Questõesde UFT sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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Foram encontradas 72 questões
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UFT 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

eia o fragmento do primeiro capítulo de O vendedor de passados, do escritor angolano José Eduardo Agualusa, para responder a QUESTÃO.


Nasci nesta casa e criei-me nela. Nunca saí. Ao entardecer encosto o corpo contra o cristal das janelas e contemplo o céu. Gosto de ver as labaredas altas, as nuvens a galope, e sobre elas os anjos, legiões deles, sacudindo as fagulhas dos cabelos, agitando as largas asas em chamas. É um espetáculo sempre idêntico. Todas as tardes, porém, venho até aqui e divirto-me e comovo-me como se o visse pela primeira vez. A semana passada Félix Ventura chegou mais cedo e surpreendeu-me a rir enquanto lá fora, no azul revolto, uma nuvem enorme corria em círculos, como um cão, tentando apagar o fogo que lhe abrasava a cauda.
— Ai, não posso crer! Tu ris?!
Irritou-me o assombro da criatura. Senti medo mas não movi um músculo. [Félix Ventura] tirou os óculos escuros, guardou-os no bolso interior do casaco, despiu o casaco, lentamente, melancolicamente, e pendurou-o com cuidado nas costas de uma cadeira. Escolheu um disco de vinil e colocou-o no prato do velho gira-discos. “Acalanto para um Rio”, de Dora, a Cigarra, cantora brasileira que, suponho, conheceu alguma notoriedade nos anos setenta. Suponho isto a julgar pela capa do disco. É o desenho de uma mulher em biquíni, negra, bonita, com umas largas asas de borboleta presas às costas. “Dora, a Cigarra – Acalanto para um Rio – O Grande Sucesso do Momento”. A voz dela arde no ar. Nas últimas semanas tem sido esta a banda sonora do crepúsculo. Sei a letra de cor. (...)


Fonte: AGUALUSA, José Eduardo. O vendedor de passados. Rio de Janeiro: Gryphus, 2004, p. 03. [adaptado]


Sobre o fragmento de O vendedor de passados é CORRETO afirmar que o narrador

A
sobressalta-se com o despir de Félix Ventura.
B
observa com amor as ações de Félix Ventura.
C
percebe uma alteração da rotina na chegada de Félix Ventura.
D
conjectura que a escolha do disco de vinil foi pela tristeza de Félix Ventura.
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UFT 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o fragmento do início da parte II de O tronco, do goiano Bernardo Élis, para responder a QUESTÃO.


(...) O sertão é triste e feio em julho, as queimadas borrando o céu de fumaça, a vegetação já amarelecida, crestada pelo sol e pelo fogo, as árvores despidas de suas folhas pelo rigor da seca. Pelos ermos e descampados o vento galopa seu febrento bafo de morte, arrastando folhas secas, levantando a poeira fina, erguendo-a nos espaços em funis de redemunhos. (...)


Fonte: ÉLIS, Bernardo. O tronco. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008, p. 61.


De acordo com o fragmento de O tronco, é CORRETO afirmar que o autor apresenta

A
um ambiente estéril, com uso de onomatopeia.
B
um cenário árido, com uso de linguagem poética.
C
um espaço hostil, com uso de linguagem científica.
D
uma paisagem agressiva, com uso de metalinguagem.
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UFT 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o poema “UM DEUS MAIS JUSTO”, de Marcelo Yuka, para responder a QUESTÃO.


não quero perdoar
por receio
quero um deus mais justo
não um deus justiceiro


não somos do tamanho
do corpo ou do muro
somos do tamanho
do que sentimos
– de preferência juntos


um dia eu vi
a nobreza em pés descalços
e a revelação num site de denúncia


um dia eu vi
a beleza pagã da bateria
versus sua rainha
que pagava para ser vista


a sinapse ganha o mundo
em novos neurônios
de preferência juntos


Fonte: YUKA, Marcelo. Astronautas Daqui. Brasília, DF: IMP, 2014, p. 171.


O eu-lírico apresenta percepções em relação àquilo que observa. É CORRETO afirmar que tais percepções podem ser vistas como uma

A
possibilidade de aproximação com o outro, como em “do que sentimos/ de preferência juntos”.
B
desconexão biológica mundial, como em “a sinapse ganha o mundo/ em novos neurônios”.
C
promoção da beleza e da prosperidade, como em “não somos do tamanho/ do corpo ou do muro”.
D
concordância com as aparências dos eventos, como em “versus sua rainha/ que pagava para ser vista”.
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UFT 2019 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o fragmento do Poema sujo, de Ferreira Gullar, para responder a QUESTÃO. 


(...)                         Sobre os jardins da cidade

                              urino pus. Me extravio

Na Rua da Estrela, escorrego

No Beco do Precipício.

Me lavo no Ribeirão.

Mijo na Fonte do Bispo.

Na Rua do Sol me cego,

na Rua da Paz me revolto

na do Comércio me nego

mas na das Hortas floresço;

na dos Prazeres soluço

na da Palma me conheço

na do Alecrim me perfumo

na da Saúde adoeço

na do Desterro me encontro

na da Alegria me perco

Na Rua do Carmo berro

na Rua Direita erro

e na da Aurora adormeço (...)


Fonte: GULLAR, Ferreira. Poema sujo. Rio de Janeiro, José Olympio, 2004, p. 52-53.



Sobre o fragmento, é INCORRETO afirmar que o eu-lírico:

A
utiliza antítese para marcar sua relação conturbada com a cidade como em “na da Saúde adoeço”.
B
apresenta sensação olfativa para expor seus sentidos como em “na do Alecrim me perfumo”.
C
recorre a verso longo para detalhar sua emoção como em “Na Rua Direita erro”.
D
emprega elipse para suprimir “Rua” como em “Na do Desterro me encontro”.
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UFT 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a relação existente entre os textos I e II, assinale a alternativa INCORRETA.

Texto I
Empatia, o sentimento que pode mudar a sociedade

      Sem empatia, sobra intolerância, bullying, violência. Sem gastar um segundo imaginando como o outro se sente, de onde vem, em qual contexto foi criado, ao que foi exposto, sem se lembrar que cada um tem sua história e sem tentar entender como é estar na pele do outro, surgem os crimes de ódio, as discussões acaloradas nas redes sociais, o fim de amizades de uma vida toda. É preciso ter empatia para aprender que não existe verdade absoluta, que tudo depende do ponto de vista.
      Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, o Brasil não é dos países mais empáticos do mundo. Sim, somos conhecidos pela alegria e pela hospitalidade, mas quando falamos em se colocar no lugar do outro e tentar entender o que ele sente, ainda estamos muito longe do ideal. [...] Mas o problema do egocentrismo e da falta de amor ao próximo não é exclusivo dos brasileiros. É uma preocupação mundial.

