Questõesde UENP 2016

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Foram encontradas 95 questões
c0ad8376-b0
UENP 2016 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

No trecho “Mas o que vem ocorrendo é que, infelizmente, a maioria leva em consideração o que “querem” e acabam fazendo tudo o que podem”, a partícula sublinhada estabelece

O educador e filósofo brasileiro Mario Sérgio Cortella faz uso de uma definição interessante para que as pessoas possam entender um pouco melhor a diferença entre ética e moral. Segundo ele, ética “é o conjunto de valores e princípios que se utiliza para responder às três grandes questões da vida: quero?; devo?; posso?”. Já a moral, é “a prática de uma ética. A concepção ética é o princípio, moral é a prática”. Mas nem tudo que quero posso; nem tudo que posso devo; e nem tudo que devo quero. “Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve”, dispara o filósofo. Sendo assim, não é difícil constatar que o Brasil vive atualmente uma crise moral. As pessoas que ocupam os mais altos níveis de poder “querem”, “não devem” e “não podem” cometer determinados atos. Mas o que vem ocorrendo é que, infelizmente, a maioria leva em consideração o “querem” e acabam fazendo tudo o que podem e o que não podem – ou não deveriam. E as ações impensadas resultaram no cenário que se vê hoje, o que leva, inevitavelmente, a uma crise na economia e a um sentimento de descrença na população em geral.


(Adaptado de: ANDRICH, M. O que quero, devo e posso fazer? Revista Brasileira de Administração. n.112. maio/jun. 2016. p.25.)
A
oposição entre orações, indicando uma ideia contrária à anterior.
B
conclusão, ou seja, a segunda oração exprime conclusão ou consequência lógica da anterior.
C
explicação, ou seja, a segunda oração explica ou justifica a ideia expressa na primeira.
D
alternância entre orações, pois dois fatos não podem acontecer ao mesmo tempo.
E
soma entre orações de função idêntica, estabelecendo uma relação de adição
c0bb223c-b0
UENP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação à frase “Eles não vão mais para a praça jogar dominó”, considere as afirmativas a seguir.


I. Os avós saem menos de casa por receio da violência que tomou conta dos espaços públicos em nossa sociedade.

II. A população idosa está mais conectada e com o firme propósito de mudar a imagem que o mundo cultivou sobre as pessoas que já são avós.

III. A história de vida e a sabedoria que cada uma dessas pessoas pode oferecer a seus netos deve ser valorizada, pois os idosos não podem mais ser retratados como descartáveis.

IV. Os avós da atualidade são geradores reais das relações familiares, pontes entre uma geração e outra.


Assinale a alternativa correta.

Foi justamente depois de “estrearem” como avós em 2012 que a publicitária Elisabete Junqueira e o jornalista Jorge Luiz de Souza resolveram criar o site Avosidade, que completou um ano nesta semana, justamente no Dia dos Avós – 26 de julho. A marca traz sobre a letra “O” um acento circunflexo invertido, uma forma de retratar com igualdade os dois gêneros. Pais de cinco filhos e avós de cinco crianças o casal conta que fez uma longa pesquisa até chegar à conclusão de que não havia na Internet um espaço que contemplasse a relação entre avós e netos. Nosso objetivo é conectar gerações, tanto que o site já nasceu com um canal para os netos, diz Elisabete. Para Jorge, a participação dos avós no site, sugerindo temas e mandando fotos é um indicativo de que eles usam a Internet, sim. “Eles não vão mais para a praça jogar dominó”, brinca, ao que Elisabete completa “As avós não são mais Dona Benta”, referindo-se à avó mais famosa da literatura infantil brasileira.

(Adaptado de: GONÇALVES, E. Conectando gerações. Folha de Londrina. 29 jul. 2016. Suplemento Folha da Sexta. p.17.) 
A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
c0b684fd-b0
UENP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base no texto, considere as afirmativas a seguir.



I. O avosidade veio preencher uma lacuna existente nos sites de relacionamento.

II. Os avós da atualidade são muito diferentes, pois sua visão de mundo é muito distinta da de épocas passadas.

III. O diálogo entre avós e netos, hoje, é muito mais constante, pois a forma de compartilhar ideias mudou.

IV. Graças aos avanços das tecnologias, as novas crianças são seres precoces na construção do próprio conhecimento, tornando-se interlocutores pouco atraentes para os mais velhos.



Assinale a alternativa correta.

