Questõessobre Preconceitos de Raça, Classe e Gênero e a interseccionalidade
O anúncio publicitário da década de 1940 reforça os
seguintes estereótipos atribuídos historicamente a uma
suposta natureza feminina:
O anúncio publicitário da década de 1940 reforça os
seguintes estereótipos atribuídos historicamente a uma
suposta natureza feminina:
No livro Mulheres, raça e classe, Angela Davis perfaz um caminho histórico e social da luta das mulheres nos Estados Unidos e
como diferentes movimentos e campanhas possibilitaram a construção dos direitos e das pautas políticas de gênero naquele país.
Numa das passagens da obra, em que aborda as campanhas pelo direito ao aborto, Davis afirma que “o controle de natalidade –
escolha individual, métodos contraceptivos seguros, bem como abortos, quando necessário – é um pré-requisito fundamental para
a emancipação das mulheres. [...] E se a campanha pelo direito ao aborto do início dos anos 1970 precisava ser lembrada de que
mulheres de minorias étnicas queriam desesperadamente escapar dos charlatões de fundo de quintal, também deveria ter percebido
que essas mesmas mulheres não estavam dispostas a expressar sentimentos pró-aborto. Elas eram a favor do direito ao aborto, o
que não significava que fossem defensoras do aborto. Quando números tão grandes de mulheres negras e latinas recorrem a
abortos, as histórias que relatam não são tanto sobre o desejo de ficar livres da gravidez, mas sobre as condições sociais miseráveis
que as levam a desistir de trazer novas vidas ao mundo”.
(DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016, p. 219-220.)
Com base no texto, é correto concluir que:
No livro Mulheres, raça e classe, Angela Davis perfaz um caminho histórico e social da luta das mulheres nos Estados Unidos e como diferentes movimentos e campanhas possibilitaram a construção dos direitos e das pautas políticas de gênero naquele país. Numa das passagens da obra, em que aborda as campanhas pelo direito ao aborto, Davis afirma que “o controle de natalidade – escolha individual, métodos contraceptivos seguros, bem como abortos, quando necessário – é um pré-requisito fundamental para a emancipação das mulheres. [...] E se a campanha pelo direito ao aborto do início dos anos 1970 precisava ser lembrada de que mulheres de minorias étnicas queriam desesperadamente escapar dos charlatões de fundo de quintal, também deveria ter percebido que essas mesmas mulheres não estavam dispostas a expressar sentimentos pró-aborto. Elas eram a favor do direito ao aborto, o que não significava que fossem defensoras do aborto. Quando números tão grandes de mulheres negras e latinas recorrem a abortos, as histórias que relatam não são tanto sobre o desejo de ficar livres da gravidez, mas sobre as condições sociais miseráveis que as levam a desistir de trazer novas vidas ao mundo”.
(DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016, p. 219-220.)
Com base no texto, é correto concluir que:
A primeira instituição de ensino brasileira que inclui disciplinas
voltadas ao público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) abriu inscrições na semana passada. A grade
curricular é inspirada em similares dos Estados Unidos da
América e da Europa. Ela atenderá jovens com aulas de
expressão artística, dança e criação de fanzines. É aberta a
todo o público estudantil e tem como principal objetivo impedir
a evasão escolar de grupos socialmente discriminados.
Época, 11jan. 2010 (adaptado).
O texto trata de uma política pública de ação afirmativa
voltada ao público LGBT. Com a criação de uma instituição
de ensino para atender esse público, pretende-se
No Brasil, para uma população 54% negra (incluídos os
pardos), apenas 14% dos juízes e 2% dos procuradores e
promotores públicos são negros. Juízes devem ser imparciais
em relação a cor, credo, gênero, e os mais sensíveis desenvolvem
empatia que lhes permite colocar-se no lugar dos
mais desfavorecidos socialmente. Nos Estados Unidos, várias ONGs dedicam-se a defender réus já condenados. Como
resultado do trabalho de apenas uma delas, 353 presos foram
inocentados em novos julgamentos desde 1989. Desses,
219 eram negros. No Brasil, é uma incógnita o avanço social
que seria obtido por uma justiça cega à cor.
(Mylene Pereira Ramos. “A justiça tem cor?”. Veja, 24.01.2018. Adaptado.)
