Questõesde UNEAL 2013

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Foram encontradas 177 questões
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UNEAL 2013 - Português - Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos, Uso dos conectivos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Entre as análises abaixo, acerca do texto,

I. Caso trocássemos o verbo “fazer” (3º verso, 1ª estrofe) para o pretérito perfeito do indicativo composto (Nem o murmúrio que as árvores têm feito), haveria mudança de sentido, uma vez que expressa uma ação habitual, que se repete.

II. A forma nominal que aparece no 2º verso da 1ª estrofe (“o correr”) é infinitivo impessoal, equivale a um substantivo (corrida).

III. Há, no poema, três formas nominais no infinitivo (correr, ter e amar); entretanto, duas delas equivalem a substantivo.

IV. No verso “Aquela senhora tem um piano”, o verbo “ter” ficaria no futuro do pretérito do indicativo, se o fato fosse uma suposição ou hipótese (Aquela mulher teria um piano).

V. No 2º verso (1ª estrofe), aparecem dois conectores, os quais servem de elementos articuladores entre as orações. Um deles, expressa ideia de adversidade, oposição.

estão corretos os itens

O texto a seguir é referência para as questões.

XI
Aquela senhora tem um piano
Que é agradável, mas não é o correr dos rios
Nem o murmúrio que as árvores fazem...
Para que é preciso ter um piano?
O melhor é ter ouvidos
E amar a Natureza.

PESSOA, Fernando. O guardador de rebanhos. Poemas completos de Alberto Caeiro.
In:GALHOZ, Maria Aliete. Fernando Pessoa: obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1999. p. 213 (Fragmento).

A
I e III, apenas.
B
I, II, III, IV e V.
C
II e IV, apenas.
D
II, IV e V, apenas.
E
II, III e IV, apenas.
0ae53826-64
UNEAL 2013 - Português - Funções morfossintáticas da palavra QUE

Nos versos acima, o poeta Fernando Pessoa explora vários recursos da língua portuguesa a fim de dar maior organicidade ao pensamento, dentre eles a utilização do vocábulo “que”. Há, na primeira estrofe, duas ocorrências desse vocábulo. Sobre isso, é correto dizer que

O texto a seguir é referência para as questões.

XI
Aquela senhora tem um piano
Que é agradável, mas não é o correr dos rios
Nem o murmúrio que as árvores fazem...
Para que é preciso ter um piano?
O melhor é ter ouvidos
E amar a Natureza.

PESSOA, Fernando. O guardador de rebanhos. Poemas completos de Alberto Caeiro.
In:GALHOZ, Maria Aliete. Fernando Pessoa: obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1999. p. 213 (Fragmento).

A
ambos, nas duas ocorrências, são pronomes relativos e exercem a mesma função sintática: a de sujeito.
B
tanto o primeiro quanto o segundo “que” são pronomes relativos e desempenham a função sintática de objeto direto.
C
o primeiro “que” é pronome relativo e introduz uma oração subordinada adjetiva; o segundo, é conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva.
D
ambos são elementos articuladores. O primeiro “que” é conjunção coordenativa explicativa e o segundo, pronome relativo.
E
os dois “quês” são recursos de coesão referencial, fazem referência aos antecedentes (“um piano” e “o murmúrio”), respectivamente, e encabeçam orações subordinadas adjetivas.
097c5349-64
UNEAL 2013 - Português - Interpretação de Textos

No fragmento de romance abaixo,

“O rumor crescia, condensando-se; o zum-zum de todos os dias acentuava-se; já não se destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço” (O Cortiço – Aluízio Azevedo).

o autor

A
estabelece um aglomerado disperso, no qual cada voz é definida pela sua especificidade.
B
delimita o campo visual em perspectiva, chamando a atenção do leitor para a monotonia dos espaços marginais.
C
apresenta um aglomerado que se determina em função de seu alarido compacto.
D
apresenta um quadro urbano destituído de referenciais inerentes a aglomerados periféricos.
E
evidencia um mundo distante, alheio à dinâmica das comunidades periféricas.
081e2d9d-64
UNEAL 2013 - Português - Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Nas opções abaixo, somente há uma análise correta acerca da concordância verbal das orações retiradas do texto.

