Questõessobre Morfologia - Pronomes
“Para abordar o direito dos índios a uma
educação diferenciada, a Constituição de 1988 se
impõe como o grande marco. Foi a partir dela(1) que
se reconheceu aos índios o direito de permanecerem
índios e terem suas tradições e modos de vida
respeitados e protegidos pelo Estado brasileiro. Com a
sua(2) promulgação, rompe-se com a tradição
legislativa e administrativa que procurava incorporar os
índios à comunhão nacional, pois os(3) concebia como
categoria étnica e social transitória, a quem(4) cabia
um único destino: seu desaparecimento cultural. A
Constituição de 1988 inaugurou uma nova fase no
relacionamento dos povos indígenas com o Estado e com a sociedade brasileira, reconhecendo suas(5)
organizações sociais, costumes, línguas, crenças e
tradições, e atribuindo ao Estado o dever de respeitar e
proteger as manifestações das culturas indígenas”.
GRUPIONI, Luís Donizete Benzi. Educação em Contexto da
Diversidade Étnica: os povos no Brasil. In: RAMOS, Marise N.;
ADÃO, Jorge M.; NASCIMENTO, Graciete Maria. Diversidade na
educação: reflexões e experiências. Brasília: Secretaria de Educação
Média e tecnológica, 2003.p.115. (adaptado)
Para manter a coerência do texto, alguns
elementos de coesão foram empregados na sua
escrita, como os termos em negrito. Seguindo a
enumeração dada a eles, considera-se que:
Tinha na cabeça um chapéu de couro, ________ se prendiam,
na aba, duas plumas matizadas.
Assinale a alternativa que completa, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna do texto.
Assinale a referência correta da palavra “las”, sublinhada, no trecho abaixo.
“Responsabilizado por ser a principal plataforma de difusão de notícias falsas, sobretudo nas eleições
americanas de 2016, o Facebook volta e meia anuncia uma nova estratégia para combatê-las.” (l. 1-2)
Assinale a referência correta da palavra “las”, sublinhada, no trecho abaixo.
“Responsabilizado por ser a principal plataforma de difusão de notícias falsas, sobretudo nas eleições americanas de 2016, o Facebook volta e meia anuncia uma nova estratégia para combatê-las.” (l. 1-2)
Associe as duas colunas, relacionando cada palavra sublinhada com a sua respectiva classificação morfológica.
1. [...] vieram os requintes de cinismo [...] ( ) Conjunção.
2. Numa jogada pérfida, [...] ( ) Substantivo.
3. Todos sabemos [...] ( ) Adjetivo.
4. [...], mas na imprensa. ( ) Advérbio.
5. [...] hoje, nos Estados Unidos, essa reserva [...] ( ) Pronome indefinido.
A sequência correta dessa associação é:
Associe as duas colunas, relacionando cada palavra sublinhada com a sua respectiva classificação morfológica.
1. [...] vieram os requintes de cinismo [...] ( ) Conjunção.
2. Numa jogada pérfida, [...] ( ) Substantivo.
3. Todos sabemos [...] ( ) Adjetivo.
4. [...], mas na imprensa. ( ) Advérbio.
5. [...] hoje, nos Estados Unidos, essa reserva [...] ( ) Pronome indefinido.
A sequência correta dessa associação é:
Em relação ao Texto, assinale a alternativa incorreta.
Analise as proposições em relação ao conto As nove cantoras paralíticas, Péricles Prade, ao
Texto, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) Nas estruturas “em virtude do raro talento que as domina” (linha 5) e “no quartinho onde
costurava e bordava” (linha 16), as palavras destacadas, na morfologia, são pronomes
relativos e têm como antecedentes, respectivamente, talento e quartinho.
( ) Da leitura do conto, pode-se, por inferência, fazer a analogia entre a paralisia das
cantoras e a juventude eterna delas, como se ambas – paralisia e eternidade – não se
movessem, não passassem por modificações, ficando sempre do mesmo modo.
