Questõesde PUC - Campinas

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PUC - Campinas 2016 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Em mais de um momento, no livro A rosa do povo, o poeta Carlos Drummond de Andrade mostrou um aflito interesse no desenrolar das tragédias da Segunda Guerra. É o que se pode comprovar com estes versos:

Considere o texto abaixo.


     Deve ter sido importante para Drummond o poema do escritor chileno Pablo Neruda, lido na cidade do México em 1942 e logo depois afixado em cartazes nas ruas da cidade: “Canto a Stalingrado”. O poema de Neruda não fala de vitória, e sim de resistência, além de clamar de modo indignado pela abertura da Segunda Frente que viria aliviar a União Soviética da pressão nazista. Já na “Carta a Stalingrado”, de Drummond, o núcleo propriamente do poema se espraia tanto para o lado épico, que relaciona a vitória de Stalingrado aos destinos da humanidade, como para o lado lírico, em que a batalha é vista a partir das suas ressonâncias no “eu”.


(MOURA, Murilo Marcondes de. O mundo sitiado. São Paulo: Editora 34, 2016, p. 128)

A

Onde foi Troia,

onde foi Helena,

onde a erva cresce,

onde te despi

B

Este verso, apenas um arabesco

em torno do elemento essencial − inatingível.

C

Passo nos escritórios. Nos espelhos,

nas mãos que apertam, nos olhos míopes, nas bocas

que sorriem ou simplesmente falam eu desfilo.

D

As lições da infância

desaprendidas na idade madura.

Já não quero palavras

nem delas careço.

E

Meus olhos são pequenos para ver

toda essa força aguda e martelante

a rebentar do chão e das vidraças (...)

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PUC - Campinas 2016 - História - História Geral, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

A batalha de Stalingrado foi um evento significativo da participação da União Soviética (URSS) na II Guerra. A respeito da posição e das alianças desse país nesse conflito mundial, é correto afirmar que

Considere o texto abaixo.


     Deve ter sido importante para Drummond o poema do escritor chileno Pablo Neruda, lido na cidade do México em 1942 e logo depois afixado em cartazes nas ruas da cidade: “Canto a Stalingrado”. O poema de Neruda não fala de vitória, e sim de resistência, além de clamar de modo indignado pela abertura da Segunda Frente que viria aliviar a União Soviética da pressão nazista. Já na “Carta a Stalingrado”, de Drummond, o núcleo propriamente do poema se espraia tanto para o lado épico, que relaciona a vitória de Stalingrado aos destinos da humanidade, como para o lado lírico, em que a batalha é vista a partir das suas ressonâncias no “eu”.


(MOURA, Murilo Marcondes de. O mundo sitiado. São Paulo: Editora 34, 2016, p. 128)

A
a Alemanha e a URSS firmaram inicialmente um pacto de não agressão, não cumprido por Hitler, resultando em uma grande mobilização russa para conter o avanço nazista, que repercutiu, em outros países, na adesão de grupos de resistência formado por comunistas.
B
os Estados Unidos e a URSS agiram conjuntamente em diversos episódios ao longo da II Guerra, rompendo sua aliança somente ao fim do conflito, momento em que a URSS se recusa participar da Organização das Nações Unidas, iniciando a Guerra Fria.
C
a Inglaterra e a URSS empenharam grandes esforços bélicos para impedir as ocupações nazistas, dentre as quais Stalingrado é exemplo, mas foram sucessivamente derrotadas até a entrada dos Estados Unidos na II Guerra, cujas tropas conquistaram Berlim, provocando a reviravolta no conflito.
D
a URSS possuía relações estreitas com o Império Japonês e o apoiou até o episódio do ataque à base de Pearl Harbor, em 1941, momento em que adere aos Aliados, influenciando a China comunista a fazer o mesmo.
E
a Itália e a Espanha se uniram ao Eixo e se empenharam em atacar a URSS, uma vez que Mussolini e Franco já haviam derrotado politicamente e eliminado os focos de resistência comunista em seus territórios ao assumirem o poder, antes do início da guerra
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PUC - Campinas 2016 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Atente para as seguintes afirmações:


I. Diferentemente do entusiasmado poema de Pablo Neruda dedicado a Stalingrado, o de Drummond exprime com menor vigor o esforço ingente dos russos ao defenderem a cidade dos ataques nazistas.

