Questão 8d1ca668-d8
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Em um levantamento que objetivava conhecer a incidência
do uso de álcool e anfetaminas entre caminhoneiros de
estrada, feito com 91 motoristas abordados em um posto
de combustíveis na cidade de Passos, no Estado de Minas
Gerais, em novembro de 2005, cujos dados foram obtidos por
meio de um questionário contendo 19 questões de múltipla
escolha, os resultados indicaram que 66% desses profissionais usavam anfetaminas durante os percursos de viagens,
principalmente em postos de combustíveis (54%) à beira das
rodovias. O álcool era utilizado por 91% deles, dos quais 43%
consumiam a bebida nos postos de combustíveis.
(Nemésio Dario Almeida, “Os acidentes e mortes no trânsito
causados pelo consumo de álcool: um problema de saúde pública”.
Revista Diretório Sanitário, São Paulo v.15 n.2, p. 108-125,
jul./out. 2014. Em: https://www.revistas.usp.br)
É correto afirmar que as informações do texto
Em um levantamento que objetivava conhecer a incidência
do uso de álcool e anfetaminas entre caminhoneiros de
estrada, feito com 91 motoristas abordados em um posto
de combustíveis na cidade de Passos, no Estado de Minas
Gerais, em novembro de 2005, cujos dados foram obtidos por
meio de um questionário contendo 19 questões de múltipla
escolha, os resultados indicaram que 66% desses profissionais usavam anfetaminas durante os percursos de viagens,
principalmente em postos de combustíveis (54%) à beira das
rodovias. O álcool era utilizado por 91% deles, dos quais 43%
consumiam a bebida nos postos de combustíveis.
(Nemésio Dario Almeida, “Os acidentes e mortes no trânsito
causados pelo consumo de álcool: um problema de saúde pública”.
Revista Diretório Sanitário, São Paulo v.15 n.2, p. 108-125,
jul./out. 2014. Em: https://www.revistas.usp.br)
É correto afirmar que as informações do texto
Leia o texto para responder às questão de número
Drogas e mortes
As taxas de homicídios dolosos e de mortes de trânsito
no Brasil, é notório, situam o país entre os mais violentos do
planeta. No ano passado, registraram-se quase 56 mil assassinatos intencionais, ou 27 por 100 mil habitantes. Em 2016,
pelo dado mais recente, 38 mil vidas foram ceifadas em ruas
e estradas nacionais, cerca de 19 por 100 mil.
Diante dessa carnificina cotidiana, deve-se exigir das
autoridades nada menos que a busca de estratégias mais
efetivas para a prevenção desses óbitos. Países desenvolvidos, já há algumas décadas, passaram a adotar com sucesso
políticas públicas ancoradas em evidências empíricas. Nem
sempre é o que ocorre por aqui, no entanto.
Tome-se o exemplo da associação entre a ingestão de álcool
e o aumento da violência interpessoal (homicídios e agressões)
e dos acidentes de trânsito. Embora a relação esteja bem estabelecida na literatura da área, praticamente inexistem no país
dados sobre o consumo da substância pelas vítimas.
Estudo recente conduzido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP e noticiado por esta Folha jogou
luz sobre tal questão na cidade de São Paulo.
Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de
365 vítimas de crimes violentos. Constatou-se que, em 55%
dos casos, havia traços de álcool ou outras drogas.
Também entre as vítimas de acidentes de trânsito analisadas no trabalho, chama a atenção o alto percentual de
casos (43%) que mostraram resquícios de álcool no sangue.
Embora o país conte há uma década com severa legislação sobre o tema, a taxa indica que o diploma deveria ser
mais efetivo em seu propósito. Leis como essa não devem ter
a meta de apreender transgressores, mas de criar a percepção
de que aqueles que a infringirem serão pegos e punidos.
O estudo deveria servir de exemplo para que o país invista na geração contínua de dados como esses. Assim será
possível identificar as causas dos problemas, avaliar a efetividade das políticas públicas adotadas e orientar a formulação
de novas estratégias.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 20.10.2018. Adaptado)
Leia o texto para responder às questão de número
Drogas e mortes
As taxas de homicídios dolosos e de mortes de trânsito
no Brasil, é notório, situam o país entre os mais violentos do
planeta. No ano passado, registraram-se quase 56 mil assassinatos intencionais, ou 27 por 100 mil habitantes. Em 2016,
pelo dado mais recente, 38 mil vidas foram ceifadas em ruas
e estradas nacionais, cerca de 19 por 100 mil.
