Questõesde UESPI 2010
Há, na poesia de Salgado Maranhão, uma forte
influência da poesia oriental. Essa influência vem não
somente da literatura, mas também da sua prática
profissional como terapeuta corporal, como mestre de
Shiatsu, e como ex-professor de Tai Chi Chuan.
Segundo suas próprias palavras, “para a filosofia
ocidental, conhecer é refletir e conceituar; para a
filosofia oriental é experimentar e transcender”.
Partindo dessa premissa, que característica podemos
encontrar em sua obra poética, particularmente Sol
Sanguíneo?
Sobre Sol Sanguíneo, de Salgado Maranhão, é correto
afirmar que:
Poeta reflexivo, Salgado Maranhão oferece ao
leitor a poesia como um recurso sólido, uma
salvação para suas dúvidas e dilemas.
Segundo o crítico Arnaldo Saraiva, Camões atinge no
soneto uma rara e admirável variedade de temas e
engenhos. Seus poemas retratam desde melancólicos
desconsolos amorosos, como em Alma minha gentil,
até narrativas aparentemente lineares, como em Sete
anos de pastor Jacob servia. Assinale qual alternativa
apresenta uma característica que não podemos
encontrar no soneto abaixo:
Quando a suprema dor muito me aperta,
se digo que desejo esquecimento,
é força que se faz ao pensamento,
de que a vontade livre desconcerta.
Assim, de erro tão grave me desperta
a luz do bem regido entendimento,
que mostra ser engano ou fingimento
dizer que em tal descanso mais se acerta.
Porque essa própria imagem, que na mente
me representa o bem de que careço,
faz-mo de um certo modo ser presente.
Ditosa é logo a pena que padeço,
pois que da causa dela em mim se sente
um bem que, inda sem ver-vos, reconheço
Grandes autores constroem obras que perpassam não
apenas gerações, mas períodos históricos. Não são
poucos os poemas de Camões, nos quais
encontramos temáticas extremamente atuais e que
falam de angústias vividas pelo homem
contemporâneo. Leia o soneto abaixo e assinale a
alternativa correta.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o Mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soia
Grandes autores constroem obras que perpassam não apenas gerações, mas períodos históricos. Não são poucos os poemas de Camões, nos quais encontramos temáticas extremamente atuais e que falam de angústias vividas pelo homem contemporâneo. Leia o soneto abaixo e assinale a alternativa correta.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o Mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soia
Um dos temas fundamentais de toda a lírica
camoniana é o amor e, por consequência, a mulher.
Sobre a representação feminina na poesia de Camões,
assinale a alternativa correta.
1) A mulher, nos versos de Camões, toma feições
claras, bem definidas e assume a condição de
uma companheira humana.
2) Nos seus poemas, odes, canções e redondilhas,
a mulher amada aparece como um ser angelical
e iluminado por uma áurea sobrenatural que lhe
transfigura as feições carnais.
3) A figura feminina é quase sempre representada
como um ser pecador, à beira do abismo, tentado
pelo pecado e clamando por socorro.
Está(ão) corretas apenas:
Qual das características abaixo não pode ser
encontrada em A Confissão de Lúcio?
Ainda sobre A Confissão de Lúcio, assinale a
alternativa correta.
1) Assim como o protagonista de seu romance,
Mário de Sá-Carneiro também viveu na boêmia
de Paris e Lisboa. Sua obra, de forma geral,
apenas pode ser compreendida pelo leitor que
previamente possui conhecimento acerca da sua
biografia.
2) Apesar de A confissão de Lúcio se apresentar de
forma aparentemente linear, o ordenamento dos
fatos relatados está subordinado ao tempo
interior e subjetivo do protagonista, que constroi
seu relato na medida em que toma consciência e
dá significado à sua própria história.
3) Ao criar um personagem como Lúcio, que
desdobra seu EU em outros dois personagens
inexistentes (Ricardo e Marta), o autor evidencia
vestígios da influência que sofreu das ideias
positivistas do final do século XIX. Isto porque,
um dos temas centrais dessa novela é o retrato e
a problematização das patologias psicológicas,
mais particularmente a esquizofrenia.
