Questõesde UEMG sobre Português
Quando a névoa encobriu o corpo de Beira, Cachorro Velho voltou a
desabar no solo.
Bufando contra a poeira, lembrou-se da mãe. O rosto lhe chegou de
imediato, sem avisar.
Soube que era ela pelos olhos. Pela forma de sua face escura. Pelos
seios abundantes, ainda cheios daquele odor que, quando criança,
ele buscava em outras mulheres só para reencontrá-la.
Sim, era ela. Havia passado a vida inteira tentando recordá-la, e só
naquela hora aziaga seu rosto emergia do Nada.
— Qual é o meu nome? — perguntou à aparição que enchia sua
mente. E viu-lhe os lábios grossos se moverem, mas não escutou
nenhum som. Os latidos dos cães cobriram a trilha.
Lentamente, a alma do porteiro se levantou no ar e, vislumbrando El
Colibrí, entrou na floresta.
CÁRDENAS, Teresa. Cachorro Velho. Rio de Janeiro: Palhas, 2010. p. 141.
Lido no contexto da narrativa, esse fragmento extraído do final do romance
sugere
A questão refere-se ao livro Cachorro Velho, de Teresa Cárdenas.
Texto I
Cachorro Velho aproximou do rosto a borda da cuia e cheirou. O aroma do café adoçado com mel lhe entrou em cheio, reconfortando-o.
Sempre cheirava primeiro. Já era um costume, um ritual aprendido com os anos. Uniu os lábios grossos e bebeu um gole. O líquido desceu numa onda ardente até seu estômago.
Texto II
O feitor tocou o sino e todos se aproximaram do pátio central. O sol da manhã era suave e o vento trazia, quase imperceptível, o cheiro enjoativo da moenda.
Os ajudantes do feitor entregavam às mulheres umas batas de tecido cru, com bolsos grandes, e lenços coloridos. Os homens receberam camisas grossas e calças para o trabalho no campo.
Texto III
Rodeava o engenho um denso manto verde. Troncos de todos os formatos, folhas de cores variadas, flores com todos os perfumes.
CÁRDENAS, Teresa. Cachorro Velho. Rio de Janeiro: Palhas, 2010. p. 07, 51, 61.
Com a finalidade de explorar determinados efeitos de sentido, o título da
crônica faz referência ao gênero textual ‘diário’. Constitui uma característica
desse gênero presente no texto
A questão refere-se ao texto a seguir.
Diário alienígena
Imagine alguém contando essa historinha: “Depois de receber uma
premagem, o ludâmbulo desligou o lucivelo, colocou o focale,
chamou o cinesíforo e foi ao local da runimol de que teve notícia
por um amigo alvissareiro”. Assim seria contada essa historinha se
se tivesse adotado a proposta de Antônio Castro Lopes, filólogo
que viveu de 1827 a 1901. Os neologismos que ele propôs, como
ludâmbulo, focalo e cinesíforo não pegaram. Então podemos contar
hoje a mesma historinha assim: “Depois de receber uma massagem,
o turista desligou o abajur, colocou o cachecol, chamou o motorista
e foi ao local da avalanche de que teve notícia por um amigo
repórter”. Acho muito estranho nessas palavras a proposta de usar
“alvissareiro” em vez de repórter. Alvíssaras é uma palavra sempre
relacionada a boas notícias, o que não é bem o caso da maioria do
que ouvimos ou lemos dos repórteres.
BENEDITO, M. Disponível em: <https://blogdaboitempo.com.br/2016/03/11/chato-cricri-ezung-zung/>. Acesso em: 03 out. 2016. (Adaptado).
No fragmento, o autor questiona o emprego do termo “alvissareiro” por
considerá-lo
No início de 2015, um questionário com 36 perguntas e quatro minutos
ininterruptos de contato visual ficou conhecido por causa de um artigo