Foi justamente depois de “estrearem” como avós em 2012 que a publicitária Elisabete Junqueira e o jornalista Jorge Luiz de Souza resolveram criar o site Avosidade, que completou um ano nesta semana, justamente no Dia dos Avós – 26 de julho. A marca traz sobre a letra “O” um acento circunflexo invertido, uma forma de retratar com igualdade os dois gêneros. Pais de cinco filhos e avós de cinco crianças o casal conta que fez uma longa pesquisa até chegar à conclusão de que não havia na Internet um espaço que contemplasse a relação entre avós e netos. Nosso objetivo é conectar gerações, tanto que o site já nasceu com um canal para os netos, diz Elisabete. Para Jorge, a participação dos avós no site, sugerindo temas e mandando fotos é um indicativo de que eles usam a Internet, sim. “Eles não vão mais para a praça jogar dominó”, brinca, ao que Elisabete completa “As avós não são mais Dona Benta”, referindo-se à avó mais famosa da literatura infantil brasileira.

(Adaptado de: GONÇALVES, E. Conectando gerações. Folha de Londrina. 29 jul. 2016. Suplemento Folha da Sexta. p.17.) 
A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
c0b135bf-b0
UENP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Crase

Com base no texto, considere as afirmativas a seguir.


I. Em “responder às três grandes questões”, a crase está relacionada ao substantivo feminino determinado.

II. Em “dispara o filósofo”, o verbo está sendo usado em sentido figurado.

III. Em “resultaram no cenário” a palavra sublinhada pode ser substituída por panorama.

IV. Em “Você tem paz de espírito”, a expressão sublinhada remete à ideia de benevolência.


Assinale a alternativa correta.

O educador e filósofo brasileiro Mario Sérgio Cortella faz uso de uma definição interessante para que as pessoas possam entender um pouco melhor a diferença entre ética e moral. Segundo ele, ética “é o conjunto de valores e princípios que se utiliza para responder às três grandes questões da vida: quero?; devo?; posso?”. Já a moral, é “a prática de uma ética. A concepção ética é o princípio, moral é a prática”. Mas nem tudo que quero posso; nem tudo que posso devo; e nem tudo que devo quero. “Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve”, dispara o filósofo. Sendo assim, não é difícil constatar que o Brasil vive atualmente uma crise moral. As pessoas que ocupam os mais altos níveis de poder “querem”, “não devem” e “não podem” cometer determinados atos. Mas o que vem ocorrendo é que, infelizmente, a maioria leva em consideração o “querem” e acabam fazendo tudo o que podem e o que não podem – ou não deveriam. E as ações impensadas resultaram no cenário que se vê hoje, o que leva, inevitavelmente, a uma crise na economia e a um sentimento de descrença na população em geral.


(Adaptado de: ANDRICH, M. O que quero, devo e posso fazer? Revista Brasileira de Administração. n.112. maio/jun. 2016. p.25.)
A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
c0a9658a-b0
UENP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência

No trecho “Sendo assim, não é difícil constatar que o Brasil vive atualmente uma crise moral”, a expressão sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por:

O educador e filósofo brasileiro Mario Sérgio Cortella faz uso de uma definição interessante para que as pessoas possam entender um pouco melhor a diferença entre ética e moral. Segundo ele, ética “é o conjunto de valores e princípios que se utiliza para responder às três grandes questões da vida: quero?; devo?; posso?”. Já a moral, é “a prática de uma ética. A concepção ética é o princípio, moral é a prática”. Mas nem tudo que quero posso; nem tudo que posso devo; e nem tudo que devo quero. “Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve”, dispara o filósofo. Sendo assim, não é difícil constatar que o Brasil vive atualmente uma crise moral. As pessoas que ocupam os mais altos níveis de poder “querem”, “não devem” e “não podem” cometer determinados atos. Mas o que vem ocorrendo é que, infelizmente, a maioria leva em consideração o “querem” e acabam fazendo tudo o que podem e o que não podem – ou não deveriam. E as ações impensadas resultaram no cenário que se vê hoje, o que leva, inevitavelmente, a uma crise na economia e a um sentimento de descrença na população em geral.


(Adaptado de: ANDRICH, M. O que quero, devo e posso fazer? Revista Brasileira de Administração. n.112. maio/jun. 2016. p.25.)
A
Deste modo.
B
Do mesmo modo que.
C
De qualquer modo.
D
De qualquer modo que seja.
E
Seja de que modo for.
c0a4d4a6-b0
UENP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base na leitura do texto, considere as afirmativas a seguir.


