Questõesde PUC-MINAS

1
Foram encontradas 256 questões
3f829c38-b0
PUC-MINAS 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

I. pespegado (1º §): aplicado
II. emprestado (3º §): atribuído
III. engatasse (3º §): acoplasse
IV. propalado (6º §): propagado


Tendo em conta as equivalências propostas para os termos acima, consideradas as circunstâncias em que são utilizados no texto, pode-se dizer que são VERDADEIRAS:

O FASCÍNIO DO ÃO
Roberto Pompeu de Toledo

1º § O novo estádio do Corinthians, em São Paulo, em tese destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é por enquanto um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, mas já tem nome de guerra. O leitor adivinha qual é? Aí vai uma pista: o local escolhido é o bairro de Itaquera. Agora ficou fácil. O nome é Itaquerão, claro. Antes, os estádios precisavam ao menos ser construídos, para receber o enobrecimento do “ão” na última sílaba do apelido. Não mais. Não se sabe sequer quem vai pagar a conta do estádio, ou suposto estádio, do Corinthians, nem existe projeto definido. Mas o nome já lhe foi pespegado.
2º § O uso do aumentativo para designar estádios de futebol começou com a inauguração, em 1965, do Mineirão, em Belo Horizonte – oficialmente Estádio Magalhães Pinto, mas desde o primeiro momento, e para sempre, Mineirão. Fazia sentido. O majestoso Mineirão, com capacidade para 130000 pessoas, nascia como o segundo estádio brasileiro, só atrás do Maracanã, “o maior do mundo”. Dali em diante, a moda pegou, e a febre de construção de estádios que assolou o país, a partir do “milagre brasileiro” [...], espalhou ãos pelo país afora.
3º § Era uma questão de honra, para os governadores, construir estádios na capital do estado. A exemplo do caso mineiro, o governador que iniciasse as obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter o nome emprestado ao do colosso. Mas as homenagens devidas ao governador, à cidade, ao estado e ao estádio não estariam completas se ao nome não se juntasse um apelido em que se engatasse um ão. Seguiu-se uma floração da qual constaram, entre outros, o Batistão de Aracaju (Estádio Lourival Batista, 1969), o Castelão de Fortaleza (Estádio Plácido Castelo, 1973), o Albertão de Teresina (Estádio Alberto Silva, 1976) e o Castelão de São Luís (Estádio João Castelo, 1982). Os estádios, assim como o próprio campeonato brasileiro de futebol, que chegou a abrigar quarenta clubes, em 1973, para agradar ao maior número de praças possível, integravam a estratégia panem et circenses do regime. Sendo que, no caso dos estádios, o circenses incluía um ão que convenientemente espelhava a grandeza da Pátria Grande concebida para embalar a fantasia dos brasileiros.
4º § Tal era sua força que o ão se disseminou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre muitos exemplos. Com o fim do regime militar, ou, antes, com o fim do milagre econômico e de sua contrapartida de Pátria Grande, transcorreram mais de duas décadas de seca na construção de estádios. Mesmo porque, nos centros mais óbvios, ou mais vistosos, sob o ponto de vista político, já tinham sido todos construídos. Mas não desapareceu a memória do ão. Quando, para os Jogos Pan-Americanos, em 2007, foi inaugurado no Rio de Janeiro o Estádio João Havelange, que apelido ganhou? O leitor não adivinha? Pista: fica no bairro de Engenho de Dentro. Claro: é Engenhão. No caso do eventual e futuro estádio do Corinthians, o apelido de ltaquerão prova que o ão sobrevive mesmo à moda recente de chamar estádio de “arena” (Arena da Baixada, Arena Barueri). E no entanto...
5º § No entanto, o inho é que melhor caracterizaria o brasileiro. Sérgio Buarque de Holanda escreveu, no clássico Raízes do Brasil (um pouco de erudição faz bem, especialmente ao autor, que se convence de estar falando coisa séria): “A terminação inho, aposta às palavras, serve para nos familiarizar mais com as pessoas ou os objetos e, ao mesmo tempo, para lhes dar relevo. É a maneira de fazê-los mais acessíveis aos sentidos e também de aproximá-los do coração”. A passagem está no famoso capítulo do “homem cordial”, isto é, o homem regido pelo coração, que seria o brasileiro.
6º § [...] Somos a terra do jeitinho, do favorzinho e do probleminha, invocados sobretudo quando o jeito é complicado, o favor é grande e o problema insolúvel. Por esse caminho, para melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão, Castelinho e o Batistão, Batistinha. Ocorre que estádios pertencem a outra esfera. Não foram feitos para cativar, mas para impressionar. Não pedem carinho, mas reverência, a si mesmos e a seus criadores. Cumprem no Brasil o que há de mais próximo ao papel das catedrais e das pirâmides, em outras épocas e lugares. Mesmo no caso de uma entidade que é puro espírito, como o propalado estádio do Corinthians, o brasileiro é levado a considerar uma indelicadeza não chamá-lo de ão.
(Veja, 9 mar. 2011, p. 102.)
A
I, III e IV, apenas.
B
II e III, apenas.
C
II e IV, apenas.
D
Todas.
3f8708cd-b0
PUC-MINAS 2013 - Português - Interpretação de Textos, Parênteses, Uso das aspas, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

I. O emprego do itálico no texto atende a finalidades distintas.
II. Os parênteses são usados pelo autor com funções diversas.
III. As aspas são sistematicamente utilizadas pelo autor para indicar menções.


