Questõesde INSPER sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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Foram encontradas 74 questões
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INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

As informações apresentadas permitem concluir corretamente que o objetivo do editorial é

Leia o texto para responder às questão de número

Drogas e mortes

    As taxas de homicídios dolosos e de mortes de trânsito no Brasil, é notório, situam o país entre os mais violentos do planeta. No ano passado, registraram-se quase 56 mil assassinatos intencionais, ou 27 por 100 mil habitantes. Em 2016, pelo dado mais recente, 38 mil vidas foram ceifadas em ruas e estradas nacionais, cerca de 19 por 100 mil.
    Diante dessa carnificina cotidiana, deve-se exigir das autoridades nada menos que a busca de estratégias mais efetivas para a prevenção desses óbitos. Países desenvolvidos, já há algumas décadas, passaram a adotar com sucesso políticas públicas ancoradas em evidências empíricas. Nem sempre é o que ocorre por aqui, no entanto.
    Tome-se o exemplo da associação entre a ingestão de álcool e o aumento da violência interpessoal (homicídios e agressões) e dos acidentes de trânsito. Embora a relação esteja bem estabelecida na literatura da área, praticamente inexistem no país dados sobre o consumo da substância pelas vítimas.
   Estudo recente conduzido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP e noticiado por esta Folha jogou luz sobre tal questão na cidade de São Paulo.
    Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de 365 vítimas de crimes violentos. Constatou-se que, em 55% dos casos, havia traços de álcool ou outras drogas.
    Também entre as vítimas de acidentes de trânsito analisadas no trabalho, chama a atenção o alto percentual de casos (43%) que mostraram resquícios de álcool no sangue.
    Embora o país conte há uma década com severa legislação sobre o tema, a taxa indica que o diploma deveria ser mais efetivo em seu propósito. Leis como essa não devem ter a meta de apreender transgressores, mas de criar a percepção de que aqueles que a infringirem serão pegos e punidos.
    O estudo deveria servir de exemplo para que o país invista na geração contínua de dados como esses. Assim será possível identificar as causas dos problemas, avaliar a efetividade das políticas públicas adotadas e orientar a formulação de novas estratégias.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 20.10.2018. Adaptado) 
A
questionar os resultados do estudo conduzido pela Faculdade de Medicina da USP, uma vez que os dados coletados não permitem uma associação entre aumento da violência e uso de drogas ou álcool.
B
mostrar a problemática do trânsito no Brasil, com base nos estudos da Faculdade de Medicina da USP, enfatizando que, apesar da diminuição dos casos de morte em acidentes em relação a anos anteriores, a situação ainda é preocupante.
C
criticar o governo pela falta de incentivo a pesquisas que, assim como o estudo da Faculdade de Medicina da USP, permitam entender efetivamente a relação entre uso de drogas e álcool e aumento da violência.
D
discutir, à luz de estudos da Faculdade de Medicina da USP, os perigos decorrentes do uso de drogas ou de álcool, que funcionam como potencializadores de homicídios e mortes no trânsito.
E
posicionar-se de forma contrária ao estudo promovido pela Faculdade de Medicina da USP, uma vez que a relação entre violência e uso de drogas e álcool está bem estabelecida na literatura da área.
8d219d00-d8
INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na passagem – Países desenvolvidos, já há algumas décadas, passaram a adotar com sucesso políticas públicas ancoradas em evidências empíricas. Nem sempre é o que ocorre por aqui, no entanto. – (2º parágrafo), a oração em destaque estabelece, com a informação anterior, uma

