Questõessobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Em relação à estrutura narrativa, o texto 1 se organiza em duas partes, que podem se descritas do seguinte modo:
O recurso de humor, no desfecho da crônica, destaca um aspecto discutido em todo o texto 1, baseado em:
No texto 2, o comentário sobre os sem-teto urbanos, nas linhas 10 e 11, caracteriza esse fenômeno social como:
“a maior parte deles dormia no momento do acidente” (l. 16)
A menção ao fato destacado antecipa uma ideia apresentada na sequência do texto 2 a respeito do sono.
Essa ideia se refere a:
“a maior parte deles dormia no momento do acidente” (l. 16)
A menção ao fato destacado antecipa uma ideia apresentada na sequência do texto 2 a respeito do sono. Essa ideia se refere a:
A relação entre a constituição das repúblicas e a atenção dispensada ao sono se baseia, de acordo com o texto 2,
no projeto de:
“Ele era daqueles que sempre querem dormir mais cinco minutos; só que esses cinco minutos
facilmente transformavam-se em uma hora” (l. 2-3)
A relação estabelecida entre as duas partes da frase assume o valor de:
“Ele era daqueles que sempre querem dormir mais cinco minutos; só que esses cinco minutos
facilmente transformavam-se em uma hora” (l. 2-3)
A relação estabelecida entre as duas partes da frase assume o valor de:
Agora sei que a minha língua é a língua de sinais.
Agora sei também que o português me convém. Eu quero
ensinar português para os meus alunos surdos, pois eles
precisam dessa língua para ter mais poder de negociação
com os ouvintes [G, 2004].
Eu me sinto bilíngue, eu converso com os surdos na
minha língua e converso com os ouvintes no português,
porque aprendi a falar o português, embora eu tenha voz de
surdo, mas as pessoas muitas vezes me entendem. Eu já me
acostumei a conversar com os ouvintes no meu português.
Se alguns não me entendem, eu escrevo [SZ, 2011].
QUADROS, R. M. Libras. São Paulo: Parábola, 2019.
Considerando os contextos de uso da Libras e da língua
portuguesa, o depoimento desses surdos revela que no
contato entre essas línguas há uma
Agora sei que a minha língua é a língua de sinais. Agora sei também que o português me convém. Eu quero ensinar português para os meus alunos surdos, pois eles precisam dessa língua para ter mais poder de negociação com os ouvintes [G, 2004].
Eu me sinto bilíngue, eu converso com os surdos na minha língua e converso com os ouvintes no português, porque aprendi a falar o português, embora eu tenha voz de surdo, mas as pessoas muitas vezes me entendem. Eu já me acostumei a conversar com os ouvintes no meu português. Se alguns não me entendem, eu escrevo [SZ, 2011].
QUADROS, R. M. Libras. São Paulo: Parábola, 2019.
Considerando os contextos de uso da Libras e da língua portuguesa, o depoimento desses surdos revela que no contato entre essas línguas há uma
Bola na rede
Futebol de várzea, pelada, baba, racha, rachão.
Os nomes podem ser diferentes em cada pedaço do Brasil,
mas bater uma bolinha é mesmo uma paixão nacional.
Os dados do suplemento de esporte da PNAD 2015
mostraram que o futebol foi a principal modalidade
esportiva praticada no Brasil, com 15,3 milhões de
adeptos.
É claro que o fato de o nosso país ter um futebol
profissional consagrado, com times que arrebatam
torcidas e revelam jogadores, é uma influência positiva,
mas a maioria dessa galera que gosta de correr atrás
da bola não tem nenhuma pretensão profissional com o
esporte. Para eles, tão bom quanto marcar um gol é juntar
velhos amigos, fazer novas amizades e se divertir muito.
BENEDICTO, M.; MARLI, M. Retratos: a revista do IBGE, n. 2, ago. 2017 (adaptado).
Ao abordar a temática do futebol no Brasil, o texto
apresenta diferentes nomes para uma partida do esporte.
Ao fazer isso, fica evidente que
Bola na rede
Futebol de várzea, pelada, baba, racha, rachão.
Os nomes podem ser diferentes em cada pedaço do Brasil,
mas bater uma bolinha é mesmo uma paixão nacional.
Os dados do suplemento de esporte da PNAD 2015
mostraram que o futebol foi a principal modalidade
esportiva praticada no Brasil, com 15,3 milhões de
adeptos.