Dentre as afirmativas acima, são VERDADEIRAS:

O FASCÍNIO DO ÃO
Roberto Pompeu de Toledo

1º § O novo estádio do Corinthians, em São Paulo, em tese destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é por enquanto um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, mas já tem nome de guerra. O leitor adivinha qual é? Aí vai uma pista: o local escolhido é o bairro de Itaquera. Agora ficou fácil. O nome é Itaquerão, claro. Antes, os estádios precisavam ao menos ser construídos, para receber o enobrecimento do “ão” na última sílaba do apelido. Não mais. Não se sabe sequer quem vai pagar a conta do estádio, ou suposto estádio, do Corinthians, nem existe projeto definido. Mas o nome já lhe foi pespegado.
2º § O uso do aumentativo para designar estádios de futebol começou com a inauguração, em 1965, do Mineirão, em Belo Horizonte – oficialmente Estádio Magalhães Pinto, mas desde o primeiro momento, e para sempre, Mineirão. Fazia sentido. O majestoso Mineirão, com capacidade para 130000 pessoas, nascia como o segundo estádio brasileiro, só atrás do Maracanã, “o maior do mundo”. Dali em diante, a moda pegou, e a febre de construção de estádios que assolou o país, a partir do “milagre brasileiro” [...], espalhou ãos pelo país afora.
3º § Era uma questão de honra, para os governadores, construir estádios na capital do estado. A exemplo do caso mineiro, o governador que iniciasse as obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter o nome emprestado ao do colosso. Mas as homenagens devidas ao governador, à cidade, ao estado e ao estádio não estariam completas se ao nome não se juntasse um apelido em que se engatasse um ão. Seguiu-se uma floração da qual constaram, entre outros, o Batistão de Aracaju (Estádio Lourival Batista, 1969), o Castelão de Fortaleza (Estádio Plácido Castelo, 1973), o Albertão de Teresina (Estádio Alberto Silva, 1976) e o Castelão de São Luís (Estádio João Castelo, 1982). Os estádios, assim como o próprio campeonato brasileiro de futebol, que chegou a abrigar quarenta clubes, em 1973, para agradar ao maior número de praças possível, integravam a estratégia panem et circenses do regime. Sendo que, no caso dos estádios, o circenses incluía um ão que convenientemente espelhava a grandeza da Pátria Grande concebida para embalar a fantasia dos brasileiros.
4º § Tal era sua força que o ão se disseminou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre muitos exemplos. Com o fim do regime militar, ou, antes, com o fim do milagre econômico e de sua contrapartida de Pátria Grande, transcorreram mais de duas décadas de seca na construção de estádios. Mesmo porque, nos centros mais óbvios, ou mais vistosos, sob o ponto de vista político, já tinham sido todos construídos. Mas não desapareceu a memória do ão. Quando, para os Jogos Pan-Americanos, em 2007, foi inaugurado no Rio de Janeiro o Estádio João Havelange, que apelido ganhou? O leitor não adivinha? Pista: fica no bairro de Engenho de Dentro. Claro: é Engenhão. No caso do eventual e futuro estádio do Corinthians, o apelido de ltaquerão prova que o ão sobrevive mesmo à moda recente de chamar estádio de “arena” (Arena da Baixada, Arena Barueri). E no entanto...
5º § No entanto, o inho é que melhor caracterizaria o brasileiro. Sérgio Buarque de Holanda escreveu, no clássico Raízes do Brasil (um pouco de erudição faz bem, especialmente ao autor, que se convence de estar falando coisa séria): “A terminação inho, aposta às palavras, serve para nos familiarizar mais com as pessoas ou os objetos e, ao mesmo tempo, para lhes dar relevo. É a maneira de fazê-los mais acessíveis aos sentidos e também de aproximá-los do coração”. A passagem está no famoso capítulo do “homem cordial”, isto é, o homem regido pelo coração, que seria o brasileiro.
6º § [...] Somos a terra do jeitinho, do favorzinho e do probleminha, invocados sobretudo quando o jeito é complicado, o favor é grande e o problema insolúvel. Por esse caminho, para melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão, Castelinho e o Batistão, Batistinha. Ocorre que estádios pertencem a outra esfera. Não foram feitos para cativar, mas para impressionar. Não pedem carinho, mas reverência, a si mesmos e a seus criadores. Cumprem no Brasil o que há de mais próximo ao papel das catedrais e das pirâmides, em outras épocas e lugares. Mesmo no caso de uma entidade que é puro espírito, como o propalado estádio do Corinthians, o brasileiro é levado a considerar uma indelicadeza não chamá-lo de ão.
(Veja, 9 mar. 2011, p. 102.)
A
I e II, apenas.
B
II e III, apenas.
C
I e III, apenas.
D
Todas.
3f8c5213-b0
PUC-MINAS 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tendo em conta a tirinha a seguir, assinale a afirmativa INCORRETA.


