Questõessobre Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia
Assinale a opção que apresenta corretamente o significado do verbo “mitigar” em
“... a compaixão é a única maneira de mitigar a lei natural que inevitavelmente
produz as diferenças”.
Não lhe parece bizarro, caro leitor, que a peça publicitária se
valha de uma expressão alienígena, pouco compreensível para
muita gente, e (bizarrice das bizarrices) imediatamente a apresente mais ou menos traduzida?
As expressões em destaque podem ser substituídas, corretamente
e sem alteração do sentido do texto, por
A seção de número 2 do texto 2 intitula-se
VÍNCULO MENOS ASSIMÉTRICO ENTRE NEGROS E
BRANCOS. A expressão que mais se aproxima do
significado da expressão VÍNCULO MENOS
ASSIMÉTRICO, no texto, é
O texto 2 (subdividido em seções) faz uma reflexão sobre a maneira como se comporta, em determinado momento, a sociedade brasileira, que, mais cedo ou mais tarde, teria que integrar negros e mulatos.
Texto 2
Assinale a alternativa em que a reescrita do período “deixou-a cair num gesto delicado, procurando
abrandar a força da gravidade” (texto 2, linhas 22-23) mantém o sentido original.
Assinale a alternativa cuja reescrita do enunciado “Posso falar com mais propriedade do carioca, já que
nasci em Copacabana” (texto 1, linha 18) mantém a relação de sentido entre as orações.
A expressão “mais delicado” (linha 20), no contexto em que aparece, expressa o sentido de:
Adaptado de QUEIROZ, Rachel de. Tangerine Girl. In: MORICONI, Italo (Org.). Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, p. 159-161.
O enunciado “Ninguém pensa em cavalgar uma águia, nadar nas costas de um golfinho” (linhas 07-08)
pode ser reformulado, mantendo-se o mesmo sentido, por:
Adaptado de QUEIROZ, Rachel de. Tangerine Girl. In: MORICONI, Italo (Org.). Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, p. 159-161.
Assinale a alternativa em que a relação semântica entre as palavras, no texto, é do geral para o particular ou
vice-versa.
AQUINO, Ruth de. A cultura do desrespeito. Época. Rio de Janeiro: Globo. Disponível em http://epoca.globo.com/colunas-eblogs/ruth-de-aquino/noticia/2015/05/cultura-do-desrespeito.html. Acesso em 20 jun. 2015.
No trecho “Virou uma zona” (linha 19), o termo “zona” significa:
AQUINO, Ruth de. A cultura do desrespeito. Época. Rio de Janeiro: Globo. Disponível em http://epoca.globo.com/colunas-eblogs/ruth-de-aquino/noticia/2015/05/cultura-do-desrespeito.html. Acesso em 20 jun. 2015.
Assinale a alternativa em que o prefixo assume o mesmo significado que anti- em antiautoajuda.
Conforme o contexto, depreende-se que "danação" (linha 36) significa:
Trecho de: BRUM, Eliane. Antiautoajuda. Disponível em http://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/22/opinion/1419251053_272392.html. Acesso em 22 dez.2014.
O dicionário Houaiss Eletrônico apresenta
várias acepções para o vocábulo “coincidência”.
Assinale a acepção na qual repousa o sentido em
que o termo em questão foi usado no texto.
LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Organização e introdução. As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 186-187.
Considere as seguintes afirmações sobre diferentes trechos do texto:
I “Esse é o benefício da vez”: A expressão “da vez” dá ideia de
precedência.
II “A resposta também passa pela saúde” / “Um deles é oferecer mais
do que apenas acesso a uma academia de ginástica”: As palavras
sublinhadas introduzem no texto ideia, respectivamente, de
inclusão e exclusão.
III “em consequência da inatividade física” / “Uma quantia nada
desprezível”: Os prefixos que entram na formação das palavras
sublinhadas podem ser considerados sinônimos.
Está correto o que se afirma em
Texto para a pergunta
É TRABALHO OU MALHAÇÃO?
Uma academia dentro do escritório. Esse é o benefício da vez em empresas que levam a sério a saúde (e a produtividade) dos funcionários.
O que uma empresa pode oferecer para fazer os olhos do funcionário brilharem? A lista tem crescido nos últimos anos: horário flexível, sala de descompressão, propósito... A resposta também passa pela saúde. É na área do bem-estar que parecem estar os novos e desejáveis benefícios. Um deles é oferecer mais do que apenas acesso a uma academia de ginástica – e, sim, uma academia dentro do próprio escritório
(...)
A tendência é impulsionada por algo mais do que altruísmo: cuidar da
saúde dos funcionários é bom, também, para a companhia. No mundo,
segundo levantamentos da Organização Mundial da Saúde, os gastos anuais
em consequência da inatividade física chegam a 67,5 bilhões de dólares, entre
perda de produtividade e cuidados médicos. No Brasil, são 3,6 bilhões de
dólares por ano. Uma quantia nada desprezível.
(...)
Natália Leão, Exame, No
. 1202, 5/2/2020.
Ainda em consideração ao sentido de algumas
palavras do Texto 1, assinale a alternativa em que o
sentido de palavras ou expressões grifadas está
indicado corretamente.
Conta outra! . Alguns mitos resistentes rondam como mosquitos chatos a língua portuguesa falada no Brasil. Diante deles, argumentações fundadas em fatos e um mínimo de racionalidade são tão inúteis quanto tapas desferidos às cegas no escuro do quarto em pernilongos zumbidores. Os tapas acertam o vazio, os zumbidos continuam lá.
