Questõessobre Figuras de Linguagem

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ESPM 2019 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Ortografia, Regência, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

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Observando o aviso acima, é possível constatar duas ocorrências linguísticas (uma ligada à transgressão gramatical e outra ligada à semântica). Essas ocorrências são respectivamente de:

A
concordância nominal e ambiguidade.
B
concordância verbal e ambiguidade.
C
flexão de gênero e polissemia.
D
ortografia e redundância.
E
regência verbal e léxico.
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MACKENZIE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Morfologia - Verbos, Tipologia Textual, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta.

Texto para a questão



A
Está presente no texto o desenvolvimento de um enredo que parte de uma situação inicial e atinge um clímax, aspecto comum aos textos narrativos.
B
É predominante no texto seu aspecto descritivo, evidenciado pela constante enumeração de elementos que diferenciam a máquina do homem.
C
O emprego de figuras de linguagem como a personificação enfatizam o tipo textual como predominantemente narrativo.
D
Aspectos como verbos no imperativo e frases que indicam procedimentos a serem seguidos contribuem para a caracterização do texto como injuntivo.
E
O desenvolvimento de uma ideia central e a articulação de argumentos a sustentar esse posicionamento conferem ao texto um teor argumentativo.
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MACKENZIE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre o texto é correto afirmar que:

Texto para a questão.


A
a linguagem adotada explora uma série de referências históricas, explicitamente citadas ao longo do texto.
B
a predominância da linguagem poética evidencia a exploração das figuras de linguagem metafóricas e metonímicas ao longo de todo o texto.
C
o uso de marcas conativas, como as perguntas retóricas, conferem ao texto um forte apelo ao leitor para que este se posicione diante do que é afirmado.
D
o autor procurou se aproximar do leitor jovem ao utilizar uma linguagem que reproduz exatamente aquela utilizada em situações extremamente informais.
E
o predomínio de uma linguagem formal e objetiva apela para a referencialidade ao explorar o tema de forma didática e acessível ao leitor.
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ESPM 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Segundo o Dicionário Aurélio (versão digital), a palavra sabatina possui as seguintes acepções:

1. Repetição, no sábado, das lições estudadas durante a semana.
2. Oração do sábado.
3. Tese que os estudantes de filosofia defendiam ao término de seu primeiro ano de curso.
4. Fig. Discussão, debate, questão.

Levando-se em conta que o vocábulo sabatina ganhou o valor semântico de "exame, prova ou questionamento (não necessariamente realizados num sábado) para o exercício de um cargo", pode-se afirmar que nesse caso ocorreu um(a):

    Aborto, porte de armas e o presidente Donald Trump foram alguns dos assuntos que dominaram a primeira audiência de confirmação do juiz conservador Brett Kavanaugh  para a Suprema Corte dos Estados Unidos, realizada em meio a protestos de ativistas e tentativas de adiamento do processo por parte de democratas.
    Kavanaugh passará por mais dois dias de sabatina, na quarta e na quinta, e testemunhas contra e a favor do juiz devem ser ouvidas na sexta.

(Folha de S.Paulo, 04/09/2018)
A
metáfora, por ter havido uma comparação implícita.
B
catacrese, por ter havido um empréstimo de palavra.
C
metonímia, por ter ocorrido substituição de um termo por outro em relação de contiguidade.
D
pleonasmo, já que se repete a ideia de discussão ou debate.
E
elipse, uma vez que já está subentendida a ideia de prova.
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UEG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Verificam-se, no fragmento e na pintura, respectivamente, as seguintes figuras:

Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.

         A mulher era uma pena na cidade grande. E a cidade grande se lhe exibia como uma prostituta na vitrine.
        E se insinuava, sorrateira, entre um e outro setor. Vista num relance, seu conjunto urbano parecia se erigir em meio aos interstícios de sonhos diacrônicos, que, unidos, formavam um mosaico por meio de cujo vislumbre o presente e o passado conviviam na forma arquitetônica de seus prédios. Era antiga e nova ao mesmo tempo. Essa cidade grande se chamava Trude e era fruto de um desejo e de uma realidade.
       [...] Então Heloíse Dena passou a sentir muito medo. Não da cidade em si, nem dos perigos e dos riscos multiplicados pela configuração da urbe imensa. Seu medo era de algo mais profundo, menos aparente. No fundo, receava não conseguir viver o contexto de uma busca e de um encontro em meio a tantos e tão altos prédios. Por essa época, só se sentia realmente à vontade dentro de seu carro, quando estava com os vidros fechados e as portas trancadas.