Disponível em: <http://temtudobr.blogspot.com.br/2008/12/tirinhas-muito-engraadas.html>.

Acesso em 12 set. 2013.

A
O humor é deflagrado pela má interpretação que a compradora faz da fala do vendedor.
B
O gesto final do vendedor pode ser lido como uma avaliação negativa da atitude da compradora.
C
O texto escrito apresenta, pelo menos, dois erros de grafia e dois de pontuação.
D
A compradora fica feliz por ter conseguido seu intento, mas o vendedor não compreende o porquê de sua atitude.
3f749861-b0
PUC-MINAS 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que traz consideração analítica adequada sobre o texto.

O FASCÍNIO DO ÃO
Roberto Pompeu de Toledo

1º § O novo estádio do Corinthians, em São Paulo, em tese destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é por enquanto um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, mas já tem nome de guerra. O leitor adivinha qual é? Aí vai uma pista: o local escolhido é o bairro de Itaquera. Agora ficou fácil. O nome é Itaquerão, claro. Antes, os estádios precisavam ao menos ser construídos, para receber o enobrecimento do “ão” na última sílaba do apelido. Não mais. Não se sabe sequer quem vai pagar a conta do estádio, ou suposto estádio, do Corinthians, nem existe projeto definido. Mas o nome já lhe foi pespegado.
2º § O uso do aumentativo para designar estádios de futebol começou com a inauguração, em 1965, do Mineirão, em Belo Horizonte – oficialmente Estádio Magalhães Pinto, mas desde o primeiro momento, e para sempre, Mineirão. Fazia sentido. O majestoso Mineirão, com capacidade para 130000 pessoas, nascia como o segundo estádio brasileiro, só atrás do Maracanã, “o maior do mundo”. Dali em diante, a moda pegou, e a febre de construção de estádios que assolou o país, a partir do “milagre brasileiro” [...], espalhou ãos pelo país afora.
3º § Era uma questão de honra, para os governadores, construir estádios na capital do estado. A exemplo do caso mineiro, o governador que iniciasse as obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter o nome emprestado ao do colosso. Mas as homenagens devidas ao governador, à cidade, ao estado e ao estádio não estariam completas se ao nome não se juntasse um apelido em que se engatasse um ão. Seguiu-se uma floração da qual constaram, entre outros, o Batistão de Aracaju (Estádio Lourival Batista, 1969), o Castelão de Fortaleza (Estádio Plácido Castelo, 1973), o Albertão de Teresina (Estádio Alberto Silva, 1976) e o Castelão de São Luís (Estádio João Castelo, 1982). Os estádios, assim como o próprio campeonato brasileiro de futebol, que chegou a abrigar quarenta clubes, em 1973, para agradar ao maior número de praças possível, integravam a estratégia panem et circenses do regime. Sendo que, no caso dos estádios, o circenses incluía um ão que convenientemente espelhava a grandeza da Pátria Grande concebida para embalar a fantasia dos brasileiros.
4º § Tal era sua força que o ão se disseminou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre muitos exemplos. Com o fim do regime militar, ou, antes, com o fim do milagre econômico e de sua contrapartida de Pátria Grande, transcorreram mais de duas décadas de seca na construção de estádios. Mesmo porque, nos centros mais óbvios, ou mais vistosos, sob o ponto de vista político, já tinham sido todos construídos. Mas não desapareceu a memória do ão. Quando, para os Jogos Pan-Americanos, em 2007, foi inaugurado no Rio de Janeiro o Estádio João Havelange, que apelido ganhou? O leitor não adivinha? Pista: fica no bairro de Engenho de Dentro. Claro: é Engenhão. No caso do eventual e futuro estádio do Corinthians, o apelido de ltaquerão prova que o ão sobrevive mesmo à moda recente de chamar estádio de “arena” (Arena da Baixada, Arena Barueri). E no entanto...
5º § No entanto, o inho é que melhor caracterizaria o brasileiro. Sérgio Buarque de Holanda escreveu, no clássico Raízes do Brasil (um pouco de erudição faz bem, especialmente ao autor, que se convence de estar falando coisa séria): “A terminação inho, aposta às palavras, serve para nos familiarizar mais com as pessoas ou os objetos e, ao mesmo tempo, para lhes dar relevo. É a maneira de fazê-los mais acessíveis aos sentidos e também de aproximá-los do coração”. A passagem está no famoso capítulo do “homem cordial”, isto é, o homem regido pelo coração, que seria o brasileiro.
6º § [...] Somos a terra do jeitinho, do favorzinho e do probleminha, invocados sobretudo quando o jeito é complicado, o favor é grande e o problema insolúvel. Por esse caminho, para melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão, Castelinho e o Batistão, Batistinha. Ocorre que estádios pertencem a outra esfera. Não foram feitos para cativar, mas para impressionar. Não pedem carinho, mas reverência, a si mesmos e a seus criadores. Cumprem no Brasil o que há de mais próximo ao papel das catedrais e das pirâmides, em outras épocas e lugares. Mesmo no caso de uma entidade que é puro espírito, como o propalado estádio do Corinthians, o brasileiro é levado a considerar uma indelicadeza não chamá-lo de ão.
(Veja, 9 mar. 2011, p. 102.)
A
O objetivo central do texto é criticar o apreço dos brasileiros pelo futebol, o que se manifesta sobretudo pela forma de referência aos estádios.
B
O autor traz pistas de que o uso do aumentativo para os nomes dos estádios funcionaria como uma espécie de metonímia dos seus criadores.
C
A explicação que o autor apresenta, no primeiro período do 6º parágrafo, para o uso do diminutivo exemplifica a função do “-inho” descrita por Sérgio Buarque de Holanda.
D
A ironia se manifesta fundamentalmente na crítica ao resultado semântico que o “ão” imprime ao substantivo ao qual se acopla.
3f78e27f-b0
PUC-MINAS 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Dentre as afirmativas a seguir, NÃO pode ser depreendida do texto de Toledo:

O FASCÍNIO DO ÃO
Roberto Pompeu de Toledo

1º § O novo estádio do Corinthians, em São Paulo, em tese destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é por enquanto um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, mas já tem nome de guerra. O leitor adivinha qual é? Aí vai uma pista: o local escolhido é o bairro de Itaquera. Agora ficou fácil. O nome é Itaquerão, claro. Antes, os estádios precisavam ao menos ser construídos, para receber o enobrecimento do “ão” na última sílaba do apelido. Não mais. Não se sabe sequer quem vai pagar a conta do estádio, ou suposto estádio, do Corinthians, nem existe projeto definido. Mas o nome já lhe foi pespegado.
2º § O uso do aumentativo para designar estádios de futebol começou com a inauguração, em 1965, do Mineirão, em Belo Horizonte – oficialmente Estádio Magalhães Pinto, mas desde o primeiro momento, e para sempre, Mineirão. Fazia sentido. O majestoso Mineirão, com capacidade para 130000 pessoas, nascia como o segundo estádio brasileiro, só atrás do Maracanã, “o maior do mundo”. Dali em diante, a moda pegou, e a febre de construção de estádios que assolou o país, a partir do “milagre brasileiro” [...], espalhou ãos pelo país afora.
3º § Era uma questão de honra, para os governadores, construir estádios na capital do estado. A exemplo do caso mineiro, o governador que iniciasse as obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter o nome emprestado ao do colosso. Mas as homenagens devidas ao governador, à cidade, ao estado e ao estádio não estariam completas se ao nome não se juntasse um apelido em que se engatasse um ão. Seguiu-se uma floração da qual constaram, entre outros, o Batistão de Aracaju (Estádio Lourival Batista, 1969), o Castelão de Fortaleza (Estádio Plácido Castelo, 1973), o Albertão de Teresina (Estádio Alberto Silva, 1976) e o Castelão de São Luís (Estádio João Castelo, 1982). Os estádios, assim como o próprio campeonato brasileiro de futebol, que chegou a abrigar quarenta clubes, em 1973, para agradar ao maior número de praças possível, integravam a estratégia panem et circenses do regime. Sendo que, no caso dos estádios, o circenses incluía um ão que convenientemente espelhava a grandeza da Pátria Grande concebida para embalar a fantasia dos brasileiros.
4º § Tal era sua força que o ão se disseminou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre muitos exemplos. Com o fim do regime militar, ou, antes, com o fim do milagre econômico e de sua contrapartida de Pátria Grande, transcorreram mais de duas décadas de seca na construção de estádios. Mesmo porque, nos centros mais óbvios, ou mais vistosos, sob o ponto de vista político, já tinham sido todos construídos. Mas não desapareceu a memória do ão. Quando, para os Jogos Pan-Americanos, em 2007, foi inaugurado no Rio de Janeiro o Estádio João Havelange, que apelido ganhou? O leitor não adivinha? Pista: fica no bairro de Engenho de Dentro. Claro: é Engenhão. No caso do eventual e futuro estádio do Corinthians, o apelido de ltaquerão prova que o ão sobrevive mesmo à moda recente de chamar estádio de “arena” (Arena da Baixada, Arena Barueri). E no entanto...
5º § No entanto, o inho é que melhor caracterizaria o brasileiro. Sérgio Buarque de Holanda escreveu, no clássico Raízes do Brasil (um pouco de erudição faz bem, especialmente ao autor, que se convence de estar falando coisa séria): “A terminação inho, aposta às palavras, serve para nos familiarizar mais com as pessoas ou os objetos e, ao mesmo tempo, para lhes dar relevo. É a maneira de fazê-los mais acessíveis aos sentidos e também de aproximá-los do coração”. A passagem está no famoso capítulo do “homem cordial”, isto é, o homem regido pelo coração, que seria o brasileiro.
6º § [...] Somos a terra do jeitinho, do favorzinho e do probleminha, invocados sobretudo quando o jeito é complicado, o favor é grande e o problema insolúvel. Por esse caminho, para melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão, Castelinho e o Batistão, Batistinha. Ocorre que estádios pertencem a outra esfera. Não foram feitos para cativar, mas para impressionar. Não pedem carinho, mas reverência, a si mesmos e a seus criadores. Cumprem no Brasil o que há de mais próximo ao papel das catedrais e das pirâmides, em outras épocas e lugares. Mesmo no caso de uma entidade que é puro espírito, como o propalado estádio do Corinthians, o brasileiro é levado a considerar uma indelicadeza não chamá-lo de ão.
(Veja, 9 mar. 2011, p. 102.)
A
O diminutivo “inho” funciona principalmente como uma forma de eufemismo.
B
O sufixo “ão” tem um valor não só dimensional, mas também intensificador, enaltecedor.
C
O sufixo “ão” não apresenta valor afetivo.
D
O fascínio pelo “ão” decorre de um sentimento de inferioridade latente no povo brasileiro.
3f7d6def-b0
PUC-MINAS 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Problemas da língua culta, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa em que a reformulação do trecho transcrito entre parênteses implique erro linguístico ou mudança de sentido.