Sobre o funcionamento da justiça, pode-se afirmar que
No Brasil, para uma população 54% negra (incluídos os pardos), apenas 14% dos juízes e 2% dos procuradores e promotores públicos são negros. Juízes devem ser imparciais em relação a cor, credo, gênero, e os mais sensíveis desenvolvem empatia que lhes permite colocar-se no lugar dos mais desfavorecidos socialmente. Nos Estados Unidos, várias ONGs dedicam-se a defender réus já condenados. Como resultado do trabalho de apenas uma delas, 353 presos foram inocentados em novos julgamentos desde 1989. Desses, 219 eram negros. No Brasil, é uma incógnita o avanço social que seria obtido por uma justiça cega à cor.
(Mylene Pereira Ramos. “A justiça tem cor?”. Veja, 24.01.2018. Adaptado.)
Sobre o funcionamento da justiça, pode-se afirmar que
“O homem que agride mulher é aquele que levanta todo
dia e sai para trabalhar. Frequenta grupos sociais corriqueiros,
como reuniões de pais em escolas. Ele se veste e age
de forma socialmente aceita. Só que, ao chegar em casa,
comporta-se de forma violenta para manter a qualquer custo
o posto de autoridade máxima”, declara a magistrada Teresa
Cristina dos Santos. A juíza afirma que a violência contra
a mulher é a única forma democrática de violência. Vítimas
e agressores são encontrados em todos os segmentos da
sociedade. Segundo pesquisadores da Universidade Federal
de Santa Catarina, a despeito de a maioria ter entre 25 e 30
anos e baixa escolaridade, há agressores de todas as idades,
condição financeira, nível de instrução e situação profissional.
De acordo com a juíza Teresa Cristina, o enfrentamento
da violência contra a mulher passa justamente por essa desmistificação
de quem é o agressor. “Ao contrário dos crimes
comuns, a violência contra a mulher é uma questão cultural”.
(Adriana Nogueira. “Violência contra a mulher vem do homem comum e
pode atingir qualquer uma”. www.uol.com.br, 26.09.2017. Adaptado.)
A partir do texto, a violência contra a mulher na sociedade
brasileira
“O homem que agride mulher é aquele que levanta todo dia e sai para trabalhar. Frequenta grupos sociais corriqueiros, como reuniões de pais em escolas. Ele se veste e age de forma socialmente aceita. Só que, ao chegar em casa, comporta-se de forma violenta para manter a qualquer custo o posto de autoridade máxima”, declara a magistrada Teresa Cristina dos Santos. A juíza afirma que a violência contra a mulher é a única forma democrática de violência. Vítimas e agressores são encontrados em todos os segmentos da sociedade. Segundo pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina, a despeito de a maioria ter entre 25 e 30 anos e baixa escolaridade, há agressores de todas as idades, condição financeira, nível de instrução e situação profissional. De acordo com a juíza Teresa Cristina, o enfrentamento da violência contra a mulher passa justamente por essa desmistificação de quem é o agressor. “Ao contrário dos crimes comuns, a violência contra a mulher é uma questão cultural”.
(Adriana Nogueira. “Violência contra a mulher vem do homem comum e pode atingir qualquer uma”. www.uol.com.br, 26.09.2017. Adaptado.)
A partir do texto, a violência contra a mulher na sociedade brasileira
Maria da Penha
Você não vai ter sossego na vida, seu moço
Se me der um tapa
Da dona “Maria da Penha”
Você não escapa
O bicho pegou, não tem mais a banca
De dar cesta básica, amor
Vacilou, tá na tranca
Respeito, afinal, é bom e eu gosto
[...]
Não vem que eu não sou
Mulher de ficar escutando esculachoAqui o buraco é mais embaixoA nossa paixão já foi tarde
[...]
Se quer um conselho, não venha
Com essa arrogância ferrenhaVai dar com a cara
Bem na mão da “Maria da Penha”
ALCIONE. De tudo o que eu gosto. Rio de Janeiro: Indie; Warner, 2007.
A letra da canção faz referência a uma iniciativa destinada a combater um tipo de desrespeito e exclusão social associado, principalmente, à(s)
FIGURA 1
Princesa Alexandra. Disponível em: www.democraciafashion.com.br. Acesso em: 4 ago. 2012.
FIGURA 2
Duquesa de Cambridge, Kate Middleton. Disponível em: http://rockandglamour.blogspot.com. Acesso em: 4 ago. 2012.
As figuras indicam mudanças no universo feminino, como a
FIGURA 1
Princesa Alexandra. Disponível em: www.democraciafashion.com.br. Acesso em: 4 ago. 2012.