Afinal, o que é empatia?
      A empatia é, em termos simples, a habilidade de se colocar no lugar do outro. Por exemplo, se você, leitor, escuta uma história sobre uma criança que teve muitos problemas de saúde, que vem de uma família muito pobre, e se comove, é possível ter dois tipos de emoção: o dó, que é a simpatia; ou se colocar no lugar daquela criança, imaginar o que ela passou e tentar entender o que ela sentia, enxergar o panorama a partir dos olhos dela. “É ser sensível a ponto de compreender emoções e sentimentos de outras pessoas”, explica Rodrigo Scaranari, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional. E é uma característica que pode, sim, ser aprendida ou, pelo menos, treinada. Para Rodrigo, o exercício passa pelo autoconhecimento: para compreender a emoção do outro, é preciso conhecer e entender o que se passa dentro da própria cabeça. [...]
      Mas por que nos colocamos no lugar do outro? Para o psicólogo, psicanalista e professor João Ângelo Fantini, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a empatia seria “uma forma de restabelecer um contato com um objeto de amor perdido, uma parte incompreendida do sujeito”. Enxergamos no outro uma humanidade compartilhada, sentimentos que também temos e que são aplicados em situações completamente diferentes. Por reconhecermos nós mesmos no próximo, temos empatia. [...]

Um caminho desde a infância

      Para reverter o cenário de crianças que crescem cada vez mais centradas em si mesmas e nos próprios problemas como reflexo da sociedade atual, a ONG (Organização Não Governamental) americana Roots of Empathy (Raízes da Empatia) atua em escolas tentando ensinar os pequenos a se colocar no lugar do outro. Uma vez por mês, durante nove meses, uma sala de aula recebe um bebê e sua família, além de um instrutor, para que as crianças acompanhem o crescimento da confiança e dos laços emocionais de outras pessoas. Frequentemente, eles começam a enxergar nos colegas emoções que aprenderam com os instrutores.
       Os resultados desse experimento são crianças menos agressivas, que combatem o bullying por entender como o outro se sente, e que têm inteligência emocional mais apurada, entendendo as próprias emoções. O programa é internacional, mas o ensino da empatia pode ser feito de diversas outras maneiras.
       A servidora pública Clara Fagundes, 32 anos, por exemplo, considera importante estimular a filha, Helena, 3 anos, a conviver harmonicamente com os outros e com o meio ambiente. Fez questão de escolher para a pequena uma escola que seguisse os mesmos valores apreciados por ela. “Minha mãe já era muito adepta ao diálogo comigo nos anos 1980, mas, hoje em dia, há tantas outras questões que não são discutidas, como a do desperdício”, cita Clara.
        A festa de aniversário de Helena foi na escola. Não produziram lixo, não foram usados enfeites descartáveis. As crianças ajudaram na organização e em toda a decoração: até as mais velhas, que não a conheciam, ajudaram. Além disso, em vez de receber um presente de cada colega, a aniversariante ganhou apenas um presente coletivo, feito pelos próprios colegas: uma casinha de papelão. Sem egoísmo, todos brincaram com o presente e, no fim, Helena levou à sua casa.
[...]
Fonte: SCARANARI, Rodrigo. Disponível em:
<http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-esaude/2017/01/04/internas_cienciaesaude,682928/empatia-o-sentimento-quepode-mudar-a-sociedade.shtml> Acesso em: 06 fev. 2019 (adaptado).


A
No Texto I, o autor afirma que empatia é a habilidade que envolve a compreensão dos sentimentos do outro. Esse fato pode ser evidenciado, principalmente, nos 2º e 3º quadrinhos do Texto II, por meio da fala da personagem.
B
No Texto I, o autor expõe que empatia pode ser aprendida pelas crianças, com o apoio dos adultos, conforme o exemplo de Helena. Esse fato também pode ser percebido no Texto II, no 4º quadrinho.
C
No Texto I, a construção argumentativa do autor se baseia na discussão dos sentimentos empatia e dó. Isso pode ser percebido nos quadrinhos por meio da fala da personagem: “e se perceber na realidade do outro”.
D
No Texto I, o autor expõe que empatia envolve o autoconhecimento, ou seja, o fato de o indivíduo se reconhecer no outro. No Texto II, verifica-se contexto semelhante presente nos dizeres: “até ser capaz de sentir o que o outro sente”.
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UFT 2019 - Português - Interpretação de Textos, Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos, Uso dos conectivos, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto



Sobre o texto II, assinale a alternativa INCORRETA.

A
O uso dos verbos no infinitivo, “Abandonar” e “Abrir” (1º quadrinho), exprime a ideia das ações que devem ser desempenhadas para se chegar ao sentimento da empatia.
B
No enunciado: “...E se perceber na realidade do outro...”, os termos destacados podem ser substituídos, sem prejuízo de sentido, por “se compreender”.
C
O elemento “até” (3º quadrinho) pode indicar um argumento mais forte em relação ao sentido de vivenciar a empatia.
D
No enunciado: “Empatia, filho...”, o termo destacado é uma palavra que explica ou esclarece o termo anterior da oração.
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UFT 2019 - Português - Interpretação de Textos, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre os aspectos gramaticais e seus respectivos contextos, analise as afirmativas.


I. Em: “[...] o problema do egocentrismo e da falta de amor ao próximo não é exclusivo dos brasileiros. É uma preocupação mundial.” (2º parágrafo), o verbo destacado deveria estar grafado no plural, a fim de manter a concordância verbal.

II. Em: “E é uma característica que pode, sim, ser aprendida ou, pelo menos, treinada.” (3º parágrafo), empregam-se as vírgulas para isolar um elemento adverbial, neste caso, “sim”.

III. Em: “Fez questão de escolher para a pequena uma escola que seguisse os mesmos valores apreciados por ela.” (7º parágrafo), o sujeito da oração é oculto, pois está marcado na oração anterior: “A servidora pública Clara Fagundes”.

IV. Em: “As crianças ajudaram na organização e em toda a decoração: até as mais velhas, que não a conheciam, ajudaram.” (8º parágrafo), o termo destacado faz referência à “decoração”.


Assinale a alternativa CORRETA.

Texto I
Empatia, o sentimento que pode mudar a sociedade

      Sem empatia, sobra intolerância, bullying, violência. Sem gastar um segundo imaginando como o outro se sente, de onde vem, em qual contexto foi criado, ao que foi exposto, sem se lembrar que cada um tem sua história e sem tentar entender como é estar na pele do outro, surgem os crimes de ódio, as discussões acaloradas nas redes sociais, o fim de amizades de uma vida toda. É preciso ter empatia para aprender que não existe verdade absoluta, que tudo depende do ponto de vista.
      Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, o Brasil não é dos países mais empáticos do mundo. Sim, somos conhecidos pela alegria e pela hospitalidade, mas quando falamos em se colocar no lugar do outro e tentar entender o que ele sente, ainda estamos muito longe do ideal. [...] Mas o problema do egocentrismo e da falta de amor ao próximo não é exclusivo dos brasileiros. É uma preocupação mundial.