Assinale-a.

O texto a seguir é referência para as questões.

                       O Brasil nunca sofrerá um grande terremoto?

            Não dá para descartar uma megatragédia desse tipo, mas
a possibilidade é muito pequena. Pelo menos enquanto a gente
estiver vivo. “Já devem ter ocorridos grandes terremotos no
Brasil há centenas de milhões de anos. Mas, nos dados
sismológicos coletados desde o século 18, não há registro de
tremor forte em nosso território”, afirma o geólogo João Carlos
Dourado, especialista em sismologia da UNESP de Rio Claro (SP).
A certeza de que o Brasil era uma terra abençoada por Deus e
imune de terremotos, porém, foi abalada no início de
dezembro, quando um tremor de 4,9 graus na escala Richter no
vilarejo de Caraíbas (MG) causou a primeira morte no país. De
fato, o Brasil tem pelo menos 48 falhas pequenas sob sua crosta
– uma delas teria causado o chacoalhão fatal.
            Mas a imagem de um país remendado não é para assustar.
Primeiro, porque o Brasil fica no meio de uma placa tectônica, a
Sul-Americana, longe das instáveis regiões de contato entre
placas. Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo
terremotos médios como o de Caraíbas. Mesmo que um abalo
atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não serão
devastadores. “As casas do vilarejo desabaram por serem
construções muito simples, sem suporte estrutural. Em áreas
urbanas, as estruturas são reforçadas e mais resistentes a
tremores dessa intensidade”, diz João Carlos.

RATIER, Rodrigo. Superinteressante,
São Paulo, n. 248, p. 42, jan. 2008 (Fragmento
).
A
Em: “Já devem ter ocorridos grandes terremotos no Brasil...”, o verbo auxiliar encontra-se pluralizado para concordar com o sujeito “terremotos”.
B
O verbo “haver” no período: “...no Brasil há centenas de milhões de anos”, poderia ser substituído por “fazem”.
C
Na oração: “...não há registro de tremor forte em nosso território”, passando para o plural a palavra destacada, teríamos que alterar a forma verbal.
D
O verbo “ser” na oração: “...provavelmente os efeitos não serão devastadores”, deveria estar no singular em concordância com o termo “provavelmente”.
E
No período: “Em áreas urbanas, as estruturas são reforçadas...”, o verbo “ser” está pluralizado, concordando com o sujeito “áreas urbanas”.
06b54c9e-64
UNEAL 2013 - Português - Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas..., Morfologia, Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...

No trecho “Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo terremotos médios como o de Caraíbas. Mesmo que um abalo atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não serão devastadores”, foram destacadas conjunções.
Considerando-se o valor semântico representado por elas, bem como a classificação das orações que encabeçam, em qual opção abaixo há um erro de análise?

O texto a seguir é referência para as questões.

                       O Brasil nunca sofrerá um grande terremoto?

            Não dá para descartar uma megatragédia desse tipo, mas
a possibilidade é muito pequena. Pelo menos enquanto a gente
estiver vivo. “Já devem ter ocorridos grandes terremotos no
Brasil há centenas de milhões de anos. Mas, nos dados
sismológicos coletados desde o século 18, não há registro de
tremor forte em nosso território”, afirma o geólogo João Carlos
Dourado, especialista em sismologia da UNESP de Rio Claro (SP).
A certeza de que o Brasil era uma terra abençoada por Deus e
imune de terremotos, porém, foi abalada no início de
dezembro, quando um tremor de 4,9 graus na escala Richter no
vilarejo de Caraíbas (MG) causou a primeira morte no país. De
fato, o Brasil tem pelo menos 48 falhas pequenas sob sua crosta
– uma delas teria causado o chacoalhão fatal.
            Mas a imagem de um país remendado não é para assustar.
Primeiro, porque o Brasil fica no meio de uma placa tectônica, a
Sul-Americana, longe das instáveis regiões de contato entre
placas. Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo
terremotos médios como o de Caraíbas. Mesmo que um abalo
atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não serão
devastadores. “As casas do vilarejo desabaram por serem
construções muito simples, sem suporte estrutural. Em áreas
urbanas, as estruturas são reforçadas e mais resistentes a
tremores dessa intensidade”, diz João Carlos.

