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084a55ca-28
UNIFESP 2005 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Para um homem ter o pão da terra, há de ter roça; para comer carne, há de ter caçador; para comer peixe, pescador; para vestir roupa lavada, lavadeira; ... e os que não podem alcançar a tanto número de escravos, ou passam mi- séria, realmente, ou vendo- se no espelho dos demais lhes parece que é miserável a sua vida.

(Padre Vieira, 1608-1697.)

O texto mostra que, para se viver bem na Colônia, seria preciso ter, sobretudo,

A
escravos.
B
terras.
C
animais.
D
cultura.
E
habilidades.
092602a1-28
UNIFESP 2005 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Estima- se que entre 1700 e 1760 aportaram em nosso litoral, vindas de Portugal e das ilhas do Atlântico, cerca de 600 mil pessoas, em média anual de 8 a 10 mil. Sobre essa corrente imigratória, é correto afirmar que

A
continuava a despejar, como nos dois séculos anteriores, pessoas das classes subalternas, interessadas em fazer fortuna na América portuguesa.
B
era constituída, em sua maioria, e pela primeira vez, de negros trazidos para alimentar a voracidade por mão- de- obra escrava nas mais variadas atividades
C
tratava- se de gente da mais variada condição social, atraída principalmente pela possibilidade de enriquecer na região das Minas.
D
representava uma ruptura com a fase anterior, pelo fato de agora ser atraída visando satisfazer a retomada do ciclo açucareiro e o início do algodoeiro.
E
caracterizava- se pelo grande número de cristãos- novos e pequenos proprietários rurais, atraídos pelas lucrativas atividades de abastecer o mercado interno.
0ba97d9c-28
UNIFESP 2005 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

De Juscelino Kubitschek, como presidente, em mensagem ao Congresso Nacional (15.03.1956):

dificilmente se consolidará a revolução industrial, sem uma sólida base agrícola e sem um mercado interno em expansão…;

e, como ex- presidente, no jornal Correio da Manhã (21.04.1963):

Todo país que fez a Reforma Agrária despreparado industrialmente fracassou (...) Estamos preparados para pôr em prática um programa de tal natureza, pois já existe no Brasil uma indústria de base...

As duas citações permitem sustentar que Kubitschek

A
sugere, numa espécie de autocrítica, que sua política de industrialização poderia ter sido realizada em combinação com a reforma agrária.
B
reconhece ter falhado na implementação da reforma agrária, ao contrário do que ocorreu com a industrialização.
C
passa a defender, depois de ter deixado o poder, a necessidade da reforma agrária, para poder se justificar perante a história.
D
critica, depois de ter deixado o poder, os políticos que continuam defendendo a tese da prioridade da reforma agrária sobre a industrialização.
E
inverte sua argumentação sobre a prioridade de uma com relação à outra, por ter acelerado a industrialização, deixando de lado a reforma agrária.
05c68f9a-28
UNIFESP 2005 - História - História Geral

Signos infalíveis anunciam que, dentro de poucos anos, as questões das nacionalidades, combinadas com as questões sociais, dominarão sobre todas as demais no continente europeu.

(Henri Martin1847.)

Tendo em vista o que ocorreu século e meio depois dessa declaração, pode- se afirmar que o autor

A
estava desinformado, pois naquele momento tais questões já apareciam como parcialmente resolvidas em grande parte da Europa.
B
soube identificar, nas linhas de força da história européia, a articulação entre intelectuais e nacionalismo.
C
foi incapaz de perceber que as forças do antigo regime eram suficientemente flexíveis para incorporar e anular tais questões.
D
demonstrou sensibilidade ao perceber que aquelas duas questões estavam na ordem do dia e como tal iriam por muito tempo ficar.
E
exemplificou a impossibilidade de se preverem as tendências da história, tendo em vista que uma das questões foi logo resolvida.
02f7c77e-28
UNIFESP 2005 - História - História Geral, Movimentos de Reforma Religiosa: protestantes e católicos

Deus meu, não se cansando os hereges e os inimigos... de semear continuamente os seus erros e heresias no campo da Cristandade, com tantos e tantos livros perniciosos que são republicados a cada dia, é necessário que não se durma, mas que nos esforcemos para extirpá-los ao menos nos lugares onde isso seja possível.

