Questão 0f305676-b1
Prova:
Disciplina:
Assunto:
O eu lírico afirma que “A vida não me chegava pelos jornais
nem pelos livros / Vinha da boca do povo na língua errada do
povo / Língua certa do povo / Porque ele é que fala gostoso
o português do Brasil”. Nessa perspectiva do eu lírico, um
exemplo dessa fala gostosa do português é:
O eu lírico afirma que “A vida não me chegava pelos jornais
nem pelos livros / Vinha da boca do povo na língua errada do
povo / Língua certa do povo / Porque ele é que fala gostoso
o português do Brasil”. Nessa perspectiva do eu lírico, um
exemplo dessa fala gostosa do português é:
Leia o poema de Manuel Bandeira para responder à questão.
Evocação do Recife
Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois
– Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado
e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas
Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê
na ponta do nariz
Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras
mexericos namoros risadas
A gente brincava no meio da rua
(...)
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa, 1993. Adaptado)
Leia o poema de Manuel Bandeira para responder à questão.
Evocação do Recife
Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois
– Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado
e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas
Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê
na ponta do nariz
Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras
mexericos namoros risadas
A gente brincava no meio da rua
(...)
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa, 1993. Adaptado)
A
Vós bem sabeis que o não dissemos por temer que
vossa ira recaísse sobre nós.
B
Atônita, correu pelo saguão à procura de um eventual cavalheiro que ali não havia.
C
Encontrá-la-íamos com certeza nas areias da praia
de Ipanema naquela manhã de sol.
D
Nas ocasiões de aparato é que se podia tomar o pulso ao
homem.
E
Me divirto vendo as crianças em dia de chuva, a chuva
molha elas e está tudo bem.