I. No título do texto, a palavra “neurais” pode ser substituída por “virtuais”, sem prejuízo de significado.
II. No título do texto, a palavra “neurais” remete às funções da leitura no desenvolvimento cerebral.
III. A expressão “por outro lado”, sublinhada no texto, apresenta o sentido de “em contrapartida”.
IV. A neurociência, citada no texto, é o conjunto de conhecimentos referentes ao sistema nervoso.


Assinale a alternativa correta.

As vantagens neurais da boa leitura

Comparar o ato de ler com uma espécie de “exercício físico” para o cérebro, como ocorre na musculação sobre a massa corporal, está longe de ser adequado – e com as últimas descobertas da neurociência, essa analogia serve apenas para dar uma ideia distante do seu efeito real. O percorrer os olhos sobre palavras ordenadas com um sentido faz muito mais: ajuda o cérebro a absorver conceitos da realidade e a dominá-la. Quanto maior o vocabulário, a fluência na leitura e a sua complexidade, maior a capacidade de compreender a si mesmo, interagir socialmente e ser bem-sucedido no mercado de trabalho. O processo de entender o mundo começa na infância. Da infância à vida adulta, para que esse processo não regrida, é necessário colocar o cérebro em contato com conteúdos cada vez mais complexos. Se a pessoa se contenta com linguagem simples – frases curtas da televisão e das redes sociais, vocabulário pobre e sintaxe pouco elaborada –, o desenvolvimento cerebral se estabiliza e a pessoa se torna incapaz de compreender ideias com consequências significativas para si mesma e para a sociedade.
As pesquisadoras Yellolees Douglas e Samantha Miller perceberam, por exemplo, que estudantes que liam diariamente o Huffington Post tiveram a menor pontuação em seus escritos do que os que liam, ainda que com menos frequência, o The New York Times. O esforço para ler e entender textos mais complexos, por outro lado, aumenta a qualidade da chamada “fala silenciosa”, o discurso interior feito por quem é capaz de escrever frases coerentes. Ao mesmo tempo, exercita a memória, necessária para falar, escrever e entender.

(Adaptado de: DRECHSEL, D. As vantagens neurais da boa leitura. Gazeta do Povo. 24 jul. 2016. Vida e Cidadania. p.9.)
A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
c0a00ef8-b0
UENP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Leia o trecho a seguir.


Se a pessoa se contenta com linguagem simples – frases curtas da televisão e das redes sociais, vocabulário pobre e sintaxe pouco elaborada –, o desenvolvimento cerebral se estabiliza e a pessoa se torna incapaz de compreender ideias com consequências significativas para si mesma e para a sociedade.


Em relação aos termos grifados, assinale a alternativa correta. 

As vantagens neurais da boa leitura

Comparar o ato de ler com uma espécie de “exercício físico” para o cérebro, como ocorre na musculação sobre a massa corporal, está longe de ser adequado – e com as últimas descobertas da neurociência, essa analogia serve apenas para dar uma ideia distante do seu efeito real. O percorrer os olhos sobre palavras ordenadas com um sentido faz muito mais: ajuda o cérebro a absorver conceitos da realidade e a dominá-la. Quanto maior o vocabulário, a fluência na leitura e a sua complexidade, maior a capacidade de compreender a si mesmo, interagir socialmente e ser bem-sucedido no mercado de trabalho. O processo de entender o mundo começa na infância. Da infância à vida adulta, para que esse processo não regrida, é necessário colocar o cérebro em contato com conteúdos cada vez mais complexos. Se a pessoa se contenta com linguagem simples – frases curtas da televisão e das redes sociais, vocabulário pobre e sintaxe pouco elaborada –, o desenvolvimento cerebral se estabiliza e a pessoa se torna incapaz de compreender ideias com consequências significativas para si mesma e para a sociedade.
As pesquisadoras Yellolees Douglas e Samantha Miller perceberam, por exemplo, que estudantes que liam diariamente o Huffington Post tiveram a menor pontuação em seus escritos do que os que liam, ainda que com menos frequência, o The New York Times. O esforço para ler e entender textos mais complexos, por outro lado, aumenta a qualidade da chamada “fala silenciosa”, o discurso interior feito por quem é capaz de escrever frases coerentes. Ao mesmo tempo, exercita a memória, necessária para falar, escrever e entender.