II. O poema de Drummond “Carta a Stalingrado” pode ser visto, do ponto de vista do gênero, como uma combinação da vocação lírica do poeta com uma visada enérgica de um momento crucial da Segunda Guerra.

III. O poema “Canto a Stalingrado”, de Pablo Neruda, não deixava de expressar uma preocupação estratégica no momento em que os nazistas assediavam a cidade soviética.


Em relação ao texto, está correto o que se afirma em 

Considere o texto abaixo.


     Deve ter sido importante para Drummond o poema do escritor chileno Pablo Neruda, lido na cidade do México em 1942 e logo depois afixado em cartazes nas ruas da cidade: “Canto a Stalingrado”. O poema de Neruda não fala de vitória, e sim de resistência, além de clamar de modo indignado pela abertura da Segunda Frente que viria aliviar a União Soviética da pressão nazista. Já na “Carta a Stalingrado”, de Drummond, o núcleo propriamente do poema se espraia tanto para o lado épico, que relaciona a vitória de Stalingrado aos destinos da humanidade, como para o lado lírico, em que a batalha é vista a partir das suas ressonâncias no “eu”.


(MOURA, Murilo Marcondes de. O mundo sitiado. São Paulo: Editora 34, 2016, p. 128)

A
I, II e III.
B
I e II, apenas.
C
II e III, apenas.
D
I e III, apenas.
E
III, apenas.
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PUC - Campinas 2016 - História - Guerra Fria e as ditaduras militares, História da América Latina

O escritor Pablo Neruda apoiou o programa da Unidade Popular, coalizão pela qual se elegeu Salvador Allende. O golpe que derrubou esse presidente deu início a um regime militar marcado

Considere o texto abaixo.


     Deve ter sido importante para Drummond o poema do escritor chileno Pablo Neruda, lido na cidade do México em 1942 e logo depois afixado em cartazes nas ruas da cidade: “Canto a Stalingrado”. O poema de Neruda não fala de vitória, e sim de resistência, além de clamar de modo indignado pela abertura da Segunda Frente que viria aliviar a União Soviética da pressão nazista. Já na “Carta a Stalingrado”, de Drummond, o núcleo propriamente do poema se espraia tanto para o lado épico, que relaciona a vitória de Stalingrado aos destinos da humanidade, como para o lado lírico, em que a batalha é vista a partir das suas ressonâncias no “eu”.


(MOURA, Murilo Marcondes de. O mundo sitiado. São Paulo: Editora 34, 2016, p. 128)

A
pela ascensão da Democracia Cristã ao poder; pelo apoio efusivo da grande imprensa; pela adoção da política econômica da CEPAL, órgão da ONU sediado no país.
B
pela baixa popularidade de seu líder, o general Augusto Pinochet; por sediar as operações do Plano Condor e pela adoção de um programa econômico liberal.
C
pelo desprezo à legalidade, ao ignorar eleições e plebiscitos; pelo exílio em massa de intelectuais e artistas; pela durabilidade do regime, o mais longevo do continente.
D
pelas constantes violações aos direitos humanos, pelo apoio político e financeiro recebido dos Estados Unidos e pelo chamado "milagre econômico chileno".
E
pela dissolução do Congresso e de partidos políticos; pela alta inflacionária e recessão; pela resistência de grupos de guerrilha urbana como os Montoneros.
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PUC - Campinas 2016 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

A frustração com a promessa libertária esgotada da Revolução Francesa, se chegou a dar o tom a uma poesia melancólica e intimista dos primeiros momentos do Romantismo, foi afastada pelo esforço empenhado em novas lutas libertárias dos nossos últimos românticos. É o que sugere uma comparação estabelecida entre obras, respectivamente, dos poetas

Considere o texto abaixo.


    Paralelos históricos nunca são exatos, e por isso sempre são suspeitos, mas no século XIX está o molde do que nos acontece agora, com as revoluções anárquicas da era da restauração pós-Bonaparte, nascidas da frustração com a promessa libertária esgotada da Revolução Francesa, no lugar do nosso atual inconformismo sem centro, nascido da frustração com experiências socialistas fracassadas. Nos dois casos, a revolta sem método, muitas vezes apolítica e suicida, substituiu a revolução racionalizada.


(VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 149)

A
Álvares de Azevedo e Castro Alves.
B
Bernardo Guimarães e Cruz e Souza.
C
Casimiro de Abreu e Raul Pompeia.
D
Álvares de Azevedo e Olavo Bilac.
E
Casimiro de Abreu e Raul Bopp.
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PUC - Campinas 2016 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Pelo que se pode deduzir do texto, sobretudo quando se considera o exemplo das Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, na literatura de testemunho

Considere o texto abaixo.