FREITAS, Ewerton. As metades invisíveis. São Paulo: Ixtlan, 2010. p. 130.


AMARAL, Tarsila do. Operários (1933). Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1063/tem-muitas-historias-do-brasil-nas-telas-de-tarsila-do-amaral>. Acesso em: 22 ago. 2016.
A
catacrese e paradoxo.
B
hipérbole e catacrese.
C
metonímia e hipérbole.
D
paradoxo e prosopopeia.
E
prosopopeia e metonímia.
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UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A tese central do texto repousa sobre um paradoxo, que consiste no seguinte:

Leia o texto a seguir para responder à questão.



A
se por um lado as pessoas são efetivamente iguais em direitos e deveres, característica das democracias liberais, por outro são estimuladas a entender o que isso de fato significa e a buscar meios eficazes para exercer a liberdade de pensamento e de ação.
B
existe nas democracias liberais um discurso de valorização e promoção da liberdade, segundo o qual se pode fazer tudo que se quer, mas na verdade as pessoas são conduzidas a fazer parte de um rebanho, que consente em querer o que lhe dizem que deve querer.
C
as democracias liberais visam à promoção efetiva da liberdade individual, por meio da conscientização das pessoas quanto aos modos de existência pessoal, e ao mesmo tempo estimulam os indivíduos a viverem de modo mais altruísta e menos egoísta.
D
a sociedade atual se caracteriza pela valorização da consciência individual e pela busca da liberdade, ao mesmo tempo em que o indivíduo é estimulado a não aceitar que lhe digam o que deve pensar ou fazer, já que isso fere sua liberdade individual.
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UNICAMP 2021 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Entre os versos de Gilberto Gil transcritos a seguir, podemos identificar uma relação paradoxal em:

A
“Sou viramundo virado / pelo mundo do sertão.”
B
“Louvo a luta repetida / da vida pra não morrer.”
C
“De dia, Diadorim, / de noite, estrela sem fim.”
D
“Toda saudade é presença / da ausência de alguém.”
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IMT - SP 2020 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

A frase do último parágrafo do texto - “a gente traz na cabeça outros papéis velhos” contém uma figura de linguagem denominada

Papéis Velhos 


Vou ocupar o tempo em reler uns papéis velhos que o meu criado José achou dentro de uma velha mala e me trouxe agora. A cara dele tinha a expressão de prazer que dá o serviço inesperado; aquele gosto de descobrir papéis que podem ser importantes fazia-o risonho, olhos escancarados, quase comovidos.

- Vossa Excelência talvez os procure há muito tempo.

Eram cartas, apontamentos, minutas, contas, um inferno de lembranças que era melhor não se terem achado. Que perdia eu sem elas? Já não curava delas; provavelmente não me fariam falta. Agora estou entre estes dois extremos, ou lê-las, primeiro, ou queimá-las já. Inclino-me ao segundo. Ante mim continuava o meu José com a mesma expressão de gosto que lhe deu o achado. Naturalmente agradecia à sua boa Fortuna que lhe deparou; contará que é mais um elo que nos prende. Talvez a ideia que o levou à mala fosse a esperança de algum valor extraviado, uma joia, por exemplo, ou ainda menos, uma camisa, um colete, e sendo assim o silêncio era mui possível. Achou papéis velhos, veio fielmente entregar-mos.

Não lhe quero mal por isso. Não lhe quis no dia em que descobri que ele me levava dos coletes, ao escová-los, dois ou três tostões por dia. Foi há dois meses, e possivelmente já o faria antes, desde que entrou cá em casa. Não me zanguei com ele; tratei de acautelar os níqueis, isso sim; mas, para que não se creia descoberto, lá deixei alguns, uma vez ou outra, que ele pontualmente diminui; não me vendo zangar é provável que me chame nomes feios, descuidado, tonto, papalvo que seja... Não lhe quero mal do furto nem dos nomes.