RATIER, Rodrigo. Superinteressante,
São Paulo, n. 248, p. 42, jan. 2008 (Fragmento
).
A
A conjunção “porque” introduz uma explicação sobre o motivo de os terremotos no Brasil virem a ser mais brandos, caso ocorram (coordenada sindética explicativa).
B
A conjunção “porque” expressa uma causa sobre o motivo de os terremotos no Brasil virem a ser mais brandos, caso ocorram (subordinada adverbial causal).
C
A conjunção “como” estabelece uma comparação entre o tipo de terremoto de Caraíbas, no Brasil, e os outros terremotos do mundo (subordinada adverbial comparativa).
D
A locução conjuntiva “mesmo que”, no contexto em que aparece, poderia ser substituída pela conjunção “conquanto”; ambas apresentam, pois, o mesmo valor semântico.
E
A locução conjuntiva “mesmo que” expressa uma concessão ou permissão, ou seja, os efeitos dos terremotos serão pequenos, mesmo ocorrendo em cidades grandes (subordinada adverbial concessiva).
05519cbd-64
UNEAL 2013 - Português - Interpretação de Textos

Tendo em vista o texto, dadas as seguintes afirmativas,

I. Grandes cataclismos como terremotos dificilmente serão vistos no Brasil pelo fato de esse território estar situado no centro de uma grande placa tectônica.

II. Um caso inédito teria, na época, motivado a publicação desse texto: uma pessoa morreu após um abalo sísmico ocorrido no interior de Minas Gerais.

III. O geólogo citado no texto consegue minimizar a preocupação dos leitores, afirmando que, se houver terremotos no Brasil, as consequências não serão graves, pois eles ocorrerão em escalas menores.

IV. O geólogo não minimiza a preocupação dos leitores e ratifica que, se houver terremotos em áreas urbanas, provavelmente os efeitos serão devastadores, uma vez que as fraturas daqui geram máximos tremores, por ser na junção entre placas, em que elas se movimentam.

verifica-se que somente

O texto a seguir é referência para as questões.

                       O Brasil nunca sofrerá um grande terremoto?

            Não dá para descartar uma megatragédia desse tipo, mas
a possibilidade é muito pequena. Pelo menos enquanto a gente
estiver vivo. “Já devem ter ocorridos grandes terremotos no
Brasil há centenas de milhões de anos. Mas, nos dados
sismológicos coletados desde o século 18, não há registro de
tremor forte em nosso território”, afirma o geólogo João Carlos
Dourado, especialista em sismologia da UNESP de Rio Claro (SP).
A certeza de que o Brasil era uma terra abençoada por Deus e
imune de terremotos, porém, foi abalada no início de
dezembro, quando um tremor de 4,9 graus na escala Richter no
vilarejo de Caraíbas (MG) causou a primeira morte no país. De
fato, o Brasil tem pelo menos 48 falhas pequenas sob sua crosta
– uma delas teria causado o chacoalhão fatal.
            Mas a imagem de um país remendado não é para assustar.
Primeiro, porque o Brasil fica no meio de uma placa tectônica, a
Sul-Americana, longe das instáveis regiões de contato entre
placas. Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo
terremotos médios como o de Caraíbas. Mesmo que um abalo
atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não serão
devastadores. “As casas do vilarejo desabaram por serem
construções muito simples, sem suporte estrutural. Em áreas
urbanas, as estruturas são reforçadas e mais resistentes a
tremores dessa intensidade”, diz João Carlos.