da escritora Mandy Len Catron, publicado no jornal norte-americano The
New York Times. No texto, ela conta a história de como se apaixonou
pelo marido com a ajuda de um método usado para criar intimidade
romântica em laboratório, experimento criado há mais de 20 anos pelo
professor de psicologia social Arthur Aron, da Universidade de Stony
Brooks, nos Estados Unidos.
Em nove dias, o texto foi lido por mais de 5 milhões de pessoas e
compartilhado 270 mil vezes no Facebook (inclusive por Mark
Zuckerberg). “Criamos esse questionário a fim de ter um método para
ser usado em laboratório e estudar os efeitos da intimidade na vida
social de uma pessoa. Esse método já foi utilizado em centenas de
estudos”, disse Aron à reportagem.
Quando foi criado, o estudo tinha regras bem rígidas: um homem e uma
mulher heterossexuais entram em um laboratório por portas separadas.
Eles se sentam frente a frente e respondem às perguntas, que têm um
teor cada vez mais pessoal. Essa fase leva cerca de 45 minutos e, em
seguida, é preciso encarar o outro nos olhos durante quatro minutos,
sem desviar o foco. Na experiência conduzida pelo professor Aron, dois
participantes do teste se casaram depois de seis meses e chamaram os
funcionários do laboratório para a cerimônia.
LOUREIRO, G. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/03/querencontrar-o-amor-ciencia-e-tecnologia-podem-te-ajudar.html >. Acesso em: 10 out. 2016.
Assinale a alternativa em que o trecho em destaque tem a função de dar
ênfase à informação apresentada no excerto:
Uma pessoa verdadeiramente forte
A gente costuma ouvir que uma pessoa é forte, que tem gênio forte,
quando ela reage com grande violência em situações que a desagradam.
Ou seja, a pessoa de temperamento forte só está bem e calma quando
tudo acontece exatamente de acordo com a vontade dela. Nos outros
casos, sua reação é explosiva e o estouro costuma provocar o medo nas
pessoas que a cercam.
As pessoas que não toleram frustrações, dores e contrariedades são as
fracas e não as fortes. Fazem muito barulho, gritam, fazem escândalos
e ameaçam bater. São barulhentas e não fortes. O forte é aquele que
ousa e se aventura em situações novas, porque tem a convicção íntima
de que, se fracassar, terá forças interiores para se recuperar.
Ninguém pode ter certeza de que seu empreendimento – sentimental,
profissional, social – será bem-sucedido. Temos medo da novidade
justamente por causa disso. O fraco não ousará, pois a simples ideia do
fracasso já lhe provoca uma dor insuportável. O forte ousará porque
tem a sensação íntima de que é capaz de aguentar o revés.
O forte é aquele que monta no cavalo porque sabe que, se cair, terá
forças para se levantar. O fraco encontrará uma desculpa – em geral,
acusando uma outra pessoa – para não montar no cavalo. Fará gestos
e pose de corajoso, mas, na verdade, é exatamente o contrário. Buscará
tantas certezas prévias de que não irá cair do cavalo que, caso chegue
a tê-las, o cavalo já terá ido embora há muito tempo. O forte é o que
parece ser o fraco: é quieto, discreto, não grita e é o ousado. Faz o que
ninguém esperava que ele fizesse.
GIKOVATE, F. Disponível em: <http://flaviogikovate.com.br/uma-pessoa-verdadeiramenteforte/#more-540>. Acesso em: 01 out. 2016.
A relação entre a tese do texto e os argumentos apresentados pelo autor
para sustentar seu ponto de vista é caracterizada pela