(Adaptado de: DRECHSEL, D. As vantagens neurais da boa leitura. Gazeta do Povo. 24 jul. 2016. Vida e Cidadania. p.9.)
A
O primeiro termo é uma conjunção condicional e o segundo um pronome que retoma a palavra “contenta”.
B
O primeiro termo é uma conjunção conformativa e o segundo um pronome que retoma a palavra “pessoa”.
C
O primeiro termo é uma conjunção conformativa e o terceiro um pronome que retoma a expressão “desenvolvimento cerebral”.
D
O segundo termo retoma a palavra “pessoa” e o terceiro retoma a palavra “estabiliza”.
E
O terceiro termo retoma a expressão “desenvolvimento cerebral” e o quarto retoma a palavra “pessoa”.
c07213b6-b0
UENP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, os termos que poderiam substituir “extraordinário”, “gestor” e “traçado”, sublinhados no texto, sem prejuízo do sentido original.

Steve Jobs, fundador da Apple, é aquele tipo de líder que marcou tanto a nossa geração que ainda durante muitos anos surgirão novos livros, filmes e histórias sobre passagens marcantes da sua vida que vale a pena conhecermos. Tanto exemplos positivos quanto outros que mostram exatamente o que não devemos fazer em nossas empresas. Mas, por que ele foi tão especial assim? Porque revolucionou nada menos do que seis diferentes mercados: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefonia, tablets e publicação digital. Quem mais, em seu tempo, mudou o curso das coisas tão drasticamente ao longo das últimas décadas – ou mesmo séculos atrás? Talvez Leonardo da Vinci e olhe lá. Desde a morte dele, em outubro de 2011, muito se discute de onde vinha a sua incrível capacidade de atrair profissionais supertalentosos e extrair o melhor dessas pessoas, se no dia a dia era visto como intratável por quem o conhecia de perto. Sim, Jobs era aquele tipo de líder que, ao conhecê-lo, logo classificaria você como extraordinário ou imbecil. Sem meio-termo. E um detalhe: para ele, a maior parte das pessoas fazia parte do time dos imbecis. Aliás, daí vem outra dúvida: como alguém assim pode ser considerado um bom exemplo de líder? Especialmente, num momento da história em que o relacionamento líder-liderado é colocado como condição básica para o sucesso de qualquer gestor? O fato é que Jobs compensava a sua falta de tato pessoal com uma incrível capacidade de inspirar todo mundo ao seu redor. Ele sabia despertar significado, senso de propósito, vontade de “chegar lá” ou qualquer outro nome que você dê àquele brilho nos olhos que leva todos nós a mover céus e terra até atingir o objetivo traçado. Ainda que destratados, vários colaboradores diretos conseguiam relevar suas malcriações porque sentiam que trabalhar ao lado dele lhes possibilitava uma chance real de mudarem o mundo. Ter um chefe que falava coisas duras e despropositadas não era motivo suficiente para abandonarem o que sempre sonharam encontrar em suas carreiras. O que estou querendo dizer é que se você consegue inspirar as pessoas que trabalham contigo, elas são capazes de tolerar alguns dos seus “deslizes” porque acreditam na causa e se sentem realizadas por participar de algo grande.
(Adaptado de: MOREIRA, W. A liderança de Steve Jobs. Folha de Londrina. 16 jul. 2016. Economia e Negócios. p.2.) 
A
notável, administrador e projetado
B
raro, criador e almejado
C
excepcional, desarticulador e delineado
D
esdrúxulo, inventor e alcançado
E
esquisito, seletor e acordado
c09b1d0c-b0
UENP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.

As vantagens neurais da boa leitura

Comparar o ato de ler com uma espécie de “exercício físico” para o cérebro, como ocorre na musculação sobre a massa corporal, está longe de ser adequado – e com as últimas descobertas da neurociência, essa analogia serve apenas para dar uma ideia distante do seu efeito real. O percorrer os olhos sobre palavras ordenadas com um sentido faz muito mais: ajuda o cérebro a absorver conceitos da realidade e a dominá-la. Quanto maior o vocabulário, a fluência na leitura e a sua complexidade, maior a capacidade de compreender a si mesmo, interagir socialmente e ser bem-sucedido no mercado de trabalho. O processo de entender o mundo começa na infância. Da infância à vida adulta, para que esse processo não regrida, é necessário colocar o cérebro em contato com conteúdos cada vez mais complexos. Se a pessoa se contenta com linguagem simples – frases curtas da televisão e das redes sociais, vocabulário pobre e sintaxe pouco elaborada –, o desenvolvimento cerebral se estabiliza e a pessoa se torna incapaz de compreender ideias com consequências significativas para si mesma e para a sociedade.
As pesquisadoras Yellolees Douglas e Samantha Miller perceberam, por exemplo, que estudantes que liam diariamente o Huffington Post tiveram a menor pontuação em seus escritos do que os que liam, ainda que com menos frequência, o The New York Times. O esforço para ler e entender textos mais complexos, por outro lado, aumenta a qualidade da chamada “fala silenciosa”, o discurso interior feito por quem é capaz de escrever frases coerentes. Ao mesmo tempo, exercita a memória, necessária para falar, escrever e entender.