( ) Em “Marcola que, segundo contam, há muito viera” (linhas 8 e 9) a palavra destacada
pode ser substituída por desde que e, ainda assim, mantêm-se o sentido e a coerência
no texto, pois tanto segundo como desde que, na morfologia, são conjunções
subordinativas temporais.
( ) No conto, o fantástico e o maravilhoso transparecem em várias passagens, como
ocorre no seguinte segmento: “Podem cantar meses a fio, sem cansaço, tendo a
melodia a força de manter os habitantes em absoluto silêncio durante o longo período
das canções” (linhas 6 e 7).
( ) As palavras “lugarejo” (linha 9), “quartinho” (linha 16), “viajante” (linha 8) e “comprador”
(linha 10) apresentam sufixos que designam, sequencialmente, diminutivo, diminutivo,
profissão e agrupamento.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Analise as proposições em relação ao conto As nove cantoras paralíticas, Péricles Prade, ao Texto, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) Nas estruturas “em virtude do raro talento que as domina” (linha 5) e “no quartinho onde costurava e bordava” (linha 16), as palavras destacadas, na morfologia, são pronomes relativos e têm como antecedentes, respectivamente, talento e quartinho.
( ) Da leitura do conto, pode-se, por inferência, fazer a analogia entre a paralisia das cantoras e a juventude eterna delas, como se ambas – paralisia e eternidade – não se movessem, não passassem por modificações, ficando sempre do mesmo modo.
( ) Em “Marcola que, segundo contam, há muito viera” (linhas 8 e 9) a palavra destacada pode ser substituída por desde que e, ainda assim, mantêm-se o sentido e a coerência no texto, pois tanto segundo como desde que, na morfologia, são conjunções subordinativas temporais.
( ) No conto, o fantástico e o maravilhoso transparecem em várias passagens, como ocorre no seguinte segmento: “Podem cantar meses a fio, sem cansaço, tendo a melodia a força de manter os habitantes em absoluto silêncio durante o longo período das canções” (linhas 6 e 7).
( ) As palavras “lugarejo” (linha 9), “quartinho” (linha 16), “viajante” (linha 8) e “comprador” (linha 10) apresentam sufixos que designam, sequencialmente, diminutivo, diminutivo, profissão e agrupamento.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Analise as proposições em relação à obra Os milagres do cão Jerônimo, ao conto As nove
cantoras paralíticas, Péricles Prade, ao Texto , e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) Da leitura do fim do conto, infere-se que Marcola, o viajante, apresenta-se cantando no
palco, paralítico, porque desvendou o segredo das cantoras paralíticas.
( ) Muitos contos da obra de Péricles Prade assemelham-se aos contos de fadas, às
fábulas e, como estas, também, encerram ensinamentos morais. Assim, no conto As
nove cantoras paralíticas, o ensinamento é dado pelo seguinte adágio: o tempo é
inimigo da perfeição.
( ) No período “Preocupado, pois justo é o receio de provocar desconfianças” (linha 12) a
palavra destacada pode ser substituída por porque, não comprometendo o sentido e a
coerência no texto, uma vez que “porque” exercerá, também, a função de conjunção
coordenativa explicativa.
( ) No conto, Falma, a mulher que revela ao viajante o segredo das cantoras paralíticas, é
expulsa da aldeia e amaldiçoada para sempre.
( ) No segmento “em virtude do raro talento que as domina. Podem cantar meses a fio,
sem cansaço, tendo a melodia a força de manter” (linhas 5 e 6), as palavras
destacadas são, na morfologia, sequencialmente, pronome pessoal oblíquo,
preposição, artigo definido e artigo definido.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Analise as proposições em relação à obra Os milagres do cão Jerônimo, ao conto As nove cantoras paralíticas, Péricles Prade, ao Texto , e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) Da leitura do fim do conto, infere-se que Marcola, o viajante, apresenta-se cantando no palco, paralítico, porque desvendou o segredo das cantoras paralíticas.
( ) Muitos contos da obra de Péricles Prade assemelham-se aos contos de fadas, às fábulas e, como estas, também, encerram ensinamentos morais. Assim, no conto As nove cantoras paralíticas, o ensinamento é dado pelo seguinte adágio: o tempo é inimigo da perfeição.
