Questão 2cd6a8a8-a6
Prova:UEMG 2016
Disciplina:Português
Assunto:Interpretação de Textos

Imagine alguém contando essa historinha: “Depois de receber uma premagem, o ludâmbulo desligou o lucivelo, colocou o focale, chamou o cinesíforo e foi ao local da runimol de que teve notícia por um amigo alvissareiro”. Assim seria contada essa historinha se se tivesse adotado a proposta de Antônio Castro Lopes, filólogo que viveu de 1827 a 1901. Os neologismos que ele propôs, como ludâmbulo, focalo e cinesíforo não pegaram. Então podemos contar hoje a mesma historinha assim: “Depois de receber uma massagem, o turista desligou o abajur, colocou o cachecol, chamou o motorista e foi ao local da avalanche de que teve notícia por um amigo repórter”. Acho muito estranho nessas palavras a proposta de usar “alvissareiro” em vez de repórter. Alvíssaras é uma palavra sempre relacionada a boas notícias, o que não é bem o caso da maioria do que ouvimos ou lemos dos repórteres.

BENEDITO, M. Disponível em: <https://blogdaboitempo.com.br/2016/03/11/chato-cricri-ezung-zung/>. Acesso em: 03 out. 2016. (Adaptado).

No fragmento, o autor questiona o emprego do termo “alvissareiro” por considerá-lo

A
distante da realidade linguística do português brasileiro.
B
impróprio para designar o dia a dia do trabalho de repórter.
C
estranho para ser utilizado como sinônimo de “más notícias”.
D
inadequado diante do teor negativo atribuído a notícias jornalísticas.

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