Ele serve bem e gosta de mim; podia levar mais e chamar-me pior.  

Resolvo mandar queimar os papéis, ainda que dê grande mágoa ao José que imaginou haver achado recordações grandes e saudades. Poderia dizer-lhe que a gente traz na cabeça outros papéis velhos que não ardem nunca nem se perdem por malas antigas; não me entenderia.


(Machado de Assis)


 

A
catacrese.
B
antítese.
C
sinestesia.
D
pleonasmo.
E
metáfora.
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UNIVESP 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

A alternativa que apresenta uma metáfora é

A
O professor indicou a leitura de Machado de Assis.
B
Suas palavras eram amargas e frias.
C
Não foi trabalhar, pois o pai estava entre a vida e a morte.
D
Estou morrendo de fome!
E
Depois de muito tempo, ela entregou-lhe a chave do seu coração.
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UNIFESP 2021 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Examine o cartum de Quino.



Contribui para o efeito de humor do cartum o recurso

A
à antítese.
B
ao eufemismo
C
à personificação
D
à hipérbole
E
ao paradoxo.
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URCA 2021 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o fragmento abaixo e assinale a resposta CORRETA:


“Existe um povo que a bandeira empresta

P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...

E deixa-a transformar-se nessa festa

Em manto impuro de bacante fria!...

Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,

Que impudente na gávea tripudia?

Silêncio. Musa... chora, e chora tanto

Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...

Auriverde pendão de minha terra,

Que a brisa do Brasil beija e balança,

Estandarte que a luz do sol encerra

E as promessas divinas da esperança...

Tu que, da liberdade após a guerra,

Foste hasteado dos heróis na lança

Antes te houvessem roto na batalha,

Que servires a um povo de mortalha!...

(ALVES, Castro.[Trecho de] O navio negreiro.

Disponível em <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv 000068.pdf>.)

A
A expressão “manto impuro” é uma metonímia, empregada para expressar a vergonha de ver a bandeira nacional sendo usada por pessoas que desprezam a liberdade e os direitos humanos.
B
O processo que aproxima e torna equivalente o valor semântico das palavras bandeira, pavilhão, estandarte e pendão é chamado de sinonímia.
C
“Impudente”, no contexto em que a palavra é empregada, é antônimo de “desavergonhado”.
D
A expressão “luz do sol” constitui uma metáfora do desejo do poeta, que queria que a bandeira do Brasil fosse vermelha.
E
Em “Que a brisa do Brasil beija e balança”, os termos destacados são, respectivamente, hipônimo e hiperônimo.
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UPE 2021 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os textos poéticos são os mais ricos em recursos expressivos. Em O Navio Negreiro (Texto 2), magnífico exemplo desse princípio, Castro Alves lança mão de inúmeros recursos expressivos para obter determinados efeitos estéticos e discursivos. Acerca dos recursos expressivos empregados pelo poeta e dos efeitos pretendidos, analise as afirmativas a seguir.

1) O eufemismo "sonho dantesco" é usado a fim de preparar o expectador, com serenidade e delicadeza, para uma cena que se mostrará demasiado impactante.
2) Criando imagens fortes, como a hipérbole "(o tombadilho) em sangue a se banhar", o poeta procura provocar indignação e obter apoio e engajamento para a causa que defende.
3) Ao usar termos que remetem a cores (avermelha o brilho, homens negros, bocas pretas), sons (tinir, estalar, estridente) e movimentos (dançar, arrastadas, doudas espirais), o poeta leva o ouvinte/leitor a perceber a cena descrita em todo o seu horror.
4) Compondo cenas com homens e mulheres; mães, crianças e velhos, todos brutalizados, o poeta afeta os ouvintes/leitores nas suas características igualmente humanas e os convida a intervir na realidade social em que vivem.