     As Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, são um paradigma do que se pode chamar literatura de testemunho: nem pura ficção, nem pura historiografia. O fundo histórico é o da ditadura Vargas, mas o testemunho vive e elabora-se numa zona de fronteira: ao percorrer essas memórias somos levados tanto a reconstituir a fisionomia e os gestos de alguns companheiros de prisão de Graciliano, entre os quais líderes comunistas, como a contemplar a metamorfose dessa matéria objetiva em uma prosa una e única − a palavra do narrador.


(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 222.) 

A
a imaginação ficcional conduz a narrativa, alterando todos os dados da realidade vivida.
B
o desejo de fidedignidade realista compromete a criação estilística do autor.
C
a ficção e a história acabam por se neutralizar, enfraquecendo o gênero discursivo.
D
os recursos da narrativa de ficção servem à expressão de experiências vividas pelo autor.
E
a função do distanciado narrador é fazer o real parecer ficcional e vice-versa.
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PUC - Campinas 2016 - Literatura - Vanguardas Europeias, Modernismo, Escolas Literárias

Os primeiros escritos com espírito de renovação produzidos por Mário de Andrade acabaram por lhe render uma qualificação inexata: a de ser um

Considere o texto abaixo.


    De um modo geral, todos esses movimentos da vanguarda europeia de fins do século XIX e início do século XX estavam sob o signo da desorganização do universo artístico de sua época. A diferença é que uns, como o futurismo e o dadaísmo, queriam a destruição do passado e a negação total dos valores estéticos presentes; e outros, como o expressionismo e o cubismo, viam na destruição a possibilidade de construção de uma nova ordem superior. No fundo eram, portanto, tendências também organizadoras de uma nova estrutura política e social.


(TELES, Gilberto Mendonça, Vanguarda europeia e modernismo brasileiro. Rio de Janeiro: Vozes, 1972, p. 10)  

A
pintor expressionista.
B
pintor impressionista.
C
poeta futurista.
D
poeta cubista.
E
poeta simbolista.
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PUC - Campinas 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto explora algumas relações de oposição, o que NÃO ocorre, porém, com estes dois segmentos:

Considere o texto abaixo.


     As Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, são um paradigma do que se pode chamar literatura de testemunho: nem pura ficção, nem pura historiografia. O fundo histórico é o da ditadura Vargas, mas o testemunho vive e elabora-se numa zona de fronteira: ao percorrer essas memórias somos levados tanto a reconstituir a fisionomia e os gestos de alguns companheiros de prisão de Graciliano, entre os quais líderes comunistas, como a contemplar a metamorfose dessa matéria objetiva em uma prosa una e única − a palavra do narrador.


(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 222.) 

A
pura ficção / pura historiografia
B
fundo histórico / os gestos
C
ditadura Vargas / a fisionomia
D
paradigma / zona de fronteira
E
prosa única / a palavra do narrador
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PUC - Campinas 2016 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

No Estado Novo, a que o texto se refere, é correto afirmar que

Considere o texto abaixo.


     As Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, são um paradigma do que se pode chamar literatura de testemunho: nem pura ficção, nem pura historiografia. O fundo histórico é o da ditadura Vargas, mas o testemunho vive e elabora-se numa zona de fronteira: ao percorrer essas memórias somos levados tanto a reconstituir a fisionomia e os gestos de alguns companheiros de prisão de Graciliano, entre os quais líderes comunistas, como a contemplar a metamorfose dessa matéria objetiva em uma prosa una e única − a palavra do narrador.


(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 222.) 

A
foi de grande importância para a economia brasileira, pois provocou o crescimento do setor industrial e o ingresso maciço de capitais estrangeiros e evitou o deslocamento da força de trabalho do setor agrário para o setor industrial.
B
simbolizou o caminho escolhido pelas elites políticas, apoiadas no movimento socialista internacional, para enfrentarem a crise social, face à organização de parcelas da sociedade civil que reivindicavam os direitos de cidadania
C
interrompeu o processo de criação da moderna legislação social brasileira, inaugurado no início dos anos de 1930, devido à atuação controladora do Estado brasileiro sobre os movimentos sindicais e associação de trabalhadores nas cidades.
D
assegurou a hegemonia das classes dominantes, não apenas pelo incentivo econômico que o Estado prestava aos empresários, mas sobretudo pela cooptação das classes trabalhadoras através da legislação trabalhista.
E
estimulou o desenvolvimento econômico brasileiro por meio da abertura da economia ao capital estrangeiro, principalmente com a participação de investimentos de capital alemão na construção de siderurgias em Volta Redonda.
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PUC - Campinas 2016 - História - Primeira Guerra Mundial