Afinal, o que é empatia?
      A empatia é, em termos simples, a habilidade de se colocar no lugar do outro. Por exemplo, se você, leitor, escuta uma história sobre uma criança que teve muitos problemas de saúde, que vem de uma família muito pobre, e se comove, é possível ter dois tipos de emoção: o dó, que é a simpatia; ou se colocar no lugar daquela criança, imaginar o que ela passou e tentar entender o que ela sentia, enxergar o panorama a partir dos olhos dela. “É ser sensível a ponto de compreender emoções e sentimentos de outras pessoas”, explica Rodrigo Scaranari, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional. E é uma característica que pode, sim, ser aprendida ou, pelo menos, treinada. Para Rodrigo, o exercício passa pelo autoconhecimento: para compreender a emoção do outro, é preciso conhecer e entender o que se passa dentro da própria cabeça. [...]
      Mas por que nos colocamos no lugar do outro? Para o psicólogo, psicanalista e professor João Ângelo Fantini, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a empatia seria “uma forma de restabelecer um contato com um objeto de amor perdido, uma parte incompreendida do sujeito”. Enxergamos no outro uma humanidade compartilhada, sentimentos que também temos e que são aplicados em situações completamente diferentes. Por reconhecermos nós mesmos no próximo, temos empatia. [...]

Um caminho desde a infância

      Para reverter o cenário de crianças que crescem cada vez mais centradas em si mesmas e nos próprios problemas como reflexo da sociedade atual, a ONG (Organização Não Governamental) americana Roots of Empathy (Raízes da Empatia) atua em escolas tentando ensinar os pequenos a se colocar no lugar do outro. Uma vez por mês, durante nove meses, uma sala de aula recebe um bebê e sua família, além de um instrutor, para que as crianças acompanhem o crescimento da confiança e dos laços emocionais de outras pessoas. Frequentemente, eles começam a enxergar nos colegas emoções que aprenderam com os instrutores.
       Os resultados desse experimento são crianças menos agressivas, que combatem o bullying por entender como o outro se sente, e que têm inteligência emocional mais apurada, entendendo as próprias emoções. O programa é internacional, mas o ensino da empatia pode ser feito de diversas outras maneiras.
       A servidora pública Clara Fagundes, 32 anos, por exemplo, considera importante estimular a filha, Helena, 3 anos, a conviver harmonicamente com os outros e com o meio ambiente. Fez questão de escolher para a pequena uma escola que seguisse os mesmos valores apreciados por ela. “Minha mãe já era muito adepta ao diálogo comigo nos anos 1980, mas, hoje em dia, há tantas outras questões que não são discutidas, como a do desperdício”, cita Clara.
        A festa de aniversário de Helena foi na escola. Não produziram lixo, não foram usados enfeites descartáveis. As crianças ajudaram na organização e em toda a decoração: até as mais velhas, que não a conheciam, ajudaram. Além disso, em vez de receber um presente de cada colega, a aniversariante ganhou apenas um presente coletivo, feito pelos próprios colegas: uma casinha de papelão. Sem egoísmo, todos brincaram com o presente e, no fim, Helena levou à sua casa.
[...]
Fonte: SCARANARI, Rodrigo. Disponível em:
<http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-esaude/2017/01/04/internas_cienciaesaude,682928/empatia-o-sentimento-quepode-mudar-a-sociedade.shtml> Acesso em: 06 fev. 2019 (adaptado).
A
Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
B
Somente as afirmativas I e III estão corretas.
C
Somente as afirmativas II e III estão corretas.
D
Todas as afirmativas estão corretas.
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UFT 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre as situações e os projetos apresentados no texto I para se trabalhar a empatia, assinale a alternativa INCORRETA.

Texto I
Empatia, o sentimento que pode mudar a sociedade

      Sem empatia, sobra intolerância, bullying, violência. Sem gastar um segundo imaginando como o outro se sente, de onde vem, em qual contexto foi criado, ao que foi exposto, sem se lembrar que cada um tem sua história e sem tentar entender como é estar na pele do outro, surgem os crimes de ódio, as discussões acaloradas nas redes sociais, o fim de amizades de uma vida toda. É preciso ter empatia para aprender que não existe verdade absoluta, que tudo depende do ponto de vista.
      Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, o Brasil não é dos países mais empáticos do mundo. Sim, somos conhecidos pela alegria e pela hospitalidade, mas quando falamos em se colocar no lugar do outro e tentar entender o que ele sente, ainda estamos muito longe do ideal. [...] Mas o problema do egocentrismo e da falta de amor ao próximo não é exclusivo dos brasileiros. É uma preocupação mundial.

Afinal, o que é empatia?
      A empatia é, em termos simples, a habilidade de se colocar no lugar do outro. Por exemplo, se você, leitor, escuta uma história sobre uma criança que teve muitos problemas de saúde, que vem de uma família muito pobre, e se comove, é possível ter dois tipos de emoção: o dó, que é a simpatia; ou se colocar no lugar daquela criança, imaginar o que ela passou e tentar entender o que ela sentia, enxergar o panorama a partir dos olhos dela. “É ser sensível a ponto de compreender emoções e sentimentos de outras pessoas”, explica Rodrigo Scaranari, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional. E é uma característica que pode, sim, ser aprendida ou, pelo menos, treinada. Para Rodrigo, o exercício passa pelo autoconhecimento: para compreender a emoção do outro, é preciso conhecer e entender o que se passa dentro da própria cabeça. [...]
      Mas por que nos colocamos no lugar do outro? Para o psicólogo, psicanalista e professor João Ângelo Fantini, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a empatia seria “uma forma de restabelecer um contato com um objeto de amor perdido, uma parte incompreendida do sujeito”. Enxergamos no outro uma humanidade compartilhada, sentimentos que também temos e que são aplicados em situações completamente diferentes. Por reconhecermos nós mesmos no próximo, temos empatia. [...]

Um caminho desde a infância

      Para reverter o cenário de crianças que crescem cada vez mais centradas em si mesmas e nos próprios problemas como reflexo da sociedade atual, a ONG (Organização Não Governamental) americana Roots of Empathy (Raízes da Empatia) atua em escolas tentando ensinar os pequenos a se colocar no lugar do outro. Uma vez por mês, durante nove meses, uma sala de aula recebe um bebê e sua família, além de um instrutor, para que as crianças acompanhem o crescimento da confiança e dos laços emocionais de outras pessoas. Frequentemente, eles começam a enxergar nos colegas emoções que aprenderam com os instrutores.
       Os resultados desse experimento são crianças menos agressivas, que combatem o bullying por entender como o outro se sente, e que têm inteligência emocional mais apurada, entendendo as próprias emoções. O programa é internacional, mas o ensino da empatia pode ser feito de diversas outras maneiras.
       A servidora pública Clara Fagundes, 32 anos, por exemplo, considera importante estimular a filha, Helena, 3 anos, a conviver harmonicamente com os outros e com o meio ambiente. Fez questão de escolher para a pequena uma escola que seguisse os mesmos valores apreciados por ela. “Minha mãe já era muito adepta ao diálogo comigo nos anos 1980, mas, hoje em dia, há tantas outras questões que não são discutidas, como a do desperdício”, cita Clara.
        A festa de aniversário de Helena foi na escola. Não produziram lixo, não foram usados enfeites descartáveis. As crianças ajudaram na organização e em toda a decoração: até as mais velhas, que não a conheciam, ajudaram. Além disso, em vez de receber um presente de cada colega, a aniversariante ganhou apenas um presente coletivo, feito pelos próprios colegas: uma casinha de papelão. Sem egoísmo, todos brincaram com o presente e, no fim, Helena levou à sua casa.
[...]
Fonte: SCARANARI, Rodrigo. Disponível em:
<http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-esaude/2017/01/04/internas_cienciaesaude,682928/empatia-o-sentimento-quepode-mudar-a-sociedade.shtml> Acesso em: 06 fev. 2019 (adaptado).
A
A partir de uma experiência em sala de aula, a ONG americana Roots of Empathy (Raízes da Empatia) percebeu que as crianças podem ser capazes de desenvolver princípios de solidariedade e de empatia.
B
A ONG americana Roots of Empathy (Raízes da Empatia) percebeu que o individualismo, inerente às crianças na primeira infância, impede-as de vivenciar o sentimento de coletividade, por conseguinte, o de empatia.
C
A experiência de Helena, 3 anos, demonstra como as crianças podem se tornar colaborativas, preocupadas com o meio ambiente e abertas a novas experiências.
D
O presente recebido por Helena, 3 anos, evidencia o sentimento de cooperação e coletividade existente entre os colegas de sala; com essas atitudes, as crianças podem aprender a ser menos egoístas.
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UFT 2019 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ainda sobre a interpretação do texto I, assinale a alternativa CORRETA.