Leia o texto para responder às questão de número

Drogas e mortes

    As taxas de homicídios dolosos e de mortes de trânsito no Brasil, é notório, situam o país entre os mais violentos do planeta. No ano passado, registraram-se quase 56 mil assassinatos intencionais, ou 27 por 100 mil habitantes. Em 2016, pelo dado mais recente, 38 mil vidas foram ceifadas em ruas e estradas nacionais, cerca de 19 por 100 mil.
    Diante dessa carnificina cotidiana, deve-se exigir das autoridades nada menos que a busca de estratégias mais efetivas para a prevenção desses óbitos. Países desenvolvidos, já há algumas décadas, passaram a adotar com sucesso políticas públicas ancoradas em evidências empíricas. Nem sempre é o que ocorre por aqui, no entanto.
    Tome-se o exemplo da associação entre a ingestão de álcool e o aumento da violência interpessoal (homicídios e agressões) e dos acidentes de trânsito. Embora a relação esteja bem estabelecida na literatura da área, praticamente inexistem no país dados sobre o consumo da substância pelas vítimas.
   Estudo recente conduzido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP e noticiado por esta Folha jogou luz sobre tal questão na cidade de São Paulo.
    Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de 365 vítimas de crimes violentos. Constatou-se que, em 55% dos casos, havia traços de álcool ou outras drogas.
    Também entre as vítimas de acidentes de trânsito analisadas no trabalho, chama a atenção o alto percentual de casos (43%) que mostraram resquícios de álcool no sangue.
    Embora o país conte há uma década com severa legislação sobre o tema, a taxa indica que o diploma deveria ser mais efetivo em seu propósito. Leis como essa não devem ter a meta de apreender transgressores, mas de criar a percepção de que aqueles que a infringirem serão pegos e punidos.
    O estudo deveria servir de exemplo para que o país invista na geração contínua de dados como esses. Assim será possível identificar as causas dos problemas, avaliar a efetividade das políticas públicas adotadas e orientar a formulação de novas estratégias.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 20.10.2018. Adaptado) 
A
concessão, enfatizando que as políticas públicas ancoradas em evidências empíricas no Brasil são melhores que as de países desenvolvidos.
B
comparação, mostrando que o Brasil também se vale de políticas públicas ancoradas em evidências empíricas.
C
restrição, criticando a ausência de políticas públicas ancoradas em evidências empíricas no Brasil.
D
explicação, deixando claro que o Brasil tem tentado utilizar as políticas públicas ancoradas em evidências empíricas.
E
conclusão, sugerindo que o Brasil está longe de países desenvolvidos que adotam políticas públicas ancoradas em evidências empíricas.
8d1ca668-d8
INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em um levantamento que objetivava conhecer a incidência do uso de álcool e anfetaminas entre caminhoneiros de estrada, feito com 91 motoristas abordados em um posto de combustíveis na cidade de Passos, no Estado de Minas Gerais, em novembro de 2005, cujos dados foram obtidos por meio de um questionário contendo 19 questões de múltipla escolha, os resultados indicaram que 66% desses profissionais usavam anfetaminas durante os percursos de viagens, principalmente em postos de combustíveis (54%) à beira das rodovias. O álcool era utilizado por 91% deles, dos quais 43% consumiam a bebida nos postos de combustíveis.

(Nemésio Dario Almeida, “Os acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool: um problema de saúde pública”. Revista Diretório Sanitário, São Paulo v.15 n.2, p. 108-125, jul./out. 2014. Em: https://www.revistas.usp.br)

É correto afirmar que as informações do texto

Leia o texto para responder às questão de número

Drogas e mortes

    As taxas de homicídios dolosos e de mortes de trânsito no Brasil, é notório, situam o país entre os mais violentos do planeta. No ano passado, registraram-se quase 56 mil assassinatos intencionais, ou 27 por 100 mil habitantes. Em 2016, pelo dado mais recente, 38 mil vidas foram ceifadas em ruas e estradas nacionais, cerca de 19 por 100 mil.
    Diante dessa carnificina cotidiana, deve-se exigir das autoridades nada menos que a busca de estratégias mais efetivas para a prevenção desses óbitos. Países desenvolvidos, já há algumas décadas, passaram a adotar com sucesso políticas públicas ancoradas em evidências empíricas. Nem sempre é o que ocorre por aqui, no entanto.
    Tome-se o exemplo da associação entre a ingestão de álcool e o aumento da violência interpessoal (homicídios e agressões) e dos acidentes de trânsito. Embora a relação esteja bem estabelecida na literatura da área, praticamente inexistem no país dados sobre o consumo da substância pelas vítimas.
   Estudo recente conduzido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP e noticiado por esta Folha jogou luz sobre tal questão na cidade de São Paulo.
    Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de 365 vítimas de crimes violentos. Constatou-se que, em 55% dos casos, havia traços de álcool ou outras drogas.
    Também entre as vítimas de acidentes de trânsito analisadas no trabalho, chama a atenção o alto percentual de casos (43%) que mostraram resquícios de álcool no sangue.
    Embora o país conte há uma década com severa legislação sobre o tema, a taxa indica que o diploma deveria ser mais efetivo em seu propósito. Leis como essa não devem ter a meta de apreender transgressores, mas de criar a percepção de que aqueles que a infringirem serão pegos e punidos.
    O estudo deveria servir de exemplo para que o país invista na geração contínua de dados como esses. Assim será possível identificar as causas dos problemas, avaliar a efetividade das políticas públicas adotadas e orientar a formulação de novas estratégias.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 20.10.2018. Adaptado) 
A
ratificam o ponto de vista apresentado no editorial da Folha, o que permite inferir a necessidade de campanhas preventivas e informativas por parte das autoridades governamentais.
B
trazem outro aspecto do problema apresentado no editorial da Folha, o que é insuficiente para questionar se o uso de drogas ou bebidas tem impacto em homicídios ou mortes no trânsito.
C
confirmam a gravidade da situação envolvendo drogas e álcool, tanto que, assim como o editorial da Folha, mostram que terá pouca produtividade e impacto social qualquer ação promovida pelas autoridades governamentais.
D
apresentam dados contundentes em relação ao uso de drogas e álcool, e não mostram os efeitos desses usos; assim como o editorial da Folha, consideram como desnecessária a intervenção governamental.
E
trazem dados mais contundentes do que os apresentados no editorial da Folha, porque a situação investigada restringe-se a uma cidade, o que potencializa a possibilidade de ações por parte das autoridades governamentais.
8d0e07fe-d8
INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


Segundo Carmelino, Taffarelo, Lima e Ramos (em Elias, Lino & Marquesi [orgs.], Linguística Textual e ensino), “a tira cômica trabalha com os conhecimentos prévios do leitor. E, nesse sentido, é esperado que ele depreenda algumas informações, além de também inferir as relações entre um quadrinho e outro. Inferências são processos cognitivos que contribuem muito para a construção do sentido do texto pelo fato de levarem o leitor (ou o ouvinte), a partir das informações textuais explicitamente veiculadas e do contexto, a construir novas representações semânticas”.