O FASCÍNIO DO ÃO
Roberto Pompeu de Toledo

1º § O novo estádio do Corinthians, em São Paulo, em tese destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é por enquanto um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, mas já tem nome de guerra. O leitor adivinha qual é? Aí vai uma pista: o local escolhido é o bairro de Itaquera. Agora ficou fácil. O nome é Itaquerão, claro. Antes, os estádios precisavam ao menos ser construídos, para receber o enobrecimento do “ão” na última sílaba do apelido. Não mais. Não se sabe sequer quem vai pagar a conta do estádio, ou suposto estádio, do Corinthians, nem existe projeto definido. Mas o nome já lhe foi pespegado.
2º § O uso do aumentativo para designar estádios de futebol começou com a inauguração, em 1965, do Mineirão, em Belo Horizonte – oficialmente Estádio Magalhães Pinto, mas desde o primeiro momento, e para sempre, Mineirão. Fazia sentido. O majestoso Mineirão, com capacidade para 130000 pessoas, nascia como o segundo estádio brasileiro, só atrás do Maracanã, “o maior do mundo”. Dali em diante, a moda pegou, e a febre de construção de estádios que assolou o país, a partir do “milagre brasileiro” [...], espalhou ãos pelo país afora.
3º § Era uma questão de honra, para os governadores, construir estádios na capital do estado. A exemplo do caso mineiro, o governador que iniciasse as obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter o nome emprestado ao do colosso. Mas as homenagens devidas ao governador, à cidade, ao estado e ao estádio não estariam completas se ao nome não se juntasse um apelido em que se engatasse um ão. Seguiu-se uma floração da qual constaram, entre outros, o Batistão de Aracaju (Estádio Lourival Batista, 1969), o Castelão de Fortaleza (Estádio Plácido Castelo, 1973), o Albertão de Teresina (Estádio Alberto Silva, 1976) e o Castelão de São Luís (Estádio João Castelo, 1982). Os estádios, assim como o próprio campeonato brasileiro de futebol, que chegou a abrigar quarenta clubes, em 1973, para agradar ao maior número de praças possível, integravam a estratégia panem et circenses do regime. Sendo que, no caso dos estádios, o circenses incluía um ão que convenientemente espelhava a grandeza da Pátria Grande concebida para embalar a fantasia dos brasileiros.
4º § Tal era sua força que o ão se disseminou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre muitos exemplos. Com o fim do regime militar, ou, antes, com o fim do milagre econômico e de sua contrapartida de Pátria Grande, transcorreram mais de duas décadas de seca na construção de estádios. Mesmo porque, nos centros mais óbvios, ou mais vistosos, sob o ponto de vista político, já tinham sido todos construídos. Mas não desapareceu a memória do ão. Quando, para os Jogos Pan-Americanos, em 2007, foi inaugurado no Rio de Janeiro o Estádio João Havelange, que apelido ganhou? O leitor não adivinha? Pista: fica no bairro de Engenho de Dentro. Claro: é Engenhão. No caso do eventual e futuro estádio do Corinthians, o apelido de ltaquerão prova que o ão sobrevive mesmo à moda recente de chamar estádio de “arena” (Arena da Baixada, Arena Barueri). E no entanto...
5º § No entanto, o inho é que melhor caracterizaria o brasileiro. Sérgio Buarque de Holanda escreveu, no clássico Raízes do Brasil (um pouco de erudição faz bem, especialmente ao autor, que se convence de estar falando coisa séria): “A terminação inho, aposta às palavras, serve para nos familiarizar mais com as pessoas ou os objetos e, ao mesmo tempo, para lhes dar relevo. É a maneira de fazê-los mais acessíveis aos sentidos e também de aproximá-los do coração”. A passagem está no famoso capítulo do “homem cordial”, isto é, o homem regido pelo coração, que seria o brasileiro.
6º § [...] Somos a terra do jeitinho, do favorzinho e do probleminha, invocados sobretudo quando o jeito é complicado, o favor é grande e o problema insolúvel. Por esse caminho, para melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão, Castelinho e o Batistão, Batistinha. Ocorre que estádios pertencem a outra esfera. Não foram feitos para cativar, mas para impressionar. Não pedem carinho, mas reverência, a si mesmos e a seus criadores. Cumprem no Brasil o que há de mais próximo ao papel das catedrais e das pirâmides, em outras épocas e lugares. Mesmo no caso de uma entidade que é puro espírito, como o propalado estádio do Corinthians, o brasileiro é levado a considerar uma indelicadeza não chamá-lo de ão.
(Veja, 9 mar. 2011, p. 102.)
A