Estão CORRETAS:

              Texto 2


IV


Era um sonho dantesco... o tombadilho

Que das luzernas avermelha o brilho,

Em sangue a se banhar.

Tinir de ferros... estalar de açoite...

Legiões de homens negros como a noite,

Horrendos a dançar... 


Negras mulheres, suspendendo às tetas

Magras crianças, cujas bocas pretas

Rega o sangue das mães:

Outras, moças, mas nuas e espantadas,

No turbilhão de espectros arrastadas,

Em ânsia e mágoa vãs!


E ri-se a orquestra irônica, estridente...

E da ronda fantástica a serpente

Faz doudas espirais...

Se o velho arqueja, se no chão resvala,

Ouvem-se gritos... o chicote estala.

E voam mais e mais...


Presa nos elos de uma só cadeia,

A multidão faminta cambaleia,

E chora e dança ali!

Um de raiva delira, outro enlouquece,

Outro, que de martírios embrutece,

Cantando, geme e ri!


No entanto o capitão manda a manobra,

E após, fitando o céu que se desdobra,

Tão puro sobre o mar,

Diz do fumo entre os densos nevoeiros:

"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!

Fazei-os mais dançar!..."

 [...]


ALVES, Castro. O Navio Negreiro. Excertos. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000068.pdf Acesso em: 12 set. 2020.


Texto 3



Texto 4

PAI CONTRA MÃE
Machado de Assis

   A escravidão levou consigo ofícios e aparelhos, como terá sucedido a outras instituições sociais. Não cito alguns aparelhos senão por se ligarem a certo ofício. Um deles era o ferro ao pescoço, outro o ferro ao pé; havia também a máscara de folha-de-flandres. A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por lhes tapar a boca. Tinha só três buracos, dous para ver, um para respirar, e era fechada atrás da cabeça por um cadeado. [...] Era grotesca tal máscara, mas a ordem social e humana nem sempre se alcança sem o grotesco, e alguma vez o cruel. Os funileiros as tinham penduradas, à venda, na porta das lojas. Mas não cuidemos de máscaras. O ferro ao pescoço era aplicado aos escravos fujões. Imaginai uma coleira grossa, com a haste grossa também à direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça e fechada atrás com chave. Pesava, naturalmente, mas era menos castigo que sinal. [...]

ASSIS, Machado de. Pai contra mãe. Excertos. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/11-textos-dos-autores/451-machado-de-assis-textos-selecionados Acesso em: 12/09/2020.

Texto 5 



Texto 6

   A onda de protestos após a morte de George Floyd por um policial de Mineápolis, nos Estados Unidos, fez a hashtag #BlackLivesMatter (Vidas Negras Importam, em tradução livre) ganhar manifestações nas ruas e nas redes sociais. Famosos e anônimos têm usado o termo nos últimos dias, no online e no offline, como forma de apoio ao movimento antirracista e para cobrar das autoridades que resguardem vidas negras.

   O Black Lives Matter, às vezes citado nos cartazes como BLM, é uma organização que nasceu em 2013 por três ativistas norte-americanas: Alicia Garza, da aliança nacional de trabalhadoras domésticas; Patrisse Cullors, da coalizão contra a violência policial em Los Angeles; e Opal Tometi, da aliança negra pela imigração justa. Hoje, é uma fundação global cuja missão é "erradicar a supremacia branca e construir poder local para intervir na violência infligida às comunidades negras" pelo Estado e pela polícia.

Disponível em: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/06/03/black-livesmatter-conheca-o-movimento-fundado-por-tresmulheres.htm?cmpid=copiaecola Acesso em: 12/09/2020.