Com base nessas informações, é correto depreender como inferência autorizada pela tira:

A
o cliente menospreza a perspectiva de ter um bom salário que lhe permita fazer grandes aquisições.
B
a previsão da vidente sugere a economia marcada pela alta da inflação nos próximos anos.
C
a vidente pressupõe que o cliente quer ouvir uma promessa de futuro de bom salário e satisfaz a expectativa dele.
D
um alto salário poderá garantir que o cliente terá, nos próximos dois anos, condições de comprar o que quiser.
E
cliente e vidente nutrem expectativas positivas quanto ao futuro: ele porque é confiante, ela porque diz o que ele quer ouvir.
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INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na canção de Luccas Carlos, encontram-se expressões e usos linguísticos comuns na fala informal dos jovens contemporâneos, como se pode comprovar nas seguintes expressões destacadas:

Leia os textos para responder à questão.


Texto I

Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil.
– Dessa vez, disse ele, vais para Europa; vais cursar uma universidade, provavelmente Coimbra; quero-te para homem sério e não para arruador e gatuno. E como eu fizesse um gesto de espanto: — Gatuno, sim senhor; não é outra cousa um filho que me faz isto...

(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)


Texto II

Ela deixou um bilhete, dizendo que ia sair fora
Levou meu coração, alguns CDs e o meu livro mais da hora
Mas eu não sei qual a razão, não entendi por que ela foi embora E eu fiquei pensando em como foi e qual vai ser agora


É que pena, pra mim tava tão bom aqui
Com a nega mais teimosa e a mais linda que eu já vi
Dividindo o edredom e o filminho na TV
Chocolate quente e meus olhar era só pro cê
Mas cê não quis, eu era mó feliz e nem sabia
Beijinho de caramelo que recheava meus dia


(Luccas Carlos, Bilhete 2.0 [fragmento]. Em: https://www.letras.mus.br)

A
... não entendi por que ela foi embora / É que pena, pra mim tava tão bom aqui.
B
Levou meu coração, alguns CDs e o meu livro mais da hora / Mas cê não quis, eu era mó feliz e nem sabia. 
C
Ela deixou um bilhete, dizendo que ia sair fora / Beijinho de caramelo que recheava meus dia.
D
E eu fiquei pensando em como foi e qual vai ser agora / ... e a mais linda que eu já vi.
E
Mas eu não sei qual a razão... / Chocolate quente e meus olhar era só pro cê.
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INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na passagem do Texto I – Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. –, o autor faz uma associação insólita entre as expressões destacadas, o que causa certa estranheza ao leitor. No Texto II, esse mesmo recurso está presente na passagem:

Leia os textos para responder à questão.


Texto I

Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil.
– Dessa vez, disse ele, vais para Europa; vais cursar uma universidade, provavelmente Coimbra; quero-te para homem sério e não para arruador e gatuno. E como eu fizesse um gesto de espanto: — Gatuno, sim senhor; não é outra cousa um filho que me faz isto...

(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)


Texto II

Ela deixou um bilhete, dizendo que ia sair fora
Levou meu coração, alguns CDs e o meu livro mais da hora
Mas eu não sei qual a razão, não entendi por que ela foi embora E eu fiquei pensando em como foi e qual vai ser agora


É que pena, pra mim tava tão bom aqui
Com a nega mais teimosa e a mais linda que eu já vi
Dividindo o edredom e o filminho na TV
Chocolate quente e meus olhar era só pro cê
Mas cê não quis, eu era mó feliz e nem sabia
Beijinho de caramelo que recheava meus dia


(Luccas Carlos, Bilhete 2.0 [fragmento]. Em: https://www.letras.mus.br)

A
“Levou meu coração, alguns CDs e o meu livro mais da hora”, reforçando que as perdas também recaíram em bens materiais.
B
“Dividindo o edredom e o filminho na TV”, marcando a relação de conforto e de proximidade que inspirava um amor aparentemente inabalável.
C
“E eu fiquei pensando em como foi e qual vai ser agora”, explicitando a sensação de desolação e confusão pela perda da mulher amada.
D
“Ela deixou um bilhete, dizendo que ia sair fora”, mostrando também o rompimento amoroso do casal, assim como no romance.
E
“Beijinho de caramelo que recheava meus dia”, sugerindo o sentimento do casal como algo doce que nem o rompimento será capaz de descaracterizar.
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INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A água salgada sob a superfície de Marte poderia conter oxigênio suficiente para sustentar o tipo de vida microbiana que emergiu e floresceu na Terra bilhões de anos atrás, reportaram cientistas nesta segunda-feira (22.10.2018).
Em alguns locais, a quantidade de oxigênio disponível poderia até mesmo manter vivo um animal primitivo multicelular como uma esponja, escreveram na revista científica Nature Geosciences.
“Nós descobrimos que a salmoura” – água com altas concentrações de sal – “em Marte pode conter oxigênio suficiente para que micróbios possam respirar”, afirmou Vlada Stamenkovic, principal autor do estudo, físico teórico do Laboratório de Propulsão a Jato da Califórnia.
“Isto revoluciona completamente nossa compreensão do potencial da vida em Marte, hoje e no passado”, declarou à AFP. Até agora, presumia-se que a quantidade de oxigênio em Marte fosse insuficiente para sustentar a vida microbiana.