Texto I
Empatia, o sentimento que pode mudar a sociedade

      Sem empatia, sobra intolerância, bullying, violência. Sem gastar um segundo imaginando como o outro se sente, de onde vem, em qual contexto foi criado, ao que foi exposto, sem se lembrar que cada um tem sua história e sem tentar entender como é estar na pele do outro, surgem os crimes de ódio, as discussões acaloradas nas redes sociais, o fim de amizades de uma vida toda. É preciso ter empatia para aprender que não existe verdade absoluta, que tudo depende do ponto de vista.
      Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, o Brasil não é dos países mais empáticos do mundo. Sim, somos conhecidos pela alegria e pela hospitalidade, mas quando falamos em se colocar no lugar do outro e tentar entender o que ele sente, ainda estamos muito longe do ideal. [...] Mas o problema do egocentrismo e da falta de amor ao próximo não é exclusivo dos brasileiros. É uma preocupação mundial.

Afinal, o que é empatia?
      A empatia é, em termos simples, a habilidade de se colocar no lugar do outro. Por exemplo, se você, leitor, escuta uma história sobre uma criança que teve muitos problemas de saúde, que vem de uma família muito pobre, e se comove, é possível ter dois tipos de emoção: o dó, que é a simpatia; ou se colocar no lugar daquela criança, imaginar o que ela passou e tentar entender o que ela sentia, enxergar o panorama a partir dos olhos dela. “É ser sensível a ponto de compreender emoções e sentimentos de outras pessoas”, explica Rodrigo Scaranari, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional. E é uma característica que pode, sim, ser aprendida ou, pelo menos, treinada. Para Rodrigo, o exercício passa pelo autoconhecimento: para compreender a emoção do outro, é preciso conhecer e entender o que se passa dentro da própria cabeça. [...]
      Mas por que nos colocamos no lugar do outro? Para o psicólogo, psicanalista e professor João Ângelo Fantini, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a empatia seria “uma forma de restabelecer um contato com um objeto de amor perdido, uma parte incompreendida do sujeito”. Enxergamos no outro uma humanidade compartilhada, sentimentos que também temos e que são aplicados em situações completamente diferentes. Por reconhecermos nós mesmos no próximo, temos empatia. [...]

Um caminho desde a infância

      Para reverter o cenário de crianças que crescem cada vez mais centradas em si mesmas e nos próprios problemas como reflexo da sociedade atual, a ONG (Organização Não Governamental) americana Roots of Empathy (Raízes da Empatia) atua em escolas tentando ensinar os pequenos a se colocar no lugar do outro. Uma vez por mês, durante nove meses, uma sala de aula recebe um bebê e sua família, além de um instrutor, para que as crianças acompanhem o crescimento da confiança e dos laços emocionais de outras pessoas. Frequentemente, eles começam a enxergar nos colegas emoções que aprenderam com os instrutores.
       Os resultados desse experimento são crianças menos agressivas, que combatem o bullying por entender como o outro se sente, e que têm inteligência emocional mais apurada, entendendo as próprias emoções. O programa é internacional, mas o ensino da empatia pode ser feito de diversas outras maneiras.
       A servidora pública Clara Fagundes, 32 anos, por exemplo, considera importante estimular a filha, Helena, 3 anos, a conviver harmonicamente com os outros e com o meio ambiente. Fez questão de escolher para a pequena uma escola que seguisse os mesmos valores apreciados por ela. “Minha mãe já era muito adepta ao diálogo comigo nos anos 1980, mas, hoje em dia, há tantas outras questões que não são discutidas, como a do desperdício”, cita Clara.
        A festa de aniversário de Helena foi na escola. Não produziram lixo, não foram usados enfeites descartáveis. As crianças ajudaram na organização e em toda a decoração: até as mais velhas, que não a conheciam, ajudaram. Além disso, em vez de receber um presente de cada colega, a aniversariante ganhou apenas um presente coletivo, feito pelos próprios colegas: uma casinha de papelão. Sem egoísmo, todos brincaram com o presente e, no fim, Helena levou à sua casa.
[...]
Fonte: SCARANARI, Rodrigo. Disponível em:
<http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-esaude/2017/01/04/internas_cienciaesaude,682928/empatia-o-sentimento-quepode-mudar-a-sociedade.shtml> Acesso em: 06 fev. 2019 (adaptado).
A
Empatia e dó são considerados sinônimos e podem ser substituídos um pelo outro no terceiro parágrafo.
B
Bullying e empatia apresentam uma relação semântica de sinonímia no primeiro parágrafo.
C
Intolerância e bullying estão numa relação semântica de contrariedade no primeiro parágrafo.
D
Dó e simpatia podem estar em uma relação semântica de sinonímia no terceiro parágrafo.
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UFT 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre empatia (texto I), analise as afirmativas.


I. Empatia é a habilidade do indivíduo de compreender o sentimento ou a emoção de outra pessoa, colocando-se no lugar dela.

II. Empatia é um sentimento inato que pode ser aprendido e transmitido de geração a geração, independentemente de estímulos externos.

III. Empatia pode ser aprendida ou, ao menos, treinada.

IV. Empatia pode ser desenvolvida por meio do autoconhecimento, pois o indivíduo precisa reconhecer nele os mesmos sentimentos do próximo.


Assinale a alternativa CORRETA.