RATIER, Rodrigo. Superinteressante,
São Paulo, n. 248, p. 42, jan. 2008 (Fragmento
).
A
I e IV são verdadeiras.
B
II e IV são verdadeiras.
C
I e III são verdadeiras.
D
IV é verdadeira.
E
I, II e III são verdadeiras.
03f171d7-64
UNEAL 2013 - Português - Funções morfossintáticas da palavra SE

O “se”, sublinhado nos versos abaixo, de Fernando Pessoa, inicia, em cada período, oração

“Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei
Se me falta crepúsculo espiritual, ponto de apoio na inteligência”

A
adverbial de caráter condicional.
B
coordenada.
C
subordinada com função de complemento verbal.
D
adjetiva.
E
substantiva.
0297c2f8-64
UNEAL 2013 - Português - Análise sintática, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto, Morfologia

Observe o texto abaixo.

“E para dar um efeito de cor à pele, já há protetores que vêm com tonalizante, outros que contêm estimulante natural de bronzeado e os que têm partículas iluminadoras na fórmula” (Contigo, nov. 2012).

Considerando os aspectos estruturais e significativos da língua, é correto afirmar:

A
o trecho “já há protetores” não aceita a forma “já existem protetores”.
B
o trecho “vêm com tonalizante” pode ser reescrito da seguinte forma: “tem tonalizante”.
C
a primeira parte do texto “E para dar um efeito de cor à pele” evidencia uma causa.
D
pluralizando a palavra pele, em “efeito de cor à pele”, resta da sentença a seguinte escrita: “efeito de cor à peles”.
E
no trecho “os que têm partículas iluminadoras”, a palavra sublinhada não é um artigo definido.
013680b8-64
UNEAL 2013 - Português - Regência, Análise sintática, Sintaxe

Veja como o dicionário Aurélio apresenta o vocábulo pegar. PEGAR. [Do latim picare, ‘untar de pez’.] V. t. d. 1. Fazer aderir; colar, grudar... 2. Agarrar, prender, segurar... 3. Adquirir (enfermidade) por contágio, por debilidade orgânica, etc.

Quanto ao uso desse vocábulo no excerto “Bibiana sentiu que alguém lhe pegava do braço”, é incorreto afirmar:

O texto a seguir é referência para as questões.

          O texto a seguir é referência para as questões de 7 a 9.
[...]
Os outros admiravam-se da serenidade de Rodrigo, que
encarava Bento a sorrir. E quando falou, dirigiu-se aos que o
cercavam:
  – Vosmecês estão vendo. Esse moço está me
provocando...
Insolente, Bento Amaral botou as mãos na cintura e disse:
  – Pois ainda não tinha compreendido?
  Bibiana sentiu que alguém lhe pegava do braço e arrastava
para longe dos dois rivais, abrindo caminho por entre os
convivas. Não ergueu os olhos, mas sentiu que esse alguém era
seu pai.
        – Vamos lá pra dentro resolver isso como cavalheiros... –
sugeriu Joca Rodrigues, batendo timidamente no ombro de
Bento.
        – Não vejo nenhum cavalheiro na minha frente – retrucou
este, mais moderado do que pronunciando as palavras. – Vejo é
um patife!
        O sangue subiu à cabeça de Rodrigo, que teve de fazer um
esforço desesperado para não saltar sobre o outro.
[...]