( ) No período “Preocupado, pois justo é o receio de provocar desconfianças” (linha 12) a palavra destacada pode ser substituída por porque, não comprometendo o sentido e a coerência no texto, uma vez que “porque” exercerá, também, a função de conjunção coordenativa explicativa.
( ) No conto, Falma, a mulher que revela ao viajante o segredo das cantoras paralíticas, é expulsa da aldeia e amaldiçoada para sempre.
( ) No segmento “em virtude do raro talento que as domina. Podem cantar meses a fio, sem cansaço, tendo a melodia a força de manter” (linhas 5 e 6), as palavras destacadas são, na morfologia, sequencialmente, pronome pessoal oblíquo, preposição, artigo definido e artigo definido.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
O humor da tirinha da Mafalda também está baseado no uso de um recurso gramatical: no primeiro quadrinho, a
palavra “iguais” é utilizada sem qualquer complemento; já no último, ela é seguida de uma preposição e de um
pronome. Que recurso gramatical foi mobilizado no último quadrinho?
A palavra grifada em A culpa foi minha, ou antes, a
culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma
agreste, exerce a mesma função em
I. Releio algumas linhas, que me desagradam.
II. E, falando assim, compreendo que perco o
tempo.
III. ...para que serve esta narrativa?
IV. Compreendo que perco o tempo.
V. ...deixava que a sombra nos envolvesse...
Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste.
E, falando assim, compreendo que perco o tempo. Com efeito, se me escapa o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forçado a escrever.
Quando os grilos cantam, sento-me aqui à mesa da sala de jantar, bebo café, acendo o cachimbo. Às vezes as ideias não vêm, ou vêm muito numerosas - e a folha permanece meio escrita, como estava na véspera. Releio algumas linhas, que me desagradam. Não vale a pena tentar corrigi-las. Afasto o papel.
Emoções indefiníveis me agitam - inquietação terrível, desejo doido de voltar, tagarelar novamente com Madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é isto: desespero, raiva, um peso enorme no coração.
Procuro recordar o que dizíamos. Impossível. As minhas palavras eram apenas palavras, reprodução imperfeita de fatos exteriores, e as dela tinham alguma coisa que não consigo exprimir. Para senti-las melhor, eu apagava as luzes, deixava que a sombra nos envolvesse até ficarmos dois vultos indistintos na escuridão.
(Graciliano Ramos)
Na oração "que ela dura" (v. 4), o pronome sublinhado
Psicanálise do açúcar
O açúcar cristal, ou açúcar de usina,
mostra a mais instável das brancuras:
quem do Recife sabe direito o quanto,
e o pouco desse quanto, que ela dura.
Sabe o mínimo do pouco que o cristal
se estabiliza cristal sobre o açúcar,
por cima do fundo antigo, de mascavo,
do mascavo barrento que se incuba;
e sabe que tudo pode romper o mínimo
em que o cristal é capaz de censura:
pois o tal fundo mascavo logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
Só os banguês* que-ainda purgam ainda
o açúcar bruto com barro, de mistura;
a usina já não o purga: da infância,
não de depois de adulto, ela o educa;
em enfermarias, com vácuos e turbinas,
em mãos de metal de gente indústria,
a usina o leva a sublimar em cristal
o pardo do xarope: não o purga, cura.
Mas como a cana se cria ainda hoje,
em mãos de barro de gente agricultura,
o barrento da pré-infância logo aflora
quer inverno ou verão mele o açúcar.
João Cabral de Melo Neto, A Educação pela Pedra.
*banguê: engenho de açúcar primitivo movido a força animal.
Seu nome define seu destino. Será?
