. Em sociedades com tendências a criticar modelos de autoridade baseados no legado da tradição e na repetição de experiências passadas, sociedades que incitam os indivíduos a tomar em seus ombros a responsabilidade pela construção de seus estilos de vida, inclusive como estratégia para apagar os impasses propriamente sociais de nossos modelos de conduta e julgamento, a adolescência será necessariamente vivenciada de forma mais angustiante. Nesse sentido, o contato com a filosofia encontra um terreno fértil de questionamento.
A avaliação dos livros e projetos pedagógicos normalmente direcionados a nossos alunos revela, no entanto, que deveríamos procurar outras estratégias de ensino. Nossos livros didáticos e paradidáticos são, na sua grande maioria, manuais de exposição da história da filosofia a partir de seus personagens principais. Os melhores se organizam a partir de temas específicos e do seu desdobramento nos últimos dois mil anos (o que, convenhamos, não é pouco tempo). Nos dois casos, alcança-se, no máximo, uma visão geral da história das ideias. Normalmente muito bem ilustrada.
Melhor seria focar o ensino na leitura dirigida de textos maiores da tradição filosófica. Um adolescente tem todas as condições de ter uma primeira leitura produtiva de textos como O banquete ou A república, de Platão, Discurso sobre a origem da desigualdade, de Rousseau, Meditações, de Descartes, Além do bem e do mal, de Nietzsche, ou mesmo um texto como O que é o esclarecimento?, de Kant, entre tantos outros. São obras que abrem parte de suas questões diante de uma primeira leitura dirigida. Eles permitem ainda uma problematização sobre questões maiores como o amor, a política, a autoidentidade, a injustiça social e as aspirações da razão.
Nesse sentido, ganharíamos mais se os cursos fossem direcionados, por um lado, ao aprendizado sistemático da leitura e da interpretação. Nossos alunos chegam à universidade sem uma real capacidade de compreensão e problematização de textos. Os cursos de Filosofia poderiam colaborar em muito para mudar tal realidade.
Por outro lado, e sei que isso pode estranhar alguns, ganharíamos muito se uma parte dos cursos de Filosofia para os adolescentes fosse dedicada ao ensino da lógica. Nossos alunos chegam às universidades com dificuldades de escrita e raciocínio que poderiam ser minoradas se eles tivessem cursos de lógica. Sei que esta é uma das disciplinas de que nossos alunos de filosofia menos gostam, mas eles ganhariam muito, em todas as áreas, se tivessem uma formação mais sistemática no campo da lógica e da teoria do conhecimento.
Neste momento em que a sociedade brasileira se dá conta da importância da luta pela qualidade do ensino, deveríamos parar de desqualificar a capacidade de raciocínio de nossos adolescentes. Eles merecem conhecer diretamente os textos e ideias que constituíram nossa experiência social. Esta seria uma estratégia melhor do que lhes apresentar manuais.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/760/os-adolescentes-e-a-filosofia-9201.html
Assinale a alternativa que completa, de acordo, com a norma-padrão, as lacunas do período
organizado a partir do texto: Se os cursos de filosofia se voltassem ______ interpretação
sistematizada dos textos filosóficos, os alunos não ______ da capacidade de raciocinar com
lógica; exercício inviável, sem que se ______ os textos canônicos da filosofia.
Leia o texto a seguir e responda à questao:
Os adolescentes e a filosofia
Vladimir Safatle
Há poucos anos, o ensino de filosofia tornou-se matéria obrigatória para os alunos de ensino médio. Uma decisão acertada que leva em conta a necessidade de estudantes adolescentes desenvolverem habilidades críticas, além de compreenderem a complexidade da gênese de conceitos fundamentais para nossas formas de vida.
De fato, a filosofia, tal como a conhecemos hoje, é o discurso que permite à chamada “experiência do pensamento ocidental” criticar seus próprios valores morais, estéticos, normas sociais e evidências cognitivas. A cláusula restritiva relativa ao “ocidente” justifica-se pelo fato de conhecermos muito pouco a respeito dos sistemas não ocidentais de pensamento. Temos, em larga medida, uma visão estereotipada de que eles ainda seriam fortemente vinculados ao pensamento mítico e, por isso, não teriam algo parecido à nossa razão desencantada, que baseia seus princípios na confrontação das argumentações a partir da procura do melhor argumento. É provável que em alguns anos tenhamos de rever tal análise.
De toda forma, que adolescentes sejam apresentados à filosofia, eis algo que vale a pena conservar. A adolescência transformou-se entre nós em um momento de revisão profunda do sistema de valores e crenças, de abertura e de profunda insegurança. Em sociedades com tendências a criticar modelos de autoridade baseados no legado da tradição e na repetição de experiências passadas, sociedades que incitam os indivíduos a tomar em seus ombros a responsabilidade pela construção de seus estilos de vida, inclusive como estratégia para apagar os impasses propriamente sociais de nossos modelos de conduta e julgamento, a adolescência será necessariamente vivenciada de forma mais angustiante. Nesse sentido, o contato com a filosofia encontra um terreno fértil de questionamento.
A avaliação dos livros e projetos pedagógicos normalmente direcionados a nossos alunos revela, no entanto, que deveríamos procurar outras estratégias de ensino. Nossos livros didáticos e paradidáticos são, na sua grande maioria, manuais de exposição da história da filosofia a partir de seus personagens principais. Os melhores se organizam a partir de temas específicos e do seu desdobramento nos últimos dois mil anos (o que, convenhamos, não é pouco tempo). Nos dois casos, alcança-se, no máximo, uma visão geral da história das ideias. Normalmente muito bem ilustrada.
Melhor seria focar o ensino na leitura dirigida de textos maiores da tradição filosófica. Um adolescente tem todas as condições de ter uma primeira leitura produtiva de textos como O banquete ou A república, de Platão, Discurso sobre a origem da desigualdade, de Rousseau, Meditações, de Descartes, Além do bem e do mal, de Nietzsche, ou mesmo um texto como O que é o esclarecimento?, de Kant, entre tantos outros. São obras que abrem parte de suas questões diante de uma primeira leitura dirigida. Eles permitem ainda uma problematização sobre questões maiores como o amor, a política, a autoidentidade, a injustiça social e as aspirações da razão.
Nesse sentido, ganharíamos mais se os cursos fossem direcionados, por um lado, ao aprendizado sistemático da leitura e da interpretação. Nossos alunos chegam à universidade sem uma real capacidade de compreensão e problematização de textos. Os cursos de Filosofia poderiam colaborar em muito para mudar tal realidade.
Por outro lado, e sei que isso pode estranhar alguns, ganharíamos muito se uma parte dos cursos de Filosofia para os adolescentes fosse dedicada ao ensino da lógica. Nossos alunos chegam às universidades com dificuldades de escrita e raciocínio que poderiam ser minoradas se eles tivessem cursos de lógica. Sei que esta é uma das disciplinas de que nossos alunos de filosofia menos gostam, mas eles ganhariam muito, em todas as áreas, se tivessem uma formação mais sistemática no campo da lógica e da teoria do conhecimento.
Neste momento em que a sociedade brasileira se dá conta da importância da luta pela qualidade do ensino, deveríamos parar de desqualificar a capacidade de raciocínio de nossos adolescentes. Eles merecem conhecer diretamente os textos e ideias que constituíram nossa experiência social. Esta seria uma estratégia melhor do que lhes apresentar manuais.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/760/os-adolescentes-e-a-filosofia-9201.html