O estádio novo do Corinthians, em São Paulo, a princípio destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é, ainda, um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, contudo já tem apelido.

(O novo estádio do Corinthians, em São Paulo, em tese destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, é por enquanto um rasgo de imaginação sobre um terreno baldio, mas já tem nome de guerra. – 1º §)

B
A exemplo do caso de Minas Gerais, o governador que desse início às obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter seu nome emprestado ao do estádio.
(A exemplo do caso mineiro, o governador que iniciasse as obras ganhava, por direito divino, o mimo de ter o nome emprestado ao do colosso. – 3º §)
C
Tamanha era a força do ão que ele se espalhou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre diversos exemplos.
(Tal era sua força que o ão se disseminou por cidades do interior. Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, surgiu o Prudentão (1982), um entre muitos exemplos. – 4º §)
D
Por esse caminho, a fim de melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão deveria ser Castelinho e o Batistão, Batistinha.
(Por esse caminho, para melhor se aninhar no coração dos brasileiros, o Mineirão deveria ser Mineirinho, o Castelão, Castelinho e o Batistão, Batistinha. – 6º §)
9bdb5adf-b0
PUC-MINAS 2013 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

The word could in “Learning from London’s incentives could be a start.” (paragraph 03) indicates

Read the following passage and choose the option which best completes each question, according to the text:  

Footfalls

    London is a city made for walking. Unlike, for example, Los Angeles its centre is easily accessible on foot. Between 2001 and 2011 the number of trips made daily on foot in London increased by 12%. Each day 6.2m walks are made across the city.
   Several reasons account for the walking boom. The number of Londoners increased by 12% from 7.3m in 2001 to 8.2m in 2011, and Underground trains are hot and overcrowded. But other factors also encourage pedestrians. In 2004 Ken Livingstone, then mayor of London, promised to make London a “walkable city”. Some of his plans were carried on by Boris Johnson, the current mayor. These include a scheme to create clearly-marked maps for use across the city and make streets more pedestrian-friendly. Londoners may also be more aware of the advantages of walking. Health campaigns like the National Health Service’s “Live Well” emphasize that walking is the easiest form of exercise.
   High streets and town centres need to win back walkers. Learning from London’s incentives could be a start. 

(Adapted from: http://www.economist.com/news/britain/21582576-urban-pedestrians-buck-national-trend-footfalls.) 

A
necessity.
B
certainty.
C
possibility.
D
permission.
9bd6ac63-b0
PUC-MINAS 2013 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

The National Health Service’s campaign “Live Well” call attention to the fact that

Read the following passage and choose the option which best completes each question, according to the text:  

Footfalls

    London is a city made for walking. Unlike, for example, Los Angeles its centre is easily accessible on foot. Between 2001 and 2011 the number of trips made daily on foot in London increased by 12%. Each day 6.2m walks are made across the city.
   Several reasons account for the walking boom. The number of Londoners increased by 12% from 7.3m in 2001 to 8.2m in 2011, and Underground trains are hot and overcrowded. But other factors also encourage pedestrians. In 2004 Ken Livingstone, then mayor of London, promised to make London a “walkable city”. Some of his plans were carried on by Boris Johnson, the current mayor. These include a scheme to create clearly-marked maps for use across the city and make streets more pedestrian-friendly. Londoners may also be more aware of the advantages of walking. Health campaigns like the National Health Service’s “Live Well” emphasize that walking is the easiest form of exercise.
   High streets and town centres need to win back walkers. Learning from London’s incentives could be a start. 