“O nome próprio da pessoa marca a sua identidade e
a sua experiência social e, por isso, é um dado essencial
na sua vida”, diz Francisco Martins, professor do Instituto
de Psicologia da Universidade de Brasília e autor do livro
Nome próprio (Editora UnB). “Mas não dá para dizer que
ele conduz a um destino específico. É você quem constrói
a sua identidade. Existe um processo de elaboração, em
que você toma posse do nome que lhe foi dado. Então,
ele pesa, mas não é decisivo”. De acordo com Martins,
essa apropriação do nome se dá em várias fases: na
infância, quando se desenvolve a identidade sexual;
na adolescência, quando a pessoa começa a assinar o
nome; no casamento, quando ela adiciona (ou não) o
sobrenome do marido ao seu. “O importante é a pessoa
tomar posse do nome, e não ficar brigando com ele”.
CHAMARY, J. V.; GIL, M. A. Knowledge, jul. 2010.
Pronomes funcionam nos textos como elementos de
coesão referencial, auxiliando a manutenção do tema
abordado. No trecho da reportagem, o vocábulo “nome” é
retomado pelo pronome destacado em
Seu nome define seu destino. Será?
“O nome próprio da pessoa marca a sua identidade e a sua experiência social e, por isso, é um dado essencial na sua vida”, diz Francisco Martins, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília e autor do livro Nome próprio (Editora UnB). “Mas não dá para dizer que ele conduz a um destino específico. É você quem constrói a sua identidade. Existe um processo de elaboração, em que você toma posse do nome que lhe foi dado. Então, ele pesa, mas não é decisivo”. De acordo com Martins, essa apropriação do nome se dá em várias fases: na infância, quando se desenvolve a identidade sexual; na adolescência, quando a pessoa começa a assinar o nome; no casamento, quando ela adiciona (ou não) o sobrenome do marido ao seu. “O importante é a pessoa tomar posse do nome, e não ficar brigando com ele”.
CHAMARY, J. V.; GIL, M. A. Knowledge, jul. 2010.
Pronomes funcionam nos textos como elementos de
coesão referencial, auxiliando a manutenção do tema
abordado. No trecho da reportagem, o vocábulo “nome” é
retomado pelo pronome destacado em
No período: “O pai lembrou a filha do seu dever” observa-se uma possível dúvida com relação ao sentido pretendido devido ao uso
Assinale a alternativa que apresenta um período escrito de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.
Leia o trecho a seguir e
assinale a alternativa que contém uma assertiva
ERRADA sobre o texto: “Explico ao senhor: o
diabo vige dentro do homem, os crespos do
homem – ou é o homem arruinado, ou o homem
dos avessos. Solto, por si, cidadão, é que não
tem diabo nenhum. Nenhum! – é o que digo. O
senhor aprova? Me declare tudo, franco – é alta
mercê que me faz: e pedir posso, encarecido.”
(ROSA, J. G. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2006. p. 10).
Ao longo do primeiro parágrafo do Texto 10, o tópico ―olhos de cigana oblíqua e dissimulada‖ é
substituído por diferentes pronomes. Assinale, entre as alternativas abaixo, a única cujo pronome
(destacado) NÃO substitui o referido tópico.
Texto 7
XVII – DO TRAPÉZIO E OUTRAS COISAS
[...]
"... Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil. [...]"
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ática, 1997. p. 44. Excertos.
Texto 8
XXVII – VIRGÍLIA?
Quanto aos recursos lexicais, gramaticais e gráficos empregados no Texto 1 e seus efeitos nos
sentidos, analise as afirmativas a seguir.
1) As aspas em "convidados" revelam que o narrador ficou surpreso ao ser convidado para o
evento do dia 13 de Maio.
2) A designação 'Navio Negreiro‘ para a mesa de refeição foi ofensiva ao narrador, porque
simboliza a opressão e a violência que vitimam os negros, há séculos.
3) Em: "Quando vi aquilo", o pronome (destacado) se refere ao trecho "mesa central do refeitório,
decorada com as palavras 'Navio Negreiro'"; o uso de 'aquilo', nesse caso, reforça que o
narrador despreza a ação de seus colegas e discorda dela.
4) O termo "bandeira de luta" sinaliza a ideia de "ir à forra", "passar por cima", isto é, destruir a
supremacia branca.