Disponível em :<http://www.comunicaquemuda.com.br/culpa-nao-e-delas/>. Acesso em: 25 set. 2016.
A leitura do infográfico indica que

No texto, a utilização do ponto de vista de um alienígena é uma estratégia
com o propósito de
A questão refere-se ao texto a seguir.
Diário alienígena
Considere o seguinte trecho da peça Lisbela e o Prisioneiro:

Ainda em relação ao trecho da peça, transcrito na questão anterior, também ocorre
metalinguagem, pois
Considere o seguinte trecho da peça Lisbela e o Prisioneiro:
Ainda em relação ao trecho da peça, transcrito na questão anterior, também ocorre metalinguagem, pois
Lisbela e o Prisioneiro é uma obra que, por ser escrita para o teatro e retratar personagens populares típicos da Região Nordeste, apresenta um aproveitamento literário recorrente dos modos de falar, muitas vezes diferindo do que prescreve a norma culta.
Entre os trechos transcritos a seguir, isso só NÃO se observa em:
Entre os trechos transcritos a seguir, isso só NÃO se observa em:
Lisbela e o Prisioneiro foi encenada em 1961 e publicada, em livro, em 1964. Nos trechos da peça, transcritos abaixo, apenas dois trazem referências comprovando, de fato, que a ação se passa antes dos anos 60 do século passado, conforme as respectivas justifcativas.
LEIA com atenção cada trecho e assinale, a seguir, a alternativa que indica CORRETAMENTE essas duas referências.
I “Ô cabra leso danado! Só pensa em fta de série. Esse daí, se o cinematógrafo deixasse de existir, ele morria.”: um dos personagens, o praça Jaborandi, costuma ir ao cinema para assistir flmes seriados, gênero que a partir dos anos 60 deixou de ser exibido no cinema, migrando, depois, para a TV.
II “Eu digo cela com cê-cedilha.”: o personagem afrma como se grafava a palavra cela conforme ortografa vigente na primeira metade do século XX.
III “Um dia, a gente ouviu dizer que o Zepelim ia passar por lá. Foi um alvoroço! (...) Eu tinha uns oito anos. Quando vi, foi aquela beleza atravessando o céu. Me esqueci de tudo e saí andando atrás daquela claridade. (...) E assim tem sido a minha vida, sempre me perdendo atrás do que é bonito.”: Leléu, o personagem central, tem no máximo 30 anos e se lembra de quando, ainda criança, viu o Zepelim, transporte que se extinguiu antes de 1940.
IV “Não aceito esse pensar. Compaixão de bicho, por quê? Pra que é que são os bichos? Pra gente derrubar com tiros, pegar com armadilhas, sangrar, montar neles, botar carga, sela...O homem é o dono das coisas, Doutor... Ter compaixão de bicho é vício.” : essa fala de Leléu, o protagonista, mostra que os maus tratos dispensados aos animais, atitude hoje considerada politicamente incorreta, era prática normal e aceitável até a metade do século passado.
V “Pois pode acreditar. Sou vegetariano e tenho muito orgulho disto.”: como afrma o advogado, Dr. Noêmio, um dos antagonistas, até 1960, entre as pessoas instruídas, era moda não comer carne.
LEIA com atenção cada trecho e assinale, a seguir, a alternativa que indica CORRETAMENTE essas duas referências.
I “Ô cabra leso danado! Só pensa em fta de série. Esse daí, se o cinematógrafo deixasse de existir, ele morria.”: um dos personagens, o praça Jaborandi, costuma ir ao cinema para assistir flmes seriados, gênero que a partir dos anos 60 deixou de ser exibido no cinema, migrando, depois, para a TV.
II “Eu digo cela com cê-cedilha.”: o personagem afrma como se grafava a palavra cela conforme ortografa vigente na primeira metade do século XX.
III “Um dia, a gente ouviu dizer que o Zepelim ia passar por lá. Foi um alvoroço! (...) Eu tinha uns oito anos. Quando vi, foi aquela beleza atravessando o céu. Me esqueci de tudo e saí andando atrás daquela claridade. (...) E assim tem sido a minha vida, sempre me perdendo atrás do que é bonito.”: Leléu, o personagem central, tem no máximo 30 anos e se lembra de quando, ainda criança, viu o Zepelim, transporte que se extinguiu antes de 1940.
IV “Não aceito esse pensar. Compaixão de bicho, por quê? Pra que é que são os bichos? Pra gente derrubar com tiros, pegar com armadilhas, sangrar, montar neles, botar carga, sela...O homem é o dono das coisas, Doutor... Ter compaixão de bicho é vício.” : essa fala de Leléu, o protagonista, mostra que os maus tratos dispensados aos animais, atitude hoje considerada politicamente incorreta, era prática normal e aceitável até a metade do século passado.
V “Pois pode acreditar. Sou vegetariano e tenho muito orgulho disto.”: como afrma o advogado, Dr. Noêmio, um dos antagonistas, até 1960, entre as pessoas instruídas, era moda não comer carne.
LEIA com atenção os textos seguintes:

Considere os comentários feitos sobre esses textos:
I Todos os textos apresentam o mesmo tema: lavar roupa. Apesar disso, pertencem a gêneros diferentes.
II O texto I apresenta características da injunção, uma vez que dá conselhos aos pais sobre como proceder em determinadas situações.
III A expressão “roupa suja se lava em casa”, do texto III, aparece entre aspas, pois, além de ser uma citação, é, também, um ditado popular.
IV O conectivo entretanto, sublinhado no texto I, equivale, semanticamente, a portanto.
V O propósito do texto II é o de provocar efeitos de humor. São pertinentes os comentários apresentados em

Considere os comentários feitos sobre esses textos:
I Todos os textos apresentam o mesmo tema: lavar roupa. Apesar disso, pertencem a gêneros diferentes.
II O texto I apresenta características da injunção, uma vez que dá conselhos aos pais sobre como proceder em determinadas situações.
III A expressão “roupa suja se lava em casa”, do texto III, aparece entre aspas, pois, além de ser uma citação, é, também, um ditado popular.
IV O conectivo entretanto, sublinhado no texto I, equivale, semanticamente, a portanto.
V O propósito do texto II é o de provocar efeitos de humor. São pertinentes os comentários apresentados em
Quanto à organização do texto teatral ou dramático, ao seu desenvolvimento e ao tipo de público a que se dirige, verifca-se que a obra Lisbela e o Prisioneiro
“O regionalismo de Lisbela e o Prisioneiro, fundado no aproveitamento de incidentes testemunhados por amigos, por familiares e por Osman Lins bem como apoiado na transposição de ditados, expressões populares e dísticos encontrados em para-choques de caminhões, é transfgurado sob a pena de seu autor.” (Sandra Nitrini, S.Paulo, junho de 2003.)
Assinale, abaixo, a alternativa cujo trecho citado NÃO confrma a análise de Sandra Nitrini:
Assinale, abaixo, a alternativa cujo trecho citado NÃO confrma a análise de Sandra Nitrini:
Considere o seguinte trecho da peça Lisbela e o Prisioneiro:

o trecho transcrito acima, a intertextualidade se dá na forma de

o trecho transcrito acima, a intertextualidade se dá na forma de
Em maio de 2007, o IBOPE fez uma pesquisa sobre o comportamento sexual do brasileiro. A tabela a seguir revela a opinião dos brasileiros sobre o acesso do jovem ao preservativo. Foi feito o seguinte questionamento:
VOCÊ CONCORDA OU DISCORDA QUE OS JOVENS COM MENOS DE 18 ANOS TENHAM ACESSO AO PRESERVATIVO?

Sobre a tabela acima, foram feitas algumas afrmações. Julgue-as como (V) verdadeiras ou (F) falsas.
1 ( ) Quanto maior o nível de escolaridade, maior é a aprovação para o acesso do jovem ao preservativo.
2 ( ) As mulheres são mais resistentes ao tema que os homens. A maioria desaprova o acesso do jovem ao preservativo.
3 ( ) Não houve diferença considerável de opinião na variável “idade”, cujos índices permanecem praticamente os mesmos.
4 ( ) O maior índice de discordância está no grupo que mais precisa de preservativo: pessoas que estudaram até a 4ª série.
5 ( ) Mais de 80% da população entrevistada concorda que o preservativo seja de livre acesso aos menores de idade.
A sequência correta de classifcação é:
VOCÊ CONCORDA OU DISCORDA QUE OS JOVENS COM MENOS DE 18 ANOS TENHAM ACESSO AO PRESERVATIVO?

