Seja por meio de uma conversa, uma mensagem
de texto ou uma fotografia, a interação em sociedade
acontece por meio da comunicação, e isso não é diferente
na internet. Como colaborar para a inclusão digital de
outros usuários para uma internet mais livre, aberta e, de
fato, comunicativa?
Os termos “acesso”, “usabilidade” e “inclusão digital”
sempre acabam aparecendo em conjunto em discussões
sobre como a sociedade se comunica pela internet.
Ter um computador com acesso à internet é, como
primeiro passo, essencial — mas saber utilizá-lo e
conseguir, de fato, se comunicar, acessar a informação
disponível na internet e usá-la é uma questão de caráter
social muito mais profunda e diversa.
Estar conectado é, acima de tudo, estabelecer
comunicação com o outro — o qual pode viver em
contextos sociais, econômicos e até mesmo físicos
totalmente diferentes dos nossos. Ao levarmos em conta
a internet como um ambiente que reflete e traz novas
possibilidades à sociedade off-line — se é que podemos
fazer essa distinção —, é indispensável considerar,
na infraestrutura, na linguagem e nos conteúdos que
circulam em rede, todas as diferenças presentes em
nossa sociedade.
Pensar em inclusão digital, como já dito,
é pensar sempre no lugar do outro na interação e
comunicação. Nem sempre a forma como costumamos
escrever posts, criar imagens ou publicar vídeos é a mais
adequada para que aquilo que elaboramos seja, de fato,
acessível a todos. Reconhecer que nossa perspectiva é
diferente da perspectiva do outro é imprescindível para
que pensemos, incluindo todos esses outros, em novas
formas de criar que levem em consideração diversas
realidades de uso na internet.
Disponível em: https://irisbh.com.br. Acesso em: 5 maio 2019 (adaptado).
No contexto das tecnologias de informação e
comunicação, o texto amplia o conceito de inclusão
digital ao