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257702e1-e9
UFTM 2013, UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre

Os versos – Aos vapores do vinho, à noite insano / Debrucei-me do jogo nos fervores! – redigidos em ordem direta, assumem a seguinte estrutura:

    Claudius tirou do bolso um papel amarelado e amarrotado: atirou-o na mesa. Johann leu:


Não me odeies, mulher, se no passado
Nódoa sombria desbotou-me a vida:
No vício ardente requeimando os lábios
E de tudo descri com fronte erguida.


A máscara de Don Juan queimou-me o rosto
Na fria palidez do libertino:
Desbotou-me esse olhar – e os lábios frios
Ousam de maldizer do meu destino.
Sim! longas noites no fervor do jogo
Esperdicei febril e macilento:
E votei o porvir ao Deus do acaso
E o amor profaneino esquecimento!


Murchei no escárnio as coroas do poeta
Na ironia da glória e dos amores:
Aos vapores do vinho, à noite insano
Debrucei-me do jogo nos fervores!


A flor da mocidade profanei-a
Entre as águas lodosas do passado
No crânio a febre, a palidez nas faces
Só cria no sepulcro sossegado!


(Álvares de Azevedo. Noite na Taverna, 2001.)
A
À noite, debrucei-me aos vapores do vinho insano do jogo nos fervores!
B
Nos fervores do jogo, à noite, debrucei-me insano aos vapores do vinho!
C
Aos vapores do vinho debrucei-me insano nos fervores do jogo à noite!
D
Insano, debrucei-me nos fervores do jogo, à noite, aos vapores do vinho!
E
Debrucei-me insano aos vapores do vinho nos fervores do jogo, à noite!
2580bb06-e9
UFTM 2013 - Matemática - Álgebra Linear - Equações Lineares, Espaço Vetorial e Transformações Lineares e Matrizes, Álgebra Linear

Leia a notícia.


(Veja, 13.02.2013.)


Considerando as informações contidas na notícia, a distância aproximada da Terra à Lua, em metros, pode ser corretamente representada, em notação científica, por

A
3,88 × 105 .
B
3,88 × 108
C
2,77 × 108.
D
2,77 × 105 .
E
4,15 × 105.
258726df-e9
UFTM 2013 - Matemática - Sistema de Unidade de Medidas, Aritmética e Problemas, Áreas e Perímetros, Circunferências e Círculos, Geometria Plana

Uma piscina circular com profundidade uniforme de 1 m foi construída em uma residência, tangenciando uma região quadrada ABCD, conforme mostrado nas figuras.


Sabendo que a medida do segmento AO é igual a 4 m, é correto afirmar que o volume da água contida nessa piscina, quando totalmente cheia, é, em m³ , igual a

A
6√2 π.
B
4√2 π.
C
16 π.
D
8 π.
E
8√2 π.
258a3ea7-e9
UFTM 2013 - Matemática - Áreas e Perímetros, Geometria Plana

O gráfico mostra um retângulo localizado no primeiro quadrante de um plano cartesiano, com dois lados sobre os eixos de coordenadas e um vértice na reta de equação y = –4x + 5.



Dentre todos os retângulos possíveis, o que possui área máxima tem área igual a

A
25/16
B
25/12
C
16/5
D
25/8
E
16/3
25673bbb-e9
UFTM 2013, UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No contexto, as expressões a brasa e um revoo podem ser interpretadas, respectivamente, como

Leia o poema de Mário Quintana para responder à questão.


      Quem ama inventa

Quem ama inventa as coisas a que ama...

Talvez chegaste quando eu te sonhava.

Então de súbito acendeu-se a chama!

Era a brasa dormida que acordava...

E era um revoo sobre a ruinaria,

No ar atônito bimbalhavam sinos,

Tangidos por uns anjos peregrinos

Cujo dom é fazer ressurreições...

Um ritmo divino? Oh! Simplesmente

O palpitar de nossos corações

Batendo juntos e festivamente,

Ou sozinhos, num ritmo tristonho...

Ó! meu pobre, meu grande amor distante,

Nem sabes tu o bem que faz à gente

Haver sonhado... e ter vivido o sonho!


(Quintana de bolso, 2006.)