É claro que o fato de o nosso país ter um futebol
profissional consagrado, com times que arrebatam
torcidas e revelam jogadores, é uma influência positiva,
mas a maioria dessa galera que gosta de correr atrás
da bola não tem nenhuma pretensão profissional com o
esporte. Para eles, tão bom quanto marcar um gol é juntar
velhos amigos, fazer novas amizades e se divertir muito.
BENEDICTO, M.; MARLI, M. Retratos: a revista do IBGE, n. 2, ago. 2017 (adaptado).
Ao abordar a temática do futebol no Brasil, o texto
apresenta diferentes nomes para uma partida do esporte.
Ao fazer isso, fica evidente que
Amor na escola
Duas da madrugada. O casal que discute no andar
de baixo está tentando aprender. Eles pensavam que
era só vestir branco, caprichar na decoração e fazer os
convites chegarem a tempo. Mas não. Na escola, até
logaritmo nos foi ensinado. Decoramos a tabela periódica.
Nos empurraram química orgânica. Mas nada nos foi
dito sobre o amor.
GUERRA, C. Disponível em: http://vejabh.abril.com.br. Acesso em: 19 nov. 2014.
Qual é o recurso que identifica esse texto como uma
crônica?
Amor na escola
Duas da madrugada. O casal que discute no andar de baixo está tentando aprender. Eles pensavam que era só vestir branco, caprichar na decoração e fazer os convites chegarem a tempo. Mas não. Na escola, até logaritmo nos foi ensinado. Decoramos a tabela periódica. Nos empurraram química orgânica. Mas nada nos foi dito sobre o amor.
GUERRA, C. Disponível em: http://vejabh.abril.com.br. Acesso em: 19 nov. 2014.
Qual é o recurso que identifica esse texto como uma crônica?
O esporte moderno, como o futebol, desenvolve-
-se, nos dias de hoje, com base nos princípios da
sociedade moderna ocidental, industrializada nos
moldes capitalistas. Ele é uma instância da ação do
poder econômico e do poder político, figurando também
no rol dos instrumentos de manutenção da ordem
vigente e da manobra e comunicação com as massas.
PAULA, H. E. Cabeça de ferro, peito de aço, perna de pau: a
construção do corpo
esportista brincante. Motriz, n. 2, 1996 (adaptado).
Jogadores e jogadoras podem se tornar elementos
transformadores das ordens esportiva e social, na medida
em que exerçam festivamente a sua criatividade para
O esporte moderno, como o futebol, desenvolve- -se, nos dias de hoje, com base nos princípios da sociedade moderna ocidental, industrializada nos moldes capitalistas. Ele é uma instância da ação do poder econômico e do poder político, figurando também no rol dos instrumentos de manutenção da ordem vigente e da manobra e comunicação com as massas.
PAULA, H. E. Cabeça de ferro, peito de aço, perna de pau: a
construção do corpo esportista brincante. Motriz, n. 2, 1996 (adaptado).
Jogadores e jogadoras podem se tornar elementos
transformadores das ordens esportiva e social, na medida
em que exerçam festivamente a sua criatividade para
Seja por meio de uma conversa, uma mensagem
de texto ou uma fotografia, a interação em sociedade
acontece por meio da comunicação, e isso não é diferente
na internet. Como colaborar para a inclusão digital de
outros usuários para uma internet mais livre, aberta e, de
fato, comunicativa?
Os termos “acesso”, “usabilidade” e “inclusão digital”
sempre acabam aparecendo em conjunto em discussões
sobre como a sociedade se comunica pela internet.
Ter um computador com acesso à internet é, como
primeiro passo, essencial — mas saber utilizá-lo e
conseguir, de fato, se comunicar, acessar a informação
disponível na internet e usá-la é uma questão de caráter
social muito mais profunda e diversa.
Estar conectado é, acima de tudo, estabelecer
comunicação com o outro — o qual pode viver em
contextos sociais, econômicos e até mesmo físicos
totalmente diferentes dos nossos. Ao levarmos em conta
a internet como um ambiente que reflete e traz novas
possibilidades à sociedade off-line — se é que podemos
fazer essa distinção —, é indispensável considerar,
na infraestrutura, na linguagem e nos conteúdos que
circulam em rede, todas as diferenças presentes em
nossa sociedade.
Pensar em inclusão digital, como já dito,
é pensar sempre no lugar do outro na interação e
comunicação. Nem sempre a forma como costumamos
escrever posts, criar imagens ou publicar vídeos é a mais
adequada para que aquilo que elaboramos seja, de fato,
acessível a todos. Reconhecer que nossa perspectiva é
diferente da perspectiva do outro é imprescindível para
que pensemos, incluindo todos esses outros, em novas
formas de criar que levem em consideração diversas
realidades de uso na internet.