A
1 e 2, apenas.
B
1, 2 e 3, apenas.
C
1, 3 e 4, apenas.
D
2, 3 e 4, apenas.
E
1, 2, 3 e 4.
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UNESP 2021 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De maneira que, assim como a natureza faz de feras homens, matando e comendo, assim também a graça faz de feras homens, doutrinando e ensinando. Ensinastes o gentio bárbaro e rude, e que cuidais que faz aquela doutrina? Mata nele a fereza, e introduz a humanidade; mata a ignorância, e introduz o conhecimento; mata a bruteza, e introduz a razão; mata a infidelidade, e introduz a fé; e deste modo, por uma conversão admirável, o que era fera fica homem, o que era gentio fica cristão, o que era despojo do pecado fica membro de Cristo e de S. Pedro. […] Tende-os [os escravos], cristãos, e tende muitos, mas tende-os de modo que eles ajudem a levar a vossa alma ao céu, e vós as suas. Isto é o que vos desejo, isto é o que vos aconselho, isto é o que vos procuro, isto é o que vos peço por amor de Deus e por amor de vós, e o que quisera que leváreis deste sermão metido na alma.

(Antônio Vieira. “Sermão do Espírito Santo” (1657). http://tupi.fflch.usp.br.)


O Sermão do Espírito Santo foi pregado pelo Padre Antônio Vieira em São Luís do Maranhão, em 1657, e recorre

A
a metáforas, para defender a liberdade de natureza de todos os animais criados por Deus.
B
à ironia, para condenar a escravização de nativos e africanos nas lavouras de algodão.
C
a antíteses, para reconhecer a escravização dos nativos como um caminho possível do trabalho missionário.
D
à retórica barroca, para contestar a ideia de que os africanos e os nativos merecem a liberdade e a salvação.
E
à retórica clássica, para acusar os proprietários de escravos de descuidar dos direitos humanos dos nativos.
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UNESP 2021 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Considerado no contexto, constitui exemplo de eufemismo o verbo sublinhado no trecho

Para responder à questão, leia o trecho da peça A mais-valia vai acabar, seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. A peça foi encenada em 1960 na arena da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil e promoveu um amplo debate. A mobilização resultante desse debate desencadeou a criação do Centro Popular de Cultura (CPC).


Coro dos desgraçados: Trabalhamos noite e dia, dia e noite sem parar! Então de nada precisamos, se só precisamos trabalhar! Há mil anos sem parar! Fizemos as correntes que nos botaram nos pés, fizemos a Bastilha onde fomos morar, fizemos os canhões que vão nos apontar. Há mil anos sem parar! Não mandamos, não fugimos, não cheiramos, não matamos, não fingimos, não coçamos, não corremos, não deitamos, não sentamos: trabalhamos. Há mil anos sem parar! Ninguém sabe nosso nome, não conhecemos a espuma do mar, somos tristes e cansados. Há mil anos sem parar! Eu nunca ri — eu nunca ri — sempre trabalhei. Eu faço charutos e fumo bitucas, eu faço tecidos e ando pelado, eu faço vestido pra mulher, e nunca vi mulher desvestida. Há mil anos sem parar! Maria esqueceu de mim e foi morar com seu Joaquim. Há mil anos sem parar!

(Apito longo. Um cartaz aparece:

“Dois minutos de descanso e lamba as unhas.”

Todos vão tentar sentar.

Menos o Desgraçado 4 que fica de pé furioso.)

Desgraçado 1: Ajuda-me aqui, Dois. Eu quero me dá uma sentadinha.

(Desgraçado 2 ri de tudo.)

Desgraçado 3: Senta. (Desgraçado 1 vai pôr a cabeça no chão.) De assim, não. Acho que não é com a cabeça não.

Desgraçado 1: Eu esqueci.

Desgraçado 3: A bunda, põe ela no chão. A perna é que eu não sei.

Desgraçado 2: A perna tira.

(Desgraçado 3 e Desgraçado 2

desistem de descobrir. Se atiram no chão.)

Desgraçado 1: A perna dobra! (Senta. Satisfeito.)

Desgraçado 2: Quero ver levantar.

(Todos olham para Desgraçado 4,

fazem sinais para que ele se sente.)

Desgraçado 4: Não! Chega pra mim! Eu só trabalho, trabalho, trabalho… (Perde o fôlego.)

Desgraçado 3: Eu te ajudo: trabalho, trabalho, trabalho...

Desgraçado 4: E tenho dois minutos de descanso? Nunca vi o sol, não tomei leite condensado, não canto na rua, esqueci do sentar, quando chega a hora de descansar, fico pensando na hora de trabalhar! Chega!