A
a vida idealizada e o despertar de um novo amor.
B
o sentimento de amar e o renascer para um novo tempo.
C
o bem-querer e o medo de amar.
D
a saudade e o sentimento de solidão.
E
o sonho e a realidade.
256a69e1-e9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ocorre objeto direto preposicionado quando, principalmente nos verbos que exprimem sentimentos ou manifestações de sentimento, se deseja encarecer a pessoa ou ser personificado a quem a ação verbal se dirige ou favorece.
(Evanildo Bechara. Moderna gramática portuguesa, 2005. Adaptado.)


A definição de Bechara é exemplificada com o seguinte verso do poema:

Leia o poema de Mário Quintana para responder à questão.


      Quem ama inventa

Quem ama inventa as coisas a que ama...

Talvez chegaste quando eu te sonhava.

Então de súbito acendeu-se a chama!

Era a brasa dormida que acordava...

E era um revoo sobre a ruinaria,

No ar atônito bimbalhavam sinos,

Tangidos por uns anjos peregrinos

Cujo dom é fazer ressurreições...

Um ritmo divino? Oh! Simplesmente

O palpitar de nossos corações

Batendo juntos e festivamente,

Ou sozinhos, num ritmo tristonho...

Ó! meu pobre, meu grande amor distante,

Nem sabes tu o bem que faz à gente

Haver sonhado... e ter vivido o sonho!


(Quintana de bolso, 2006.)

A
Então de súbito acendeu-se a chama!
B
O palpitar de nossos corações
C
Quem ama inventa as coisas a que ama...
D
Nem sabes tu o bem que faz à gente
E
E era um revoo sobre a ruinaria,
256d871b-e9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ensinar direito
Sem contar com uma proposta acabada sobre o tema, o Ministério da Educação (MEC) pôs em circulação nas últimas semanas algumas ideias para melhorar a qualidade das faculdades de direito no Brasil.
O MEC divulgara, em fevereiro, que estudava alterar as regras para abertura de cursos jurídicos, limitando a expansão de vagas e direcionando novas instituições para regiões carentes de advogados – tal como pretende fazer com faculdades de medicina.

(Folha de S.Paulo, 18.03.2013. Adaptado.)


Em relação aos dois parágrafos transcritos, o título do texto contém informação

A
polissêmica, explorando as possibilidades de sentido de ensinar direito.
B
contraditória, opondo a necessidade de ensinar direito à qualidade dos cursos jurídicos.
C
literal, expressando o sentido genuíno do que se entende por ensinar direito.
D
paradoxal, explorando em uma mesma ideia o não ensinar e o ensinar direito.
E
incoerente, negando a necessidade de ensinar direito defendida pelo MEC.
25709c46-e9
UFTM 2013, UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os versos lidos pela personagem Johann tematizam

    Claudius tirou do bolso um papel amarelado e amarrotado: atirou-o na mesa. Johann leu:


Não me odeies, mulher, se no passado
Nódoa sombria desbotou-me a vida:
No vício ardente requeimando os lábios
E de tudo descri com fronte erguida.


A máscara de Don Juan queimou-me o rosto
Na fria palidez do libertino:
Desbotou-me esse olhar – e os lábios frios
Ousam de maldizer do meu destino.
Sim! longas noites no fervor do jogo
Esperdicei febril e macilento:
E votei o porvir ao Deus do acaso
E o amor profaneino esquecimento!


Murchei no escárnio as coroas do poeta
Na ironia da glória e dos amores:
Aos vapores do vinho, à noite insano
Debrucei-me do jogo nos fervores!


A flor da mocidade profanei-a
Entre as águas lodosas do passado
No crânio a febre, a palidez nas faces
Só cria no sepulcro sossegado!


(Álvares de Azevedo. Noite na Taverna, 2001.)
A
os sonhos, a busca e a morte, em uma visão espiritualizada da condição humana, razão pela qual morrer é sinônimo de elevação da alma, o que os alinha à segunda geração romântica brasileira.
B
as desilusões, o amor e a esperança, em uma visão de busca, razão pela qual enfrentar os problemas é o caminho para ser feliz, o que os alinha à terceira geração romântica brasileira.
C
os pecados, a tragédia e o desencanto, em uma visão degradante da vida, razão pela qual é preciso vencer os vícios e preservar o amor, o que os alinha à terceira geração romântica brasileira.
D
os vícios, o amor e a morte, em uma visão pessimista da vida, razão pela qual morrer assoma como realização última, o que os alinha à segunda geração romântica brasileira.
E
os medos, a noite e a solidão, em uma visão de conflito humano, razão pela qual estar inconsciente é melhor que estar acordado, o que os alinha à primeira geração romântica brasileira.
256419f7-e9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes relativos, Substantivos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Considere as passagens do texto:

• [...] encarando-o, não como gentil-homem embrionário [...].
• [...] cujo interesse residia precisamente [...].
• [...] como os descreveram cronistas [...].