(Cardeal Robert Bellarmino,1614.)

Tendo em vista o contexto da época, pode- se inferir que os hereges e os inimigos aos quais o autor se refere eram, principalmente, os

A
jansenistas e os muçulmanos.
B
cátaros e os letrados.
C
hussitas e os feiticeiros.
D
anabatistas e os judeus.
E
protestantes e os cientistas.
041a547d-28
UNIFESP 2005 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

Sobre o trabalho compulsório (seja servil, seja escravo) em toda a América, no período colonial, pode- se afirmar que

A
restringiu- se às áreas econômicas de exportação.
B
atingiu apenas os indígenas e os negros.
C
impôs- se sem maiores resistências.
D
incluiu até mesmo os brancos.
E
inexistiu nas terras voltadas para o Pacífico.
04ef928f-28
UNIFESP 2005 - História - História Geral

Pastores metodistas e batistas do sul dos Estados Unidos apoiaram, nas décadas de 1770 e 1780, a causa antiescravista, mas deixaram de fazê- lo nos dez anos transcorridos entre 1795-1805. Essa mudança de atitude foi devida

A
a uma reorientação doutrinária dessas duas denominações religiosas
B
a uma competição entre as denominações religiosas atuantes no sul.
C
ao boom do algodão e à revolta antiescravista em São Domingos/Haiti.
D
ao fim do tráfico negreiro e à pressão inglesa contra a escravidão.
E
à rejeição por parte dos negros em aceitar aquelas dou- trinas religiosas.
00fdb03e-28
UNIFESP 2005 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Na Baixa Idade Média, mais precisamente entre os séculos XII e XIII, o centro- norte da Itália formava um viveiro de prósperas cidades que expressavam o vigor da retomada econômica do Ocidente naqueles séculos. Muitas dessas cidades, em termos político- administrativos, eram

A
autônomas, organizadas como repúblicas, e internamente divididas em simpatizantes do papa (guelfos) e simpatizantes do imperador (gibelinos).
B
repúblicas, internamente coesas, e aliadas umas às outras na luta contra os poderes universais do papa e do imperador.
C
organizadas internamente como democracias, e externamente como uma federação, para tratar com o papa e o imperador.
D
governadas por condottieri, que garantiam sua independência frente aos inimigos externos, constituídos pelo papa e pelo imperador.
E
soberanas que, para escapar à dominação bizantina e sarracena, financiavam o Império e o Papado
01d49aa6-28
UNIFESP 2005 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

Relatório de um magistrado sobre o alegado suicídio de Richard Hun, na prisão da Torre de Londres, em 1515:

Todos nós os do inquérito encontramos o corpo do dito Hun suspenso dum gancho de ferro por uma faixa de seda, de expressão calma, cabelo bem penteado, e o boné enfiado na cabeça, com os olhos e a boca simplesmente cerrados, sem qualquer pasmo, esgar ou contração... Pelo que nos pareceu absolutamente a todos nós que o pescoço de Hun já estaria partido e grande quantidade de sangue vertido antes de ele ser enforcado. Pelo que todos nós achamos por Deus e em nossas consciências que Richard Hun fora assassinado.

O documento revela a

A
independência do poder judiciário no Renascimento.
B
emergência e difusão do raciocínio dedutivo no Renascimento.
C
retomada do tratamento prisional romano no Renascimento.
D
consolidação do pensamento realista aristotélico- escolástico no Renascimento
E
permanência da visão de mundo medieval no Renascimento.
00290bc2-28
UNIFESP 2005 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Fomos em busca dos homens fugidos de nosso povoado e descobrimos que cinco deles e suas famílias estavam nas terras de Eulogio, mas os homens deste senhor impediram- nos com violência de nos aproximar da entrada do domínio.

(Egito romano, em 332 d.C.)


... os colonos não têm liberdade para abandonar o campo ao qual estão atados por sua condição e seu nascimento. Se dele se afastam em busca de outra casa, devem ser devolvidos, acorrentados e castigados.

(Valentiniano, em 371 d.C.)