Slide: Quem canta seus males espanta.

Desgraçado 1: (cantando) A paga vem depois que a gente morre! Você vira um anjo todo branco, rindo sempre da brancura, bebe leite em teta de nuvem, não tem mais fome, não tem saudade, pinta o céu de cor de felicidade!

(Peças do CPC, 2016. Adaptado.)

A
“fizemos os canhões que vão nos apontar”.
B
“não conhecemos a espuma do mar”.
C
“Ninguém sabe nosso nome”.
D
“A paga vem depois que a gente morre”.
E
“fizemos a Bastilha onde fomos morar”.
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ENEM 2020 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Uso das aspas, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O ouro do século 21

Cério, gadolínio, lutécio, promécio e érbio; sumário, térbio e disprósio; hólmio, túlio e itérbio. Essa lista de nomes esquisitos e pouco conhecidos pode parecer a escalação de um time de futebol, que ainda teria no banco de reservas lantânio, neodímio, praseodímio, európio, escândio e ítrio. Mas esses 17 metais chamados de terras-raras, fazem parte da vida de quase todos os humanos do planeta. Chamados por muitos de “ouro do século 21", "elementos do futuro" ou “vitaminas da indústria", eles estão nos materiais usados na fabricação de lâmpadas, telas de computadores, tablets e celulares, motores de carros elétricos, baterias e até turbinas eólicas. Apesar de tantas aplicações, o Brasil, dono da segunda maior reserva do mundo desses metais, parou de extraí-los e usá-los em 2002. Agora, volta a pensar em retomar sua exploração.

SILVEIRA. E. Disponível em: www.revistaplaneta.com.br
Acesso em: 6 dez 2017 (adaptado)

As aspas sinalizam expressões metafóricas empregadas intencionalmente pelo autor do texto para

A
imprimir um tom irônico à reportagem.
B
incorporar citações de especialistas à reportagem.
C
atribuir maior valor aos metais, objeto da reportagem.
D
esclarecer termos científicos empregados na reportagem.
E
marcar a apropriação de termos de outra ciência pela reportagem.
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UniREDENTOR 2020 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

O texto apresenta algumas passagens em que a ironia, figura de estilo que expressa a intenção de criticar, é visível.
Assinale a opção em que se encontra essa figura de estilo, considerando seu contexto de apresentação no texto.