VERÍSSIMO, Érico. Um certo capitão Rodrigo.
São Paulo: Globo, 1991. p. 93 (Fragmento)
.
A
sendo o verbo “pegar” transitivo direto, é mais comum a construção: ...alguém lhe pegava o braço. Nesse caso, o uso da preposição “de” (do braço) é expletivo.
B
o verbo “pegar” é transitivo direto e a preposição “de” (do braço) pode sair da frase sem prejuízos semânticos. O termo “o braço” é o objeto direto.
C
o pronome “lhe”, que se encontra perto do verbo “pegar”, substitui o pronome possessivo “seu” ao acompanhar o substantivo “braço”, indicando posse.
D
o pronome “lhe” não é complemento do verbo “pegar” e desempenha função sintática de adjunto adnominal.
E
está em desacordo com o padrão, pois, segundo a classificação (V.t.d.), não deveria estar acompanhado da preposição “de”, tampouco aparecer com o complemento indireto (lhe).
ffda02b2-64
UNEAL 2013 - Português - Pronomes demonstrativos, Pronomes relativos, Morfologia - Pronomes

Considerando as frases abaixo, retiradas da narrativa, identifique a opção em que há um pronome demonstrativo que funciona como antecedente de um pronome relativo.

O texto a seguir é referência para as questões.

          O texto a seguir é referência para as questões de 7 a 9.
[...]
Os outros admiravam-se da serenidade de Rodrigo, que
encarava Bento a sorrir. E quando falou, dirigiu-se aos que o
cercavam:
  – Vosmecês estão vendo. Esse moço está me
provocando...
Insolente, Bento Amaral botou as mãos na cintura e disse:
  – Pois ainda não tinha compreendido?
  Bibiana sentiu que alguém lhe pegava do braço e arrastava
para longe dos dois rivais, abrindo caminho por entre os
convivas. Não ergueu os olhos, mas sentiu que esse alguém era
seu pai.
        – Vamos lá pra dentro resolver isso como cavalheiros... –
sugeriu Joca Rodrigues, batendo timidamente no ombro de
Bento.
        – Não vejo nenhum cavalheiro na minha frente – retrucou
este, mais moderado do que pronunciando as palavras. – Vejo é
um patife!
        O sangue subiu à cabeça de Rodrigo, que teve de fazer um
esforço desesperado para não saltar sobre o outro.
[...]

VERÍSSIMO, Érico. Um certo capitão Rodrigo.
São Paulo: Globo, 1991. p. 93 (Fragmento)
.
A
“Os outros admiravam-se da serenidade...”
B
“...serenidade de Rodrigo, que encarava Bento...”
C
“...dirigiu-se aos que o cercavam...”
D
“– Vosmecês estão vendo. Esse moço está me provocando...”
E
“...mas sentiu que esse alguém era o seu pai.”
fe799563-64
UNEAL 2013 - Português - Interpretação de Textos

Das opções abaixo, assinale a única que está em desacordo com o texto.

O texto a seguir é referência para as questões.

          O texto a seguir é referência para as questões de 7 a 9.
[...]
Os outros admiravam-se da serenidade de Rodrigo, que
encarava Bento a sorrir. E quando falou, dirigiu-se aos que o
cercavam:
  – Vosmecês estão vendo. Esse moço está me
provocando...
Insolente, Bento Amaral botou as mãos na cintura e disse:
  – Pois ainda não tinha compreendido?
  Bibiana sentiu que alguém lhe pegava do braço e arrastava
para longe dos dois rivais, abrindo caminho por entre os
convivas. Não ergueu os olhos, mas sentiu que esse alguém era
seu pai.
        – Vamos lá pra dentro resolver isso como cavalheiros... –
sugeriu Joca Rodrigues, batendo timidamente no ombro de
Bento.
        – Não vejo nenhum cavalheiro na minha frente – retrucou
este, mais moderado do que pronunciando as palavras. – Vejo é
um patife!
        O sangue subiu à cabeça de Rodrigo, que teve de fazer um
esforço desesperado para não saltar sobre o outro.
[...]