(https://istoe.com.br. Adaptado)

Na construção linguística da notícia, o site recorre

A
à expressão de uma hipótese, no último parágrafo, para certificar os leitores de que Marte não tem oxigênio suficiente para sustentar a vida microbiana e, portanto, nem a humana.
B
aos depoimentos do físico Vlada Stamenkovic para que os leitores tenham certeza de que Marte contém oxigênio suficiente para acolher muitas espécies, inclusive a humana.
C
ao emprego da forma verbal “poderia”, no futuro do pretérito do indicativo, para deixar claro aos leitores que as informações apresentadas são ainda hipóteses sobre o assunto tratado.
D
a informações de estudos de um grupo de cientistas para apresentar aos leitores a ideia de que é possível que o planeta Terra tenha surgido de Marte há bilhões de anos.
E
à referência à revista científica Nature Geosciences para sugerir aos leitores que o tema já faz parte de uma série de estudos sistemáticos que comprovaram a vida em Marte.
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INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Se na década de 40 amadureceu a tradição literária nacionalista, nos anos que se lhe seguiram, ditos da “segunda geração romântica”, a poesia brasileira percorrerá os meandros do extremo subjetivismo, à Byron e à Musset. Alguns poetas adolescentes, mortos antes de tocarem a plena juventude, darão exemplo de toda uma temática emotiva de amor e morte, dúvida e ironia, entusiasmo e tédio.

(Alfredo Bosi, História concisa da Literatura Brasileira)

As considerações de Alfredo Bosi são corretamente exemplificadas com os versos:

A
Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? / Em que mundo, em que estrela tu te escondes / embuçado nos céus? / Há mais de dois mil anos te mandei meu grito, / Que embalde, desde então, corre o infinito... / Onde estás, Senhor meu Deus?... (Castro Alves)
B
Eras na vida a pomba predileta / Que sobre um mar de angústias conduzia / O ramo da esperança. – Eras a estrela / Que entre as névoas do inverno cintilava / Apontando o caminho ao pegureiro. (Fagundes Varela)
C
Oh! que saudades que tenho / Da aurora da minha vida, / Da minha infância querida / Que os anos não trazem mais! / Que amor, que sonhos, que flores, / Naquelas tardes fagueiras / À sombra das bananeiras, / Debaixo dos laranjais! (Casimiro de Abreu)
D
Eu deixo a vida como deixa o tédio / Do deserto o poento caminheiro / – Como as horas de um longo pesadelo / Que se desfaz ao dobre de um sineiro. (Álvares de Azevedo)
E
Ó Guerreiros da Taba sagrada, / Ó Guerreiros da Tribo Tupi / Falam Deuses nos cantos do Piaga, / Ó Guerreiros, meu canto ouvi. (Gonçalves Dias)
8ce34116-d8
INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Pronomes pessoais retos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Considere as seguintes passagens do texto:

•  Procure por fontes de notícias confiáveis para ver se a história está sendo reportada também em outros veículos. Quando uma notícia é reportada em vários canais confiáveis, é mais provável que ela seja verdadeira.
•  Muitas mensagens ou links para sites que contêm boatos ou notícias falsas apresentam erros de português. Procure por esses sinais para verificar se a informação é confiável.
•  Se você sentir que você ou alguém está em perigo emocional ou físico, por favor, contate as autoridades locais de cumprimento da lei. Essas autoridades são preparadas e equipadas para oferecer assistência nesses casos.

No contexto em que estão empregadas, as expressões destacadas referem-se, correta e respectivamente, às seguintes informações:

Leia o texto para responder à questão

Dicas para evitar a disseminação de boatos e notícias falsas 


1. Saiba quando uma mensagem é encaminhada
Mensagens com a etiqueta “Encaminhada” ajudam a determinar se seu amigo ou parente escreveu aquela mensagem ou se ela veio originalmente de outra pessoa.
2. Verifique fotos e mídia com cuidado
Fotos, áudios e vídeos podem ser editados para enganar você. Procure por fontes de notícias confiáveis para ver se a história está sendo reportada também em outros veículos. Quando uma notícia é reportada em vários canais confiáveis, é mais provável que ela seja verdadeira.
3. Fique atento a mensagens que parecem estranhas
Muitas mensagens ou links para sites que contêm boatos ou notícias falsas apresentam erros de português. Procure por esses sinais para verificar se a informação é confiável.
4. Esteja atento a preconceitos e influências
Histórias que parecem difíceis de acreditar são, em sua maioria, realmente falsas.
5. Notícias falsas frequentemente viralizam
Não encaminhe uma mensagem só porque o remetente está lhe pedindo para fazer isso.
6. Verifique outras fontes
Se você ainda não tem certeza de que uma mensagem é verdadeira, faça uma busca online por fatos e verifique em sites de notícias confiáveis para ver de onde a história veio.
7. Ajude a parar a disseminação
Não compartilhe uma mensagem só porque alguém lhe pediu. Se algum contato ou grupo está enviando notícias falsas constantemente, denuncie-os.
Importante: Se você sentir que você ou alguém está em perigo emocional ou físico, por favor, contate as autoridades locais de cumprimento da lei. Essas autoridades são preparadas e equipadas para oferecer assistência nesses casos.


