Questõesde UENP sobre Português
Leia o poema a seguir.
tua mão
no meu seio
sim não
não sim
não é assim
que se mede
um coração
(RUIZ S., Alice. Dois em um. São Paulo: Iluminuras, 2018. p. 30.)
Sobre o poema, considere as afirmativas a seguir.
I. A referência ao corpo significa uma predisposição do sujeito lírico para o amor físico.
II. O terceiro e o quarto versos apontam para a ideia de dúvida quanto ao consentimento da carícia.
III. O quinto verso, apesar de proporcionar jogo de palavras com o verso anterior, representa um modo
diferente de interpretar o gesto da mão no seio.
IV. Nos dois versos finais, a ideia de medir o coração é utilizada em linguagem figurada para remeter à
avaliação de sentimentos.
Assinale a alternativa correta.
Leia o poema a seguir.
tua mão
no meu seio
sim não
não sim
não é assim
que se mede
um coração
(RUIZ S., Alice. Dois em um. São Paulo: Iluminuras, 2018. p. 30.)
Sobre o poema, considere as afirmativas a seguir.
I. A referência ao corpo significa uma predisposição do sujeito lírico para o amor físico.
II. O terceiro e o quarto versos apontam para a ideia de dúvida quanto ao consentimento da carícia.
III. O quinto verso, apesar de proporcionar jogo de palavras com o verso anterior, representa um modo diferente de interpretar o gesto da mão no seio.
IV. Nos dois versos finais, a ideia de medir o coração é utilizada em linguagem figurada para remeter à avaliação de sentimentos.
Assinale a alternativa correta.
Leia o poema a seguir.
de que seda
é tua pele?
de que fogo
minha sede?
de que vida
tua vinda?
pedaço que padeço
sonho que teço
que jogo
nos vence?
cedo
mais cedo
do que penso
(RUIZ S., Alice. Dois em um. São Paulo: Iluminuras, 2018. p. 41.)
Com base no poema, considere as afirmativas a seguir.
I. Ao unir “sede” e “fogo” no mesmo dístico, o sujeito lírico reforça os paradoxos do desejo e o vigor
da sensualidade.
II. No jogo entre “vida” e “vinda”, há a sugestão de que o sentimento é motivado por uma ocorrência
extraordinária.
III. Na última estrofe, o termo “cedo”, além da semelhança com “seda” e “sede”, comporta ambiguidade,
pois pode ser verbo e advérbio.
IV. No verso “pedaço que padeço”, há uma antítese que reitera a dualidade dos sentimentos expostos
também nos demais versos.
Assinale a alternativa correta.
é tua pele?
minha sede?
tua vinda?
sonho que teço
nos vence?
mais cedo
do que penso
Com base na tira, considere as afirmativas a seguir.
I. Nos dois primeiros quadros, a próclise deve ser priorizada.
II. O uso da próclise se deve ao fato de os verbos estarem no presente.
III. O pronome pessoal oblíquo átono posposto ao verbo caracteriza a ênclise.
IV. O emprego da ênclise é a forma adequada para as falas em questão.
Assinale a alternativa correta.
Leia a tirinha a seguir e responda à questão.
Em “Eu só trabalho com aquelas que têm o selo de controle”, assinale a alternativa que remete ao sentido
da palavra “só”, neste contexto.
Com base na tira, em relação ao emprego do pronome oblíquo átono anteposto ao verbo, nos dois primeiros quadros, considere as afirmativas a seguir.
I. Está de acordo com a norma culta.
II. Demonstra a formalidade do discurso.
III. Marca a informalidade na linguagem.
IV. Está de acordo com o uso previsto para o registro oral da língua.
Assinale a alternativa correta.
Com base na tira, em relação ao emprego do pronome oblíquo átono anteposto ao verbo, nos dois primeiros quadros, considere as afirmativas a seguir.
I. Está de acordo com a norma culta.
II. Demonstra a formalidade do discurso.
III. Marca a informalidade na linguagem.
IV. Está de acordo com o uso previsto para o registro oral da língua.
Assinale a alternativa correta.
Leia a tirinha a seguir e responda à questão.
Em relação à partícula “que” em “Eu estou fazendo uma coisa que amo” e “eu digo que estou no período
fetal”, considere as afirmativas a seguir.