Sobre a tabela acima, foram feitas algumas afrmações. Julgue-as como (V) verdadeiras ou (F) falsas.
1 ( ) Quanto maior o nível de escolaridade, maior é a aprovação para o acesso do jovem ao preservativo.
2 ( ) As mulheres são mais resistentes ao tema que os homens. A maioria desaprova o acesso do jovem ao preservativo.
3 ( ) Não houve diferença considerável de opinião na variável “idade”, cujos índices permanecem praticamente os mesmos.
4 ( ) O maior índice de discordância está no grupo que mais precisa de preservativo: pessoas que estudaram até a 4ª série.
5 ( ) Mais de 80% da população entrevistada concorda que o preservativo seja de livre acesso aos menores de idade.
A sequência correta de classifcação é:
De acordo com o texto, a dinâmica social é responsável por

Sobre o texto foram feitas algumas afrmações:
I A expressão em Belo Horizonte, sublinhada no primeiro parágrafo, NÃO pode ser eliminada do trecho, sob pena de o sentido do trecho ser drasticamente alterado.
II A expressão como dizia, sublinhada no segundo parágrafo, serve como elemento coesivo, pois retoma o assunto do parágrafo anterior: o engarrafamento.
III A oração que já tinha visto milhares de vezes, sublinhada no segundo parágrafo, tem função adjetiva, e se refere ao termo “placa da esquina”.
IV As expressões é possível, no primeiro parágrafo e deveria, no segundo parágrafo, expressam possibilidade.
Estão CORRETAS as afrmações
I A expressão em Belo Horizonte, sublinhada no primeiro parágrafo, NÃO pode ser eliminada do trecho, sob pena de o sentido do trecho ser drasticamente alterado.
II A expressão como dizia, sublinhada no segundo parágrafo, serve como elemento coesivo, pois retoma o assunto do parágrafo anterior: o engarrafamento.
III A oração que já tinha visto milhares de vezes, sublinhada no segundo parágrafo, tem função adjetiva, e se refere ao termo “placa da esquina”.
IV As expressões é possível, no primeiro parágrafo e deveria, no segundo parágrafo, expressam possibilidade.
Estão CORRETAS as afrmações

O trecho a seguir é do Best-seller "A cabana". Neste trecho, o narrador apresenta uma refexão existencial de Mack, personagem principal da obra.

Analise os comentários feitos a respeito do texto:
I A substantivação da conjunção “se” (...para se livrar de todos os “se” que o levavam...) serve como instrumento de personifcação, à medida que concretiza todos os pesadelos que assolam o personagem.
II Embora não haja nenhuma expressão que identifque a que se refere o termo “naquela viagem”, é possível inferir que essa viagem causou grandes danos emocionais no personagem.
III A repetição da conjunção “se” (...embora na véspera; se, se, se...) é um recurso que, no texto, enfatiza a angústia do personagem, pois são apresentadas diversas condições para uma possível resolução da sua dor.
IV As palavras desespero, enterrar, fracasso, assombrava, vítima e assassinato denotam o estado emocional da personagem que tem consciência da resolução dos seus problemas, o que é comprovado pela forma verbal seria.
São pertinentes os comentários

Analise os comentários feitos a respeito do texto:
I A substantivação da conjunção “se” (...para se livrar de todos os “se” que o levavam...) serve como instrumento de personifcação, à medida que concretiza todos os pesadelos que assolam o personagem.
II Embora não haja nenhuma expressão que identifque a que se refere o termo “naquela viagem”, é possível inferir que essa viagem causou grandes danos emocionais no personagem.
III A repetição da conjunção “se” (...embora na véspera; se, se, se...) é um recurso que, no texto, enfatiza a angústia do personagem, pois são apresentadas diversas condições para uma possível resolução da sua dor.
IV As palavras desespero, enterrar, fracasso, assombrava, vítima e assassinato denotam o estado emocional da personagem que tem consciência da resolução dos seus problemas, o que é comprovado pela forma verbal seria.
São pertinentes os comentários
Este é um trecho do conto A terceira margem do rio, de João Guimarães Rosa. Neste trecho, o narrador descreve o momento em que o pai, de posse de sua canoa, se despede da família.

A variação linguística negritada nesse trecho do conto é responsável por

A variação linguística negritada nesse trecho do conto é responsável por