(https://faq.whatsapp.com/pt. Adaptado)

A
história; mensagens ou links; cumprimento da lei.
B
fonte de notícias; boatos; contato com as autoridades.
C
notícia; sites com erros; contato com as autoridades.
D
história; notícias falsas; perigo emocional ou físico.
E
notícia; erros de português; perigo emocional ou físico.
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INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


A leitura comparativa entre o texto e a charge permite afirmar que ambos fazem um alerta acerca

Leia o texto para responder à questão

Dicas para evitar a disseminação de boatos e notícias falsas 


1. Saiba quando uma mensagem é encaminhada
Mensagens com a etiqueta “Encaminhada” ajudam a determinar se seu amigo ou parente escreveu aquela mensagem ou se ela veio originalmente de outra pessoa.
2. Verifique fotos e mídia com cuidado
Fotos, áudios e vídeos podem ser editados para enganar você. Procure por fontes de notícias confiáveis para ver se a história está sendo reportada também em outros veículos. Quando uma notícia é reportada em vários canais confiáveis, é mais provável que ela seja verdadeira.
3. Fique atento a mensagens que parecem estranhas
Muitas mensagens ou links para sites que contêm boatos ou notícias falsas apresentam erros de português. Procure por esses sinais para verificar se a informação é confiável.
4. Esteja atento a preconceitos e influências
Histórias que parecem difíceis de acreditar são, em sua maioria, realmente falsas.
5. Notícias falsas frequentemente viralizam
Não encaminhe uma mensagem só porque o remetente está lhe pedindo para fazer isso.
6. Verifique outras fontes
Se você ainda não tem certeza de que uma mensagem é verdadeira, faça uma busca online por fatos e verifique em sites de notícias confiáveis para ver de onde a história veio.
7. Ajude a parar a disseminação
Não compartilhe uma mensagem só porque alguém lhe pediu. Se algum contato ou grupo está enviando notícias falsas constantemente, denuncie-os.
Importante: Se você sentir que você ou alguém está em perigo emocional ou físico, por favor, contate as autoridades locais de cumprimento da lei. Essas autoridades são preparadas e equipadas para oferecer assistência nesses casos.


(https://faq.whatsapp.com/pt. Adaptado)

A
dos perigos a que as pessoas estão expostas nas redes sociais, considerando-se a facilidade de fazer circular informações inverídicas nesses meios de comunicação.
B
da falta de contato presencial entre as pessoas que, cada vez mais, estão preferindo comunicar-se a distância, sem se preocuparem com a interação face a face.
C
do descaso das pessoas com o que é veiculado pelas redes sociais, principalmente pelo fato de serem informações, em sua maioria, baseadas em inverdades.
D
da importância assumida pelas redes sociais no contexto da comunicação atual, razão pela qual devem ser estimulados os contatos pessoais nesses meios.
E
dos internautas incautos que usam as redes sociais para obter vantagens pessoais, apesar de haver pouco espaço nelas para manobras ilegais.
8ce78a33-d8
INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa em que os termos destacados são recorrentes em textos que tratam de temas relacionados às mídias digitais.

Leia o texto para responder à questão

Dicas para evitar a disseminação de boatos e notícias falsas 


1. Saiba quando uma mensagem é encaminhada
Mensagens com a etiqueta “Encaminhada” ajudam a determinar se seu amigo ou parente escreveu aquela mensagem ou se ela veio originalmente de outra pessoa.
2. Verifique fotos e mídia com cuidado
Fotos, áudios e vídeos podem ser editados para enganar você. Procure por fontes de notícias confiáveis para ver se a história está sendo reportada também em outros veículos. Quando uma notícia é reportada em vários canais confiáveis, é mais provável que ela seja verdadeira.
3. Fique atento a mensagens que parecem estranhas
Muitas mensagens ou links para sites que contêm boatos ou notícias falsas apresentam erros de português. Procure por esses sinais para verificar se a informação é confiável.
4. Esteja atento a preconceitos e influências
Histórias que parecem difíceis de acreditar são, em sua maioria, realmente falsas.
5. Notícias falsas frequentemente viralizam
Não encaminhe uma mensagem só porque o remetente está lhe pedindo para fazer isso.
6. Verifique outras fontes
Se você ainda não tem certeza de que uma mensagem é verdadeira, faça uma busca online por fatos e verifique em sites de notícias confiáveis para ver de onde a história veio.
7. Ajude a parar a disseminação
Não compartilhe uma mensagem só porque alguém lhe pediu. Se algum contato ou grupo está enviando notícias falsas constantemente, denuncie-os.
Importante: Se você sentir que você ou alguém está em perigo emocional ou físico, por favor, contate as autoridades locais de cumprimento da lei. Essas autoridades são preparadas e equipadas para oferecer assistência nesses casos.


