Questõesde UFU-MG 2019

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UFU-MG 2019 - História - História Geral, Movimentos de Reforma Religiosa: protestantes e católicos

“Quase toda a soma de nosso conhecimento, que de fato se deva julgar como verdadeiro e sólido conhecimento, consta de duas partes: o conhecimento de Deus e o conhecimento de nós mesmos. Como, porém, se entrelaçam com muitos elos, não é fácil, entretanto, discernir qual deles precede ao outro, e ao outro origina. [...] Por outro lado, é notório que o homem jamais chegue ao puro conhecimento de si mesmo até que haja antes contemplado a face de Deus, e da visão dele desça a examinar-se a si próprio [...].

CALVINO, João. As Institutas ou Tratado da Religião Cristã. São Paulo: Cultura Cristã. p. 47-48. (Adaptado)

A Reforma Protestante pode ser definida como um movimento de caráter essencialmente teológico com inúmeras consequências políticas e religiosas. Uma de suas causas foi a inquietação espiritual de parte do clero frente a crise clerical verificada em fins da Idade Média.

Em relação à Reforma Protestante, é correto afirmar que

A
suas raízes podem ser encontradas já em fins da Idade Média nas obras e nos pensamentos de homens, como John Wycliff e Jan Huss, que já, nos séculos XIV e XV, criticavam a venda de indulgências e a hierarquia eclesiástica.
B
se desenvolveu uma forte crítica ao pensamento racional e ao individualismo moderno, devido à importância atribuída à Bíblia e a seus códigos morais rígidos.
C
a partir da reforma luterana, desenvolveram-se, por toda a Europa, igrejas protestantes e/ou reformadas, centralizadas, cujas autoridade e limites se sobrepunham às fronteiras dos Estados Nacionais do período.
D
a salvação era obtida por meio da graça de Deus, mas também pela participação na eucaristia, momento em que o pão e o vinho se transformavam no corpo de Cristo (transubstanciação), segundo João Calvino.
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UFU-MG 2019 - História - História Geral, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

    “A não violência é a maior força e a mais ativa do mundo [...] Uma pessoa que sabe expressar a não violência em sua vida exerce força superior a todas as forças da brutalidade [...]”
Revista Paz e Terra, n. 6, ano II, p. 283. (Adaptado)
    Mahatma Gandhi destacou-se como um líder pacifista que acreditava que a independência indiana da Inglaterra seria conquistada a partir da não violência e da mobilização espiritual. Primeiro país a conseguir a independência após a Segunda Guerra Mundial, a Índia não conseguiu manter a sua unidade territorial.

    Em relação a esse processo, é INCORRETO afirmar que 

A
em 1947, a Índia foi declarada independente e seu território foi divido em dois estados: Paquistão, com maioria muçulmana, e a própria Índia.
B
a artificialidade das fronteiras deixou o caso da região da Caxemira em aberto, gerando, desde então, tensão e conflitos entre os dois países.
C
depois de muito conflito, em 1972, a parte oriental do Paquistão se tornou independente e passou a se denominar Bangladesh.
D
a independência da Índia se deu, diferentemente do que pregava Gandhi, através de uma longa guerra de guerrilha, deixando milhares de mortos.
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UFU-MG 2019 - História - História Geral, Construção do Estado Liberal: Independência das Treze Colônias (EUA)

De acordo com Bernard Baylin, em seu livro As Origens Ideológicas da Revolução Americana, depois da promulgação da Lei do Selo, os colonos americanos começaram a pensar que havia uma conspiração inglesa para cercear as liberdades na América do Norte. E essa crença transformou o sentido da luta dos colonos e acelerou o movimento de oposição, que posteriormente acabou levando à independência e à criação dos Estado Unidos da América.

Em relação à Lei do Selo, é correto afirmar que

A
essa lei foi aprovada pelo Parlamento Inglês em 1765, estabelecendo que todos os documentos em circulação na colônia americana deveriam receber selos provenientes de toda a Europa e, somente com esses, sua circulação estaria legalizada.
B
essa lei durou vários anos, mas, devido às ações dos representantes dos colonos americanos no parlamento inglês, tal taxa foi cancelada sob forte protesto de parlamentares representantes dos interesses comerciais da metrópole.
C
o rei inglês justificava essa lei, argumentando que o tesouro inglês havia se esgotado com a Guerra dos Sete Anos, e que também era dever dos colonos pagar as dívidas, contraídas também a favor dos interesses deles.
D
essa lei taxava também artigos de consumo, como o chá, o vidro, o papel e outros. Por causar a elevação de preços desses artigos, a Lei do Selo provocou inúmeros confrontos, considerado um dos fatores que conduziu ao processo de independência dos Estados Unidos da América.
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UFU-MG 2019 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