(Adaptado de: DRECHSEL, D. As vantagens neurais da boa leitura. Gazeta do Povo. 24 jul. 2016. Vida e Cidadania. p.9.)
A
A dissociação entre a leitura e a escrita é algo produtivo, pois se lê muito mais do que se escreve.
B
Ler melhora o escrever e vice-versa, além de aperfeiçoar a consciência do indivíduo sobre sua vida e a vida coletiva.
C
Para desafiar o cérebro, o importante é ler, independentemente do tipo de texto.
D
Escrever melhora a capacidade de ler, mas o contrário não acontece.
E
Para desenvolver uma linguagem mais complexa na fase adulta, desde a infância o leitor deve ter acesso a conteúdos mais profundos.
c0958b58-b0
UENP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base no texto, considere as afirmativas a seguir.


I. Textos que exigem esforço e raciocínio criam barreiras para o leitor pensar e lidar com o mundo e consigo mesmo.

II. Ler bem faz o cérebro funcionar melhor, colocando em desvantagem quem não tem o hábito da leitura.

III. Leitores assíduos costumam ter mais vocabulário, frases mais complexas e absorver conteúdos mais sutis e menos óbvios.

IV. Ler e escrever proficientemente ajuda cada um a conhecer-se mais e a perceber mais agudamente seu entorno.


Assinale a alternativa correta.

As vantagens neurais da boa leitura

Comparar o ato de ler com uma espécie de “exercício físico” para o cérebro, como ocorre na musculação sobre a massa corporal, está longe de ser adequado – e com as últimas descobertas da neurociência, essa analogia serve apenas para dar uma ideia distante do seu efeito real. O percorrer os olhos sobre palavras ordenadas com um sentido faz muito mais: ajuda o cérebro a absorver conceitos da realidade e a dominá-la. Quanto maior o vocabulário, a fluência na leitura e a sua complexidade, maior a capacidade de compreender a si mesmo, interagir socialmente e ser bem-sucedido no mercado de trabalho. O processo de entender o mundo começa na infância. Da infância à vida adulta, para que esse processo não regrida, é necessário colocar o cérebro em contato com conteúdos cada vez mais complexos. Se a pessoa se contenta com linguagem simples – frases curtas da televisão e das redes sociais, vocabulário pobre e sintaxe pouco elaborada –, o desenvolvimento cerebral se estabiliza e a pessoa se torna incapaz de compreender ideias com consequências significativas para si mesma e para a sociedade.
As pesquisadoras Yellolees Douglas e Samantha Miller perceberam, por exemplo, que estudantes que liam diariamente o Huffington Post tiveram a menor pontuação em seus escritos do que os que liam, ainda que com menos frequência, o The New York Times. O esforço para ler e entender textos mais complexos, por outro lado, aumenta a qualidade da chamada “fala silenciosa”, o discurso interior feito por quem é capaz de escrever frases coerentes. Ao mesmo tempo, exercita a memória, necessária para falar, escrever e entender.

(Adaptado de: DRECHSEL, D. As vantagens neurais da boa leitura. Gazeta do Povo. 24 jul. 2016. Vida e Cidadania. p.9.)
A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
c07fc331-b0
UENP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base no texto, considere as afirmativas a seguir.



I. Em “Porque revolucionou nada menos do que seis diferentes mercados”, a palavra sublinhada é polissêmica, ou seja, pode assumir outros sentidos além do apresentado no texto.

II. Em “mudou o curso das coisas”, a palavra sublinhada tem o sentido de “andamento”.

III. Em “a maior parte das pessoas fazia parte do time dos imbecis”, o verbo pode ser flexionado também no plural.

IV. Em “elas são capazes de tolerar alguns dos seus ‘deslizes’ porque acreditam na causa”, as aspas foram empregadas para destacar um neologismo.



Assinale a alternativa correta.