FIGURA 2
Seria até engraçado, se não fosse trágico, porque na
hora que a pessoa tem uma doença, ela fica se achando
responsável por ter a doença. E se você pegar na história
da medicina, sempre foi feito isso — os que tinham lepra
eram considerados ímpios; tinham lepra porque não eram
tementes a Deus, porque não eram homens e mulheres
que tinham uma vida religiosa. Os tuberculosos, no
início do século, na epidemia de tuberculose na Europa
inteira, aqui em São Paulo, no Brasil todo, eram pessoas
devassas, jovens devassos. Com a Aids nós vimos a
mesma coisa. Quem tinha Aids, quem eram? Eram os
promíscuos e os viciados em drogas, não é?
Entrevista de Dráuzio Varella no programa Roda Viva em 30 ago. 2004. Disponível em:
www.rodaviva.fapesp.br. Acesso em: 30 jan. 2012 (adaptado).
Dráuzio Varella discute a associação entre doença
e costumes cotidianos. De acordo com o argumento
apresentado, essa associação indica
Seria até engraçado, se não fosse trágico, porque na hora que a pessoa tem uma doença, ela fica se achando responsável por ter a doença. E se você pegar na história da medicina, sempre foi feito isso — os que tinham lepra eram considerados ímpios; tinham lepra porque não eram tementes a Deus, porque não eram homens e mulheres que tinham uma vida religiosa. Os tuberculosos, no início do século, na epidemia de tuberculose na Europa inteira, aqui em São Paulo, no Brasil todo, eram pessoas devassas, jovens devassos. Com a Aids nós vimos a mesma coisa. Quem tinha Aids, quem eram? Eram os promíscuos e os viciados em drogas, não é?
Entrevista de Dráuzio Varella no programa Roda Viva em 30 ago. 2004. Disponível em: www.rodaviva.fapesp.br. Acesso em: 30 jan. 2012 (adaptado).
Dráuzio Varella discute a associação entre doença e costumes cotidianos. De acordo com o argumento apresentado, essa associação indica
Em uma das reuniões do GPH (Grupo de Pais de
Homossexuais) na rua Major Sertório, no centro de São
Paulo, mais de 80 jovens ocupam uma sala. Sentados em
cadeiras, sofás ou em almofadas no chão, conversam,
esclarecem dúvidas e falam sobre as dificuldades e
prazeres típicos desta fase da vida. No final, participam
de uma confraternização com lanche e música. O que
os une nesta tarde de domingo não é política ou religião,
mas a orientação sexual: eles são LGBT (lésbicas, gays,
bissexuais, travestis e transexuais) ou querem conhecer
pessoas que sejam, por conta de dúvidas quanto à
própria sexualidade.
FUHRMANN, L. Mães e filhos: um grupo em São Paulo ajuda familiares a lidar com a
homossexualidade de jovens e adolescentes. Carta Capital. N° 589,
São Paulo: Confiança, mar. 2010.
Tendo em conta as formas de incompreensão e
intolerância que ainda marcam certas visões sobre o
tema da diversidade sexual, o que embasa a criação
de movimentos sociais como o GPH e de outros grupos
LGBT com o mesmo perfil?
Em uma das reuniões do GPH (Grupo de Pais de Homossexuais) na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, mais de 80 jovens ocupam uma sala. Sentados em cadeiras, sofás ou em almofadas no chão, conversam, esclarecem dúvidas e falam sobre as dificuldades e prazeres típicos desta fase da vida. No final, participam de uma confraternização com lanche e música. O que os une nesta tarde de domingo não é política ou religião, mas a orientação sexual: eles são LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) ou querem conhecer pessoas que sejam, por conta de dúvidas quanto à própria sexualidade.
FUHRMANN, L. Mães e filhos: um grupo em São Paulo ajuda familiares a lidar com a homossexualidade de jovens e adolescentes. Carta Capital. N° 589, São Paulo: Confiança, mar. 2010.
Tendo em conta as formas de incompreensão e intolerância que ainda marcam certas visões sobre o tema da diversidade sexual, o que embasa a criação de movimentos sociais como o GPH e de outros grupos LGBT com o mesmo perfil?