(https://faq.whatsapp.com/pt. Adaptado)

A
Ajude a parar a disseminação.
Verifique outras fontes.
B
Saiba quando uma mensagem é encaminhada.
Procure por estes sinais para verificar se a informação é confiável.
C
Notícias falsas frequentemente viralizam.
Não compartilhe uma mensagem só porque alguém lhe pediu.
D
Esteja atento a preconceitos e influências.
Verifique fotos e mídia com cuidado.
E
Fique atento a mensagens que parecem estranhas.
Não encaminhe uma mensagem só porque o remetente está lhe pedindo para fazer isso.
8cde022c-d8
INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

As informações apresentadas permitem afirmar que o texto consiste em

Leia o texto para responder à questão

Dicas para evitar a disseminação de boatos e notícias falsas 


1. Saiba quando uma mensagem é encaminhada
Mensagens com a etiqueta “Encaminhada” ajudam a determinar se seu amigo ou parente escreveu aquela mensagem ou se ela veio originalmente de outra pessoa.
2. Verifique fotos e mídia com cuidado
Fotos, áudios e vídeos podem ser editados para enganar você. Procure por fontes de notícias confiáveis para ver se a história está sendo reportada também em outros veículos. Quando uma notícia é reportada em vários canais confiáveis, é mais provável que ela seja verdadeira.
3. Fique atento a mensagens que parecem estranhas
Muitas mensagens ou links para sites que contêm boatos ou notícias falsas apresentam erros de português. Procure por esses sinais para verificar se a informação é confiável.
4. Esteja atento a preconceitos e influências
Histórias que parecem difíceis de acreditar são, em sua maioria, realmente falsas.
5. Notícias falsas frequentemente viralizam
Não encaminhe uma mensagem só porque o remetente está lhe pedindo para fazer isso.
6. Verifique outras fontes
Se você ainda não tem certeza de que uma mensagem é verdadeira, faça uma busca online por fatos e verifique em sites de notícias confiáveis para ver de onde a história veio.
7. Ajude a parar a disseminação
Não compartilhe uma mensagem só porque alguém lhe pediu. Se algum contato ou grupo está enviando notícias falsas constantemente, denuncie-os.
Importante: Se você sentir que você ou alguém está em perigo emocional ou físico, por favor, contate as autoridades locais de cumprimento da lei. Essas autoridades são preparadas e equipadas para oferecer assistência nesses casos.


(https://faq.whatsapp.com/pt. Adaptado)

A
um guia que permite às pessoas tanto a identificação de notícias falsas quanto a sua produção, o que, algumas vezes, poderá estar em desacordo com a lei.
B
um manual rápido e simplificado para que os usuários das redes sociais saibam se comportar adequadamente ao lerem as mensagens recebidas.
C
um relatório pormenorizado das ações mais comuns identificadas na produção e veiculação de informações falsas pelas redes sociais.
D
uma síntese de procedimentos que permitem entender melhor o funcionamento das redes sociais e a relação emocional que os usuários têm com elas.
E
um roteiro com orientações para a identificação de notícias falsas em redes sociais, o qual ajudará os usuários a parar de disseminá-las.
0f465929-b1
INSPER 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O cordel é uma manifestação artística responsável por preservar a memória cultural de um povo. Nesse sentido, Brasi Caboco busca

Leia trechos do cordel de Zé da Luz para responder à questão.

Brasi Caboco

O qui é Brasí Caboco?

É um Brasi diferente

do Brasí das capitá.

É um Brasi brasilêro,

sem mistura de instrangero,

um Brasi nacioná!

É o Brasi qui não veste

liforme de gazimira,

camisa de peito duro,

com butuadura de ouro...

Brasi caboco só veste,

camisa grossa de lista,

carça de brim da “polista”

gibão e chapéu de coro!

Brasi caboco num come

assentado nos banquete,

misturado cum os home

de casaca e anelão...

Brasi caboco só come

o bode seco, o feijão,

e as veiz uma panelada,

um pirão de carne verde,

nos dias da inleição

quando vai servi de iscada

prus home de posição.