Disponível em: https://irisbh.com.br. Acesso em: 5 maio 2019 (adaptado).
No contexto das tecnologias de informação e
comunicação, o texto amplia o conceito de inclusão
digital ao
Seja por meio de uma conversa, uma mensagem de texto ou uma fotografia, a interação em sociedade acontece por meio da comunicação, e isso não é diferente na internet. Como colaborar para a inclusão digital de outros usuários para uma internet mais livre, aberta e, de fato, comunicativa?
Os termos “acesso”, “usabilidade” e “inclusão digital” sempre acabam aparecendo em conjunto em discussões sobre como a sociedade se comunica pela internet. Ter um computador com acesso à internet é, como primeiro passo, essencial — mas saber utilizá-lo e conseguir, de fato, se comunicar, acessar a informação disponível na internet e usá-la é uma questão de caráter social muito mais profunda e diversa.
Estar conectado é, acima de tudo, estabelecer comunicação com o outro — o qual pode viver em contextos sociais, econômicos e até mesmo físicos totalmente diferentes dos nossos. Ao levarmos em conta a internet como um ambiente que reflete e traz novas possibilidades à sociedade off-line — se é que podemos fazer essa distinção —, é indispensável considerar, na infraestrutura, na linguagem e nos conteúdos que circulam em rede, todas as diferenças presentes em nossa sociedade.
Pensar em inclusão digital, como já dito, é pensar sempre no lugar do outro na interação e comunicação. Nem sempre a forma como costumamos escrever posts, criar imagens ou publicar vídeos é a mais adequada para que aquilo que elaboramos seja, de fato, acessível a todos. Reconhecer que nossa perspectiva é diferente da perspectiva do outro é imprescindível para que pensemos, incluindo todos esses outros, em novas formas de criar que levem em consideração diversas realidades de uso na internet.
Disponível em: https://irisbh.com.br. Acesso em: 5 maio 2019 (adaptado).
No contexto das tecnologias de informação e comunicação, o texto amplia o conceito de inclusão digital ao
TEXTO I
Para que seja caracterizada como bullying, e
não como uma agressão ocasional, a ação praticada
e sofrida pela vítima deve responder a alguns
critérios: a agressividade (física, verbal, social) e a
intencionalidade do ato, ou seja, o desejo de causar
dor e constrangimento; a frequência da agressão, uma
vez que o bullying é um ato repetitivo; e a desigualdade
na relação de poder, manifestada pela diferença de
força física ou social entre o agressor e a vítima.
ABDALLA, S. Bullying na escola: uma ameaça que não é brincadeira.
Disponível em:
www.gazetadopovo.com.br. Acesso em: 9 ago. 2017 (adaptado)
TEXTO II
De acordo com as características apresentadas nos textos,
depreende-se que o bullying nas aulas de educação física
escolar tem sido resultante das
TEXTO I
Para que seja caracterizada como bullying, e não como uma agressão ocasional, a ação praticada e sofrida pela vítima deve responder a alguns critérios: a agressividade (física, verbal, social) e a intencionalidade do ato, ou seja, o desejo de causar dor e constrangimento; a frequência da agressão, uma vez que o bullying é um ato repetitivo; e a desigualdade na relação de poder, manifestada pela diferença de força física ou social entre o agressor e a vítima.
ABDALLA, S. Bullying na escola: uma ameaça que não é brincadeira.
Disponível em: www.gazetadopovo.com.br. Acesso em: 9 ago. 2017 (adaptado)
TEXTO II
De acordo com as características apresentadas nos textos,
depreende-se que o bullying nas aulas de educação física
escolar tem sido resultante das
Piquititim
Se eu fosse um passarim
Destes bem avoadô
Destes bem piquititim
Assim que nem beija-flor
Avoava do gaim e assentava sem assombro
Nas grimpinha do seu ombro
Mode beijá seus beicim
E se ocê deixasse as veiz
Com um fio do seu cabelim
No prazo de quaiz um mês
Eu fazia nosso nin
Aí sei que dessa veiz
Em poquim tempo dispoiz
Nóis largava de ser dois
Pra ser quatro, cinco ou seis
CARNEIRO, H.; MORAIS, J. E. Disponível em: www.palcomp3.com.br.
Acesso em: 3 jul. 2019.
