Questão c09b1d0c-b0
Prova:
Disciplina:
Assunto:
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.
As vantagens neurais da boa leitura
Comparar o ato de ler com uma espécie de “exercício físico” para o cérebro, como ocorre na musculação
sobre a massa corporal, está longe de ser adequado – e com as últimas descobertas da neurociência,
essa analogia serve apenas para dar uma ideia distante do seu efeito real. O percorrer os olhos sobre
palavras ordenadas com um sentido faz muito mais: ajuda o cérebro a absorver conceitos da realidade e
a dominá-la. Quanto maior o vocabulário, a fluência na leitura e a sua complexidade, maior a capacidade
de compreender a si mesmo, interagir socialmente e ser bem-sucedido no mercado de trabalho. O
processo de entender o mundo começa na infância. Da infância à vida adulta, para que esse processo
não regrida, é necessário colocar o cérebro em contato com conteúdos cada vez mais complexos. Se
a pessoa se contenta com linguagem simples – frases curtas da televisão e das redes sociais, vocabulário pobre e sintaxe pouco elaborada –, o desenvolvimento cerebral se estabiliza e a pessoa se torna
incapaz de compreender ideias com consequências significativas para si mesma e para a sociedade.
As pesquisadoras Yellolees Douglas e Samantha Miller perceberam, por exemplo, que estudantes que
liam diariamente o Huffington Post tiveram a menor pontuação em seus escritos do que os que liam,
ainda que com menos frequência, o The New York Times. O esforço para ler e entender textos mais
complexos, por outro lado, aumenta a qualidade da chamada “fala silenciosa”, o discurso interior feito
por quem é capaz de escrever frases coerentes. Ao mesmo tempo, exercita a memória, necessária para
falar, escrever e entender.
(Adaptado de: DRECHSEL, D. As vantagens neurais da boa leitura. Gazeta do Povo. 24 jul. 2016. Vida e Cidadania. p.9.)
As vantagens neurais da boa leitura
Comparar o ato de ler com uma espécie de “exercício físico” para o cérebro, como ocorre na musculação
sobre a massa corporal, está longe de ser adequado – e com as últimas descobertas da neurociência,
essa analogia serve apenas para dar uma ideia distante do seu efeito real. O percorrer os olhos sobre
palavras ordenadas com um sentido faz muito mais: ajuda o cérebro a absorver conceitos da realidade e
a dominá-la. Quanto maior o vocabulário, a fluência na leitura e a sua complexidade, maior a capacidade
de compreender a si mesmo, interagir socialmente e ser bem-sucedido no mercado de trabalho. O
processo de entender o mundo começa na infância. Da infância à vida adulta, para que esse processo
não regrida, é necessário colocar o cérebro em contato com conteúdos cada vez mais complexos. Se
a pessoa se contenta com linguagem simples – frases curtas da televisão e das redes sociais, vocabulário pobre e sintaxe pouco elaborada –, o desenvolvimento cerebral se estabiliza e a pessoa se torna
incapaz de compreender ideias com consequências significativas para si mesma e para a sociedade.
As pesquisadoras Yellolees Douglas e Samantha Miller perceberam, por exemplo, que estudantes que
liam diariamente o Huffington Post tiveram a menor pontuação em seus escritos do que os que liam,
ainda que com menos frequência, o The New York Times. O esforço para ler e entender textos mais
complexos, por outro lado, aumenta a qualidade da chamada “fala silenciosa”, o discurso interior feito
por quem é capaz de escrever frases coerentes. Ao mesmo tempo, exercita a memória, necessária para
falar, escrever e entender.
(Adaptado de: DRECHSEL, D. As vantagens neurais da boa leitura. Gazeta do Povo. 24 jul. 2016. Vida e Cidadania. p.9.)
A
A dissociação entre a leitura e a escrita é algo produtivo, pois se lê muito mais do que se escreve.
B
Ler melhora o escrever e vice-versa, além de aperfeiçoar a consciência do indivíduo sobre sua vida e a vida
coletiva.
C
Para desafiar o cérebro, o importante é ler, independentemente do tipo de texto.
D
Escrever melhora a capacidade de ler, mas o contrário não acontece.
E
Para desenvolver uma linguagem mais complexa na fase adulta, desde a infância o leitor deve ter acesso a
conteúdos mais profundos.