(Adapted from: http://www.economist.com/news/britain/21582576-urban-pedestrians-buck-national-trend-footfalls.) 

A
learning from London is very important.
B
people should use maps when walking.
C
streets are not always pedestrian-friendly.
D
walking is a simple way to exercise.
9bd38241-b0
PUC-MINAS 2013 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

The word these in “These include a scheme...” (paragraph 02) refers to

Read the following passage and choose the option which best completes each question, according to the text:  

Footfalls

    London is a city made for walking. Unlike, for example, Los Angeles its centre is easily accessible on foot. Between 2001 and 2011 the number of trips made daily on foot in London increased by 12%. Each day 6.2m walks are made across the city.
   Several reasons account for the walking boom. The number of Londoners increased by 12% from 7.3m in 2001 to 8.2m in 2011, and Underground trains are hot and overcrowded. But other factors also encourage pedestrians. In 2004 Ken Livingstone, then mayor of London, promised to make London a “walkable city”. Some of his plans were carried on by Boris Johnson, the current mayor. These include a scheme to create clearly-marked maps for use across the city and make streets more pedestrian-friendly. Londoners may also be more aware of the advantages of walking. Health campaigns like the National Health Service’s “Live Well” emphasize that walking is the easiest form of exercise.
   High streets and town centres need to win back walkers. Learning from London’s incentives could be a start. 

(Adapted from: http://www.economist.com/news/britain/21582576-urban-pedestrians-buck-national-trend-footfalls.) 

A
streets.  
B
plans.
C
advantages. 

D
maps. 
9bd075d2-b0
PUC-MINAS 2013 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

What is one of reasons for the walking boom in London mentioned in the text?

Read the following passage and choose the option which best completes each question, according to the text:  

Footfalls

    London is a city made for walking. Unlike, for example, Los Angeles its centre is easily accessible on foot. Between 2001 and 2011 the number of trips made daily on foot in London increased by 12%. Each day 6.2m walks are made across the city.
   Several reasons account for the walking boom. The number of Londoners increased by 12% from 7.3m in 2001 to 8.2m in 2011, and Underground trains are hot and overcrowded. But other factors also encourage pedestrians. In 2004 Ken Livingstone, then mayor of London, promised to make London a “walkable city”. Some of his plans were carried on by Boris Johnson, the current mayor. These include a scheme to create clearly-marked maps for use across the city and make streets more pedestrian-friendly. Londoners may also be more aware of the advantages of walking. Health campaigns like the National Health Service’s “Live Well” emphasize that walking is the easiest form of exercise.
   High streets and town centres need to win back walkers. Learning from London’s incentives could be a start. 

(Adapted from: http://www.economist.com/news/britain/21582576-urban-pedestrians-buck-national-trend-footfalls.) 

A
Underground trains are very uncomfortable.
B
Londoners are really worried about pollution.
C
Streets are dangerous and the traffic is heavy.
D
There aren’t many maps available in the city
9bc29b30-b0
PUC-MINAS 2013 - Química - Equilíbrio Químico, Sistemas Homogêneos: Constantes: Kc e Kp. Deslocamento do Equilíbrio: Fatores.

Considere o processo de equilíbrio de formação do óxido de carbono:


C(s) + 1/2 O2(g) ⇄ CO(g) ∆H = -110,5 kJ mol-1 


 É CORRETO afirmar que:

A
o equilíbrio será deslocado à esquerda quando a temperatura aumenta.
B
a constante de equilíbrio aumenta quando a pressão aumenta. 
C
a constante de equilíbrio diminui quando a pressão diminui. 
D
o equilíbrio será deslocado à direita na presença de um catalisador.  
9bbb98c4-b0
PUC-MINAS 2013 - Química - Equilíbrio Químico, Sistemas Homogêneos: Constantes: Kc e Kp. Deslocamento do Equilíbrio: Fatores.

Assinale o equilíbrio que será afetado por uma mudança de pressão.

A
CH4(g) + 2O2(g) ⇄ CO2(g) + 2H2O(g)
B
C(g) + O2(g) ⇄ CO2(g)
C
CO(g) + H2O(g) ⇄ CO2(g) + H2(g)
D
C(s) + 1/2 O2(g) ⇄ CO(g)
9bcd21c7-b0
PUC-MINAS 2013 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

The word unlike in “Unlike, for instance, Los Angeles…” (paragraph 01) indicates that

Read the following passage and choose the option which best completes each question, according to the text:  

Footfalls

    London is a city made for walking. Unlike, for example, Los Angeles its centre is easily accessible on foot. Between 2001 and 2011 the number of trips made daily on foot in London increased by 12%. Each day 6.2m walks are made across the city.
   Several reasons account for the walking boom. The number of Londoners increased by 12% from 7.3m in 2001 to 8.2m in 2011, and Underground trains are hot and overcrowded. But other factors also encourage pedestrians. In 2004 Ken Livingstone, then mayor of London, promised to make London a “walkable city”. Some of his plans were carried on by Boris Johnson, the current mayor. These include a scheme to create clearly-marked maps for use across the city and make streets more pedestrian-friendly. Londoners may also be more aware of the advantages of walking. Health campaigns like the National Health Service’s “Live Well” emphasize that walking is the easiest form of exercise.
   High streets and town centres need to win back walkers. Learning from London’s incentives could be a start. 