A estratégia linguística predominante na configuração
regionalda linguagem representada na letra de canção é o(a)
Piquititim
Se eu fosse um passarim
Destes bem avoadô
Destes bem piquititim
Assim que nem beija-flor
Avoava do gaim e assentava sem assombro
Nas grimpinha do seu ombro
Mode beijá seus beicim
E se ocê deixasse as veiz
Com um fio do seu cabelim
No prazo de quaiz um mês
Eu fazia nosso nin
Aí sei que dessa veiz
Em poquim tempo dispoiz
Nóis largava de ser dois
Pra ser quatro, cinco ou seis
CARNEIRO, H.; MORAIS, J. E. Disponível em: www.palcomp3.com.br.
Acesso em: 3 jul. 2019.
A estratégia linguística predominante na configuração
regionalda linguagem representada na letra de canção é o(a)
Letramento entra em cena
Houve uma significativa mudança conceitual com
a entrada em cena da ideia de letramento ou níveis de
alfabetismo, a partir da década de 1980. Trocando em
miúdos, deixou-se de lado a divisão entre indivíduos
alfabetizados (capacitados para codificar e decodificar
os elementos linguísticos) e analfabetos. O letramento
implica associar escrita e leitura a práticas sociais que
tenham sentido para aqueles que as utilizam, além de
pressupor níveis de domínio das práticas que exigem
essas habilidades.
BARROS, R. Disponível em: http://revistaeducacao.uol.com.br.
Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
A ideia de letramento compreende a alfabetização de forma processual. Pela leitura e análise do texto, para que o cidadão entre efetivamente no mundo da escrita, a
escola deve dar condições a ele de
Letramento entra em cena
Houve uma significativa mudança conceitual com a entrada em cena da ideia de letramento ou níveis de alfabetismo, a partir da década de 1980. Trocando em miúdos, deixou-se de lado a divisão entre indivíduos alfabetizados (capacitados para codificar e decodificar os elementos linguísticos) e analfabetos. O letramento implica associar escrita e leitura a práticas sociais que tenham sentido para aqueles que as utilizam, além de pressupor níveis de domínio das práticas que exigem essas habilidades.
BARROS, R. Disponível em: http://revistaeducacao.uol.com.br.
Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
A ideia de letramento compreende a alfabetização de forma processual. Pela leitura e análise do texto, para que o cidadão entre efetivamente no mundo da escrita, a
escola deve dar condições a ele de
A prática de jogos, esportes, lutas, danças e
ginásticas é considerada, no senso comum, como
sinônimo de saúde. Essa relação direta de causa e
efeito linear e incondicional é explorada e estimulada
pela indústria cultural, do lazer e da saúde ao reforçar
conceitos e cultivar valores, no mínimo contestáveis, de
dieta, de forma física e de modelos de corpos ideais.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1998.
O texto demonstra uma compreensão de saúde baseada na
A prática de jogos, esportes, lutas, danças e ginásticas é considerada, no senso comum, como sinônimo de saúde. Essa relação direta de causa e efeito linear e incondicional é explorada e estimulada pela indústria cultural, do lazer e da saúde ao reforçar conceitos e cultivar valores, no mínimo contestáveis, de dieta, de forma física e de modelos de corpos ideais.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1998.
O texto demonstra uma compreensão de saúde baseada na
TEXTO I
O usufruto de jogos eletrônicos,vinculado à psicopatologia,
pode ser considerado um comportamento desadaptativo
quando são apresentados sinais de excesso na utilização de
tais tecnologias. Isso ocorre quando o comportamento afeta
o sujeito de forma que ele se encontre incapaz de controlar
a frequência e o tempo diante de um comportamento que
anteriormente era considerado inofensivo.
LEMOS, I. L.; SANTANA, S. M. Rev. Psiq. Clín., n. 1, 2012.
TEXTO II
A maior parte da literatura científica relacionada aos
exergames e educação se concentra no potencial do
jogo para melhorar a saúde física dos alunos, envolvê-los em atividades sociais e melhorar seu desempenho
acadêmico. Resultados de pesquisas recentes também
têm mostrado que tais jogos podem contribuir para o
treinamento de práticas esportivas e outras atividades
envolvendo movimento, ou para o desenvolvimento de
habilidades motoras.
FINCO, M. D.; REATEGUI, E. B.; ZARO, M. A. Movimento, n. 3, jul.-set. 2015.