Texto I
Empatia, o sentimento que pode mudar a sociedade

      Sem empatia, sobra intolerância, bullying, violência. Sem gastar um segundo imaginando como o outro se sente, de onde vem, em qual contexto foi criado, ao que foi exposto, sem se lembrar que cada um tem sua história e sem tentar entender como é estar na pele do outro, surgem os crimes de ódio, as discussões acaloradas nas redes sociais, o fim de amizades de uma vida toda. É preciso ter empatia para aprender que não existe verdade absoluta, que tudo depende do ponto de vista.
      Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, o Brasil não é dos países mais empáticos do mundo. Sim, somos conhecidos pela alegria e pela hospitalidade, mas quando falamos em se colocar no lugar do outro e tentar entender o que ele sente, ainda estamos muito longe do ideal. [...] Mas o problema do egocentrismo e da falta de amor ao próximo não é exclusivo dos brasileiros. É uma preocupação mundial.

Afinal, o que é empatia?
      A empatia é, em termos simples, a habilidade de se colocar no lugar do outro. Por exemplo, se você, leitor, escuta uma história sobre uma criança que teve muitos problemas de saúde, que vem de uma família muito pobre, e se comove, é possível ter dois tipos de emoção: o dó, que é a simpatia; ou se colocar no lugar daquela criança, imaginar o que ela passou e tentar entender o que ela sentia, enxergar o panorama a partir dos olhos dela. “É ser sensível a ponto de compreender emoções e sentimentos de outras pessoas”, explica Rodrigo Scaranari, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional. E é uma característica que pode, sim, ser aprendida ou, pelo menos, treinada. Para Rodrigo, o exercício passa pelo autoconhecimento: para compreender a emoção do outro, é preciso conhecer e entender o que se passa dentro da própria cabeça. [...]
      Mas por que nos colocamos no lugar do outro? Para o psicólogo, psicanalista e professor João Ângelo Fantini, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a empatia seria “uma forma de restabelecer um contato com um objeto de amor perdido, uma parte incompreendida do sujeito”. Enxergamos no outro uma humanidade compartilhada, sentimentos que também temos e que são aplicados em situações completamente diferentes. Por reconhecermos nós mesmos no próximo, temos empatia. [...]

Um caminho desde a infância

      Para reverter o cenário de crianças que crescem cada vez mais centradas em si mesmas e nos próprios problemas como reflexo da sociedade atual, a ONG (Organização Não Governamental) americana Roots of Empathy (Raízes da Empatia) atua em escolas tentando ensinar os pequenos a se colocar no lugar do outro. Uma vez por mês, durante nove meses, uma sala de aula recebe um bebê e sua família, além de um instrutor, para que as crianças acompanhem o crescimento da confiança e dos laços emocionais de outras pessoas. Frequentemente, eles começam a enxergar nos colegas emoções que aprenderam com os instrutores.
       Os resultados desse experimento são crianças menos agressivas, que combatem o bullying por entender como o outro se sente, e que têm inteligência emocional mais apurada, entendendo as próprias emoções. O programa é internacional, mas o ensino da empatia pode ser feito de diversas outras maneiras.
       A servidora pública Clara Fagundes, 32 anos, por exemplo, considera importante estimular a filha, Helena, 3 anos, a conviver harmonicamente com os outros e com o meio ambiente. Fez questão de escolher para a pequena uma escola que seguisse os mesmos valores apreciados por ela. “Minha mãe já era muito adepta ao diálogo comigo nos anos 1980, mas, hoje em dia, há tantas outras questões que não são discutidas, como a do desperdício”, cita Clara.
        A festa de aniversário de Helena foi na escola. Não produziram lixo, não foram usados enfeites descartáveis. As crianças ajudaram na organização e em toda a decoração: até as mais velhas, que não a conheciam, ajudaram. Além disso, em vez de receber um presente de cada colega, a aniversariante ganhou apenas um presente coletivo, feito pelos próprios colegas: uma casinha de papelão. Sem egoísmo, todos brincaram com o presente e, no fim, Helena levou à sua casa.
[...]
Fonte: SCARANARI, Rodrigo. Disponível em:
<http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-esaude/2017/01/04/internas_cienciaesaude,682928/empatia-o-sentimento-quepode-mudar-a-sociedade.shtml> Acesso em: 06 fev. 2019 (adaptado).
A
Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
B
Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
C
Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
D
Todas as afirmativas estão corretas.
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UFT 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a interpretação do texto I, assinale a alternativa CORRETA.

Texto I
Empatia, o sentimento que pode mudar a sociedade

      Sem empatia, sobra intolerância, bullying, violência. Sem gastar um segundo imaginando como o outro se sente, de onde vem, em qual contexto foi criado, ao que foi exposto, sem se lembrar que cada um tem sua história e sem tentar entender como é estar na pele do outro, surgem os crimes de ódio, as discussões acaloradas nas redes sociais, o fim de amizades de uma vida toda. É preciso ter empatia para aprender que não existe verdade absoluta, que tudo depende do ponto de vista.
      Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, o Brasil não é dos países mais empáticos do mundo. Sim, somos conhecidos pela alegria e pela hospitalidade, mas quando falamos em se colocar no lugar do outro e tentar entender o que ele sente, ainda estamos muito longe do ideal. [...] Mas o problema do egocentrismo e da falta de amor ao próximo não é exclusivo dos brasileiros. É uma preocupação mundial.

Afinal, o que é empatia?
      A empatia é, em termos simples, a habilidade de se colocar no lugar do outro. Por exemplo, se você, leitor, escuta uma história sobre uma criança que teve muitos problemas de saúde, que vem de uma família muito pobre, e se comove, é possível ter dois tipos de emoção: o dó, que é a simpatia; ou se colocar no lugar daquela criança, imaginar o que ela passou e tentar entender o que ela sentia, enxergar o panorama a partir dos olhos dela. “É ser sensível a ponto de compreender emoções e sentimentos de outras pessoas”, explica Rodrigo Scaranari, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional. E é uma característica que pode, sim, ser aprendida ou, pelo menos, treinada. Para Rodrigo, o exercício passa pelo autoconhecimento: para compreender a emoção do outro, é preciso conhecer e entender o que se passa dentro da própria cabeça. [...]
      Mas por que nos colocamos no lugar do outro? Para o psicólogo, psicanalista e professor João Ângelo Fantini, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a empatia seria “uma forma de restabelecer um contato com um objeto de amor perdido, uma parte incompreendida do sujeito”. Enxergamos no outro uma humanidade compartilhada, sentimentos que também temos e que são aplicados em situações completamente diferentes. Por reconhecermos nós mesmos no próximo, temos empatia. [...]