(Adapted from: http://www.economist.com/news/britain/21582576-urban-pedestrians-buck-national-trend-footfalls.) 

A
people like to walk in Los Angeles.
B
Los Angeles is made for walking.
C
it is not easy to walk in Los Angeles.
D
London is bigger than Los Angeles.
9bc983e2-b0
PUC-MINAS 2013 - Química - Substâncias e suas propriedades, Interações Atômicas: Geometria Molecular, Polaridade da ligação e da Molécula, Forças Intermoleculares e Número de Oxidação.

Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, relacionando o elemento sublinhado com seu número de oxidação (Nox). 

1. HCl
2. CaCO3 
3. Al2O3 
4. CuSO4

( ) +4
( ) +1
( ) +2 
( ) +3  

A associação CORRETA encontrada é: 

A
1 – 4 – 3 – 2 

B
1 – 3 – 4 – 2
C
2 – 1 – 4 – 3 
D
2 – 3 – 1 – 4 
9bc5c4d9-b0
PUC-MINAS 2013 - Química - Equilíbrio Químico, Sistemas Homogêneos: Equilíbrio Químico na Água: pH e pOH, Indicadores Ácido-Base, Solução Tampão.

O pH de uma solução 2 x 10-2 mol L-1 de HCl é aproximadamente:

A
0,02
B
1,7
C
-0,02
D
-1,7
9bbec748-b0
PUC-MINAS 2013 - Química - Transformações Químicas e Energia, Termoquímica: Energia Calorífica, Calor de reação, Entalpia, Equações e Lei de Hess.

Considere o diagrama energético de uma reação:



A energia de ativação e a variação de entalpia da reação são, respectivamente, iguais a:

A
200 kJ e 400 kJ.
B
300 kJ e 200 kJ.
C
400 kJ e 200 kJ.
D
200 kJ e 300 kJ.
9ba5d271-b0
PUC-MINAS 2013 - Biologia - Vírus e bactérias, Identidade dos seres vivos

Após a invenção do microscópio óptico de Antoine van Leeuwenhoek, diversos tipos de material biológico como espermatozoides de diversos animais, glóbulos vermelhos do sangue e uma grande variedade de seres microscópios, como os protistas representados, puderam ser vistos e estudados quanto a sua morfologia.


O aprimoramento e utilização dos microscópios óticos possibilitaram, EXCETO:

A
determinar que todo ser vivo com metabolismo próprio é formado por uma ou mais células.
B
identificar agentes infecciosos como diversas bactérias e vírus.
C
relacionar alguns distúrbios genéticos com alterações observáveis ao microscópio.
D
classificar micro-organismos de acordo com padrões morfológicos.
9bb6f362-b0
PUC-MINAS 2013 - Química - Transformações Químicas: elementos químicos, tabela periódica e reações químicas, Transformações Químicas

Assinale a afirmativa INCORRETA.

A
A energia de ionização necessária para retirar o segundo elétron do átomo de cálcio é maior que a energia necessária para retirar o primeiro elétron.
B
Os metais alcalinos são assim chamados por formarem soluções básicas quando reagem com a água.
C
Os gases nobres são os elementos químicos da tabela periódica que apresentam maior afinidade eletrônica.
D
A maior eletronegatividade do cloro em comparação ao hidrogênio faz com que os elétrons da ligação do cloreto de hidrogênio fiquem com o cloro durante a ionização dessa substância em água.
9bb3f98c-b0
PUC-MINAS 2013 - Química - Isomeria: Isomeria Espacial: Isomeria Geométrica (cis-trans) e Isomeria Óptica., Química Orgânica

O composto 2,3-dibromobutano possui o seguinte número de carbonos assimétricos e de enantiômeros, respectivamente:

A
2 e 4
B
2 e 3
C
3 e 5
D
3 e 2
9bb0e051-b0
PUC-MINAS 2013 - Química - Interações Atômicas: Ligações Iônicas, Ligações Covalentes e Ligações Metálicas. Ligas Metálicas., Substâncias e suas propriedades

Quando três elementos químicos X (Z = 1), Y (Z = 16) e Z (Z = 8) se combinam para formar uma substância composta, obtêm-se a fórmula molecular e a ligação química, respectivamente:

A
XYZ e ligação covalente.
B
X2YZ2 e ligação iônica.
C
XY2Z4 e ligação metálica.
D
X2YZ4 e ligação covalente.