VERÍSSIMO, Érico. Um certo capitão Rodrigo.
São Paulo: Globo, 1991. p. 93 (Fragmento)
.
A
Provavelmente, o desentendimento entre as personagens Rodrigo e Bento aconteceu em algum evento social, pois havia convivas que observavam a briga.
B
Pode-se deduzir, pela atitude da personagem Bibiana, quando a afastam da discussão entre os rivais, que o pai deveria ter uma forte ascendência sobre a filha.
C
Há, no excerto da narrativa, indícios do regionalismo brasileiro.
D
A personagem Joca Rodrigues deveria ser o anfitrião, porque convida Rodrigo e Bento para entrar.
E
Após a última fala do texto, o narrador empregou o pronome demonstrativo “este” (“retrucou este”), referindo-se a Joca Rodrigues, que foi mencionado antes.
fd1588e0-64
UNEAL 2013 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Nos versos abaixo, o espaço pontilhado pode ser preenchido com a seguinte forma verbal:

“Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus já ................... partido, uma outra gente possa te redimir da terra que te abraça” (Lord Byron).

A
tivermos
B
tiver
C
tivesse
D
tivéramos
E
tiverdes
fbb176cf-64
UNEAL 2013 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

As vírgulas utilizadas no texto da figura abaixo



A
separam termos explicativos.
B
separam orações coordenadas.
C
evidenciam a repetição do advérbio não.
D
delimitam períodos simples.
E
destacam aposto e vocativo.
fa461f22-64
UNEAL 2013 - Português - Interpretação de Textos

Analisando a charge abaixo,



A
uma relação de contiguidade se evidencia nos dois planos, considerando que o “fracassado” transpõe para o “bem-sucedido” o seu projeto de vida, seu desejo mais íntimo.
B
há uma oposição clara nos dois planos; todavia, o “bem-sucedido” e o “fracassado” se complementam numa mesma realidade.
C
o “bem-sucedido” e o “fracassado” são estereótipos do mundo moderno, exemplificados na charge pela coerência entre o conceito e as imagens.
D
os planos se alternam como se a ideia de “fracassado” e de “bem-sucedido” surgisse da mesma concepção significativa.
E
aportados numa evidente ironia, os dois planos de imagem e o conceito de “bem-sucedido” e “fracassado” apontam para uma incompatibilidade de sentido.
f8ac80d3-64
UNEAL 2013 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Observe o texto abaixo.

“Nacib olhava pela janela do bar: não poderiam existir mundos distantes que o tirassem do olhar de Gabriela.
Pensava” (Jorge Amado).

A parte sublinhada do trecho pode também ser reescrita da seguinte forma:

A
não poderia haver
B
não poderiam haver
C
não existiria
D
não haveriam
E
não poderia existir
f74432a2-64
UNEAL 2013 - Português - Interpretação de Textos

Observe a figura abaixo.

Dos elementos expressivos presentes na figura, conclui-se que

A
o conjunto de elementos significativos que compõe a imagem é incompatível com a intenção final da mensagem.
B
a imagem apresenta dois significados antagônicos: o primeiro está centrado na figura do aluno que escreve; o segundo diz respeito ao ranking do Brasil no quesito qualidade da educação.
C
as figuras que compõem a imagem na totalidade não servem de parâmetro para o item “qualidade da educação”.
D
os elementos que dão sentido à figura são congruentes com a temática.
E
o exagero expressivo da figura vai além da ideia de ranking do Brasil nas questões de qualidade do ensino.
f5dc2b03-64
UNEAL 2013 - Português - Interpretação de Textos

Os versos abaixo

“Este é o meu lugar, entranhado em meu sangue
como a lama no fundo da noite lacustre.
E por mais que me afaste, estarei sempre aqui
e serei este vento e a luz do farol,
e minha morte vive na cioba encurralada” (Ledo Ivo)

A
apresentam fragmentos de imagens comuns ao poeta, recriados a partir de concepções subjetivas e poéticas.
B
mostram estruturas significativas abstratas, destituídas de elementos pitorescos.
C
são construções objetivas de um mundo onírico.
D
são revelações subjetivas que desestabilizam a imaginação do poeta.
E
referem-se a correlações de imagens alheias a um mundo particular do poeta.