Um caminho desde a infância

      Para reverter o cenário de crianças que crescem cada vez mais centradas em si mesmas e nos próprios problemas como reflexo da sociedade atual, a ONG (Organização Não Governamental) americana Roots of Empathy (Raízes da Empatia) atua em escolas tentando ensinar os pequenos a se colocar no lugar do outro. Uma vez por mês, durante nove meses, uma sala de aula recebe um bebê e sua família, além de um instrutor, para que as crianças acompanhem o crescimento da confiança e dos laços emocionais de outras pessoas. Frequentemente, eles começam a enxergar nos colegas emoções que aprenderam com os instrutores.
       Os resultados desse experimento são crianças menos agressivas, que combatem o bullying por entender como o outro se sente, e que têm inteligência emocional mais apurada, entendendo as próprias emoções. O programa é internacional, mas o ensino da empatia pode ser feito de diversas outras maneiras.
       A servidora pública Clara Fagundes, 32 anos, por exemplo, considera importante estimular a filha, Helena, 3 anos, a conviver harmonicamente com os outros e com o meio ambiente. Fez questão de escolher para a pequena uma escola que seguisse os mesmos valores apreciados por ela. “Minha mãe já era muito adepta ao diálogo comigo nos anos 1980, mas, hoje em dia, há tantas outras questões que não são discutidas, como a do desperdício”, cita Clara.
        A festa de aniversário de Helena foi na escola. Não produziram lixo, não foram usados enfeites descartáveis. As crianças ajudaram na organização e em toda a decoração: até as mais velhas, que não a conheciam, ajudaram. Além disso, em vez de receber um presente de cada colega, a aniversariante ganhou apenas um presente coletivo, feito pelos próprios colegas: uma casinha de papelão. Sem egoísmo, todos brincaram com o presente e, no fim, Helena levou à sua casa.
[...]
Fonte: SCARANARI, Rodrigo. Disponível em:
<http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-esaude/2017/01/04/internas_cienciaesaude,682928/empatia-o-sentimento-quepode-mudar-a-sociedade.shtml> Acesso em: 06 fev. 2019 (adaptado).
A
O texto discorre sobre empatia, ou seja, a habilidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo que as pessoas podem ter diferentes pontos de vista.
B
O texto discorre sobre os problemas ocasionados pela ausência de simpatia do povo brasileiro, assim como as consequências disso para o cenário local e global.
C
O texto discorre sobre o egocentrismo e a falta de amor entre as crianças de hoje, sendo a escola o local em que esses aspectos são mais evidenciados.
D
O texto discorre sobre o fato de o Brasil ser um dos países mais empáticos do mundo, por apresentar características, como hospitalidade e alegria.
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UFT 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Cada escritor procura estratégias (especificidades linguísticas e estilísticas, etc) na hora de escrever um texto. Nos três excertos, identificamos uma característica comum entre eles:

Leia os excertos as seguir e responda as questão.

Escrita criativa: os segredos de escritores e professores de redação criativa para a realização de um bom texto.

Texto 1
Eliane Brum

  "Começo a escrever dentro de mim. Vou ao computador com o texto já em mim. Resolvo os meus conflitos pela escrita"
   Tanto na reportagem como na ficção começo a escrever dentro de mim. Sou intuitiva na minha escrita. Dificilmente tenho bloqueios, porque quando vou para o computador a história já está dentro de mim.
   O processo é como uma gestação. A reportagem começa em um movimento interno de esvaziamento - da visão de mundo, dos preconceitos, dos julgamentos. Sei que nunca vou me esvaziar por completo - não podemos esquecer que somos seres históricos. Volto preenchida pela voz que é do outro, pela história do outro. [...]
   Na ficção é outro processo: o de ser possuído pela própria voz, pelas vozes do seu subterrâneo que você nem sabia que tinha. Também é uma apuração - dos seus interiores. Ela também começa dentro de mim. É um processo totalmente solitário. É preciso aguentar a angústia.
[…]

Texto 2 
Stella Florence

   "Escrever é cortar o ego do escritor. A técnica deve misturar-se à criação sem que percebamos".
    Há uma frase atribuída ao Rubem Fonseca que considero perfeita: "Escrever é um labirinto cuja dificuldade não é encontrar a saída, mas a entrada".
   Quando se encontra a entrada do texto, tem-se tudo - e não há como forçar esse encontro.
   Eu costumava organizar notas, blocos, cadernos, até perceber que eu jamais esquecia o que realmente iria virar texto. Agora eu deixo que a memória funcione como um filtro. [...]
  Não tenho manias ou necessidades externas. Preciso apenas de concentração (isso pode acontecer em casa, num aeroporto, num bar, desde que não falem comigo).
[...]

Texto 3
Xico Sá
    Nessa correria de hoje está todo mundo com déficit de atenção. Uma boa abertura é fundamental para abrir a porta ao leitor. Sem um bom começo há mais dificuldade na leitura. Penso numa frase de maior impacto para prender o leitor.
   A linguagem com termos pouco usuais funciona, chama a atenção. No texto de internet, que é para o povo mais apressado ainda, jogo adiante dois ou três significados do termo, até brincando com ele. Para livros não tenho essa preocupação, pois imagino um leitor com mais reflexão, que possa ter o entendimento por ele mesmo. São expressões às vezes regionais, que eram usuais no português em desuso. [...]
  Inspiro-me tanto em Graciliano Ramos, pela secura do texto, como em Nelson Rodrigues, pelo contrário: por adjetivar, não ter medo do derramamento. [...]
   Há também a preocupação de fechar com boas frases. Não deixo o leitor sem uma satisfação final.
[...]

Disponível em: http://www.controversia.com.br/index.php?act=textos&id=10533. Acesso em agosto de 2013. (Adaptado).  
A
a concentração no ato de escrita e reescrita do texto
B
o estilo, que é pessoal e intransferível no ato de escrita
C
a criatividade, como elemento importante no processo de escrita
D
o tempo, cujo trabalho é solitário e cheio de manias no processo de escrita
E
a técnica, que diferencia a elaboração de um texto comum do da escrita criativa
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UFT 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os autores citados apontam o tempo, a paciência e a técnica como elementos necessários no processo de criação de um texto. Assinale a alternativa CORRETA.

Leia os excertos as seguir e responda as questão.

Escrita criativa: os segredos de escritores e professores de redação criativa para a realização de um bom texto.

Texto 1
Eliane Brum

  "Começo a escrever dentro de mim. Vou ao computador com o texto já em mim. Resolvo os meus conflitos pela escrita"
   Tanto na reportagem como na ficção começo a escrever dentro de mim. Sou intuitiva na minha escrita. Dificilmente tenho bloqueios, porque quando vou para o computador a história já está dentro de mim.
   O processo é como uma gestação. A reportagem começa em um movimento interno de esvaziamento - da visão de mundo, dos preconceitos, dos julgamentos. Sei que nunca vou me esvaziar por completo - não podemos esquecer que somos seres históricos. Volto preenchida pela voz que é do outro, pela história do outro. [...]
   Na ficção é outro processo: o de ser possuído pela própria voz, pelas vozes do seu subterrâneo que você nem sabia que tinha. Também é uma apuração - dos seus interiores. Ela também começa dentro de mim. É um processo totalmente solitário. É preciso aguentar a angústia.
[…]

Texto 2 
Stella Florence

   "Escrever é cortar o ego do escritor. A técnica deve misturar-se à criação sem que percebamos".
    Há uma frase atribuída ao Rubem Fonseca que considero perfeita: "Escrever é um labirinto cuja dificuldade não é encontrar a saída, mas a entrada".
   Quando se encontra a entrada do texto, tem-se tudo - e não há como forçar esse encontro.
   Eu costumava organizar notas, blocos, cadernos, até perceber que eu jamais esquecia o que realmente iria virar texto. Agora eu deixo que a memória funcione como um filtro. [...]
  Não tenho manias ou necessidades externas. Preciso apenas de concentração (isso pode acontecer em casa, num aeroporto, num bar, desde que não falem comigo).
[...]