Em face das intensas movimentações no cenário internacional após a Primeira Guerra Mundial, com a elevação dos Estados Unidos a grande potência mundial e a subida ao poder de regimes fascistas na Europa, o governo a que o texto se refere

Considere o texto abaixo.


     As Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, são um paradigma do que se pode chamar literatura de testemunho: nem pura ficção, nem pura historiografia. O fundo histórico é o da ditadura Vargas, mas o testemunho vive e elabora-se numa zona de fronteira: ao percorrer essas memórias somos levados tanto a reconstituir a fisionomia e os gestos de alguns companheiros de prisão de Graciliano, entre os quais líderes comunistas, como a contemplar a metamorfose dessa matéria objetiva em uma prosa una e única − a palavra do narrador.


(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 222.) 

A
imprimiu um caráter nacional ao desenvolvimento econômico com restrições ao capital norte-americano e à criação de empresas alemãs.
B
adotou uma política de neutralidade, mantendo contatos diplomáticos tanto com os norte-americanos quanto com a Alemanha nazista.
C
propôs uma aliança entre os norte-americanos e a Alemanha nazista na luta contra a expansão de movimentos sociais de caráter socialista.
D
estimulou o desenvolvimento da siderurgia brasileira independente de capitais, tanto os norte-americanos como os da Alemanha nazista.
E
optou por uma política desenvolvimentista e nacionalista, sem interferência diplomática norte-americana e do nazi-fascismo alemão.
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PUC - Campinas 2016 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

A poesia de Oswald de Andrade, voltada para a apresentação e consolidação de novas formas literárias, não é nem cubista, nem expressionista, nem futurista: é mais exato considerá-la como uma

Considere o texto abaixo.


    De um modo geral, todos esses movimentos da vanguarda europeia de fins do século XIX e início do século XX estavam sob o signo da desorganização do universo artístico de sua época. A diferença é que uns, como o futurismo e o dadaísmo, queriam a destruição do passado e a negação total dos valores estéticos presentes; e outros, como o expressionismo e o cubismo, viam na destruição a possibilidade de construção de uma nova ordem superior. No fundo eram, portanto, tendências também organizadoras de uma nova estrutura política e social.


(TELES, Gilberto Mendonça, Vanguarda europeia e modernismo brasileiro. Rio de Janeiro: Vozes, 1972, p. 10)  

A
tentativa de recuperação do que havia de mais ousado na estética parnasiana, sobretudo no que dizia respeito às leis de versificação.
B
manifestação de uma lírica saudosista, disposta a recuperar poeticamente a vida dos povos primitivos marcada pela espontaneidade.
C
retomada dos indianistas românticos, com vistas à interpretação de documentos que atestassem os valores da cultura indígena.
D
plataforma de revolucionários procedimentos estéticos, com vistas a inserir as letras brasileiras no contexto de um universalismo sem pátria.
E
tomada de posição primitivista, à busca de uma linguagem simuladamente ingênua e de uma revisão crítica e irônica da história do Brasil.
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PUC - Campinas 2016 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

Considere a imagem abaixo.



Na imagem, Batalha naval do Riachuelo, óleo sobre tela,

de Vitor Meirelles, executado em fins do século XIX. 

                         











(In: AZEVEDO, Gislene e SERIACOPI, Reinaldo. História.

São Paulo: Ática, 2005,(série Brasil), p.348) 


Com base na observação da pintura e no conhecimento histórico, é correto afirmar que o autor da tela 

Considere o texto abaixo.


     Há no Romantismo nacional uma expressão evidente do culto da nacionalidade, o qual, tomado num sentido mais amplo, se manifesta também em lutas pela afirmação da liberdade política e determina a exaltação de valores e tradições. Esse sentimento é tomado também nos seus aspectos sociais, sob o apanágio dos direitos do homem livre, razão de ser do movimento abolicionista e matéria para o romance, para o teatro e para a poesia da época.