O racismo a que se refere o texto tem suas raízes históricas nos papéis sociais subalternos que desempenharam, nos EUA, as populações africanas e latinas, bem como no orgulho de raça e no sentimento de superioridade de credo do grupo social que se considerava herdeiro dos pais fundadores da nação.
e velha república onde ainda se aplica a pena de morte. Na prática
judiciária, esse recurso põe a descoberto todas as injustiças e
mazelas da sociedade: a desigualdade social, uma vez que são os
menos favorecidos e os mais marginalizados que povoam os
pavilhões da morte nas prisões americanas; a desigualdade
financeira, pois, no sistema judiciário americano, somente os ricos
ou mafiosos têm os meios de aceder a serviços de advogados
especializados, capazes de enfrentar um ministério público
poderoso e uma polícia eficiente; a desigualdade racial, já que,
nos casos hediondos — em que o horror do crime provoca, no
público e em alguns jurados, pulsão de ódio e de vingança —, o
racismo, que, no cotidiano, se disfarça, pode, ali, manifestar-se.
Não é irrelevante o fato de que, nos pavilhões da morte, o número
de negros ou de latinos é proporcionalmente bem superior à sua
representação na população americana.
Robert Badinter. Contre la peine de mort. Écrits 1970-2006.
Paris: Fayard, 2006, p. 19-21 (tradução com adaptações).
Tendo o texto acima como referência e considerando os múltiplos
aspectos que ele suscita, julgue os próximos itens.
Grupos religiosos, étnicos, nacionais, raciais etc., quando negativamente avaliados, discriminados e/ou segregados, constituem as chamadas ‘minorias’ ou ‘grupos minoritários’. Às vezes, o grupo minoritário é assim considerado por ocupar uma posição subordinada na estrutura de poder de uma sociedade.
Tendo por base a análise do texto e dos cartuns acima, infere-se que
Tendo por base a análise do texto e dos cartuns acima, infere-se que
“A respeito do moderno papel político-social da mulher, li preciosas observações da escritora e professora
Rosiska Darcy de Oliveira. Ela entende que se reencena, hoje, o desafio de Antígona e Creonte. E que, no
espelho de Antígona, as mulheres agora descobrem um rosto arquetípico. ‘A frágil princesa tebana que,
afirmando lei própria, negou a autoridade do rei, volta ao proscênio, viva, e acena às novas gerações’. E
continua ela: ‘O desafio deste século 21 será o equilíbrio entre homens e mulheres na partilha do poder, no
compartilhamento da decisão dos destinos coletivos e o próprio equilíbrio entre homens e mulheres na partilha
da vida em comum’”.
ROCHA, Hélio. A partilha homem-mulher. In: O Popular, Goiânia, 10 jul. 2010, p. 10. (Memorandum).
Tendo em vista a análise do texto acima, conclui-se que
“A respeito do moderno papel político-social da mulher, li preciosas observações da escritora e professora Rosiska Darcy de Oliveira. Ela entende que se reencena, hoje, o desafio de Antígona e Creonte. E que, no espelho de Antígona, as mulheres agora descobrem um rosto arquetípico. ‘A frágil princesa tebana que, afirmando lei própria, negou a autoridade do rei, volta ao proscênio, viva, e acena às novas gerações’. E continua ela: ‘O desafio deste século 21 será o equilíbrio entre homens e mulheres na partilha do poder, no compartilhamento da decisão dos destinos coletivos e o próprio equilíbrio entre homens e mulheres na partilha da vida em comum’”.
Tendo em vista a análise do texto acima, conclui-se que
Um dos objetivos do texto é mostrar como o comportamento referente ao adultério é definido, no século XIX, por fatores como gênero e classe social dos envolvidos. Nesse contexto, o pior desfecho estava reservado para as mulheres adúlteras de classes trabalhadoras, que eram abandonadas pelos maridos traídos.
Com base no texto acima, julgue o seguinte item.
No Brasil, assim como em vários outros países, os
modernos movimentos LGBT representam um desafio
às formas de condenação e perseguição social contra
desejos e comportamentos sexuais anticonvencionais
associados à vergonha, imoralidade, pecado,
degeneração, doença. Falar do movimento LGBT implica,
portanto, chamar a atenção para a sexualidade como
fonte de estigmas, intolerância, opressão.
SIMÕES, J. Homossexualidade e movimento LGBT: estigma, diversidade e cidadania.
In: BOTELHO, A.; SCHWARCZ, L. M. Cidadania, um projeto em construção.
São Paulo: Claro Enigma, 2012 (adaptado).