Os substantivos retomados pelos pronomes sublinhados são, respectivamente,

    Em nossos dias, o neo-indianismo dos modernos de 1922 (precedido por meio século de etnografia sistemática) iria acentuar aspectos autênticos da vida do índio, encarando-o, não como gentil-homem embrionário, mas como primitivo, cujo interesse residia precisamente no que trouxesse de diferente, contraditório em relação à nossa cultura europeia. O indianismo dos românticos, porém, preocupou-se sobremaneira em equipará-lo qualitativamente ao conquistador, realçando ou inventando aspectos do seu comportamento que pudessem fazê-lo ombrear com este – no cavalheirismo, na generosidade, na poesia.
    A altivez, o culto da vindita, a destreza bélica, a generosidade, encontravam alguma ressonância nos costumes aborígines, como os descreveram cronistas nem sempre capazes de observar fora dos padrões europeus e, sobretudo, como os quiseram deliberadamente ver escritores animados do desejo patriótico de chancelar a independência política do país com o brilho de uma grandeza heroica especificamente brasileira.

(Antonio Candido. Formação da literatura brasileira, 2000. Adaptado.)
A
neo-indianismo, índio e índios.
B
neo-indianismo, índio e aborígines.
C
índio, primitivo e aborígines.
D
índio, primitivo e cronistas.
E
índio, neo-indianismo e costumes.
255d9a6f-e9
UFTM 2013, UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em sua análise, o crítico Antonio Candido argumenta que

    Em nossos dias, o neo-indianismo dos modernos de 1922 (precedido por meio século de etnografia sistemática) iria acentuar aspectos autênticos da vida do índio, encarando-o, não como gentil-homem embrionário, mas como primitivo, cujo interesse residia precisamente no que trouxesse de diferente, contraditório em relação à nossa cultura europeia. O indianismo dos românticos, porém, preocupou-se sobremaneira em equipará-lo qualitativamente ao conquistador, realçando ou inventando aspectos do seu comportamento que pudessem fazê-lo ombrear com este – no cavalheirismo, na generosidade, na poesia.
    A altivez, o culto da vindita, a destreza bélica, a generosidade, encontravam alguma ressonância nos costumes aborígines, como os descreveram cronistas nem sempre capazes de observar fora dos padrões europeus e, sobretudo, como os quiseram deliberadamente ver escritores animados do desejo patriótico de chancelar a independência política do país com o brilho de uma grandeza heroica especificamente brasileira.

(Antonio Candido. Formação da literatura brasileira, 2000. Adaptado.)
A

os modernistas de 1922 exploraram uma expressão do índio atrelada ao aspecto primitivo, diferentemente dos escritores românticos, que o haviam idealizado.

B
o índio, como elemento étnico nacional, acabou marginalizado na literatura brasileira, sendo despojado dos atributos de humanidade que caracterizavam o homem europeu.
C
a autenticidade do índio, retomada pelos modernistas de 1922, ganhara com os românticos a exata dimensão da cultura brasileira, em oposição à europeia.
D
a visão romântica do índio preocupava-se menos em engrandecê-lo do que caracterizar a paisagem brasileira, concepção negada pelos modernistas de 1922.
E
os escritores românticos definiram um conceito do índio pautado em valores distintos do homem europeu, o qual, mais tarde, inspirou os modernistas de 1922.
2560d98c-e9
UFTM 2013, UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com a argumentação de Antonio Candido e ainda mobilizando outros conhecimentos sobre a literatura brasileira, é correto afirmar que o indianismo romântico funcionou como expressão

    Em nossos dias, o neo-indianismo dos modernos de 1922 (precedido por meio século de etnografia sistemática) iria acentuar aspectos autênticos da vida do índio, encarando-o, não como gentil-homem embrionário, mas como primitivo, cujo interesse residia precisamente no que trouxesse de diferente, contraditório em relação à nossa cultura europeia. O indianismo dos românticos, porém, preocupou-se sobremaneira em equipará-lo qualitativamente ao conquistador, realçando ou inventando aspectos do seu comportamento que pudessem fazê-lo ombrear com este – no cavalheirismo, na generosidade, na poesia.
    A altivez, o culto da vindita, a destreza bélica, a generosidade, encontravam alguma ressonância nos costumes aborígines, como os descreveram cronistas nem sempre capazes de observar fora dos padrões europeus e, sobretudo, como os quiseram deliberadamente ver escritores animados do desejo patriótico de chancelar a independência política do país com o brilho de uma grandeza heroica especificamente brasileira.