Diante dessa carnificina cotidiana, deve-se exigir das autoridades nada menos que a busca de estratégias mais efetivas para a prevenção desses óbitos. Países desenvolvidos, já há algumas décadas, passaram a adotar com sucesso políticas públicas ancoradas em evidências empíricas. Nem sempre é o que ocorre por aqui, no entanto.
Tome-se o exemplo da associação entre a ingestão de álcool e o aumento da violência interpessoal (homicídios e agressões) e dos acidentes de trânsito. Embora a relação esteja bem estabelecida na literatura da área, praticamente inexistem no país dados sobre o consumo da substância pelas vítimas.
Estudo recente conduzido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP e noticiado por esta Folha jogou luz sobre tal questão na cidade de São Paulo.
Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de 365 vítimas de crimes violentos. Constatou-se que, em 55% dos casos, havia traços de álcool ou outras drogas.
Também entre as vítimas de acidentes de trânsito analisadas no trabalho, chama a atenção o alto percentual de casos (43%) que mostraram resquícios de álcool no sangue.
Embora o país conte há uma década com severa legislação sobre o tema, a taxa indica que o diploma deveria ser mais efetivo em seu propósito. Leis como essa não devem ter a meta de apreender transgressores, mas de criar a percepção de que aqueles que a infringirem serão pegos e punidos.
O estudo deveria servir de exemplo para que o país invista na geração contínua de dados como esses. Assim será possível identificar as causas dos problemas, avaliar a efetividade das políticas públicas adotadas e orientar a formulação de novas estratégias.
Diante dessa carnificina cotidiana, deve-se exigir das autoridades nada menos que a busca de estratégias mais efetivas para a prevenção desses óbitos. Países desenvolvidos, já há algumas décadas, passaram a adotar com sucesso políticas públicas ancoradas em evidências empíricas. Nem sempre é o que ocorre por aqui, no entanto.
Tome-se o exemplo da associação entre a ingestão de álcool e o aumento da violência interpessoal (homicídios e agressões) e dos acidentes de trânsito. Embora a relação esteja bem estabelecida na literatura da área, praticamente inexistem no país dados sobre o consumo da substância pelas vítimas.
Estudo recente conduzido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP e noticiado por esta Folha jogou luz sobre tal questão na cidade de São Paulo.
Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de 365 vítimas de crimes violentos. Constatou-se que, em 55% dos casos, havia traços de álcool ou outras drogas.
Também entre as vítimas de acidentes de trânsito analisadas no trabalho, chama a atenção o alto percentual de casos (43%) que mostraram resquícios de álcool no sangue.
Embora o país conte há uma década com severa legislação sobre o tema, a taxa indica que o diploma deveria ser mais efetivo em seu propósito. Leis como essa não devem ter a meta de apreender transgressores, mas de criar a percepção de que aqueles que a infringirem serão pegos e punidos.
O estudo deveria servir de exemplo para que o país invista na geração contínua de dados como esses. Assim será possível identificar as causas dos problemas, avaliar a efetividade das políticas públicas adotadas e orientar a formulação de novas estratégias.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 20.10.2018. Adaptado)
A
ratificam o ponto de vista apresentado no editorial da
Folha, o que permite inferir a necessidade de campanhas preventivas e informativas por parte das autoridades
governamentais.
B
trazem outro aspecto do problema apresentado no editorial da Folha, o que é insuficiente para questionar se o
uso de drogas ou bebidas tem impacto em homicídios ou
mortes no trânsito.
C
confirmam a gravidade da situação envolvendo drogas e
álcool, tanto que, assim como o editorial da Folha, mostram que terá pouca produtividade e impacto social qualquer ação promovida pelas autoridades governamentais.
D
apresentam dados contundentes em relação ao uso de
drogas e álcool, e não mostram os efeitos desses usos;
assim como o editorial da Folha, consideram como desnecessária a intervenção governamental.
E
trazem dados mais contundentes do que os apresentados
no editorial da Folha, porque a situação investigada restringe-se a uma cidade, o que potencializa a possibilidade
de ações por parte das autoridades governamentais.