O movimento social abordado justifica-se pela defesa do
direito de
No Brasil, assim como em vários outros países, os modernos movimentos LGBT representam um desafio às formas de condenação e perseguição social contra desejos e comportamentos sexuais anticonvencionais associados à vergonha, imoralidade, pecado, degeneração, doença. Falar do movimento LGBT implica, portanto, chamar a atenção para a sexualidade como fonte de estigmas, intolerância, opressão.
SIMÕES, J. Homossexualidade e movimento LGBT: estigma, diversidade e cidadania. In: BOTELHO, A.; SCHWARCZ, L. M. Cidadania, um projeto em construção. São Paulo: Claro Enigma, 2012 (adaptado).
O movimento social abordado justifica-se pela defesa do direito de
O racismo institucional é a negação coletiva de
uma organização em prestar serviços adequados para
pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem étnica.
Pode estar associado a formas de preconceito
inconsciente, desconsideração e reforço de estereótipos
que colocam algumas pessoas em situações de
desvantagem.
GIDDENS,A. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012 (adaptado).
O argumento apresentado no texto permite o
questionamento de pressupostos de universalidade e
justifica a institucionalização de políticas antirracismo.
No Brasil, um exemplo desse tipo de política é a
O racismo institucional é a negação coletiva de uma organização em prestar serviços adequados para pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem étnica. Pode estar associado a formas de preconceito inconsciente, desconsideração e reforço de estereótipos que colocam algumas pessoas em situações de desvantagem.
GIDDENS,A. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012 (adaptado).
O argumento apresentado no texto permite o questionamento de pressupostos de universalidade e justifica a institucionalização de políticas antirracismo. No Brasil, um exemplo desse tipo de política é a
Na imagem, o autor procura representar as diferentes
gerações de uma família associada a uma noção
consagrada pelas elites intelectuais da época, que
era a de
Na imagem, o autor procura representar as diferentes
gerações de uma família associada a uma noção
consagrada pelas elites intelectuais da época, que
era a de
O Movimento Negro Unificado (MNU) distingue-se do Teatro Experimental do Negro (TEN) por sua crítica ao
discurso nacional hegemônico. Isto é, enquanto o TEN
defende a plena integração simbólica dos negros na
identidade nacional “híbrida”, o MNU condena qualquer
tipo de assimilação, fazendo do combate à ideologia da
democracia racial uma das suas principais bandeiras de
luta, visto que, aos olhos desse movimento, a igualdade
formal assegurada pela lei entre negros e brancos e
a difusão do mito de que a sociedade brasileira não é
racista teriam servido para sustentar, ideologicamente, a
opressão racial.
COSTA, S. Dois Atlânticos: teoria social, antirracismo, cosmopolitismo.
Belo Horizonte: UFMG, 2006 (adaptado).
No texto, são comparadas duas organizações do
movimento negro brasileiro, criadas em diferentes
contextos históricos: o TEN, em 1944, e o MNU, em 1978.
Ao assumir uma postura divergente da do TEN, o
MNU pretendia
O Movimento Negro Unificado (MNU) distingue-se do Teatro Experimental do Negro (TEN) por sua crítica ao discurso nacional hegemônico. Isto é, enquanto o TEN defende a plena integração simbólica dos negros na identidade nacional “híbrida”, o MNU condena qualquer tipo de assimilação, fazendo do combate à ideologia da democracia racial uma das suas principais bandeiras de luta, visto que, aos olhos desse movimento, a igualdade formal assegurada pela lei entre negros e brancos e a difusão do mito de que a sociedade brasileira não é racista teriam servido para sustentar, ideologicamente, a opressão racial.
COSTA, S. Dois Atlânticos: teoria social, antirracismo, cosmopolitismo. Belo Horizonte: UFMG, 2006 (adaptado).
No texto, são comparadas duas organizações do movimento negro brasileiro, criadas em diferentes contextos históricos: o TEN, em 1944, e o MNU, em 1978. Ao assumir uma postura divergente da do TEN, o MNU pretendia
A demanda da comunidade afro-brasileira por
reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no
que diz respeito à educação, passou a ser particularmente
apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que
alterou a Lei 9.394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade
do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e parao Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Brasilia:Ministério da Educação, 2005.
A alteração legal no Brasil contemporâneo descrita no texto é resultado do processo de
A demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que alterou a Lei 9.394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e parao Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Brasilia:Ministério da Educação, 2005.
A alteração legal no Brasil contemporâneo descrita no texto é resultado do processo de