Steve Jobs, fundador da Apple, é aquele tipo de líder que marcou tanto a nossa geração que ainda durante muitos anos surgirão novos livros, filmes e histórias sobre passagens marcantes da sua vida que vale a pena conhecermos. Tanto exemplos positivos quanto outros que mostram exatamente o que não devemos fazer em nossas empresas. Mas, por que ele foi tão especial assim? Porque revolucionou nada menos do que seis diferentes mercados: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefonia, tablets e publicação digital. Quem mais, em seu tempo, mudou o curso das coisas tão drasticamente ao longo das últimas décadas – ou mesmo séculos atrás? Talvez Leonardo da Vinci e olhe lá. Desde a morte dele, em outubro de 2011, muito se discute de onde vinha a sua incrível capacidade de atrair profissionais supertalentosos e extrair o melhor dessas pessoas, se no dia a dia era visto como intratável por quem o conhecia de perto. Sim, Jobs era aquele tipo de líder que, ao conhecê-lo, logo classificaria você como extraordinário ou imbecil. Sem meio-termo. E um detalhe: para ele, a maior parte das pessoas fazia parte do time dos imbecis. Aliás, daí vem outra dúvida: como alguém assim pode ser considerado um bom exemplo de líder? Especialmente, num momento da história em que o relacionamento líder-liderado é colocado como condição básica para o sucesso de qualquer gestor? O fato é que Jobs compensava a sua falta de tato pessoal com uma incrível capacidade de inspirar todo mundo ao seu redor. Ele sabia despertar significado, senso de propósito, vontade de “chegar lá” ou qualquer outro nome que você dê àquele brilho nos olhos que leva todos nós a mover céus e terra até atingir o objetivo traçado. Ainda que destratados, vários colaboradores diretos conseguiam relevar suas malcriações porque sentiam que trabalhar ao lado dele lhes possibilitava uma chance real de mudarem o mundo. Ter um chefe que falava coisas duras e despropositadas não era motivo suficiente para abandonarem o que sempre sonharam encontrar em suas carreiras. O que estou querendo dizer é que se você consegue inspirar as pessoas que trabalham contigo, elas são capazes de tolerar alguns dos seus “deslizes” porque acreditam na causa e se sentem realizadas por participar de algo grande.
(Adaptado de: MOREIRA, W. A liderança de Steve Jobs. Folha de Londrina. 16 jul. 2016. Economia e Negócios. p.2.) 
A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
c0799cb3-b0
UENP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Leia o período do texto a seguir.


Ele sabia despertar significado, senso de propósito, vontade de “chegar lá” ou qualquer outro nome que você dê àquele brilho nos olhos que leva todos nós a mover céus e terra até atingir o objetivo traçado.


Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a figura de linguagem presente no trecho sublinhado.

Steve Jobs, fundador da Apple, é aquele tipo de líder que marcou tanto a nossa geração que ainda durante muitos anos surgirão novos livros, filmes e histórias sobre passagens marcantes da sua vida que vale a pena conhecermos. Tanto exemplos positivos quanto outros que mostram exatamente o que não devemos fazer em nossas empresas. Mas, por que ele foi tão especial assim? Porque revolucionou nada menos do que seis diferentes mercados: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefonia, tablets e publicação digital. Quem mais, em seu tempo, mudou o curso das coisas tão drasticamente ao longo das últimas décadas – ou mesmo séculos atrás? Talvez Leonardo da Vinci e olhe lá. Desde a morte dele, em outubro de 2011, muito se discute de onde vinha a sua incrível capacidade de atrair profissionais supertalentosos e extrair o melhor dessas pessoas, se no dia a dia era visto como intratável por quem o conhecia de perto. Sim, Jobs era aquele tipo de líder que, ao conhecê-lo, logo classificaria você como extraordinário ou imbecil. Sem meio-termo. E um detalhe: para ele, a maior parte das pessoas fazia parte do time dos imbecis. Aliás, daí vem outra dúvida: como alguém assim pode ser considerado um bom exemplo de líder? Especialmente, num momento da história em que o relacionamento líder-liderado é colocado como condição básica para o sucesso de qualquer gestor? O fato é que Jobs compensava a sua falta de tato pessoal com uma incrível capacidade de inspirar todo mundo ao seu redor. Ele sabia despertar significado, senso de propósito, vontade de “chegar lá” ou qualquer outro nome que você dê àquele brilho nos olhos que leva todos nós a mover céus e terra até atingir o objetivo traçado. Ainda que destratados, vários colaboradores diretos conseguiam relevar suas malcriações porque sentiam que trabalhar ao lado dele lhes possibilitava uma chance real de mudarem o mundo. Ter um chefe que falava coisas duras e despropositadas não era motivo suficiente para abandonarem o que sempre sonharam encontrar em suas carreiras. O que estou querendo dizer é que se você consegue inspirar as pessoas que trabalham contigo, elas são capazes de tolerar alguns dos seus “deslizes” porque acreditam na causa e se sentem realizadas por participar de algo grande.
(Adaptado de: MOREIRA, W. A liderança de Steve Jobs. Folha de Londrina. 16 jul. 2016. Economia e Negócios. p.2.) 
A
Antítese.
B
Eufemismo.
C
Hipérbole.
D
Prosopopeia.
E
Sinédoque.
c0760ee1-b0
UENP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base no texto, considere as afirmativas a seguir.