A lenda de que se fala no estado do Maranhão o português mais “correto” do Brasil é uma dessas balelas aceitas por aí como verdades reveladas – e nem os tristíssimos índices educacionais maranhenses podem fazer nada contra isso. Tapas no vazio.
Outra bobagem de grande prestígio é aquela que sustenta ser o português “a língua mais difícil do mundo”. Baseada, talvez, na dor de cabeça real que acomete estrangeiros confrontados com a arquitetura barroca de nossos verbos, a afirmação é categórica o bastante para dispensar a necessidade de uma prova.
O sujeito erra o gênero da palavra alface e pronto, lá vem a desculpa universal: “Ah, também, como é difícil a porcaria dessa língua! Ah, se tivéssemos sido colonizados pelos holandeses!” Não, claro que isso não quer dizer que o queixoso saiba falar holandês. É justamente na imensa parcela monoglota da população que a crença na dificuldade insuperável da língua portuguesa encontra solo mais fértil.
Não é uma conclusão a que se chegue depois de estudar judiciosamente latim, alemão, húngaro, russo e japonês. Ninguém precisa ter encarado um idioma em que se use declinação – vespeiro do qual a gramática portuguesa nos poupou – para sair deplorando em altos brados o desafio invencível da crase. Não há dúvida de que o mito das agruras superlativas do português diz muito sobre a falência educacional brasileira, cupim que rói as fundações de qualquer projeto de desenvolvimento social que vá além da promoção de um maior acesso da população a shopping centers.
Temo, porém, que suas raízes sejam mais profundas. Percebe-se aí uma mistura tóxica de autocomplacência, autodepreciação, ufanismo, fuga da realidade e desculpa esfarrapada que pode ser ainda mais difícil de derrotar do que nosso vicejante semianalfabetismo.
Analise alguns termos do vocabulário em uso no Texto
3, considerando, inclusivamente, os contextos em que
eles aparecem.
1) “Respondo no mesmo tom evasivo”, quer dizer no
mesmo tom contundente.
2) “Conheço a faina dos homens empoeirados que
lá labutam.”, isto é, a lida dos homens que lá
trabalham.
3) “o talento daquele escultor de estátuas
equestres”, isto é, estátuas em pedra.
4) “rotinas que servem para quebrar o gelo”, isto é,
para descontrair.
Estão corretos os comentários feitos em:
1) “Respondo no mesmo tom evasivo”, quer dizer no mesmo tom contundente.
2) “Conheço a faina dos homens empoeirados que lá labutam.”, isto é, a lida dos homens que lá trabalham.
3) “o talento daquele escultor de estátuas equestres”, isto é, estátuas em pedra.
4) “rotinas que servem para quebrar o gelo”, isto é, para descontrair.
Estão corretos os comentários feitos em:
Qual é o seu ofício – me pergunta com certa formalidade o simpático velhinho da fila do banco, depois do cumprimento habitual e do comentário sobre o tempo, rotinas que servem para quebrar o gelo (no nosso clima, literalmente) entre desconhecidos circunstancialmente íntimos pela espera compartilhada. Quase digo que sou jornalista, mas me policio porque conheço o poder inibidor da minha profissão.
– Vivo de escrever. – Respondo no mesmo tom evasivo, tentando decifrar o efeito da resposta no seu olhar enrugado. (...)
– Eu sou cortador de pedras – me diz com indisfarçável orgulho de quem detém um dote raro.
Antes que a fila ande, tenho tempo ainda para ouvir algumas explicações sobre a arte de tirar paralelepípedos da rocha bruta, sobre as ferramentas que usa e sobre a quantidade de peças que produz. Ouço em silêncio para não perturbar a narrativa, mas seu trabalho não me é estranho. Perto de minha casa há uma pedreira. Conheço a faina dos homens empoeirados que lá labutam. De vez em quando fico ouvindo a distância o martelar dos canteiros e pensando na célebre fábula sobre “a tenacidade de nossas ações”, escrita por Jacob Riis, que tem como personagem exatamente um cortador de pedras. Diz mais ou menos o seguinte: “Quando nada parece dar certo, eu observo o homem que corta pedras. Ele martela uma, duas, centenas de vezes, sem que uma só rachadura apareça. Porém, na centésima primeira martelada, a pedra se abre em duas. E eu sei que não foi aquela pancada que operou o milagre, mas todas as que vieram antes”.
Pois escrever, me dou conta enquanto preencho o cheque, não deixa de ser um processo semelhante. A gente martela centenas de vezes até que brote do cérebro (ou do dicionário) a palavra adequada, talvez a única capaz de servir à construção literária planejada. Nem sempre se consegue. A não ser que o canteiro de letras tenha o talento daquele escultor de estátuas equestres que explicava com simplicidade como conseguia tal perfeição:
– Eu tiro da pedra tudo o que não seja cavalo.
Analise o seguinte trecho: “diariamente, é possível
constatar várias situações que nos revelam como a
degradação ambiental causa problemas na saúde”.
Lembre-se de que a posição das palavras na
sequência dos enunciados é também significativa.
Observe, nesse sentido, a alteração que foi feita
quanto à posição da palavra sublinhada. Em que
alternativa o sentido do enunciado também foi
alterado?
Assinale a opção que apresenta corretamente o significado da palavra “alvissareiras” em “Foram
boas e alvissareiras as notícias anunciadas durante a Cúpula do Clima realizada no final de setembro em Nova York...”
No texto, as palavras comedido, genéricas, avacalhar, toada e compósitas significam, respectivamente,
Sobre o texto II, assinale a alternativa INCORRETA.
Sobre o texto II, assinale a alternativa INCORRETA.