Texto: Aos estudantes de Medicina

Na coluna de hoje vou resumir-lhes as lições mais importantes que aprendi em quarenta anos de atividade clínica. Na verdade, a ideia de reuni-las surgiu semanas atrás quando o diretor Wolf Maia me convidou para fazer uma pequena palestra para atrizes e atores que interpretavam papéis de estudantes de medicina numa cena da novela das nove. “Haverá uma classe com alunos e nenhuma dramaturgia, diga o que quiser”, propôs ele. Hesitei diante do convite inusitado, mas no fim achei que seria boa oportunidade para dizer aos alunos: 1- Tenham sempre em mente que encontrarão mais dificuldade para receber os cuidados de vocês justamente as pessoas que mais necessitarão deles. O médico deve lutar por condições dignas de trabalho e por remuneração condizente com as exigências do exercício profissional, mas sem esquecer de cobrar da sociedade o acesso universal dos brasileiros ao sistema de saúde. 2- É fundamental ouvir as queixas dos doentes. Sem ouvi-las com atenção, como descobrir o mal que os aflige? Embora as características do atendimento em ambulatórios, hospitais e unidades de saúde criem restrições de tempo, cabe a nós exigirmos para cada consulta a duração mínima que nos permita recolher as informações imprescindíveis. Com a prática vocês verão que ficará mais fácil, porque aprenderão a orientar o interrogatório, especialmente no caso de pessoas prolixas e pouco objetivas. O desconhecimento da história e da evolução da enfermidade é causa de erros graves. 3- Medicina se faz com as mãos. Os exames laboratoriais e as imagens radiológicas ajudam bastante, mas não substituem o exame físico. Esse ensinamento dos tempos de Hipócrates deve ser repetido à exaustão, porque a tendência do ensino nas faculdades tem sido a ênfase nos exames subsidiários em prejuízo da palpação, da ausculta e da observação atenta aos sinais que o corpo emite. Como consequência, cada vez são mais frequentes as queixas de que o médico pediu e analisou os exames e preencheu a prescrição sem chegar perto do doente. Não culpem a falta de tempo nem tenham preguiça, em cinco minutos é possível fazer um exame físico razoável. Tocar o corpo do outro faz parte dos fundamentos de nossa profissão. 4- Procurem colocar-se na pele da pessoa enferma. Quanto mais empatia houver, mais fácil será compreender suas angústias, seus desejos e seu modo de encarar a vida. Não cabe ao médico fazer julgamentos morais, impor soluções nem decidir por ela, mas orientá-la para encontrar o caminho que mais atenda suas necessidades. 5- Medicina é profissão para quem gosta muito. Exige do estudante bem mais do que as outras: são seis anos de graduação, dos quais os dois últimos dedicados ao internato, que não por acaso recebeu esse nome. Depois vem a residência, com três, quatro e até cinco anos de duração. O dia inteiro nos hospitais públicos, os plantões de vinte e quatro horas, as jornadas intermináveis. É a única profissão que obriga o trabalhador a cumprir horários que a abolição da escravatura eliminou. Por exemplo, trabalhar o dia inteiro, entrar no plantão noturno e emendar o expediente do dia seguinte; trinta e seis horas sem dormir. Existe outra categoria de profissionais em que essa prática desumana faça parte da rotina? Se o exercício da medicina já é árduo para os apaixonados por ela, é possível que se torne insuportável para os demais. Se vocês escolheram segui-la apenas em busca de reconhecimento social ou recompensa financeira, estão no caminho errado, existem opções menos sacrificadas e bem mais vantajosas. 6- Medicina é para quem pretende estudar a vida inteira. É para gente curiosa que tem fascínio pelo funcionamento corpo humano e quer aprender como ele reage nas diversas circunstâncias que se apresentam. O médico que não estuda é mais do que irresponsável, coloca em risco a vida alheia. 7- Finalmente, para que foi criada a medicina? Qual a função desse ofício que resiste à passagem dos séculos? Embora a arte de curar encante os jovens e encha de prazer os mais experientes, não é esse o papel mais importante do médico. É interminável a lista de doenças que não sabemos curar. A finalidade primordial de nossa profissão é aliviar o sofrimento humano. (Drauzio Varella é médico cancerologista e escritor. Foi um dos pioneiros no tratamento da aids no Brasil. Disponível em https://drauziovarella.uol.com.br/dra uzio/aos-estudantes-de-medicina/)
A
A finalidade primordial de nossa profissão é aliviar o sofrimento humano.
B
Medicina se faz com as mãos.
C
Medicina é para quem pretende estudar a vida inteira.
D
É interminável a lista de doenças que não sabemos curar
E
É a única profissão que obriga o trabalhador a cumprir horários que a abolição da escravatura eliminou.
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IF-PE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Observando o uso de figuras de linguagem no TEXTO 2, analise as afirmativas abaixo como verdadeiras ou falsas.
( ) O termo “papel” é uma metáfora para “planeta”, na tirinha.
( ) Ao dizer “este é o meu planeta”, a criança cria um paradoxo, já que não existiria um mundo só de crianças.
( ) A tirinha trabalha com antíteses: tanto o tamanho do adulto e da criança quanto seus pontos de vista se chocam.
( ) A fala da criança “eu vi você deixar cair o papel” é um eufemismo para “eu vi você jogar lixo no chão”.
( ) O termo “Coroa” é utilizado como uma personificação, que atribui características humanas a objetos inanimados.
A sequência CORRETA é

A
FVFFV.
B
VVVVF.
C
FFVVV.
D
FFVVF.
E
VVFFF.
2126fba8-32
UEL 2019 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Figuras de Linguagem, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Acerca dos recursos linguístico-semânticos utilizados nos dois primeiros parágrafos da crônica, assinale a alternativa correta.