Estão CORRETAS:
Texto 1
13 DE MAIO
Foi quando eu era seminarista no interior de São Paulo. Era 13 de maio de 1966 e os meus colegas de seminário, quase todos descendentes de italianos ou alemães, resolveram homenagear o dia da abolição dos escravos com um almoço. Nós, os poucos negros ou pardos da turma, fomos "convidados" a sentar na mesa central do refeitório, decorada com as palavras 'Navio Negreiro'. Quando vi aquilo me recusei e me sentei numa mesa lateral, com todos os outros colegas. Pois os organizadores daquilo me pegaram à força, me arrastaram e me fizeram sentar na marra junto aos outros negros, no que considerei uma ofensa gravíssima. Arrumei as malas para ir embora, mas fui convencido a ficar pelo padre do local. Ele me recomendou que deixasse o ódio passar e que tomasse aquele episódio como bandeira de luta para um mundo melhor. E, de fato, aquele episódio alterou radicalmente a direção da minha vida. Foi a partir de então que tirei a foto do meu pai, que era negro, do fundo da minha mala, e coloquei-a ao lado da fotografia da minha mãe, branca, com os meus objetos pessoais.
Frei David Raimundo dos Santos, 63 anos, frade, fundador da ONG Educafro.
Disponível em: www.educafro.org.br Acesso em: 15 set. 2020. Adaptado.
Assim como a língua de um povo, os genes são representados por um código de letras. No código genético, as letras
referem-se às iniciais das bases nitrogenadas que, combinadas em uma sequência específica, compreendem um significado químico relativo a uma proteína. Analise a sequência de
letras na oração a seguir.
A tua gata Cuca ataca a cacatua Cacau.
Nessa oração, as palavras formadas integralmente por letras
que se referem a bases nitrogenadas encontradas no DNA
pertencem às seguintes classes gramaticais:
Assim como a língua de um povo, os genes são representados por um código de letras. No código genético, as letras referem-se às iniciais das bases nitrogenadas que, combinadas em uma sequência específica, compreendem um significado químico relativo a uma proteína. Analise a sequência de letras na oração a seguir.
A tua gata Cuca ataca a cacatua Cacau.
Nessa oração, as palavras formadas integralmente por letras que se referem a bases nitrogenadas encontradas no DNA pertencem às seguintes classes gramaticais:
São chamados de pronomes
anafóricos aqueles que estabelecem
uma referência dependente com um
termo antecedente, é uma palavra
herdada do grego “anaphorá” e do
latim “anaphora”.
Não há ocorrência de pronome com
valor anafórico na seguinte
passagem:
Sobre as estratégias de coesão textual utilizadas no TEXTO 2, analise as proposições a seguir e assinale
a alternativa CORRETA.
I. No 1º parágrafo, “plataformas” e “trindade do entretenimento visual” substituem “videogame, livro e
cinema” e promovem a coesão lexical.
II. A dicotomia entre “vertente econômica” e “vertente criativa” é utilizada ao longo do texto para
promover a coesão textual e restringir os assuntos sobre os quais o autor poderá abordar.
III. No 1º parágrafo, o pronome demonstrativo “essas” funciona como elemento remissivo que retoma as
três palavras que iniciam o TEXTO 2, caracterizando a coesão referencial.
IV.A expressão “terras de Dom Quixote”, no 2º parágrafo, faz alusão à Espanha e promove, portanto, um
processo coesivo através de uma perífrase.
V. No último parágrafo do TEXTO 2, o termo “acadêmico” retoma Ciro Inácio Marcondes, mencionado
no 8º parágrafo, e promove a coesão por elipse, uma vez que o nome do professor é omitido.
Estão CORRETAS, apenas, as proposições
TEXTO 2
FRONTEIRAS ENTRE GAMES, LIVROS E CINEMA ESTÃO CADA VEZ MENORES
(1) Interatividade, pioneirismo e criação. Essas são as palavras-chave que designam os meios do videogame, do livro e do cinema, e que levam à seguinte conclusão: o entretenimento contemporâneo nunca esteve em tamanha sincronia. Economicamente, são três plataformas com distâncias pequenas (em determinadas vertentes, até opostas), e criativamente, em consonância, a trindade do entretenimento visual caminha para um mundo com fronteiras cada vez mais ínfimas.