Texto 3
Xico Sá
    Nessa correria de hoje está todo mundo com déficit de atenção. Uma boa abertura é fundamental para abrir a porta ao leitor. Sem um bom começo há mais dificuldade na leitura. Penso numa frase de maior impacto para prender o leitor.
   A linguagem com termos pouco usuais funciona, chama a atenção. No texto de internet, que é para o povo mais apressado ainda, jogo adiante dois ou três significados do termo, até brincando com ele. Para livros não tenho essa preocupação, pois imagino um leitor com mais reflexão, que possa ter o entendimento por ele mesmo. São expressões às vezes regionais, que eram usuais no português em desuso. [...]
  Inspiro-me tanto em Graciliano Ramos, pela secura do texto, como em Nelson Rodrigues, pelo contrário: por adjetivar, não ter medo do derramamento. [...]
   Há também a preocupação de fechar com boas frases. Não deixo o leitor sem uma satisfação final.
[...]

Disponível em: http://www.controversia.com.br/index.php?act=textos&id=10533. Acesso em agosto de 2013. (Adaptado).  
A
Eliane Brum tem uma preparação emocional e afetiva anterior ao processo de escrita. Na produção de ficção, ela procura se envolver em questões que abarcam juízos de valores para, em seguida, empreender-se no processo solitário de escrita do texto.
B
Stella Florence diz que o mais difícil na escritura de um texto não é a sua finalização, mas o início. Sistematizar os passos que antecedem o momento inicial é pré-requisito para que a memória funcione.
C
Xico Sá utiliza como estratégias para atrair a atenção do leitor frases boas e de impacto. Acredita que para cada tipo de texto, considerando sua circulação (internet, impresso, etc), é preciso atenção nas estratégias que deverá utilizar para prender o leitor.
D
Eliane Brum e Stella Florence apresentam pontos convergentes quando citam que o ofício da escrita deve se juntar à sua criação. Ademais, asseguram que a escrita é um ato de organização do raciocínio lógico.
E
Xico Sá e Stella Florence apresentam características semelhantes quanto à técnica de preparação de um bom texto e às estratégias para chamar a atenção do leitor.
dec25541-b0
UFT 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o texto a seguir para responder a questão.

O Ferrador de Cavalos

Em que língua falarei ao ferrador de cavalos?
Por que, na minha língua de assombros e vogal,
só falo a mim mesmo
__ ao meu nada e ao meu tudo__
e nem sequer disponho do gesto dos mudos?
Se as palavras morrem à míngua como os homens
e se o silêncio fala
seu próprio idioma,
em que língua direi
ao homem diferente
que ele é meu semelhante
quando o vejo ferrar
o casco do cavalo?
Empunhando o martelo
ele me conta histórias
de cravos perdidos e cavalos mancos.
Palavras que se perdem
como ferraduras
no caminho do pasto
IVO, Lêdo. Noite Misteriosa. Os melhores poemas de Lêdo Ivo. São Paulo: Global, 1983, (adaptado)

O poema de Lêdo Ivo discute, entre outros tópicos, o tema língua e cultura. A esse respeito, pode se afirmar que

A
o eu lírico descreve dúvidas em que língua utilizar com o ferreiro, uma vez que seu universo cultural é distante e superior ao dele.
B
o poema apresenta uma diferença entre a forma de se comunicar do eu lírico e a do ferreiro.
C
o eu lírico enobrece a cultura sertaneja e rústica do ferreiro como um grande contador de histórias.
D
o eu lírico acredita que fala uma língua superior culturalmente a do ferreiro.
E
o poema relata as diferenças culturais presentes em diversas regiões do país.
deb1eb0a-b0
UFT 2013 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A partir dos argumentos defendidos pelo autor do texto, assinale a alternativa CORRETA. Os slogans, descritos no texto, utilizados em protestos e movimentos políticos estão relacionados

Leia o texto para responder a questão.

Slogans de protesto

   Samantha Pearson, colunista do prestigioso Financial Times, escreveu um artigo sobre a adoção de slogans publicitários pelos manifestantes que tomaram as ruas de diversas cidades brasileiras nos últimos meses. Segundo ela, a utilização dos temas "O gigante acordou", extraída da campanha do uísque Johnnie Walker, e do "Vem pra rua", retirado dos anúncios da Fiat, revelam sinais de consumismo excessivo e alienação política.
     Entendo a surpresa da moça. Relacionamos protestos com palavras de ordem contra o establishment e não a favor dele. No entanto, como um dos mais antigos historiadores da humanidade e, porque não dizer, na qualidade de o “pai da história”, devo esclarecer que a utilização de slogans de anunciantes em protestos e revoluções não é algo novo.
[...]
    O lema “paz, pão e terra”, usado por Lenin para promover a primeira fase da revolução soviética, expressou com perfeição três demandas da época: a saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial, comida para todos e a necessidade de uma reforma agrária radical. Esse simples e brilhante slogan não saiu da cabeça de nenhum propagandista marxista. Os bolcheviques o tomaram de uma campanha de um condomínio fechado que prometia paz, pão e terra aos compradores, pois, os imensos lotes oferecidos aos burgueses se encontravam longe do centro de Moscou e ao lado de um campo de trigo.
    O caso de Maio de 68 é o mais exemplar. Esse movimento talvez seja o mais profícuo em slogans. Centenas de frases de efeito foram gritadas e estampadas em muros e cartazes pelos manifestantes. Algumas delas seguem ainda hoje animando as mentes inquietas. O que pouca gente sabe é que muitos dos ditos da época foram sacados de campanhas publicitárias de produtos dos mais diversos setores da economia. "Decretado o estado de felicidade permanente." (Cerveja). “A Poesia está na rua.” (Perfume). “O sonho é realidade.” (Previdência privada). "Não mudem de empregadores, mudem o emprego da vida." (Trabalho autônomo). "A imaginação toma o poder." (Carro).
     Ao historiador, cabe analisar o passado e não fazer previsões, mas me arrisco a dizer que, num futuro próximo, manifestantes poderão se apropriar também das frases promocionais usadas pelo varejo. Já vejo cartazes estampando dizeres como “imperdível, redução de tarifa já”, “pelo fim da corrupção, nem que seja em 10x sem juros”, “queima total de estoque de parlamentares”. O ambiente é propício.

KNIJNIK, Vitor. Blog do Heródoto. Carta Capital. São Paulo: Confiança, Ano XVIII, Nº 757, jul. 2013, p.19. (adaptado)
A
ao consumismo exagerado e à forte alienação política dos participantes.
B
às massas consumistas, cujo objetivo é lutar contra o poder autoritário dos governantes.
C
às campanhas publicitárias veiculadas anteriormente com outros propósitos e conhecidas pelo público.
D
a fatores históricos e sociais de cada país, uma vez que o propósito das campanhas é gerar revoluções.
E
às mentes inquietantes dos revoltosos, corroborado pelo trecho: “Centenas de frases de efeito foram gritadas e estampadas em muros e cartazes pelos manifestantes.”
deb714fd-b0
UFT 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os excertos, no 5° parágrafo, “pelo fim da corrupção, nem que seja em 10x sem juros”, “queima total de estoque de parlamentares” estão empregados no sentido de

Leia o texto para responder a questão.

