Questão bb45029e-f7
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Verificam-se, no fragmento e na pintura, respectivamente, as seguintes figuras:
Verificam-se, no fragmento e na pintura, respectivamente, as seguintes figuras:
Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.
A mulher era uma pena na cidade grande. E a cidade grande se lhe exibia como uma prostituta na vitrine. E se insinuava, sorrateira, entre um e outro setor. Vista num relance, seu conjunto urbano parecia se erigir em meio aos interstícios de sonhos diacrônicos, que, unidos, formavam um mosaico por meio de cujo vislumbre o presente e o passado conviviam na forma arquitetônica de seus prédios. Era antiga e nova ao mesmo tempo. Essa cidade grande se chamava Trude e era fruto de um desejo e de uma realidade. [...] Então Heloíse Dena passou a sentir muito medo. Não da cidade em si, nem dos perigos e dos riscos multiplicados pela configuração da urbe imensa. Seu medo era de algo mais profundo, menos aparente. No fundo, receava não conseguir viver o contexto de uma busca e de um encontro em meio a tantos e tão altos prédios. Por essa época, só se sentia realmente à vontade dentro de seu carro, quando estava com os vidros fechados e as portas trancadas.
FREITAS, Ewerton. As metades invisíveis. São Paulo: Ixtlan, 2010. p. 130.
AMARAL, Tarsila do. Operários (1933). Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1063/tem-muitas-historias-do-brasil-nas-telas-de-tarsila-do-amaral>. Acesso em: 22 ago. 2016.
Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.
A mulher era uma pena na cidade grande. E a cidade grande se lhe exibia como uma prostituta na vitrine.
E se insinuava, sorrateira, entre um e outro setor. Vista num relance, seu conjunto urbano parecia se erigir em meio aos interstícios de sonhos diacrônicos, que, unidos, formavam um mosaico por meio de cujo vislumbre o presente e o passado conviviam na forma arquitetônica de seus prédios. Era antiga e nova ao mesmo tempo. Essa cidade grande se chamava Trude e era fruto de um desejo e de uma realidade.
[...] Então Heloíse Dena passou a sentir muito medo. Não da cidade em si, nem dos perigos e dos riscos multiplicados pela configuração da urbe imensa. Seu medo era de algo mais profundo, menos aparente. No fundo, receava não conseguir viver o contexto de uma busca e de um encontro em meio a tantos e tão altos prédios. Por essa época, só se sentia realmente à vontade dentro de seu carro, quando estava com os vidros fechados e as portas trancadas.
FREITAS, Ewerton. As metades invisíveis. São Paulo: Ixtlan, 2010. p. 130.
AMARAL, Tarsila do. Operários (1933). Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1063/tem-muitas-historias-do-brasil-nas-telas-de-tarsila-do-amaral>. Acesso em: 22 ago. 2016.
A
catacrese e paradoxo.
B
hipérbole e catacrese.
C
metonímia e hipérbole.
D
paradoxo e prosopopeia.
E
prosopopeia e metonímia.