Os textos mostram a


A
capacidade do Império romano de controlar a situação no campo, ao levar a cabo a política de transformar os escravos em colonos presos à terra.
B
luta de classes, entre camponeses e grandes proprietários, pela posse das terras que o Estado romano, depois da crise do século III, é incapaz de controlar.
C
transformação, dirigida pelo governo do Baixo Império, das grandes unidades de produção escravistas em unida- des menores e com trabalho servil.
D
permanência de uma política agrária, mesmo depois da crise do século III, no sentido de assegurar um número mínimo de camponeses soldados.
E
impotência do governo romano do Baixo Império em controlar a política agrária, por ele mesmo adotada, de fixar os pobres livres no campo
fe7cd251-28
UNIFESP 2005 - Física - Dinâmica, Trabalho e Energia

Na figura, as linhas tracejadas representam superfícies equipotenciais de um campo elétrico; as linhas cheias I, II, III, IV e V representam cinco possíveis trajetórias de uma partícula de carga q, positiva, realizadas entre dois pontos dessas superfícies, por um agente externo que realiza trabalho mínimo.

Imagem 140.jpg


A trajetória em que esse trabalho é maior, em módulo, é:

A
I.
B
II.
C
III.
D
IV.
E
V.
ff526933-28
UNIFESP 2005 - Física - Resistores e Potência Elétrica, Eletricidade

Atualmente, a maioria dos aparelhos eletrônicos, mesmo quando desligados, mantêm- se em standby, palavra inglesa que nesse caso significa “pronto para usar”. Manter o equipamento nesse modo de operação reduz o tempo necessário para que volte a operar e evita o desgaste provocado nos circuitos internos devido a picos de tensão que aparecem no instante em que é ligado. Em outras palavras, um aparelho nessa condição está sempre parcialmente ligado e, por isso, consome energia. Suponha que uma televisão mantida em standby dissipe uma potência de 12 watts e que o custo do quilowatt- hora é R$ 0,50. Se ela for mantida em standby durante um ano (adote 1 ano = 8 800 horas), o seu consumo de energia será, aproximadamente, de



A
R$ 1,00.
B
R$ 10,00.
C
R$ 25,00.
D
R$ 50,00.
E
R$ 200,00.
fcb2088d-28
UNIFESP 2005 - Física - Eletrostática e Lei de Coulomb. Força Elétrica., Eletricidade

Duas partículas de cargas elétricas

Imagem 132.jpg
estão separadas no vácuo por uma distância deImagem 133.jpgm. Sendo Imagem 134.jpg a intensidade da força de interação entre elas, em newtons, é de

A
Imagem 135.jpg
B
Imagem 136.jpg
C
Imagem 137.jpg
D
Imagem 138.jpg
E
Imagem 139.jpg
fa328f50-28
UNIFESP 2005 - Física - Ótica, Espelhos Esféricos

Suponha que você é estagiário de uma estação de televisão e deve providenciar um espelho que amplie a imagem do rosto dos artistas para que eles próprios possam retocar a maquilagem. O toucador limita a aproximação do rosto do artista ao espelho a, no máximo, 15 cm. Dos espelhos a seguir, o único indicado para essa finalidade seria um espelho esférico

A
côncavo, de raio de curvatura 5,0 cm.
B
convexo, de raio de curvatura 10 cm.
C
convexo, de raio de curvatura 15 cm.
D
convexo, de raio de curvatura 20 cm.
E
côncavo, de raio de curvatura 40 cm.
fb07f44d-28
UNIFESP 2005 - Física - Ótica

Eu peguei outro prisma igual ao primeiro e o coloquei de maneira que a luz fosse refratada de modos opostos ao passar através de ambos e, assim, ao final, voltaria a ser como era antes do primeiro prisma tê- la dispersado.

Assim Newton descreve a proposta do experimento que lhe permitiu descartar a influência do vidro do prisma como causa da dispersão da luz branca. Considerando que a fonte de luz era o orifício O da janela do quarto de Newton, assinale a alternativa que esquematiza corretamente a montagem sugerida por ele para essa experiência.