(Antonio Candido. Formação da literatura brasileira, 2000. Adaptado.)
A
da submissão do conquistador à originalidade da cultura nativa.
B
do combate à invasão dos valores trazidos com a cultura europeia.
C
do papel de transformação e negação da aculturação do brasileiro.
D
de exaltação ao passado lendário e histórico do Brasil.
E
do desconhecimento da cultura europeia pelos românticos brasileiros.
255a744d-e9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Parônimos e Homônimos

(Gazeta do Povo, 06.11.2012.)



Na charge, para efeito de humor, faz-se um jogo de palavras

A
parônimas, com isso a personagem reclama do assento da poltrona na qual está sentada.
B
homônimas, porém a personagem erra ao afirmar que a forma verbal não leva acento.
C
sinônimas, e a personagem está de fato dizendo que a grafia correta é doi e não dói.
D
ambíguas, pois é difícil saber se a personagem reclama da poltrona e da escrita ou as enaltece.
E
antônimas, pois cada uma das grafias (assento/acento) remete a um sentido da oposição dói/doi.
25509cba-e9
UFTM 2013 - Inglês - Tradução | Translation

No trecho do sétimo parágrafo – the chief asked me whether I was part of the white people clan that usually came from that direction –, a palavra whether equivale, em português, a

Up Close With Sebastião Salgado, Brazil’s Legendary Photographer-Activist

By Fernanda Ezabella (Folha de S.Paulo/Worldcrunch)


(Alto Xingu Indians in Central Brazil.
Sebastião Salgado/Amazonas Images)


    Sebastião Salgado’s blue eyes have seen a bit of everything in this world – and this might not even be an exaggeration. For the past eight years in particular, the 69-year-old Brazilian photographer has travelled to more than 30 isolated regions of the world, collecting images of dozens of remote tribes, endangered animals and unusual landscapes.
    The Genesis project is a singular photographic journey that began in 2004 and ended in 2012, at a cost of one million Euros a year. The result will be shown in magazines, books, a documentary by Wim Wenders and a series of exhibitions around the world, each displaying some 250 black-and-white photos.
    The first exhibition will open in London on April 11, with former Brazilian President Lula – Salgado’s long-time friend – as special guest. “We want to create a little movement around these photos to provoke a debate on what we need to preserve,” he says. Salgado defends environmental causes through his organization, Instituto Terra. Even after travelling to so many exotic places, Salgado, now living in Paris, still takes vacations in Brazil. Here are excerpts from a conversation Salgado had with Folha, with new details about his travels, photographic techniques and new environmental projects.


•  Coldest trip
I visited the Nenets, in the Yamal peninsula, in northern Siberia, Russia. They are a nomadic tribe who raise reindeer in extreme Arctic conditions. When I went there it was spring and weather ranged between -35ºC and -45ºC. I didn’t wash myself for 45 days. They don’t take baths because there is no water. The only way to get water is to break off a piece of ice and warm it in a pot.

•  Frozen equipment
I used a Canon, an EOS1 Mark III, a very powerful machine. The problem was the batteries. In the Siberian temperatures, they quickly lost power. On average, I take 2,500 shots per battery, but this time I could only take 300-400 photos before the battery stopped working. I would put it inside my clothes, my assistant would give me another one, I would take 300 more pictures and, when that battery ran out energy, I would take out the other one and it would work again.

•  Going digital for the first time
I started Genesis with film and changed to digital. The airport X-Ray scanners degrade the quality of film, and so I decided to change to digital and was quite surprised. Quality was better than the one I had with negatives in medium format. I turned off the screen on the back of the camera, and used my camera as I have always done. When I came back to Paris, I printed contact sheets and edited the photos using a magnifying glass, because I don’t know how to do it in the computer.

•  Stone Ages
I met tribes that are still living in the Stone Ages, with working tools such as stone hammers. There were clans of about 10 people living in treetops. They had already seen white people before. They looked towards the direction I had come from and the chief asked me whether I was part of the white people clan that usually came from that direction. Because, for them, the world is all made of clans.