I. A morte de Steve Jobs aplacou o interesse por sua genialidade e capacidade criativa.
II. As atitudes intempestivas de Steve Jobs eram resultado de sua formação acadêmica.
III. Steve Jobs não sabia se relacionar com as pessoas e, mesmo assim, foi um líder extraordinário.
IV. Steve Jobs foi um revolucionário da era atual, a exemplo de grandes inventores do passado.


Assinale a alternativa correta.

Steve Jobs, fundador da Apple, é aquele tipo de líder que marcou tanto a nossa geração que ainda durante muitos anos surgirão novos livros, filmes e histórias sobre passagens marcantes da sua vida que vale a pena conhecermos. Tanto exemplos positivos quanto outros que mostram exatamente o que não devemos fazer em nossas empresas. Mas, por que ele foi tão especial assim? Porque revolucionou nada menos do que seis diferentes mercados: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefonia, tablets e publicação digital. Quem mais, em seu tempo, mudou o curso das coisas tão drasticamente ao longo das últimas décadas – ou mesmo séculos atrás? Talvez Leonardo da Vinci e olhe lá. Desde a morte dele, em outubro de 2011, muito se discute de onde vinha a sua incrível capacidade de atrair profissionais supertalentosos e extrair o melhor dessas pessoas, se no dia a dia era visto como intratável por quem o conhecia de perto. Sim, Jobs era aquele tipo de líder que, ao conhecê-lo, logo classificaria você como extraordinário ou imbecil. Sem meio-termo. E um detalhe: para ele, a maior parte das pessoas fazia parte do time dos imbecis. Aliás, daí vem outra dúvida: como alguém assim pode ser considerado um bom exemplo de líder? Especialmente, num momento da história em que o relacionamento líder-liderado é colocado como condição básica para o sucesso de qualquer gestor? O fato é que Jobs compensava a sua falta de tato pessoal com uma incrível capacidade de inspirar todo mundo ao seu redor. Ele sabia despertar significado, senso de propósito, vontade de “chegar lá” ou qualquer outro nome que você dê àquele brilho nos olhos que leva todos nós a mover céus e terra até atingir o objetivo traçado. Ainda que destratados, vários colaboradores diretos conseguiam relevar suas malcriações porque sentiam que trabalhar ao lado dele lhes possibilitava uma chance real de mudarem o mundo. Ter um chefe que falava coisas duras e despropositadas não era motivo suficiente para abandonarem o que sempre sonharam encontrar em suas carreiras. O que estou querendo dizer é que se você consegue inspirar as pessoas que trabalham contigo, elas são capazes de tolerar alguns dos seus “deslizes” porque acreditam na causa e se sentem realizadas por participar de algo grande.
(Adaptado de: MOREIRA, W. A liderança de Steve Jobs. Folha de Londrina. 16 jul. 2016. Economia e Negócios. p.2.) 
A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
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UENP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base no texto, considere as afirmativas a seguir.


I. A liderança de Steve Jobs estava diretamente relacionada à sua falta de tato pessoal.

II. Steve Jobs possuía grande empatia, daí ter se revelado um bom líder de grupo.

III. Steve Jobs tornou-se um prodígio da tecnologia, graças ao êxito alcançado por suas criações.

IV. A falta de tato de Steve Jobs nos relacionamentos interpessoais no trabalho não se mostrou um obstáculo ao alcance de seus objetivos.


Assinale a alternativa correta.