“[...] foi o mais notável movimento popular do Brasil. O único em que as camadas mais inferiores da população conseguiram ocupar o poder de toda uma província com certa estabilidade. [...] primeira insurreição popular que passou da simples agitação para uma tomada efetiva de poder.”
PRADO JÚNIOR, Caio. Evolução Política do Brasil e outros estudos. São Paulo: Brasiliense, 1975. p. 69. (Adaptado)

A citação acima diz respeito à Cabanagem, uma das principais revoltas ocorridas no chamado Período Regencial Brasileiro. Acerca desse movimento, é correto afirmar que

A
ocorreu na cidade de Salvador, em 1835, com significativa participação de africanos escravizados de origem muçulmana. O levante durou menos de 24 horas e foi duramente reprimido. Os revoltosos sobreviventes foram mortos, presos ou degradados.
B
ocorreu no Maranhão entre os anos de 1838 e 1841 e foi liderado por homens pobres (com apoio de escravos, de vaqueiros e mesmo de alguns fazendeiros) que enfrentaram grandes proprietários de terra, comerciantes e autoridades políticas.
C
ocorreu na província da Bahia entre os anos de 1837 e 1838. Seu objetivo era, dentre outros, a criação de uma república de caráter transitório até que Dom Pedro II alcançasse a maioridade.
D
ocorreu na província do Grão-Pará, entre 1835 e 1840, em decorrência da exploração sofrida pelos trabalhadores submetidos a um regime de trabalho de semiescravidão. Esses foram violentamente reprimidos e aproximadamente 30 mil pessoas morreram assassinadas por tropas imperiais e em incêndios.
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UFU-MG 2019 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

    “A colonização brasileira tomou o aspecto de uma vasta empresa comercial que, apesar de ser mais complexa que o sistema de feitorias, manteve o mesmo caráter que essa, explorando os recursos naturais em proveito do comércio europeu. [...] Esse sentido da colonização explicará a formação e a evolução histórica dos trópicos americanos”.
PRADO Júnior, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1962. p. 22-23. (Adaptado)

    De acordo com a teoria apresentada, o modelo colonizador implementado no Brasil apresentava as seguintes características, EXCETO,

A
a proibição da instalação de manufaturas na colônia do Brasil, o que garantia à burguesia mercantil metropolitana a venda de mercadorias produzidas na Europa com altas margens de lucro.
B
um sistema de agricultura baseado na policultura voltada para a exportação e financiada, sobretudo, por investimentos externos. Esse modelo ajudou a inviabilizar a formação de pequenas e de médias propriedades.
C
a organização da produção em larga escala, por meio de uma estrutura latifundiária, com uso de mão de obra escrava, sobretudo, de origem africana.
D
o chamado “exclusivo comercial”, o que garantia aos grandes comerciantes e à coroa portuguesa a apropriação da maior parte da renda gerada na colônia.
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UFU-MG 2019 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

A partir do século XI, observa-se em várias localidades da Europa Ocidental uma intensificação das atividades comerciais. Dentre os fatores que explicariam esse “renascimento comercial”, analise as informações abaixo.

I. Uma forte diminuição demográfica, causada pela chamada peste negra e pelas chamadas invasões bárbaras.
II. O aumento do número de cidades e da intensificação da divisão social do trabalho que ajudou no desenvolvimento do artesanato.
III. O aumento da atividade bancária como atividade cada vez mais significativa para expansão do comércio.

Em relação a essas informações, assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.

A
II e III.
B
I e II.
C
I e III.
D
I, II e III.
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UFU-MG 2019 - História - História Geral, Revolução Intelectual do século XVIII: Iluminismo

“A apaixonada crença no progresso que professava o típico pensador iluminista refletia os aumentos visíveis no conhecimento e na técnica, na riqueza, no bem-estar e na civilização que podia ver em toda a sua volta e que, com certa justiça, atribuía ao avanço de suas ideias. No começo do século, as bruxas ainda eram queimadas; no final, os governos do Iluminismo, como o austríaco, já tinham abolido não só a tortura judicial, mas também a servidão”
HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. p. 38.