(Zé da Luz, Brasi Caboco. http://www.ablc.com.br/cordeis.html)

A
rechaçar as comunidades formadas nas grandes cidades, as quais deixam de se vestir com propriedade e onde, não raro, a alimentação é pouco variada e atrativa.
B
satirizar a relação entre o homem da cidade e o do campo, enfatizando que, mesmo em condições totalmente diferentes, todos constituem uma só nação.
C
lamentar a condição em que vivem as pessoas distantes dos grandes centros urbanos, as quais se vestem de forma muito despojada e mal se alimentam.
D
promover a integração entre as comunidades rurais e as urbanas, entendendo-se que nestas está presente o estrangeiro que, com os nativos, formam a nação brasileira.
E
afirmar a identidade de comunidades afastadas dos grandes centros urbanos, as quais são formadas por pessoas simples, reconhecendo que a classe dominante tenta manipulá-las.
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INSPER 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


Nas histórias em quadrinhos, o significado se constrói por meio da articulação entre a linguagem verbal e a imagem. O destaque dado a uma palavra ou frase pode reportar a vários sentidos. Nessas tiras, identificam-se, correta e respectivamente, conforme as expressões em destaque, os efeitos de sentido:

A
comando, intimidade e decepção forçada.
B
intransigência, susto e comentário indiferente.
C
intimidação, zombaria e negação irada.
D
espanto, perplexidade e descaso irônico.
E
má educação, informalidade e desinteresse disfarçado.
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INSPER 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Dívida antiga e vencida
Constitui um símbolo flagrante de atraso que o Brasil ostente uma das piores taxas de analfabetismo da América Latina: 8,3% de sua população com mais de 15 anos é incapaz de ler e escrever – um contingente de 13 milhões de pessoas.
O país nunca chegou a definir e implementar uma verdadeira política pública para a questão, com objetivos de longo prazo e constante avaliação dos resultados e das estratégias adotadas.
Dado o número vergonhoso de analfabetos no Brasil, o país não pode prescindir de programas para enfrentar a questão de uma vez por todas. Os maus resultados do Programa Brasil Alfabetizado (PBA), porém, obrigam o governo – sobretudo num contexto de grave crise econômica – a avaliar o que vem sendo feito e implementar melhorias palpáveis.
Apontam-se como a principais fragilidades do programa a alta evasão e o baixo encaminhamento de egressos para seguir estudando na EJA (Educação de Jovens e Adultos, antigo supletivo). Menos da metade conclui o curso de alfabetização; destes, nem 50% persistem nos estudos, e com a falta de continuidade o estudante tende a recair no analfabetismo.
Tudo isso afasta o país de cumprir metas internacionais que adotou. E, pior, condena parcela expressiva da população à ignorância e à alienação.
(Folha de S.Paulo, 03.09.2016. Adaptado)

No texto, o autor traça um panorama do analfabetismo no Brasil. Nessa análise, fica evidente que o fator principal desse preocupante problema nacional é

A
o desinteresse generalizado dos alunos por estudo e conhecimento.
B
a falta de políticas públicas efetivas para contorná-lo com eficiência.
C
a opção por políticas de longo prazo, pouco atreladas à realidade.
D
a diminuição de investimentos na área, devido à crise econômica.
E
a incapacidade de leitura e de escrita da maioria dos alunos adultos.
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INSPER 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


(http://www.hemominas.mg.gov.br)


O texto faz um chamado à consciência das pessoas, pois

A
o doador tem todo o tempo do mundo, mas o receptor dispõe de pouco tempo para sua vida ser salva por uma transfusão.
B
acontece de muitas pessoas quererem salvar vidas doando sangue, mas os receptores não se interessam em recebê-lo prontamente.
C
cabe a cada pessoa, dentro de suas convicções, decidir qual é o tempo adequado para doar sangue para uma transfusão.
D
deveria ser obrigatória a doação de sangue, já que a sua falta faz com que muitos doentes nos hospitais percam suas vidas.
E
há situações de saúde em que é indiferente o tempo para salvar a vida de uma pessoa, por isso a doação deve ocorrer sem pressa.
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INSPER 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Depois de passar por uma rua esburacada, a reação mais óbvia do motorista é xingar em voz alta (e lamentar pelo abalo ao carro). Agora, com uma campanha publicitária na Cidade do Panamá, quem reclama de verdade é o buraco de rua. Funciona assim: sensores de movimento instalados nas crateras percebem quando uma roda passa por cima dali. Depois, o aparelho gera queixas em forma de tuítes, endereçadas ao governo panamenho. A ideia é pressionar a prefeitura e o Estado a melhorar as condições de suas ruas e avenidas. “Hoje vários carros e ônibus passaram por cima de mim, aqui no centro da cidade. Eu preciso de ajuda já!”, “Parece que um Tiranossauro Rex ou o Godzilla passaram pela Vila Mercedes”, já reclamou automaticamente
@Elhuecotwitero.
(http://super.abril.com.br)

O texto mostra como os panamenhos estão empregando as tecnologias da comunicação e informação no seu dia a dia. Conforme exposto, essa inserção está relacionada a um

A
meio de evitar que os motoristas da cidade fiquem menos estressados e seus carros sejam menos abalados graças à tecnologia.
B
ato político e cidadão da prefeitura e do Estado, que têm a intenção de comunicar-se com a população por meio da tecnologia.
C
movimento de cidadania, buscando estreitar os limites de comunicação entre os administradores públicos e a população.
D
deslocamento do foco de reclamação, o próprio buraco de rua, o que deixa de lado os interesses da população local.
E
espaço de oposição ferrenha aos administradores públicos a fim de que gastem mais e melhor na manutenção das ruas da cidade.
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INSPER 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O eu lírico afirma que “A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros / Vinha da boca do povo na língua errada do povo / Língua certa do povo / Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil”. Nessa perspectiva do eu lírico, um exemplo dessa fala gostosa do português é:

Leia o poema de Manuel Bandeira para responder à questão.