Leia a crônica a seguir, de Luis Fernando Veríssimo, e responda à questão:

Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo psicanalítico: só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um complexo de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença.
Todo mundo é tímido, os que parecem mais tímidos são apenas os mais salientes. Defendo a tese de que ninguém é mais tímido do que o extrovertido. O extrovertido faz questão de chamar atenção para sua extroversão, assim ninguém descobre sua timidez. Já no notoriamente tímido a timidez que usa para disfarçar sua extroversão tem o tamanho de um carro alegórico. Daqueles que sempre quebram na concentração. Segundo minha tese, dentro de cada Elke Maravilha existe um tímido tentando se esconder e dentro de cada tímido existe um exibido gritando “Não me olhem! Não me olhem!”, só para chamar a atenção.
O tímido nunca tem a menor dúvida de que, quando entra numa sala, todas as atenções se voltam para ele e para sua timidez espetacular. Se cochicham, é sobre ele. Se riem, é dele. Mentalmente, o tímido nunca entra num lugar. Explode no lugar, mesmo que chegue com a maciez estudada de uma noviça. Para o tímido, não apenas todo mundo mas o próprio destino não pensa em outra coisa a não ser nele e no que pode fazer para embaraçá-lo.
O tímido vive acossado pela catástrofe possível. Vai tropeçar e cair e levar junto a anfitriã. Vai ser acusado do que não fez, vai descobrir que estava com a braguilha aberta o tempo todo. E tem certeza de que cedo ou tarde vai acontecer o que o tímido mais teme, o que tira o seu sono e apavora os seus dias: alguém vai lhe passar a palavra.
O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não é vantagem. Para o tímido, duas pessoas são uma multidão. Quando não consegue escapar e se vê diante de uma platéia, o tímido não pensa nos membros da platéia como indivíduos. Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois ouvidos. Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta pedir para a platéia fechar os olhos, ou tapar um olho e um ouvido para cortar o desconforto do tímido pela metade. Nada adianta. O tímido, em suma, é uma pessoa convencida de que é o centro do Universo, e que seu vexame ainda será lembrado quando as estrelas virarem pó.
VERISSIMO, Luis Fernando. Da Timidez. In: Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 111-112.
A
No fragmento “Tão secreto que nem ele sabe”, o pronome “ele”, presente na oração com sentido de consequência, refere-se ao termo “notório”, citado anteriormente.
B
No trecho “porque só ele acha que se sentir inferior é doença”, a ideia conclusiva é reforçada pela presença da palavra denotativa “só”, que indica inclusão.
C
Em relação ao termo “para”, em destaque no segundo parágrafo, o papel desempenhado e o efeito de sentido é o mesmo nas duas ocorrências.
D
A expressão “carro alegórico” é utilizada no texto como um exemplo de figura de linguagem denominada hipérbole.
E
No fragmento “assim ninguém descobre sua timidez”, o termo “assim” indica noção temporal.
817cb8e7-02
UECE 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Assinale a opção em que o trecho destacado da crônica NÃO corresponde à figura de linguagem indicada.

 

 

VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida

moderna. Disponível em:

http://www.refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-luis-fernando-verissimo. Acesso: 22.06.2018.

A
Há a presença do símile em “E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente [...]”. (linhas 51-53)
B
O zeugma está fortemente marcado no trecho “Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes”. (linhas 1-6)
C
A hipérbole apresenta-se de forma expressiva no enunciado “E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia…”. (linhas 26-28)
D
Encontra-se claramente o eufemismo no enunciado “Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente”. (linhas 24-25)
a5082d55-02
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Assinale a alternativa em que não existe, em seu teor, ideia de paradoxo:

A
“Teu mesmo amor me mate e me dê vida”. (Camões)
B
“Há metafísica bastante em não pensar em nada”.(Fernando Pessoa)
C
“Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo!E creio em Deus! Deus é um absurdo!Eu vou me matar! Eu quero viver! “(Mário Quintana)
D

“Desligada
O vento morde meus cabelos sem medo:

Tenho todas as idades.” (Olga Savary)