Considerando-se o Movimento Iluminista, são características desse movimento, EXCETO,

A
críticas ao mercantilismo e às instituições centralizadoras do absolutismo.
B
críticas ao monopólio comercial, pois esse inviabilizaria o mercado autorregulado.
C
críticas ao questionamento, à investigação e à experiência como forma de conhecimento da natureza.
D
crença nos direitos naturais (à vida, à liberdade e à propriedade privada).
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UFU-MG 2019 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

As revoluções que abalaram a Inglaterra no século XVII caracterizaram a superação tanto do modo de produção feudal quanto do Antigo Regime e de suas instituições. Isso possibilitou o surgimento e o desenvolvimento de uma sociedade burguesa e a futura emergência da produção capitalista no país. Um dos principais nomes desse processo revolucionário foi o de Oliver Cromwell que, após um período de guerra civil, instaurou uma República que durou entre os anos 1649 e 1658.

Considera-se como alguns dos principais feitos do período Cromwell, EXCETO,

A
a conquista da Irlanda, com a expropriação dos proprietários de terra e dos camponeses.
B
a vitória dos ideais Levellers (sufrágio, fim dos monopólios, separação entre Estado e Igreja etc.).
C
a conquista da Escócia, com o intuito de impedir ali o reestabelecimento da velha ordem.
D
o empreendimento de uma política naval e comercial mais avançada por meio do Ato de Navegação de 1651.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

    [...] a palavra “bom”, de antemão, não se prende necessariamente a ações “não-egoístas”; como é a superstição daqueles genealogistas da moral. Em vez disso, somente com um declínio de juízos de valor aristocráticos acontece que essa oposição “egoísta” – “não-egoísta” se imponha mais e mais à consciência humana – é, para me servir de minha linguagem, o instinto de rebanho que, com ela, afinal, toma a palavra (e também as palavras).

NIETZSCHE, Friedrich. Para a genealogia da moral. Os Pensadores. Trad. LEBRUN, G. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 342.

    De acordo com o conteúdo da citação, assinale a alternativa que nomeia um dos conceitos mais importantes da filosofia nietzschiana. 

A
Impulso apolíneo.
B
Impulso dionisíaco.
C
Vontade de potência.
D
Transvaloração dos valores.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Pensamentos Políticos - Karl Marx, A Política

Para a economia política, o salário corresponde aos custos e ao preço da produção de uma mercadoria. Na realidade, porém, não é o que ocorre. Para produzir uma determinada mercadoria, um trabalhador precisa de um certo número de horas (suponhamos, por exemplo, quatro horas) e seu salário será calculado a partir desse tempo; entretanto o trabalhador trabalha durante muito mais tempo (suponhamos, por exemplo, oito horas) e, consequentemente, produz muito mais mercadorias; estas, porém, não são computadas para o cálculo do salário, de modo que há um trabalho excedente não pago, isto é, não coberto pelo salário.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2000. p. 545. (Adaptado)

O excerto acima sintetiza um dos mais importantes temas do pensamento marxista, o qual é definido como

A
a ideologia dominante burguesa.
B
o materialismo histórico-dialético.
C
as relações sociais de produção.
D
a concepção idealista do Estado.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Maquiavel e O Príncipe, A Política

“Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas vezes a primeira não é suficiente, é preciso recorrer à segunda. [...] um príncipe obrigado a bem servir-se da natureza dos animais deve dela tirar as qualidades da raposa e do leão, pois este não tem defesa alguma contra laços, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos. Os que se fizeram unicamente leões não serão bem sucedidos”.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad. XAVIER, L. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

Conforme o excerto acima, conclui-se que, para Maquiavel,

A
quem governa deve usar a astúcia e a força.
B
somente a força é o bastante para governar.
C
somente as leis bastam para bem governar.
D
a raposa significa a força e o leão, a astúcia.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

Segundo Kant, o princípio supremo da doutrina dos costumes é: “aja segundo uma máxima que possa valer ao mesmo tempo como lei universal – cada máxima que não se qualifica a isso é contrária à moral”.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. MARTINS, C. A. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora da Universidade São Francisco, 2013. p. 31.

A fórmula acima é denominada por Kant como imperativo categórico, diz-se que ela exige que

A
nossas ações devem ser pela vontade.
B
nossas ações sejam sempre por dever.
C
as inclinações devem orientar a moral.
D
agir conforme o dever é a lei universal.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Conceitos Filosóficos, A Razão e seus Sentidos

Quando olhamos em torno de nós na direção dos objetos externos e consideramos a ação das causas, não somos jamais capazes, a partir de um único caso, de descobrir algum poder ou conexão necessária, alguma qualidade que ligue o efeito à causa e torne um a consequência infalível do outro como, por exemplo, o impulso de uma bola de bilhar é acompanhado pelo movimento da segunda. Eis tudo o que se manifesta aos sentidos externos.
HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. In: Os Pensadores. Tradução: AIEX, A. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 76.