Steve Jobs, fundador da Apple, é aquele tipo de líder que marcou tanto a nossa geração que ainda durante muitos anos surgirão novos livros, filmes e histórias sobre passagens marcantes da sua vida que vale a pena conhecermos. Tanto exemplos positivos quanto outros que mostram exatamente o que não devemos fazer em nossas empresas. Mas, por que ele foi tão especial assim? Porque revolucionou nada menos do que seis diferentes mercados: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefonia, tablets e publicação digital. Quem mais, em seu tempo, mudou o curso das coisas tão drasticamente ao longo das últimas décadas – ou mesmo séculos atrás? Talvez Leonardo da Vinci e olhe lá. Desde a morte dele, em outubro de 2011, muito se discute de onde vinha a sua incrível capacidade de atrair profissionais supertalentosos e extrair o melhor dessas pessoas, se no dia a dia era visto como intratável por quem o conhecia de perto. Sim, Jobs era aquele tipo de líder que, ao conhecê-lo, logo classificaria você como extraordinário ou imbecil. Sem meio-termo. E um detalhe: para ele, a maior parte das pessoas fazia parte do time dos imbecis. Aliás, daí vem outra dúvida: como alguém assim pode ser considerado um bom exemplo de líder? Especialmente, num momento da história em que o relacionamento líder-liderado é colocado como condição básica para o sucesso de qualquer gestor? O fato é que Jobs compensava a sua falta de tato pessoal com uma incrível capacidade de inspirar todo mundo ao seu redor. Ele sabia despertar significado, senso de propósito, vontade de “chegar lá” ou qualquer outro nome que você dê àquele brilho nos olhos que leva todos nós a mover céus e terra até atingir o objetivo traçado. Ainda que destratados, vários colaboradores diretos conseguiam relevar suas malcriações porque sentiam que trabalhar ao lado dele lhes possibilitava uma chance real de mudarem o mundo. Ter um chefe que falava coisas duras e despropositadas não era motivo suficiente para abandonarem o que sempre sonharam encontrar em suas carreiras. O que estou querendo dizer é que se você consegue inspirar as pessoas que trabalham contigo, elas são capazes de tolerar alguns dos seus “deslizes” porque acreditam na causa e se sentem realizadas por participar de algo grande.
(Adaptado de: MOREIRA, W. A liderança de Steve Jobs. Folha de Londrina. 16 jul. 2016. Economia e Negócios. p.2.) 
A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
c06d4d4b-b0
UENP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na frase “Talvez Leonardo da Vinci e olhe lá”, a expressão sublinhada exprime

Steve Jobs, fundador da Apple, é aquele tipo de líder que marcou tanto a nossa geração que ainda durante muitos anos surgirão novos livros, filmes e histórias sobre passagens marcantes da sua vida que vale a pena conhecermos. Tanto exemplos positivos quanto outros que mostram exatamente o que não devemos fazer em nossas empresas. Mas, por que ele foi tão especial assim? Porque revolucionou nada menos do que seis diferentes mercados: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefonia, tablets e publicação digital. Quem mais, em seu tempo, mudou o curso das coisas tão drasticamente ao longo das últimas décadas – ou mesmo séculos atrás? Talvez Leonardo da Vinci e olhe lá. Desde a morte dele, em outubro de 2011, muito se discute de onde vinha a sua incrível capacidade de atrair profissionais supertalentosos e extrair o melhor dessas pessoas, se no dia a dia era visto como intratável por quem o conhecia de perto. Sim, Jobs era aquele tipo de líder que, ao conhecê-lo, logo classificaria você como extraordinário ou imbecil. Sem meio-termo. E um detalhe: para ele, a maior parte das pessoas fazia parte do time dos imbecis. Aliás, daí vem outra dúvida: como alguém assim pode ser considerado um bom exemplo de líder? Especialmente, num momento da história em que o relacionamento líder-liderado é colocado como condição básica para o sucesso de qualquer gestor? O fato é que Jobs compensava a sua falta de tato pessoal com uma incrível capacidade de inspirar todo mundo ao seu redor. Ele sabia despertar significado, senso de propósito, vontade de “chegar lá” ou qualquer outro nome que você dê àquele brilho nos olhos que leva todos nós a mover céus e terra até atingir o objetivo traçado. Ainda que destratados, vários colaboradores diretos conseguiam relevar suas malcriações porque sentiam que trabalhar ao lado dele lhes possibilitava uma chance real de mudarem o mundo. Ter um chefe que falava coisas duras e despropositadas não era motivo suficiente para abandonarem o que sempre sonharam encontrar em suas carreiras. O que estou querendo dizer é que se você consegue inspirar as pessoas que trabalham contigo, elas são capazes de tolerar alguns dos seus “deslizes” porque acreditam na causa e se sentem realizadas por participar de algo grande.
(Adaptado de: MOREIRA, W. A liderança de Steve Jobs. Folha de Londrina. 16 jul. 2016. Economia e Negócios. p.2.) 
A
a atitude de acolher alguém com bons olhos e benevolência para que não perceba a sua insignificância.
B
a certeza, ou quase certeza, de que a pessoa de quem se fala é capaz de superar o que dela se espera. 
C
uma concessão ou tolerância além da qual a pessoa que fala não pretende ou não pode ir além.
D
uma expressão indeterminada que se usa para diminuir alguém, baseando-se em sua origem.
E
vingança correspondente à ofensa ou dano por injustiça sofrida em momento inesperado.