Manifesta-se, no excerto de Quincas Borba, um tema que, relativamente frequente na ficção dos
dois últimos séculos, é central nesse romance, a saber, o tema
Texto para a questão.
Machado de Assis, Quincas Borba.
Texto para a questão.
Machado de Assis, Quincas Borba.
texto para a questão.
J. Mattoso Câmara Jr., A língua literária. In: A. Coutinho (org.), A literatura no Brasil, 1968.
“de par secundariamente com a fixação” (L. 15): corresponde ao advérbio “paralelamente”.
Examine o seguinte texto, extraído de uma matéria jornalística:
Segundo estudos da USP, por ano, 50 milhões de raios caem no país. Especialistas dizem que numa tempestade a pessoa deve evitar lugares altos e abertos, como campos de futebol e ficar sob árvores, dentro de mar ou piscina.
Folha de S. Paulo, 07/01/2012.
Tendo em vista sua finalidade comunicativa, pode-se apontar, nesse texto, o defeito da
Considere as seguintes afirmações sobre o texto:
I No primeiro parágrafo, o autor apresenta a teoria segundo a qual existem duas possibilidades de implantação de uma língua em um novo ambiente. Ao chamá-las de “extremas”, ele revela que não concorda com a referida teoria, por considerá-la exagerada.
II No segundo parágrafo, introduzem-se informações novas referentes ao esquema exposto no primeiro, as quais têm a finalidade de relativizar a apresentação desse esquema.
III No terceiro parágrafo, ao comparar a história do português com a do latim, o autor introduz uma terceira possibilidade de implantação de uma língua em um novo ambiente.
IV No quarto parágrafo, o autor explica por que a implantação do português no Brasil se insere na segunda possibilidade apresentada no início do texto.
Está correto apenas o que se afirma em
texto para a questão.
J. Mattoso Câmara Jr., A língua literária. In: A. Coutinho (org.), A literatura no Brasil, 1968.
NOSSO TEMPO
Carlos Drummond de Andrade, Poesia completa.
NOSSO TEMPO
Carlos Drummond de Andrade, Poesia completa.
NOSSO TEMPO
Carlos Drummond de Andrade, Poesia completa.
Considere os seguintes pares de palavras retirados do texto:
Tendo em vista as relações de sentido estabelecidas no texto, é correto afirmar que pode ser lido como sinônimo apenas o par indicado em
Sem aspas na língua
De início, o que me incomodava era o peso desproporcional que as aspas dão à palavra. Se
escrevo mouse pad, por exemplo, suscito em seu pensamento apenas o quadradinho discreto que vive
ao lado do teclado, objeto não mais notável na economia do cotidiano do que as dobradiças da
janela ou o porta-escova de dentes. Já "mouse pad" parece grafado em neon, brilha diante de seus
olhos como o luminoso de uma lanchonete americana. Desequilibra.
Tá legal, eu aceito o argumento: não se pode exigir do leitor que saiba outra língua além do
português. Se encasqueto em ornar meu texto com "dramblys" ou "haveloos" - termos em lituano e
holandês para elefante e mulambento, respectivamente -, as aspas surgem para acalmar quem me lê,
como se dissessem: "Queridão, os termos discriminados são coisa doutras terras e doutra gente, nada
que você devesse conhecer".
Pois é essa discriminação o que, agora sei, mais me incomoda. Vejo por trás das aspas uma
pontinha de xenofobia, como se para circular entre nós a palavra estrangeira precisasse andar com o
passaporte aberto, mostrando o carimbo na entrada e na saída.
Ora, por quê? Será que "blackberries" rolando livremente por nossa terra poderiam frutificar e,
como ervas daninhas, roubar os nutrientes da graviola, da mangaba e do cajá? "Samplers", sem as
barrinhas duplas de proteção, acabariam poluindo o português com "beats" exógenos, condenando-o
a uma versão "remix"? Caso recebêssemos "blowjobs" sem o supracitado preservativo gráfico, doenças
venéreas se espalhariam por nosso exposto vernáculo?
Bobagem, pessoal. Livremos as nossas frases desses arames farpados, desses cacos de vidro. A
língua é viva: quanto mais línguas tocar, mais sabores irá provar e experiências poderá acumular.
Antônio Prata, Folha de S. Paulo, 22/05/2013. Adaptado
Sem aspas na língua
De início, o que me incomodava era o peso desproporcional que as aspas dão à palavra. Se
escrevo mouse pad, por exemplo, suscito em seu pensamento apenas o quadradinho discreto que vive
ao lado do teclado, objeto não mais notável na economia do cotidiano do que as dobradiças da
janela ou o porta-escova de dentes. Já "mouse pad" parece grafado em neon, brilha diante de seus
olhos como o luminoso de uma lanchonete americana. Desequilibra.
Tá legal, eu aceito o argumento: não se pode exigir do leitor que saiba outra língua além do
português. Se encasqueto em ornar meu texto com "dramblys" ou "haveloos" - termos em lituano e
holandês para elefante e mulambento, respectivamente -, as aspas surgem para acalmar quem me lê,
como se dissessem: "Queridão, os termos discriminados são coisa doutras terras e doutra gente, nada
que você devesse conhecer".
Pois é essa discriminação o que, agora sei, mais me incomoda. Vejo por trás das aspas uma
pontinha de xenofobia, como se para circular entre nós a palavra estrangeira precisasse andar com o
passaporte aberto, mostrando o carimbo na entrada e na saída.