(2) Recentemente, o ministro da Cultura espanhol, José Guirao, apresentou um dado sucinto, mas reverberante: em menos de cinco anos, espera-se que o faturamento do país europeu em videogames ultrapasse a arrecadação do mercado literário. Atualmente, o setor editorial do país fatura cerca de 2 bilhões de euros por ano, já a indústria de videogames ficou com pouco mais de 700 milhões de euros em 2017. Por essa perspectiva, a diferença pode até parecer inalcançável, mas tudo muda se considerado que os 700 milhões de euros tinham como marca, no ano anterior, “apenas” 300 milhões, ou seja, o faturamento anual do mercado de videogames mais do que dobrou nas terras do Dom Quixote.
(3) Em geral, a alta de arrecadamento da indústria do videogame mundo afora não é necessariamente uma novidade. O instituto de data base Steam apontou, ainda em maio do ano passado, que, em mídias digitais, os jogos de computadores já rendiam mais do que o streaming de vídeo, livros e música globalmente. E se, na vertente econômica, os números ditam a narrativa, criativamente, contudo, é mais difícil perceber na prática essa exclusão de fronteiras. Mas elas existem. E, para falar sobre isso, nada melhor do que ouvir quem trabalha todo dia nesses meios.
(4) Felipe Dantas é um desenvolvedor de videogames e explica um fator chave que comunga os três meios de forma bem profunda: a narrativa. “Existem narrativas muitos fortes que ultrapassam qualquer meio. São enredos que funcionam não só nos filmes, mas também em livros e videogames. Ter essa boa narrativa é a principal forma de quebrar fronteiras”, afirma ele.
(5) Bárbara Morais é uma autora brasiliense que vê essa quebra de fronteiras de uma maneira extremamente positiva: “É super interessante, eu acho que não existem mais barreiras, na verdade. Lembro que um dos meus jogos favoritos tinha uma enciclopédia de personagens e passos, e eu parava para ficar lendo, em um jogo! Eu amava. Eu acho que está tudo integrado, as ideias são contadas de várias formas diferentes e cada meio dá uma roupagem diferente para a história. Cada uma dessas obras acaba completando a outra”.
(6) Mas existe o risco dos livros perderem público para outros meios? De acordo com a autora, não: “Eu acho que, querendo ou não, sempre vai ter um (meio de entretenimento) mais popular, eu não acho que um interfere na produtividade do outro, os meios e as formas de contar história são independentes e podem se manter”. Bárbara também deixa claro como reagiria caso uma de suas obras literárias fosse adaptada para outros meios: “Eu ia amar, mesmo que não fosse uma adaptação boa, ia popularizar meu trabalho; eu toparia, sim”.
(7) Segundo o professor do departamento de comunicação da Universidade Católica de Brasília, Ciro Inácio Marcondes, a ideia de uma consciência “transmídia” não é algo novo, pelo contrário, já marca um fluxo de conhecimento da humanidade - “como desde o texto oral para os livros” -, mas, atualmente, ganha um panorama monetário: “Essa questão da intermidialização tem se proliferado no contexto da comunicação, e essas narrativas transmídias passam não só pelos meios que foram criados, mas, também, por redes sociais, marketing, e isso funciona, inclusive, como uma nova economia”.
(8) Mas, afinal, o fim das fronteiras no entretenimento é para o bem ou para o mal? A questão principal dessa discussão não tem uma solução simples: “Eu, sinceramente, não consigo ter uma opinião qualitativa. É muito complexo “bater o martelo”. É um fenômeno que já acontece, o grande desafio é você marcar cada cultura com uma vertente, e a expectativa é isso aumentar, pois as mídias já são muito manipuláveis e isso não tem como mudar, é um circuito novo que já está aí”, conclui o acadêmico.
NUNES, Ronayre. Fronteiras entre games, livros e cinema estão cada vez menores.
Disponível Em:
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-earte/2019/02/24/interna_diversao_arte,739280/relacao-entre-games-e-filmes.shtml. Acesso em: 25 out. 2019
(adaptado).