I. O primeiro “que” é um pronome relativo e retoma o termo “coisa”.
II. O segundo “que” é uma conjunção subordinativa substantiva objetiva direta.
III. O primeiro “que” inicia uma oração subordinada adverbial causal.
IV. O segundo “que” é um pronome relativo e retoma a forma verbal “estou”.
Assinale a alternativa correta.
Em relação à partícula “que” em “Eu estou fazendo uma coisa que amo” e “eu digo que estou no período fetal”, considere as afirmativas a seguir.
I. O primeiro “que” é um pronome relativo e retoma o termo “coisa”.
II. O segundo “que” é uma conjunção subordinativa substantiva objetiva direta.
III. O primeiro “que” inicia uma oração subordinada adverbial causal.
IV. O segundo “que” é um pronome relativo e retoma a forma verbal “estou”.
Assinale a alternativa correta.
Com base no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Em “[...] após a constatação de ter realizado bons trabalhos em sua carreira, já satisfeito com o ponto
aonde tinha chegado”, a locução “tinha chegado” caracteriza-se como um gerundismo que enfatiza
o objetivo alcançado pelo artesão.
II. Em “Eu só trabalho com aquelas que têm o selo de controle”, o pronome “aquelas” se refere ao termo
“madeiras”.
III. As aspas utilizadas ao longo do texto marcam o discurso direto do artesão José Belaque.
IV. No título do texto “Entalhando a felicidade”, a palavra “entalhando” se ajusta ao tema da reportagem.
Assinale a alternativa correta.
Em relação aos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Na oração “Os móveis para bonecas obedecem à arte vitoriana”, a presença da preposição a deve-se
à exigência feita pelo verbo.
II. Em “O artesão expõe suas peças no Calçadão de Londrina, esquina com Hugo Cabral, de segunda a
sexta”, não se emprega a crase porque o a é uma mera preposição.
III. Em “Dinheiro é maravilhoso, mas chega um período em que ele não é mais tão importante”, o conectivo “mas” estabelece uma relação de oposição com a ideia expressa anteriormente.
IV. Em “Então, os avós e pais construíam os brinquedos de forma artesanal” a partícula “então” estabelece uma relação de alternância.
Assinale a alternativa correta.
Em relação aos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Na oração “Os móveis para bonecas obedecem à arte vitoriana”, a presença da preposição a deve-se à exigência feita pelo verbo.
II. Em “O artesão expõe suas peças no Calçadão de Londrina, esquina com Hugo Cabral, de segunda a sexta”, não se emprega a crase porque o a é uma mera preposição.
III. Em “Dinheiro é maravilhoso, mas chega um período em que ele não é mais tão importante”, o conectivo “mas” estabelece uma relação de oposição com a ideia expressa anteriormente.
IV. Em “Então, os avós e pais construíam os brinquedos de forma artesanal” a partícula “então” estabelece uma relação de alternância.
Assinale a alternativa correta.
A partir da leitura do texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Os móveis construídos pelo artesão resgatam a história da movelaria esculpida em miniatura.
II. O texto desestimula a utilização não controlada de madeiras nobres na manufatura de brinquedos.
III. Trata-se de um texto essencialmente técnico e parcial, o que caracteriza o texto jornalístico.
IV. Por se tratar de um texto jornalístico, a linguagem utilizada é rebuscada, direta e subjetiva.
Assinale a alternativa correta.
Em “As peças são criadas para discursar”, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a figura
de linguagem utilizada.
Com base no texto, assinale a alternativa que pode substituir, corretamente, a expressão destacada no
trecho: “A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro”.
Leia o texto a seguir e responda às questões de 6 a 11.
Mais que farinha, água e sal
De ajudante de padaria ao título de melhor chef do Paraná. Uma história de determinação e simplicidade de quem viu no primeiro ofício sua maior paixão. Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa de muitos londrinenses à experiência e estudo. Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador da gastronomia paranaense trabalhando no ramo da panificação.
“Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30 e 12h00. De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, conta Bernardes. Dormia pouco, trabalhava e estudava muito. Com formação em gastronomia e tecnologia de alimentos e pós-graduação em gastronomia fina, continuou na área de panificação e confeitaria, paixão inexplicável.
O trabalho veio aos 10 anos. Filho mais velho de três irmãos, família humilde, era preciso que o menino aprendesse alguma função. Varrer o chão, lavar formas, carregar sacos, um olho no próprio trabalho e outro no padeiro. “Eu queria aprender, mas naquela época era difícil passarem as receitas até por medo de perder o emprego”, recorda.
Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito no processo. Observando, Bernardes foi guardando tudo na memória. “Um dia faltou o padeiro e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão. Ali eu agarrei a oportunidade com as duas mãos e deu certo. Aquele dia eu percebi que tinha futuro. Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, enfatiza. A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro, trabalhando junto com o mestre.
Casado e com uma filha de 4 anos, conta que na casa quem faz a comida é a mulher. “Em casa de ferreiro, espeto é de pau”, revela. Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses. “Você já comeu pão na padaria X ?”, ele pergunta. Também sabe onde há padarias modernizadas, administradas por fulano, que fez história no segmento na cidade e que agora está com loja nova. Sabe sobre os padeiros, aqueles que o ensinaram e aqueles a quem ensinou.
(Adaptado de: TAINE, L. Mais que farinha, água e sal. Londrina: Folha de Londrina. Folha Gente. 21 e 22 abr. 2018, p. 1.)
Leia a charge a seguir

A charge acima traz implícita uma máxima, ou seja, uma frase sentenciosa, concisa, de verdade comprovada, baseada na secular experiência do povo. Com base nesse pressuposto, assinale a alternativa que
melhor define esse princípio.
Leia a charge a seguir
A charge acima traz implícita uma máxima, ou seja, uma frase sentenciosa, concisa, de verdade comprovada, baseada na secular experiência do povo. Com base nesse pressuposto, assinale a alternativa que
melhor define esse princípio.
Leia o trecho a seguir.
“Um dia o padeiro faltou e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a
chance de tentar fazer o pão”.
Com base no trecho, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o referente do pronome oblíquo
átono sublinhado.
Leia o trecho a seguir.
“Um dia o padeiro faltou e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão”.
Com base no trecho, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o referente do pronome oblíquo
átono sublinhado.
Leia o texto a seguir e responda às questões de 6 a 11.
Mais que farinha, água e sal
De ajudante de padaria ao título de melhor chef do Paraná. Uma história de determinação e simplicidade de quem viu no primeiro ofício sua maior paixão. Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa de muitos londrinenses à experiência e estudo. Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador da gastronomia paranaense trabalhando no ramo da panificação.
“Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30 e 12h00. De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, conta Bernardes. Dormia pouco, trabalhava e estudava muito. Com formação em gastronomia e tecnologia de alimentos e pós-graduação em gastronomia fina, continuou na área de panificação e confeitaria, paixão inexplicável.
O trabalho veio aos 10 anos. Filho mais velho de três irmãos, família humilde, era preciso que o menino aprendesse alguma função. Varrer o chão, lavar formas, carregar sacos, um olho no próprio trabalho e outro no padeiro. “Eu queria aprender, mas naquela época era difícil passarem as receitas até por medo de perder o emprego”, recorda.
Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito no processo. Observando, Bernardes foi guardando tudo na memória. “Um dia faltou o padeiro e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão. Ali eu agarrei a oportunidade com as duas mãos e deu certo. Aquele dia eu percebi que tinha futuro. Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, enfatiza. A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro, trabalhando junto com o mestre.
Casado e com uma filha de 4 anos, conta que na casa quem faz a comida é a mulher. “Em casa de ferreiro, espeto é de pau”, revela. Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses. “Você já comeu pão na padaria X ?”, ele pergunta. Também sabe onde há padarias modernizadas, administradas por fulano, que fez história no segmento na cidade e que agora está com loja nova. Sabe sobre os padeiros, aqueles que o ensinaram e aqueles a quem ensinou.
(Adaptado de: TAINE, L. Mais que farinha, água e sal. Londrina: Folha de Londrina. Folha Gente. 21 e 22 abr. 2018, p. 1.)
Em relação aos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Em “Dormia pouco, trabalhava e estudava muito”, as palavras sublinhadas denotam uma circunstância de modo.
II. Em “De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, o emprego da crase é obrigatório por se
tratar de locuções adverbiais femininas.
III. Em “Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito”, a expressão
grifada indica um limite de tempo.
IV. Em “Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses”, a expressão grifada pode
ser substituída por realmente, sem prejuízo de significação.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir e responda às questões de 6 a 11.
Mais que farinha, água e sal
De ajudante de padaria ao título de melhor chef do Paraná. Uma história de determinação e simplicidade de quem viu no primeiro ofício sua maior paixão. Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa de muitos londrinenses à experiência e estudo. Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador da gastronomia paranaense trabalhando no ramo da panificação.
“Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30 e 12h00. De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, conta Bernardes. Dormia pouco, trabalhava e estudava muito. Com formação em gastronomia e tecnologia de alimentos e pós-graduação em gastronomia fina, continuou na área de panificação e confeitaria, paixão inexplicável.
O trabalho veio aos 10 anos. Filho mais velho de três irmãos, família humilde, era preciso que o menino aprendesse alguma função. Varrer o chão, lavar formas, carregar sacos, um olho no próprio trabalho e outro no padeiro. “Eu queria aprender, mas naquela época era difícil passarem as receitas até por medo de perder o emprego”, recorda.
Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito no processo. Observando, Bernardes foi guardando tudo na memória. “Um dia faltou o padeiro e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão. Ali eu agarrei a oportunidade com as duas mãos e deu certo. Aquele dia eu percebi que tinha futuro. Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, enfatiza. A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro, trabalhando junto com o mestre.
Casado e com uma filha de 4 anos, conta que na casa quem faz a comida é a mulher. “Em casa de ferreiro, espeto é de pau”, revela. Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses. “Você já comeu pão na padaria X ?”, ele pergunta. Também sabe onde há padarias modernizadas, administradas por fulano, que fez história no segmento na cidade e que agora está com loja nova. Sabe sobre os padeiros, aqueles que o ensinaram e aqueles a quem ensinou.
(Adaptado de: TAINE, L. Mais que farinha, água e sal. Londrina: Folha de Londrina. Folha Gente. 21 e 22 abr. 2018, p. 1.)
Em relação aos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Em “trabalhando no ramo da panificação” e “continuou na área de panificação e confeitaria”, os
termos “ramo” e “área” estão empregados como sinônimos.
II. Em “Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa”, temos
um caso de derivação imprópria em “o acordar”.
III. Em “paixão inexplicável”, o prefixo in-, na palavra “inexplicável”, indica negação.
IV. Em “quem viu no ofício sua maior paixão” e “era preciso que o menino aprendesse alguma função”
as palavras “ofício” e “função” estão sendo empregadas em sentido diverso.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir e responda às questões de 6 a 11.
Mais que farinha, água e sal
De ajudante de padaria ao título de melhor chef do Paraná. Uma história de determinação e simplicidade de quem viu no primeiro ofício sua maior paixão. Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa de muitos londrinenses à experiência e estudo. Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador da gastronomia paranaense trabalhando no ramo da panificação.
“Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30 e 12h00. De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, conta Bernardes. Dormia pouco, trabalhava e estudava muito. Com formação em gastronomia e tecnologia de alimentos e pós-graduação em gastronomia fina, continuou na área de panificação e confeitaria, paixão inexplicável.
O trabalho veio aos 10 anos. Filho mais velho de três irmãos, família humilde, era preciso que o menino aprendesse alguma função. Varrer o chão, lavar formas, carregar sacos, um olho no próprio trabalho e outro no padeiro. “Eu queria aprender, mas naquela época era difícil passarem as receitas até por medo de perder o emprego”, recorda.
Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito no processo. Observando, Bernardes foi guardando tudo na memória. “Um dia faltou o padeiro e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão. Ali eu agarrei a oportunidade com as duas mãos e deu certo. Aquele dia eu percebi que tinha futuro. Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, enfatiza. A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro, trabalhando junto com o mestre.
Casado e com uma filha de 4 anos, conta que na casa quem faz a comida é a mulher. “Em casa de ferreiro, espeto é de pau”, revela. Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses. “Você já comeu pão na padaria X ?”, ele pergunta. Também sabe onde há padarias modernizadas, administradas por fulano, que fez história no segmento na cidade e que agora está com loja nova. Sabe sobre os padeiros, aqueles que o ensinaram e aqueles a quem ensinou.
(Adaptado de: TAINE, L. Mais que farinha, água e sal. Londrina: Folha de Londrina. Folha Gente. 21 e 22 abr. 2018, p. 1.)
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
Com base no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Histórias como a do chef londrinense mostram que o sucesso profissional está atrelado ao esforço e
à determinação.
II. O ofício de padeiro foi consequência da curiosidade do garoto pela função, desde tenra idade.
III. A frase “um olho no próprio trabalho e o outro no padeiro” demonstra a irresponsabilidade do garoto
com a sua função.