A
Imagem 127.jpg
B
Imagem 128.jpg
C
Imagem 129.jpg
D
Imagem 130.jpg
E
Imagem 131.jpg
fbdced64-28
UNIFESP 2005 - Física - Fundamentos da Cinemática, Cinemática

Para testar o seu equipamento de som, um artista dá um toque no microfone ligado a uma caixa de som localizada a 330 m de distância, em um local em que a velocidade do som é 330 m/s. Pode- se afirmar que o intervalo de tempo entre o toque do artista no microfone e o instante em que o artista ouve o barulho do toque reproduzido pela caixa é, aproximadamente, de

A
1,0 s, independentemente de o microfone ter ou não fio.
B
1,5 s, independentemente de o microfone ter ou não fio.
C
2,0 s, independentemente de o microfone ter ou não fio.
D
2,0 s com microfone sem fio e 1,0 s com microfone com fio.
E
2,0 s com microfone sem fio e um valor entre 1,0 s e 2,0 s com microfone com fio.
f8882d01-28
UNIFESP 2005 - Física - Estática e Hidrostática, Hidrostática

A figura reproduz uma gravura do termoscópio de Galileu, um termômetro primitivo por ele
construído no início do século XVI

Imagem 124.jpg

No termoscópio, o ar é aprisionado no bulbo superior, ligado por um tubo a um recipiente aberto contendo um líquido colorido. Assim, pode- se concluir que, se a temperatura ambiente subir, a altura da coluna de líquido colorido

A
aumenta, pois aumentam o volume e a pressão do ar contido no bulbo.
B
diminui, pois aumentam o volume e a pressão do ar contido no bulbo
C
aumenta, em decorrência da dilatação do líquido contido no recipiente.
D
diminui, em decorrência da dilatação do líquido contido no recipiente.
E
pode aumentar ou diminuir, dependendo do líquido contido no recipiente
f95c0d8a-28
UNIFESP 2005 - Física - Calorimetria, Física Térmica - Termologia

Qualquer dos seus leitores que tenha a ventura de residir em meio ao romântico cenário do País de Gales ou da Escócia poderia, não tenho dúvida, confirmar meus experimentos medindo a temperatura no topo e na base de uma cascata. Se minhas observações estão corretas, uma queda de 817 pés deve gerar um grau de calor, e a temperatura do rio Niágara deve subir cerca de um quinto de grau por causa de sua queda de 160 pés.

Esse trecho foi publicado em 1845 por James P. Joule na seção de cartas da revista inglesa Philosophical Magazine e ilustra os resultados por ele obtidos em suas experiências para a determinação do equivalente mecânico do calor.

Sendo Imagem 125.jpg o calor específico da água, adotando Imagem 126.jpgpode- se afirmar que, ao se referir a “um grau de calor” e a “um quinto de grau”, Joule está exprimindo valores de temperatura que, em graus Celsius, valem aproximadamente



A
5,0 e 1,0.
B
1,0 e 0,20.
C
0,60 e 0,12.
D
0,30 e 0,060.
E
0,10 e 0,020.
f7b2c944-28
UNIFESP 2005 - Física - Grandezas e Unidades, Conteúdos Básicos

O SI (Sistema Internacional de unidades) adota como unidade de calor o joule, pois calor é energia. No entanto, só tem sentido falar em calor como energia em trânsito, ou seja, energia que se transfere de um corpo a outro em decorrência da diferença de temperatura entre eles. Assinale a afirmação em que o conceito de calor está empregado corretamente.

A
A temperatura de um corpo diminui quando ele perde parte do calor que nele estava armazenado.
B
A temperatura de um corpo aumenta quando ele acumula calor.
C
A temperatura de um corpo diminui quando ele cede calor para o meio ambiente.
D
O aumento da temperatura de um corpo é um indicador de que esse corpo armazenou calor.
E
Um corpo só pode atingir o zero absoluto se for esvaziado de todo o calor nele contido.
f2b4438b-28
UNIFESP 2005 - Física - Dinâmica, Leis de Newton

Suponha que um comerciante inescrupuloso aumente o valor assinalado pela sua balança, empurrando sorrateiramente o prato para baixo com uma força Imagem 094.jpg de módulo 5,0 N, na direção e sentido indicados na figura.

Imagem 095.jpg


Com essa prática, ele consegue fazer com que uma mercadoria de massa 1,5 kg seja medida por essa balança como se tivesse massa de

Imagem 096.jpg

A
3,0 kg.
B
2,4 kg.
C
2,1 kg.
D
1,8 kg.
E
1,7 kg.