•  Brazilian arrows
I met the Zo’e tribe, in Brazil, who were first discovered 15 years ago and live in a state of total purity. You see the guy working with an arrow. He warms it, put some weight on it, a straight feather if he wants a quicker arrow, a rounder one to have it slower. It is the same science as for rockets. And he’s got the same problem as in Cape Canaveral, to recover his rockets. If his ballistic calculations are wrong, he loses his arrow. He takes only 10 arrows with him when he goes hunting, no more than that.

•  Activist or photographer?
Photography is my life. When I am taking photos, I am in a deep trance. When I have my camera and am travelling with the Nenets, it’s my life, morning to night. I have taken incredible photos, but my life is also the environment and Instituto Terra.

(www.worldcrunch.com. Adaptado.)
A
se.
B
assim.
C
climático.
D
porque.
E
senão.
2553c80a-e9
UFTM 2013, UFTM 2013 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Segundo o texto, a tribo Zo’e

Up Close With Sebastião Salgado, Brazil’s Legendary Photographer-Activist

By Fernanda Ezabella (Folha de S.Paulo/Worldcrunch)


(Alto Xingu Indians in Central Brazil.
Sebastião Salgado/Amazonas Images)


    Sebastião Salgado’s blue eyes have seen a bit of everything in this world – and this might not even be an exaggeration. For the past eight years in particular, the 69-year-old Brazilian photographer has travelled to more than 30 isolated regions of the world, collecting images of dozens of remote tribes, endangered animals and unusual landscapes.
    The Genesis project is a singular photographic journey that began in 2004 and ended in 2012, at a cost of one million Euros a year. The result will be shown in magazines, books, a documentary by Wim Wenders and a series of exhibitions around the world, each displaying some 250 black-and-white photos.
    The first exhibition will open in London on April 11, with former Brazilian President Lula – Salgado’s long-time friend – as special guest. “We want to create a little movement around these photos to provoke a debate on what we need to preserve,” he says. Salgado defends environmental causes through his organization, Instituto Terra. Even after travelling to so many exotic places, Salgado, now living in Paris, still takes vacations in Brazil. Here are excerpts from a conversation Salgado had with Folha, with new details about his travels, photographic techniques and new environmental projects.


•  Coldest trip
I visited the Nenets, in the Yamal peninsula, in northern Siberia, Russia. They are a nomadic tribe who raise reindeer in extreme Arctic conditions. When I went there it was spring and weather ranged between -35ºC and -45ºC. I didn’t wash myself for 45 days. They don’t take baths because there is no water. The only way to get water is to break off a piece of ice and warm it in a pot.

•  Frozen equipment
I used a Canon, an EOS1 Mark III, a very powerful machine. The problem was the batteries. In the Siberian temperatures, they quickly lost power. On average, I take 2,500 shots per battery, but this time I could only take 300-400 photos before the battery stopped working. I would put it inside my clothes, my assistant would give me another one, I would take 300 more pictures and, when that battery ran out energy, I would take out the other one and it would work again.

•  Going digital for the first time
I started Genesis with film and changed to digital. The airport X-Ray scanners degrade the quality of film, and so I decided to change to digital and was quite surprised. Quality was better than the one I had with negatives in medium format. I turned off the screen on the back of the camera, and used my camera as I have always done. When I came back to Paris, I printed contact sheets and edited the photos using a magnifying glass, because I don’t know how to do it in the computer.

•  Stone Ages
I met tribes that are still living in the Stone Ages, with working tools such as stone hammers. There were clans of about 10 people living in treetops. They had already seen white people before. They looked towards the direction I had come from and the chief asked me whether I was part of the white people clan that usually came from that direction. Because, for them, the world is all made of clans.

•  Brazilian arrows
I met the Zo’e tribe, in Brazil, who were first discovered 15 years ago and live in a state of total purity. You see the guy working with an arrow. He warms it, put some weight on it, a straight feather if he wants a quicker arrow, a rounder one to have it slower. It is the same science as for rockets. And he’s got the same problem as in Cape Canaveral, to recover his rockets. If his ballistic calculations are wrong, he loses his arrow. He takes only 10 arrows with him when he goes hunting, no more than that.