Ora, por quê? Será que "blackberries" rolando livremente por nossa terra poderiam frutificar e,
como ervas daninhas, roubar os nutrientes da graviola, da mangaba e do cajá? "Samplers", sem as
barrinhas duplas de proteção, acabariam poluindo o português com "beats" exógenos, condenando-o
a uma versão "remix"? Caso recebêssemos "blowjobs" sem o supracitado preservativo gráfico, doenças
venéreas se espalhariam por nosso exposto vernáculo?
Bobagem, pessoal. Livremos as nossas frases desses arames farpados, desses cacos de vidro. A
língua é viva: quanto mais línguas tocar, mais sabores irá provar e experiências poderá acumular.
Antônio Prata, Folha de S. Paulo, 22/05/2013. Adaptado
Sem aspas na língua
De início, o que me incomodava era o peso desproporcional que as aspas dão à palavra. Se
escrevo mouse pad, por exemplo, suscito em seu pensamento apenas o quadradinho discreto que vive
ao lado do teclado, objeto não mais notável na economia do cotidiano do que as dobradiças da
janela ou o porta-escova de dentes. Já "mouse pad" parece grafado em neon, brilha diante de seus
olhos como o luminoso de uma lanchonete americana. Desequilibra.
Tá legal, eu aceito o argumento: não se pode exigir do leitor que saiba outra língua além do
português. Se encasqueto em ornar meu texto com "dramblys" ou "haveloos" - termos em lituano e
holandês para elefante e mulambento, respectivamente -, as aspas surgem para acalmar quem me lê,
como se dissessem: "Queridão, os termos discriminados são coisa doutras terras e doutra gente, nada
que você devesse conhecer".
Pois é essa discriminação o que, agora sei, mais me incomoda. Vejo por trás das aspas uma
pontinha de xenofobia, como se para circular entre nós a palavra estrangeira precisasse andar com o
passaporte aberto, mostrando o carimbo na entrada e na saída.
Ora, por quê? Será que "blackberries" rolando livremente por nossa terra poderiam frutificar e,
como ervas daninhas, roubar os nutrientes da graviola, da mangaba e do cajá? "Samplers", sem as
barrinhas duplas de proteção, acabariam poluindo o português com "beats" exógenos, condenando-o
a uma versão "remix"? Caso recebêssemos "blowjobs" sem o supracitado preservativo gráfico, doenças
venéreas se espalhariam por nosso exposto vernáculo?
Bobagem, pessoal. Livremos as nossas frases desses arames farpados, desses cacos de vidro. A
língua é viva: quanto mais línguas tocar, mais sabores irá provar e experiências poderá acumular.
Antônio Prata, Folha de S. Paulo, 22/05/2013. Adaptado
Sem aspas na língua
De início, o que me incomodava era o peso desproporcional que as aspas dão à palavra. Se
escrevo mouse pad, por exemplo, suscito em seu pensamento apenas o quadradinho discreto que vive
ao lado do teclado, objeto não mais notável na economia do cotidiano do que as dobradiças da
janela ou o porta-escova de dentes. Já "mouse pad" parece grafado em neon, brilha diante de seus
olhos como o luminoso de uma lanchonete americana. Desequilibra.
Tá legal, eu aceito o argumento: não se pode exigir do leitor que saiba outra língua além do
português. Se encasqueto em ornar meu texto com "dramblys" ou "haveloos" - termos em lituano e
holandês para elefante e mulambento, respectivamente -, as aspas surgem para acalmar quem me lê,
como se dissessem: "Queridão, os termos discriminados são coisa doutras terras e doutra gente, nada
que você devesse conhecer".
Pois é essa discriminação o que, agora sei, mais me incomoda. Vejo por trás das aspas uma
pontinha de xenofobia, como se para circular entre nós a palavra estrangeira precisasse andar com o
passaporte aberto, mostrando o carimbo na entrada e na saída.
Ora, por quê? Será que "blackberries" rolando livremente por nossa terra poderiam frutificar e,
como ervas daninhas, roubar os nutrientes da graviola, da mangaba e do cajá? "Samplers", sem as
barrinhas duplas de proteção, acabariam poluindo o português com "beats" exógenos, condenando-o
a uma versão "remix"? Caso recebêssemos "blowjobs" sem o supracitado preservativo gráfico, doenças
venéreas se espalhariam por nosso exposto vernáculo?
Bobagem, pessoal. Livremos as nossas frases desses arames farpados, desses cacos de vidro. A
língua é viva: quanto mais línguas tocar, mais sabores irá provar e experiências poderá acumular.
Antônio Prata, Folha de S. Paulo, 22/05/2013. Adaptado
Atente para as seguintes afirmações referentes ao excerto, considerado no contexto da obra à qual pertence:
I No diálogo dos coveiros, no cemitério, o ponto de vista orientado pela morte revela-se o mais adequado para se apreender o conjunto da organização social a que remete o texto.
II Embora seja macabro o assunto, usa-se o recurso do chiste e do humor negro para se expor os avessos da sociedade.
III Na descrição dos cemitérios, a morte mostra-se antes como fenômeno social que natural.
CHEGANDO AO RECIFE, O RETIRANTE SENTA-SE PARA DESCANSAR AO PÉ DE UM MURO ALTO E CAIADO E OUVE, SEM SER NOTADO, A CONVERSA DE DOIS COVEIROS