(Adaptado de: CANDIDO, Antonio e CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira I. Das origens ao Romantismo. São Paulo: DIFE, 1974, p. 207-208)

A
optou pela construção de um ideal épico, liberal e humanitário da batalha e contrário à política externa de D. Pedro II de controlar a Região do Prata.
B
procurou enaltecer a capacidade produtiva da economia brasileira, exibindo um arsenal naval e bélico utilizado na batalha Naval de Riachuelo, em 1865.
C
optou pela construção de uma visão épica, heróica e romantizada da batalha e atendia ao projeto de afirmação da nacionalidade orquestrado por D. Pedro II.
D
retratou a cena de um episódio da Guerra do Paraguai e enfatizou o caráter devastador, desumano e cruel do conflito, travado em 22 de setembro de 1866.
E
retratou a saída dos soldados brasileiros do acampamento de Tuiuti, onde ocorreu uma das batalhas da Guerra do Paraguai e a execução dos feridos.
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PUC - Campinas 2016 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

O texto de Antonio Candido e José Aderaldo Castello faz referência à razão de ser do movimento abolicionista. Sobre este movimento é correto afirmar que

Considere o texto abaixo.


     Há no Romantismo nacional uma expressão evidente do culto da nacionalidade, o qual, tomado num sentido mais amplo, se manifesta também em lutas pela afirmação da liberdade política e determina a exaltação de valores e tradições. Esse sentimento é tomado também nos seus aspectos sociais, sob o apanágio dos direitos do homem livre, razão de ser do movimento abolicionista e matéria para o romance, para o teatro e para a poesia da época.


(Adaptado de: CANDIDO, Antonio e CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira I. Das origens ao Romantismo. São Paulo: DIFE, 1974, p. 207-208)

A
se estruturou a partir dos centros urbanos e encontrou apoio no nordeste, onde o contingente de escravos estava declinando desde o século XVIII.
B
agravou, com o comércio interno de escravos, a situação econômica do norte/nordeste, mas resolveu o problema de mão de obra do sul.
C
alterou as formas de produção agrícola no norte e nordeste ao estimular o tráfico interno entre as províncias do sudeste durante o século XIX.
D
aproximou-se ideologicamente de movimentos de insurreição de escravos que aconteciam nas colônias europeias no norte da África e na Ásia.
E
provocou a diminuição de importação de escravos e reduziu o abastecimento de mão de obra escrava para o setor cafeeiro, durante o século XIX.
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PUC - Campinas 2016 - História - História Geral, Revoluções Liberais na Europa : Ondas de 1820, 1830 e 1848

Em relação ao culto da nacionalidade, a que o texto se refere, é correto afirmar que o nacionalismo da segunda metade do século XIX foi, em parte, uma reação

Considere o texto abaixo.


     Há no Romantismo nacional uma expressão evidente do culto da nacionalidade, o qual, tomado num sentido mais amplo, se manifesta também em lutas pela afirmação da liberdade política e determina a exaltação de valores e tradições. Esse sentimento é tomado também nos seus aspectos sociais, sob o apanágio dos direitos do homem livre, razão de ser do movimento abolicionista e matéria para o romance, para o teatro e para a poesia da época.


(Adaptado de: CANDIDO, Antonio e CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira I. Das origens ao Romantismo. São Paulo: DIFE, 1974, p. 207-208)

A
ao internacionalismo das doutrinas proletárias, uma resposta à tendência à internacionalização das maiores forças econômicas do século XIX: o capital e o trabalho .
B
ao excessivo liberalismo dos movimentos revolucionários, uma defesa da restauração e do retorno à velha ordem social e econômica vigente na Europa no século XIX.
C
aos princípios (especialmente à legitimidade) implantados a partir do Congresso de Viena, e às mudanças na ordem social vigente.
D
à independência política dos pequenos Estados do Leste europeu, uma resposta à intervenção econômica inglesa em países com estruturas pouco desenvolvidas.
E
à política de desenvolvimento econômico capitalista por meio do fortalecimento do Estado, à integração geográfica do capital e da força de trabalho europeia.
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PUC - Campinas 2016 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A Revolta de Canudos, no sertão nordestino, apresentava, entre suas motivações,

Considere o texto abaixo.  

   Euclides fora um dos que deram à nossa história um “estilo”: uma forma de pensar e sentir o país (...) Não casualmente ele conferira lugar especial ao fenômeno da mestiçagem (...) Ele teria descoberto nossa “tendência” à fusão, nossa aptidão para a “domesticação da natureza” e para a religiosidade. A figura do sertanejo como “forte de espírito” por excelência era o símbolo de nossa originalidade completa.