Considerando-se o excerto acima, segundo Hume, o que permite que o entendimento humano seja alcançado é a suposição de que as causas e os efeitos dos acontecimentos sejam conhecidos. Nesse sentido, é correto afirmar que esse conhecimento é consequência

A
da razão.
B
da causa.
C
do efeito.
D
do hábito.
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UFU-MG 2019 - Filosofia

Alguns filósofos podem ser considerados realistas e outros nominalistas, conforme o posicionamento de cada um.
Guilherme de Champeaux (1070 – 1121 d. C.) foi um filósofo e teólogo francês, professor na escola da catedral de Notre Dame, em Paris. Champeaux afirmava que “o universal é não somente real, mas também essencialmente idêntico na diversidade das coisas de que é atributo.”

VASCONCELOS, José Antônio. Reflexões: filosofia e cotidiano. São Paulo: edições SM, 2016. p. 212.


A posição de Champeaux, em relação aos universais, é classificada como

A
realista, pois compreende que os universais são entes reais.
B
nominalista, pois considera que os universais são apenas nomes.
C
conceptualista, pois aceita que há certa realidade nos universais.
D
indeterminada, pois, para ele, os universais são um problema sem resolução.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Conceitos Filosóficos

Silogismo. Essa palavra, que na origem significava cálculo, era empregada por Platão como raciocínio em geral e foi adotada por Aristóteles para indicar o tipo perfeito do raciocínio dedutivo, definido como um discurso em que, postas algumas coisas, outras se seguem necessariamente.
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Benedetti, I. C. São Paulo: Martins Fontes, 2003. (Adaptado)


Considerando-se a definição de silogismo, assinale a alternativa que indica sua interpretação correta.

A
A conclusão pode contrariar todas as premissas.
B
O silogismo só conduz a conclusões hipotéticas.
C
A conclusão é sempre resultado das premissas.
D
A dedução é inaplicável ao silogismo categórico.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - A Metafísica de Aristóteles, Filosofia e a Grécia Antiga

“O homem feliz deverá possuir o atributo em questão (isto é, constância na prática de atividades conforme a excelência) e será feliz por toda a sua vida, pois ele estará sempre, ou pelo menos frequentemente, engajado na prática ou na contemplação do que é conforme a excelência. Da mesma forma ele suportará as vicissitudes com maior galhardia e dignidade, sendo como é, ‘verdadeiramente bom e irrepreensivelmente tetragonal (honesto)’.”
ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 132. (Adaptado)

Considerando-se o excerto acima, diz-se que, para Aristóteles, a felicidade é

A
um presente distribuído aleatoriamente por Deus.
B
fruto do exercício da razão e das virtudes morais.
C
o resultado da acumulação de riquezas materiais.
D
somente uma possibilidade teórica, jamais real.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Conceitos Filosóficos, Ontologia e a Natureza do ser

Leia o excerto abaixo.

“A alegoria da caverna representa as etapas da educação de um filósofo ao sair do mundo das sombras (das aparências) para alcançar o conhecimento verdadeiro. Após essa experiência, ele deve voltar à caverna para orientar os demais e assumir o governo da cidade. Por isso, a análise da alegoria pode ser feita sob dois pontos de vista.”
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2016. p. 109.


Assinale a alternativa que apresenta os dois pontos de vista sobre a educação que são deduzidos da alegoria da caverna.

A
Individualista e teorizante.
B
Dogmático e materialista.
C
Relativista e democrático.
D
Epistemológico e político.
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UFU-MG 2019 - Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga, Sócrates e a Maiêutica

Sócrates buscou verdades absolutas, enquanto os sofistas, por sua vez, afirmaram que a verdade era construída pela linguagem, logo, para eles, todo conhecimento era relativo.
“Embora em sua época tenha sido confundido com os sofistas, Sócrates travou uma polêmica profunda com estes filósofos. Ele procurava um fundamento último para as interrogações humanas (O que é o bem? O que é a virtude? O que é a justiça?)”.
COTRIM, Gilberto e FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2017. p. 284

Com base nas considerações e no excerto acima, diz-se que Sócrates buscava principalmente

A
valores relativos.
B
verdades morais.
C
domínio retórico.
D
ensinar dogmas.