Slogans de protesto

   Samantha Pearson, colunista do prestigioso Financial Times, escreveu um artigo sobre a adoção de slogans publicitários pelos manifestantes que tomaram as ruas de diversas cidades brasileiras nos últimos meses. Segundo ela, a utilização dos temas "O gigante acordou", extraída da campanha do uísque Johnnie Walker, e do "Vem pra rua", retirado dos anúncios da Fiat, revelam sinais de consumismo excessivo e alienação política.
     Entendo a surpresa da moça. Relacionamos protestos com palavras de ordem contra o establishment e não a favor dele. No entanto, como um dos mais antigos historiadores da humanidade e, porque não dizer, na qualidade de o “pai da história”, devo esclarecer que a utilização de slogans de anunciantes em protestos e revoluções não é algo novo.
[...]
    O lema “paz, pão e terra”, usado por Lenin para promover a primeira fase da revolução soviética, expressou com perfeição três demandas da época: a saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial, comida para todos e a necessidade de uma reforma agrária radical. Esse simples e brilhante slogan não saiu da cabeça de nenhum propagandista marxista. Os bolcheviques o tomaram de uma campanha de um condomínio fechado que prometia paz, pão e terra aos compradores, pois, os imensos lotes oferecidos aos burgueses se encontravam longe do centro de Moscou e ao lado de um campo de trigo.
    O caso de Maio de 68 é o mais exemplar. Esse movimento talvez seja o mais profícuo em slogans. Centenas de frases de efeito foram gritadas e estampadas em muros e cartazes pelos manifestantes. Algumas delas seguem ainda hoje animando as mentes inquietas. O que pouca gente sabe é que muitos dos ditos da época foram sacados de campanhas publicitárias de produtos dos mais diversos setores da economia. "Decretado o estado de felicidade permanente." (Cerveja). “A Poesia está na rua.” (Perfume). “O sonho é realidade.” (Previdência privada). "Não mudem de empregadores, mudem o emprego da vida." (Trabalho autônomo). "A imaginação toma o poder." (Carro).
     Ao historiador, cabe analisar o passado e não fazer previsões, mas me arrisco a dizer que, num futuro próximo, manifestantes poderão se apropriar também das frases promocionais usadas pelo varejo. Já vejo cartazes estampando dizeres como “imperdível, redução de tarifa já”, “pelo fim da corrupção, nem que seja em 10x sem juros”, “queima total de estoque de parlamentares”. O ambiente é propício.

KNIJNIK, Vitor. Blog do Heródoto. Carta Capital. São Paulo: Confiança, Ano XVIII, Nº 757, jul. 2013, p.19. (adaptado)
A
expressar imprecisão entre dois termos.
B
estender a significação de uma palavra, expressão ou oração.
C
aproximar palavras ou expressões de significados opostos.
D
omitir uma palavra ou oração que se pode subentender no contexto.
E
expor a discrepância sintática entre as palavras e expressões, promovendo novos usos sociais.
a2f1b7b6-6d
UFT 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para responder à questão 09, considere os textos 1 e 2.

Imagem 010.jpg

Imagem 011.jpg

Considere as afirmações abaixo:

I. Os dois textos refletem sobre as agressões sofridas pelo Rio São Francisco ao longo dos séculos.

II. No texto 1, "Chico"tanto se refere ao Rio São Francisco quanto ao nome dado aos caboclos ribeirinhos que vivem nos seus arredores.

III. O texto 1 pertence ao gênero lírico e mostra um olhar entristecido sobre a degradação do Rio São Francisco e da flora e fauna do seu entorno.

IV. Os dois textos exploram a mesma temática, porém o texto 1 utiliza a linguagem poética e o texto 2, a linguagem referencial.

Com base nas assertivas acima, marque a alternativa CORRETA:

A
Todas as alternativas estão corretas
B
Apenas I e II estão corretas
C
Apenas I, II e III estão corretas
D
Apenas I, III e IV estão corretas
E
Apenas II, III e IV estão corretas
a48912ee-6d
UFT 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para responder à questão 10, leia o fragmento de texto abaixo.

Imagem 012.jpg

Considerando o fragmento de texto, assinale a alternativa INCORRETA:

A
De acordo com o exposto no fragmento, nota-se que o sentimento que Leonardo nutre por Vidinha distancia-se da ideia de amor do período romântico.
B
O fragmento tematiza o amor do período romântico e exalta a beleza e a lealdade de Vidinha.
C
No fragmento, os fatos retratados descrevem cenas do entorno familiar de Vidinha e da convivência desta com Leonardo.
D
Pelas informações presentes no fragmento, percebe-se que Vidinha se distancia do modelo de heroína romântica.
E
De acordo com o exposto no fragmento, Leonardo é um personagem que foge aos moldes do período romântico.
a62afd64-6d
UFT 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o fragmento de texto do livro Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, para responder à questão 11.

Imagem 013.jpg

O fragmento acima revela como Leonardo conseguiu um posto nas milícias. Isto considerado, analise as assertivas abaixo:

I. A promoção foi conseguida porque Leonardo, de fato, demonstrou ter capacidade para exercer o cargo.

II. Na situação apresentada no fragmento, os interesses pessoais se sobressaíram aos interesses públicos.

III. De acordo com o fragmento, Memórias de um Sargento de Milícias retrata a corrupção da sociedade nordestina, sendo uma obra representativa do Modernismo de 30.

IV. O fragmento apresenta a personagem feminina Maria- Regalada como precursora das musas parnasianas e simbolistas.

Considerando-se as assertivas apresentadas, marque a alternativa CORRETA:

A
Todas as alternativas estão corretas
B
Apenas a alternativa I está correta
C
Apenas a alternativa II está correta
D
Apenas a alternativa III está correta
E
Apenas a alternativa IV está correta
a7cf2b9e-6d
UFT 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia os textos abaixo para responder à questão 12.

Imagem 015.jpg

A partir dos textos, considere as afirmações abaixo:

I. Drummond escolhe como tema de sua poesia heróis épicos e homens ricos e poderosos.

II. O poema de Drummond finda dialogando com a obra de Iara Tupinambá.

III. No texto 1, os recursos estilísticos como a aliteração e a assonância, presentes na primeira estrofe, fazem com que o poema apresente sonoridade.

IV. O segundo verso de As arcas e os baús (texto 1) estabelece um diálogo intertextual com o poema de Camões (texto 2).

Com base nas assertivas acima, marque a alternativa CORRETA:

A
Todas as alternativas estão corretas
B
Apenas as alternativas I e II estão corretas
C
Apenas as alternativas II e IV estão corretas
D
Apenas as alternativas II, III e IV estão corretas
E
Apenas a alternativa IV está correta