Apesar de interpretarem de forma distinta os jogos
eletrônicos, ambos os textos abordam o(a)
TEXTO I
O usufruto de jogos eletrônicos,vinculado à psicopatologia,
pode ser considerado um comportamento desadaptativo
quando são apresentados sinais de excesso na utilização de
tais tecnologias. Isso ocorre quando o comportamento afeta
o sujeito de forma que ele se encontre incapaz de controlar
a frequência e o tempo diante de um comportamento que
anteriormente era considerado inofensivo.
LEMOS, I. L.; SANTANA, S. M. Rev. Psiq. Clín., n. 1, 2012.
TEXTO II
A maior parte da literatura científica relacionada aos
exergames e educação se concentra no potencial do
jogo para melhorar a saúde física dos alunos, envolvê-los em atividades sociais e melhorar seu desempenho
acadêmico. Resultados de pesquisas recentes também
têm mostrado que tais jogos podem contribuir para o
treinamento de práticas esportivas e outras atividades
envolvendo movimento, ou para o desenvolvimento de
habilidades motoras.
FINCO, M. D.; REATEGUI, E. B.; ZARO, M. A. Movimento, n. 3, jul.-set. 2015.
Apesar de interpretarem de forma distinta os jogos
eletrônicos, ambos os textos abordam o(a)
Descobrimento
Abancado à escrivaninha em São Paulo
Na minha casa da rua Lopes Chaves
De supetão senti um friúme por dentro.
Fiquei trêmulo, muito comovido
Com o livro palerma olhando pra mim.
Não vê que me lembrei lá no norte, meu Deus!
[Muito longe de mim,
Na escuridão ativa da noite que caiu,
Um homem pálido, magro de cabelo escorrendo
[nos olhos,
Depois de fazer uma pele com a borracha do dia,
Faz pouco se deitou, está dormindo.
Esse homem é brasileiro que nem eu...
ANDRADE, M. Poesias completas. Belo Horizonte: Villa Rica, 1993.
O poema modernista de Mário de Andrade revisita o tema
do nacionalismo de forma irônica ao
Descobrimento
Abancado à escrivaninha em São Paulo
Na minha casa da rua Lopes Chaves
De supetão senti um friúme por dentro.
Fiquei trêmulo, muito comovido
Com o livro palerma olhando pra mim.
Não vê que me lembrei lá no norte, meu Deus!
[Muito longe de mim,
Na escuridão ativa da noite que caiu,
Um homem pálido, magro de cabelo escorrendo
[nos olhos,
Depois de fazer uma pele com a borracha do dia,
Faz pouco se deitou, está dormindo.
Esse homem é brasileiro que nem eu...
ANDRADE, M. Poesias completas. Belo Horizonte: Villa Rica, 1993.
O poema modernista de Mário de Andrade revisita o tema do nacionalismo de forma irônica ao
Na tarefa diária de fazer jornalismo, bons títulos que
apresentem de maneira clara o conteúdo da matéria são
uma arte. Um leitor tem apontado, insistentemente, ao
longo deste ano, títulos com sentido ambíguo em O Povo.
No dia 8 de agosto, na editoria Brasil, o título destacava:
“Justiça suspende processo por homicídio de acidente em
Mariana”. Mais uma vez, ele apontou: “Do jeito como está
escrito, ficou a dúvida: o acidente de Mariana cometeu
ou sofreu o homicídio? Matou ou morreu?”. O leitor ainda
deu a sugestão de como poderia ser: “Poderia ter sido
assim: Suspenso o processo por homicídio resultante do
acidente em Mariana”. Entendo que a insistência do leitor
em apontar ambiguidades nos títulos é uma maneira
de cobrar mais atenção com eles. É nossa obrigação,
como jornalistas, oferecer títulos precisos e coerentes,
mesmo que o espaço para escrevê-los seja delimitado
por colunas e caracteres.
Disponível em: www.opovo.com.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (adaptado).
Esse texto é de uma coluna de jornal escrita por um
ombudsman, profissional que, de maneira independente,
critica o material publicado e responde às queixas dos
leitores. Quais trechos do texto ratificam o papel desse
profissional?