Evocação do Recife
Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois
– Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado
e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas
Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê
na ponta do nariz
Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras
mexericos namoros risadas
A gente brincava no meio da rua
(...)
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa, 1993. Adaptado)
A
Vós bem sabeis que o não dissemos por temer que vossa ira recaísse sobre nós.
B
Atônita, correu pelo saguão à procura de um eventual cavalheiro que ali não havia.
C
Encontrá-la-íamos com certeza nas areias da praia de Ipanema naquela manhã de sol.
D
Nas ocasiões de aparato é que se podia tomar o pulso ao homem.
E
Me divirto vendo as crianças em dia de chuva, a chuva molha elas e está tudo bem.
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INSPER 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na organização do discurso, a informação “(Science, 14 de agosto)” tem a função específica de

Leia o texto para responder à questão.

    Não é novidade para quem já acompanhou o desenvolvimento de um bebê: a fala surge com sons aleatórios e aparentemente sem sentido que, aos poucos, se associam a algum propósito. Nos seres humanos, o amadurecimento da capacidade de se comunicar nos primeiros meses de vida depende da interação do bebê com os pais – algo único entre os primatas. Agora, uma equipe da Universidade de Princeton, com a participação do médico e neurocientista brasileiro Daniel Takahashi, demonstrou que os filhotes de sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), originários do Brasil, também aprimoram sua capacidade de se comunicar ao interagir com os pais (Science, 14 de agosto). No estudo, os pesquisadores analisaram as emissões vocais de 10 filhotes de sagui-de-tufo-branco do primeiro dia de vida até os 2 meses de idade, quando se comunicavam com os adultos. Monitoraram um som específico, chamado de “fi”, parecido com um assobio e usado em várias circunstâncias da comunicação de indivíduos dessa espécie. Os “fi”, nesse caso, eram sons emitidos pelos filhotes em situações nas quais um bebê humano choraria. Os cientistas queriam ver se a capacidade de comunicação dos filhotes evoluía do choro genérico às vocalizações mais específicas, semelhante ao observado em seres humanos. Nos testes, os filhotes eram colocados em áreas longe dos pais. Assim, podiam ouvir uns aos outros, mas não ver. Os pesquisadores verificaram que o tipo de vocalização dos saguis se alterava de forma considerável no período inicial após o parto. Mas o desenvolvimento era mais rápido quando interagiam mais com os pais.
(Pesquisa Fapesp, setembro de 2015)
A
dar crédito à matéria veiculada que trata dos resultados da pesquisa da equipe da Universidade de Princeton.
B
isentar a equipe da Universidade de Princeton de eventuais falhas na divulgação dos resultados de sua pesquisa.
C
reconhecer que os dados da pesquisa da equipe da Universidade de Princeton são veiculados sem erros conceituais.
D
sugerir ao leitor que a pesquisa da equipe da Universidade de Princeton pode conter resultados manipulados.
E
promover o interesse por outras fontes de conhecimento para saber mais sobre a pesquisa da equipe da Universidade de Princeton.
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INSPER 2016 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho – Os “fi”, nesse caso, eram sons emitidos pelos filhotes em situações nas quais um bebê humano choraria. –, a forma verbal em destaque expressa

Leia o texto para responder à questão.

    Não é novidade para quem já acompanhou o desenvolvimento de um bebê: a fala surge com sons aleatórios e aparentemente sem sentido que, aos poucos, se associam a algum propósito. Nos seres humanos, o amadurecimento da capacidade de se comunicar nos primeiros meses de vida depende da interação do bebê com os pais – algo único entre os primatas. Agora, uma equipe da Universidade de Princeton, com a participação do médico e neurocientista brasileiro Daniel Takahashi, demonstrou que os filhotes de sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), originários do Brasil, também aprimoram sua capacidade de se comunicar ao interagir com os pais (Science, 14 de agosto). No estudo, os pesquisadores analisaram as emissões vocais de 10 filhotes de sagui-de-tufo-branco do primeiro dia de vida até os 2 meses de idade, quando se comunicavam com os adultos. Monitoraram um som específico, chamado de “fi”, parecido com um assobio e usado em várias circunstâncias da comunicação de indivíduos dessa espécie. Os “fi”, nesse caso, eram sons emitidos pelos filhotes em situações nas quais um bebê humano choraria. Os cientistas queriam ver se a capacidade de comunicação dos filhotes evoluía do choro genérico às vocalizações mais específicas, semelhante ao observado em seres humanos. Nos testes, os filhotes eram colocados em áreas longe dos pais. Assim, podiam ouvir uns aos outros, mas não ver. Os pesquisadores verificaram que o tipo de vocalização dos saguis se alterava de forma considerável no período inicial após o parto. Mas o desenvolvimento era mais rápido quando interagiam mais com os pais.
(Pesquisa Fapesp, setembro de 2015)
A
um fato concluído.
B
um fato inverossímil.
C
uma hipótese.
D
uma ordem.
E
um fato presente.