(GOMES, Ângela de Castro. História e historiadores. A política cultural do Estado Novo. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996. p. 195) 
A
a utopia de uma república alternativa, democrática, que substituísse o governo imperial, uma vez que este era responsabilizado pelo caos, pela miséria e pela desordem que grassavam no interior nordestino.
B
o messianismo, estimulado pelas precárias condições de vida causadas pela seca, pelo aval da Igreja Católica a manifestações dessa natureza e pela violência social premente no nordeste.
C
a profecia apocalíptica de que o fim do mundo estava bastante próximo e de que os moradores daquela comunidade, cujo líder pregava em defesa da monarquia, poderiam obter a salvação
D
o terror causado pelo banditismo social presente no Cangaço, movimento que visava eliminar as elites locais e vinha sendo alvo de extermínio por parte dos coronéis da região.
E
o imaginário cristão da terra prometida, uma vez que os sertanejos almejavam a reforma agrária, a formação de ligas camponesas e a garantia, pelo Estado, de assistência àquela população.
39a8a987-c2
PUC - Campinas 2016 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

A evidência do culto da nacionalidade de que fala o texto pode ser comprovada no projeto de um copioso autor romântico, investido de seu papel de escritor brasileiro. Nesse projeto,

Considere o texto abaixo.


     Há no Romantismo nacional uma expressão evidente do culto da nacionalidade, o qual, tomado num sentido mais amplo, se manifesta também em lutas pela afirmação da liberdade política e determina a exaltação de valores e tradições. Esse sentimento é tomado também nos seus aspectos sociais, sob o apanágio dos direitos do homem livre, razão de ser do movimento abolicionista e matéria para o romance, para o teatro e para a poesia da época.


(Adaptado de: CANDIDO, Antonio e CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira I. Das origens ao Romantismo. São Paulo: DIFE, 1974, p. 207-208)

A
José de Alencar busca alcançar épocas, espaços e culturas distintas da nossa história.
B
Machado de Assis abraça vários gêneros literários comprometidos com os vários regionalismos.
C
Aluísio Azevedo dedica-se a estudar a fundo o que entendia por psicologia do caráter nacional.
D
Manuel Antônio de Almeida estimulou, em suas crônicas, a propagação de revoltas libertárias.
E
Bernardo Guimarães investiu, em seus versos, contra o despotismo dos mandatários portugueses.
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PUC - Campinas 2016 - Geografia - População brasileira, População, Migrações

A vinda de imigrantes europeus ao Brasil favoreceria, segundo as autoridades governamentais da época, o branqueamento da população, evitando um processo de mestiçagem que, até então, tinha a negritude como um forte componente. Além dessa "consequência", a imigração era aclamada por parte da elite, pois:

Considere o texto abaixo.  

   Euclides fora um dos que deram à nossa história um “estilo”: uma forma de pensar e sentir o país (...) Não casualmente ele conferira lugar especial ao fenômeno da mestiçagem (...) Ele teria descoberto nossa “tendência” à fusão, nossa aptidão para a “domesticação da natureza” e para a religiosidade. A figura do sertanejo como “forte de espírito” por excelência era o símbolo de nossa originalidade completa.

(GOMES, Ângela de Castro. História e historiadores. A política cultural do Estado Novo. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996. p. 195) 
A
segundo os defensores de políticas eugênicas, a sociedade brasileira possuía "males de origem" agravados pelo meio tropical, que poderiam ser amenizados com a vinda de uma população mais educada, limpa e disciplinada.
B
de acordo com o pensamento positivista, a modernização social e econômica do Brasil dependia do nível de ilustração e participação política de seu povo, sendo papel dos imigrantes fundar escolas, atender os trabalhadores humildes e ocupar cargos administrativos.
C
a situação econômica, com a crise da escravidão, exigia o abandono da agricultura e o direcionamento dos investimentos ao meio industrial, sendo a mão de obra europeia, especializada, indispensável ao bom funcionamento das fábricas.
D
conforme as demandas do regime republicano, manter o trabalho escravo significaria abdicar da ampliação do mercado consumidor e postergar o fim do tráfico negreiro, tipo de comércio que há muitas décadas onerava os cofres dos Estados envolvidos.
E
a expansão cafeeira demonstrara que o trabalho assalariado resultava em maior lucro para os produtores, porque os trabalhadores europeus eram mais dedicados, responsáveis por sua subsistência e dominavam a técnica exigida nesse tipo de produção.
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PUC - Campinas 2016 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

A valorização da mestiçagem, como uma das marcas características da nossa formação cultural, é indicada por Euclides da Cunha numa formulação famosa, em que comparecem estas expressões:

Considere o texto abaixo.  