Está(ão) correta(s):
Mário de Sá-Carneiro, ao lado de Fernando Pessoa, é
considerado um dos autores mais importantes do
modernismo português. Sua novela A Confissão de
Lúcio aborda alguns dos temas mais importantes de
toda a sua obra, o suicídio, a loucura, a perversão e o
amor. Sobre A Confissão de Lúcio, assinale a
alternativa correta.
1) Em A confissão de Lúcio, por se tratar de uma
narrativa em primeira pessoa e de tom
memorialista, todos os fatos transmitidos ao leitor
são perpassados e “contaminados” pelo olhar
desiludido do protagonista.
2) Apesar do protagonista alegar que pretende fazer
uma confissão documental, toda a narrativa
transcorre em tom confessional. O narrador
empreende um ritmo lento, detalhista e a todos
os fatos relatados atribui sentidos e significações.
3) Narrada em primeira pessoa, A confissão de
Lúcio é marcada por um discurso descritivo e
realista. O autor não apenas faz relatos em
pormenores como também exatos, objetivos e
que tendem à imparcialidade.
Está(ão) correta(s):
Sobre São Bernardo, podemos afirmar o que segue.
Sobre São Bernardo, analise as afirmações seguintes.
1) Paulo Honório e Madalena, personagens
psicologica e socialmente opostos, se apaixonam
e descobrem que suas diferenças são
complementares e harmonizantes para o
casamento.
2) Graciliano Ramos estabelece uma
correspondência formal entre a brutalidade de
Paulo Honório e a narrativa em primeira pessoa.
3) Representante máximo da adesão de Graciliano
Ramos às ideias socialistas, São Bernardo
oferece ao leitor alternativas concretas e
politicamente viáveis e partidárias para o
problema da seca no Nordeste.
Está(ão) correta(s):
Após a independência econômica e política faltava ao
Brasil a independência cultural. Foi com essa vontade
de construir uma literatura autenticamente brasileira e
absolutamente diversa da portuguesa e europeia, que
o nosso Romantismo estabeleceu seus parâmetros
estéticos e ideológicos. Sobre o romance Iracema, de
José de Alencar, aponte a alternativa correta:
Sobre São Bernardo, de Graciliano Ramos, assinale a
alternativa correta.
Sobre Iracema, também se pode afirmar o seguinte.
Ainda sobre Iracema, de José de Alencar, assinale a
alternativa incorreta.
Em: “as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de
correspondências”, o uso do verbo ‘haver’:
1) está correto, pois, nesse caso, ‘haver’ é verbo
auxiliar do verbo principal.
2) é facultativo: singular ou plural; trata-se de uma
crônica literária.
3) deveria estar no singular: o verbo ‘haver’ é
sempre impessoal.
Está(ão) correta(s):
TEXTO 2
A revolução digital
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.
O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.
Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.
Caderno Brasil, p. 2).
1, 2 e 3 apenas
Analisando a concordância verbal no seguinte
fragmento: “Saem as árvores”, pode-se afirmar que:
1) o verbo poderia estar no singular: o sujeito vem
posposto ao verbo.
2) nesse caso, a concordância é facultativa: o
período é simples.
3) o verbo está corretamente flexionado: trata-se de
um sujeito plural.
Está(ão) correta(s):
TEXTO 2
A revolução digital
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.
O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.
Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.
Caderno Brasil, p. 2).
Analise o segmento: “O papel começa a experimentar
o mesmo martírio imposto à pedra quando da
descoberta do papiro”. Nesse trecho, é evidente o
propósito do autor de reforçar sua argumentação:
TEXTO 2
A revolução digital
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.
O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.
Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.
Caderno Brasil, p. 2).
Os dois segmentos a seguir formariam,
coerentemente, um só segmento se fossem unidos
pela seguinte expressão conectora:
1) A Internet é, por assim dizer, um livro interativo.
2) Plugados à rede, somos, autores e leitores.
Os dois segmentos a seguir formariam, coerentemente, um só segmento se fossem unidos pela seguinte expressão conectora:
1) A Internet é, por assim dizer, um livro interativo.
2) Plugados à rede, somos, autores e leitores.
TEXTO 2
A revolução digital
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.
O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.
Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.
Caderno Brasil, p. 2).
Buscando o sentido do fragmento: “Súbito, a palavra
descobriu um novo meio de propagação: o cristal
líquido”, podemos perceber um caso de:
TEXTO 2
A revolução digital
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.
O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.
Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.
Caderno Brasil, p. 2).