IV. Ao utilizar a expressão “Em casa de ferreiro, o espeto é de pau”, o chef corrobora a sua participação
no preparo das refeições familiares.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir e responda às questões de 6 a 11.
Mais que farinha, água e sal
De ajudante de padaria ao título de melhor chef do Paraná. Uma história de determinação e simplicidade de quem viu no primeiro ofício sua maior paixão. Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa de muitos londrinenses à experiência e estudo. Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador da gastronomia paranaense trabalhando no ramo da panificação.
“Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30 e 12h00. De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, conta Bernardes. Dormia pouco, trabalhava e estudava muito. Com formação em gastronomia e tecnologia de alimentos e pós-graduação em gastronomia fina, continuou na área de panificação e confeitaria, paixão inexplicável.
O trabalho veio aos 10 anos. Filho mais velho de três irmãos, família humilde, era preciso que o menino aprendesse alguma função. Varrer o chão, lavar formas, carregar sacos, um olho no próprio trabalho e outro no padeiro. “Eu queria aprender, mas naquela época era difícil passarem as receitas até por medo de perder o emprego”, recorda.
Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito no processo. Observando, Bernardes foi guardando tudo na memória. “Um dia faltou o padeiro e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão. Ali eu agarrei a oportunidade com as duas mãos e deu certo. Aquele dia eu percebi que tinha futuro. Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, enfatiza. A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro, trabalhando junto com o mestre.
Casado e com uma filha de 4 anos, conta que na casa quem faz a comida é a mulher. “Em casa de ferreiro, espeto é de pau”, revela. Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses. “Você já comeu pão na padaria X ?”, ele pergunta. Também sabe onde há padarias modernizadas, administradas por fulano, que fez história no segmento na cidade e que agora está com loja nova. Sabe sobre os padeiros, aqueles que o ensinaram e aqueles a quem ensinou.
(Adaptado de: TAINE, L. Mais que farinha, água e sal. Londrina: Folha de Londrina. Folha Gente. 21 e 22 abr. 2018, p. 1.)
Em relação aos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Em “Também sabe onde há padarias modernizadas”, o advérbio “também” pode ser substituído pela
conjunção “mas”, sem prejuízo de significação.
II. Em “Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser
embaixador”, a expressão grifada está sendo empregada em seu sentido literal.
III. Em “Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, a sucessão de sons verbais organizados
provoca a sensação de ritmo e musicalidade, ou seja, a poetização da prosa.
IV. Em “Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30”, as
vírgulas foram empregadas para marcar uma enumeração de ações.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir e responda às questões de 6 a 11.
Mais que farinha, água e sal
De ajudante de padaria ao título de melhor chef do Paraná. Uma história de determinação e simplicidade de quem viu no primeiro ofício sua maior paixão. Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa de muitos londrinenses à experiência e estudo. Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador da gastronomia paranaense trabalhando no ramo da panificação.
“Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30 e 12h00. De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, conta Bernardes. Dormia pouco, trabalhava e estudava muito. Com formação em gastronomia e tecnologia de alimentos e pós-graduação em gastronomia fina, continuou na área de panificação e confeitaria, paixão inexplicável.
O trabalho veio aos 10 anos. Filho mais velho de três irmãos, família humilde, era preciso que o menino aprendesse alguma função. Varrer o chão, lavar formas, carregar sacos, um olho no próprio trabalho e outro no padeiro. “Eu queria aprender, mas naquela época era difícil passarem as receitas até por medo de perder o emprego”, recorda.
Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito no processo. Observando, Bernardes foi guardando tudo na memória. “Um dia faltou o padeiro e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão. Ali eu agarrei a oportunidade com as duas mãos e deu certo. Aquele dia eu percebi que tinha futuro. Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, enfatiza. A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro, trabalhando junto com o mestre.
Casado e com uma filha de 4 anos, conta que na casa quem faz a comida é a mulher. “Em casa de ferreiro, espeto é de pau”, revela. Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses. “Você já comeu pão na padaria X ?”, ele pergunta. Também sabe onde há padarias modernizadas, administradas por fulano, que fez história no segmento na cidade e que agora está com loja nova. Sabe sobre os padeiros, aqueles que o ensinaram e aqueles a quem ensinou.
(Adaptado de: TAINE, L. Mais que farinha, água e sal. Londrina: Folha de Londrina. Folha Gente. 21 e 22 abr. 2018, p. 1.)