   Euclides fora um dos que deram à nossa história um “estilo”: uma forma de pensar e sentir o país (...) Não casualmente ele conferira lugar especial ao fenômeno da mestiçagem (...) Ele teria descoberto nossa “tendência” à fusão, nossa aptidão para a “domesticação da natureza” e para a religiosidade. A figura do sertanejo como “forte de espírito” por excelência era o símbolo de nossa originalidade completa.

(GOMES, Ângela de Castro. História e historiadores. A política cultural do Estado Novo. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996. p. 195) 
A
O sertanejo é antes de tudo um forte / Hércules-Quasímodo.
B
Miguilim e Dito / nascidos ali no Mutum
C
Fabiano e Sinha Vitória / matutavam junto ao fogo
D
Riobaldo é Tatarana / agora chefe de jagunços
E
Macunaíma era herói da nossa gente / ai que preguiça!
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PUC - Campinas 2016 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

O seguinte trecho crítico alude à obra prima de Euclides da Cunha:

Considere o texto abaixo.  

   Euclides fora um dos que deram à nossa história um “estilo”: uma forma de pensar e sentir o país (...) Não casualmente ele conferira lugar especial ao fenômeno da mestiçagem (...) Ele teria descoberto nossa “tendência” à fusão, nossa aptidão para a “domesticação da natureza” e para a religiosidade. A figura do sertanejo como “forte de espírito” por excelência era o símbolo de nossa originalidade completa.

(GOMES, Ângela de Castro. História e historiadores. A política cultural do Estado Novo. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996. p. 195) 
A
A vasta erudição histórica costuma desviar o leitor do plano central desse grande romance intimista.
B
A descrição minuciosa da terra, do homem e da luta situa essa obra literária no nível da cultura científica e histórica.
C
Não se poderia imaginar que um testemunho sobre a vida nos internatos resultasse num romance épico.
D
Tomando como modelo a queda da Bastilha, esse romance repercutiu entre nós a destruição de uma etnia.
E
Por vezes, o exibicionismo da oratória faz desse discurso histórico uma peça algo enigmática.
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PUC - Campinas 2016 - História - História Geral, Revolução Intelectual do século XVIII: Iluminismo

Durante o Iluminismo (séculos XVII e XVIII), vários filósofos e cientistas questionaram a visão de que a sociedade era resultado de uma ordenação divina e que deveria se guiar pelas leis da Igreja. Podemos encontrar, nesse período, a formulação

Considere o texto abaixo. 

    Os homens reunidos em sociedade (relevem-me este tom meio pedante) estão virtual e tacitamente obrigados a obedecer às leis formuladas por eles mesmos para a conveniência comum. Há, porém, leis que eles não impuseram, que acharam feitas, que precederam as sociedades, e que se hão de cumprir não por uma determinação de jurisprudência humana, mas por uma necessidade divina e eterna. Entre essas, e antes de todas, figura a da luta pela vida (...)

(ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de janeiro: Nova Aguilar, 1986, p. 432) 
A
desenvolvida por Isaac Newton de que fenômenos da natureza poderiam ser explicados cientificamente, tal como pressupunha, por exemplo, a Lei da Gravitação Universal.
B
redigida por François Marie Arouet, conhecido como Voltaire, em defesa da democracia participativa e do princípio de que o poder soberano deveria emanar da vontade geral do povo, e não do rei.
C
apresentada por René Descartes, que propunha, segundo sua lógica cartesiana, que a verdade absoluta deveria ser buscada na Enciclopéia, e não na Bíblia, uma vez que os dogmas da Ciência eram universais e definitivos.
D
proposta por Jean-Jacques Rousseau em sua obra Do Espírito das Leis, em que advoga por um absolutismo esclarecido, amparado em leis justas e em uma concepção liberal de Estado.
E
difundida por Galileu Galilei ao questionar a teoria heliocêntrica, sendo, por isso, acusado de heresia e condenado pela Igreja Católica por ter se recusado a renegar suas concepções.