Na tarefa diária de fazer jornalismo, bons títulos que apresentem de maneira clara o conteúdo da matéria são uma arte. Um leitor tem apontado, insistentemente, ao longo deste ano, títulos com sentido ambíguo em O Povo. No dia 8 de agosto, na editoria Brasil, o título destacava: “Justiça suspende processo por homicídio de acidente em Mariana”. Mais uma vez, ele apontou: “Do jeito como está escrito, ficou a dúvida: o acidente de Mariana cometeu ou sofreu o homicídio? Matou ou morreu?”. O leitor ainda deu a sugestão de como poderia ser: “Poderia ter sido assim: Suspenso o processo por homicídio resultante do acidente em Mariana”. Entendo que a insistência do leitor em apontar ambiguidades nos títulos é uma maneira de cobrar mais atenção com eles. É nossa obrigação, como jornalistas, oferecer títulos precisos e coerentes, mesmo que o espaço para escrevê-los seja delimitado por colunas e caracteres.
Disponível em: www.opovo.com.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (adaptado).
Esse texto é de uma coluna de jornal escrita por um ombudsman, profissional que, de maneira independente, critica o material publicado e responde às queixas dos leitores. Quais trechos do texto ratificam o papel desse profissional?
Não cobra assinatura. Não cobra para fazer o
download. Não tem anúncios. Não tem compras dentro
do aplicativo. Mas, então, como o WhatsApp ganha
dinheiro? Ou melhor, que tipo de magia fez o Facebook
decidir comprar o app por R$ 19 bilhões, em 2014?
Quando fundado em 2009, o WhatsApp cobrava
US$ 1 por instalação em alguns países. Em outros, a
empresa cobrava US$ 1 por ano como forma simbólica de
assinatura. E, em alguns outros, o app era completamente
gratuito, caso do Brasil.
Em agosto de 2014, ano da compra pelo Facebook,
cerca de 600 milhões de pessoas usavam o aplicativo de
mensagens. Até setembro do mesmo ano, os relatórios
financeiros do Facebook apontavam que o faturamento
da empresa não ultrapassava a casa do US$ 1,3 milhão,
menos de um centésimo do valor da compra. Se você
pensou “então o WhatsApp não dá dinheiro”, isso
faz algum sentido. O que levou o Facebook a gastar
tanto, então?
Especialistas apontam o “big data” — campo da
tecnologia que lida com grandes volumes de dados digitais
— como impulsionador da compra. Com mais informações,
a empresa pode analisar melhor o comportamento
dos usuários.
Em agosto de 2016, o WhatsApp começou a
compartilhar dados com o Facebook. O objetivo?
Fomentar relações entre as bases de Facebook,
WhatsApp e Instagram — sugerir amizades em uma rede
com base em contatos da outra, por exemplo — mas,
principalmente, otimizar a recomendação de publicidade.
Afinal, é aí que está o maior volume de faturamento do
Facebook atualmente.
Disponível em: https://noticias.uol.com.br. Acesso em: 4 jun. 2019 (adaptado).
As estratégias descritas no texto para a obtenção de
lucro de forma indireta fundamentam-se no(a)
Não cobra assinatura. Não cobra para fazer o download. Não tem anúncios. Não tem compras dentro do aplicativo. Mas, então, como o WhatsApp ganha dinheiro? Ou melhor, que tipo de magia fez o Facebook decidir comprar o app por R$ 19 bilhões, em 2014?
Quando fundado em 2009, o WhatsApp cobrava US$ 1 por instalação em alguns países. Em outros, a empresa cobrava US$ 1 por ano como forma simbólica de assinatura. E, em alguns outros, o app era completamente gratuito, caso do Brasil.
Em agosto de 2014, ano da compra pelo Facebook, cerca de 600 milhões de pessoas usavam o aplicativo de mensagens. Até setembro do mesmo ano, os relatórios financeiros do Facebook apontavam que o faturamento da empresa não ultrapassava a casa do US$ 1,3 milhão, menos de um centésimo do valor da compra. Se você pensou “então o WhatsApp não dá dinheiro”, isso faz algum sentido. O que levou o Facebook a gastar tanto, então?
Especialistas apontam o “big data” — campo da tecnologia que lida com grandes volumes de dados digitais — como impulsionador da compra. Com mais informações, a empresa pode analisar melhor o comportamento dos usuários.
Em agosto de 2016, o WhatsApp começou a compartilhar dados com o Facebook. O objetivo? Fomentar relações entre as bases de Facebook, WhatsApp e Instagram — sugerir amizades em uma rede com base em contatos da outra, por exemplo — mas, principalmente, otimizar a recomendação de publicidade. Afinal, é aí que está o maior volume de faturamento do Facebook atualmente.
Disponível em: https://noticias.uol.com.br. Acesso em: 4 jun. 2019 (adaptado).
As estratégias descritas no texto para a obtenção de lucro de forma indireta fundamentam-se no(a)