•  Activist or photographer?
Photography is my life. When I am taking photos, I am in a deep trance. When I have my camera and am travelling with the Nenets, it’s my life, morning to night. I have taken incredible photos, but my life is also the environment and Instituto Terra.

(www.worldcrunch.com. Adaptado.)
A
vive de extrativismo e, apesar disso, desenvolveu vários tipos de flechas.
B
migrou do Cabo Canaveral para o Brasil há 15 anos e perdeu seu caráter nômade.
C
permite que os caçadores percam só uma flecha das dez que carregam consigo.
D
foi estudada por cientistas do Cabo Canaveral devido a sua tecnologia para criar flechas.
E
produz flechas com técnicas semelhantes aos conhecimentos aplicados na construção de foguetes.
25571f44-e9
UFTM 2013, UFTM 2013 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

In the last paragraph, one can infer that the most important thing for Sebastião Salgado is

Up Close With Sebastião Salgado, Brazil’s Legendary Photographer-Activist

By Fernanda Ezabella (Folha de S.Paulo/Worldcrunch)


(Alto Xingu Indians in Central Brazil.
Sebastião Salgado/Amazonas Images)


    Sebastião Salgado’s blue eyes have seen a bit of everything in this world – and this might not even be an exaggeration. For the past eight years in particular, the 69-year-old Brazilian photographer has travelled to more than 30 isolated regions of the world, collecting images of dozens of remote tribes, endangered animals and unusual landscapes.
    The Genesis project is a singular photographic journey that began in 2004 and ended in 2012, at a cost of one million Euros a year. The result will be shown in magazines, books, a documentary by Wim Wenders and a series of exhibitions around the world, each displaying some 250 black-and-white photos.
    The first exhibition will open in London on April 11, with former Brazilian President Lula – Salgado’s long-time friend – as special guest. “We want to create a little movement around these photos to provoke a debate on what we need to preserve,” he says. Salgado defends environmental causes through his organization, Instituto Terra. Even after travelling to so many exotic places, Salgado, now living in Paris, still takes vacations in Brazil. Here are excerpts from a conversation Salgado had with Folha, with new details about his travels, photographic techniques and new environmental projects.


•  Coldest trip
I visited the Nenets, in the Yamal peninsula, in northern Siberia, Russia. They are a nomadic tribe who raise reindeer in extreme Arctic conditions. When I went there it was spring and weather ranged between -35ºC and -45ºC. I didn’t wash myself for 45 days. They don’t take baths because there is no water. The only way to get water is to break off a piece of ice and warm it in a pot.

•  Frozen equipment
I used a Canon, an EOS1 Mark III, a very powerful machine. The problem was the batteries. In the Siberian temperatures, they quickly lost power. On average, I take 2,500 shots per battery, but this time I could only take 300-400 photos before the battery stopped working. I would put it inside my clothes, my assistant would give me another one, I would take 300 more pictures and, when that battery ran out energy, I would take out the other one and it would work again.

•  Going digital for the first time
I started Genesis with film and changed to digital. The airport X-Ray scanners degrade the quality of film, and so I decided to change to digital and was quite surprised. Quality was better than the one I had with negatives in medium format. I turned off the screen on the back of the camera, and used my camera as I have always done. When I came back to Paris, I printed contact sheets and edited the photos using a magnifying glass, because I don’t know how to do it in the computer.

•  Stone Ages
I met tribes that are still living in the Stone Ages, with working tools such as stone hammers. There were clans of about 10 people living in treetops. They had already seen white people before. They looked towards the direction I had come from and the chief asked me whether I was part of the white people clan that usually came from that direction. Because, for them, the world is all made of clans.

•  Brazilian arrows
I met the Zo’e tribe, in Brazil, who were first discovered 15 years ago and live in a state of total purity. You see the guy working with an arrow. He warms it, put some weight on it, a straight feather if he wants a quicker arrow, a rounder one to have it slower. It is the same science as for rockets. And he’s got the same problem as in Cape Canaveral, to recover his rockets. If his ballistic calculations are wrong, he loses his arrow. He takes only 10 arrows with him when he goes hunting, no more than that.

•  Activist or photographer?
Photography is my life. When I am taking photos, I am in a deep trance. When I have my camera and am travelling with the Nenets, it’s my life, morning to night. I have taken incredible photos, but my life is also the environment and Instituto Terra.

(www.worldcrunch.com. Adaptado.)
A
tribal life.
B
his new camera.
C
photographing.
D
travelling around the world.
E
the climate changes.