Questõessobre Denotação e Conotação

1
1
Foram encontradas 112 questões
78b92b1b-06
SÃO CAMILO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação

No contexto do poema, o verso “Parodiar o sol e associar-se à lua” (1a estrofe) expressa,

Leia o poema de Jorge de Lima (1895-1953) para responder à questão. 

O acendedor de lampiões 

Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente! 

Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.

Triste ironia atroz que o senso humano irrita: —
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.

Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!

(Antologia poética: Jorge de Lima, 2014.)
A
em linguagem conotativa, a ideia de que cabe ao acendedor de lampiões estabelecer um contraste entre a luz solar e a claridade lunar.
B
em linguagem conotativa, a ideia de que o acendedor de lampiões imita o sol, provendo a luminosidade que se junta à claridade da lua.
C
em linguagem conotativa, a ideia de que, à medida que o sol se esconde, o acendedor de lampiões aproxima-se da lua para se servir de sua luz.
D
em linguagem denotativa, a ideia de que cabe ao acendedor de lampiões garantir que a lua que surge seja tão luminosa quanto o sol.
E
em linguagem denotativa, a ideia de que o acendedor de lampiões despede-se do sol para poder acercar-se da lua.
fd89775d-06
UNICENTRO 2015 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a linguagem do conto, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.

( ) Há a presença constante do sentido conotativo da linguagem.
( ) A linguagem é predominantemente coloquial, com certo desleixo em algumas situações.
( ) Há predomínio da linguagem poética, trazendo um alto lirismo ao conto.
( ) É possível perceber que a autora utiliza uma linguagem objetiva, sem grandes descrições ou elementos conotativos.
( ) Há uma mescla entre as variedades padrão e coloquial da língua dando mais verossimilhança à personagem.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.

Leia o conto a seguir e responda à questão.

Preciosidade (para Mafalda)

De manhã cedo era sempre a mesma coisa renovada: acordar. O que era vagaroso, desdobrado, vasto. Vastamente ela abria os olhos. Tinha quinze anos e não era bonita. Mas por dentro da magreza, a vastidão quase majestosa em que se movia como dentro de uma meditação. E dentro da nebulosidade algo precioso. Que não se espreguiçava, não se comprometia, não se contaminava. Que era intenso como uma joia. Ela acordava antes de todos, pois para ir à escola teria que pegar um ônibus e um bonde, o que lhe tomaria uma hora. O que lhe daria uma hora. De devaneio agudo como um crime. O vento da manhã violentando a janela e o rosto até que os lábios ficavam duros, gelados. Então ela sorria. Como se sorrir fosse em si um objetivo. Tudo isso aconteceria se tivesse a sorte de “ninguém olhar para ela”. Era uma manhã ainda mais fria e escura que as outras, ela estremeceu no suéter. A branca nebulosidade deixava o fim da rua invisível. Tudo estava algodoado, não se ouviu sequer o ruído de algum ônibus que passasse pela avenida. Foi andando para o imprevisível da rua. As casas dormiam nas portas fechadas. Os jardins endurecidos de frio. No ar escuro, mais que no céu, no meio da rua uma estrela. Uma grande estrela de gelo que não voltara ainda, incerta no ar, úmida, informe. Surpreendida no seu atraso, arredondava- -se na hesitação. Ela olhou a estrela próxima. Caminhava sozinha na cidade bombardeada. Não, ela não estava sozinha. Com os olhos franzidos pela incredulidade no fim longínquo de sua rua, de dentro do vapor, viu dois homens. Dois rapazes vindo. Olhou ao redor como se pudesse ter errado de rua ou de cidade. Mas errara os minutos: saíra de casa antes que a estrela e dois homens tivessem tempo de sumir. Seu coração se espantou. O que se seguiu foram quatro mãos difíceis, foram quatro mãos que não sabiam o que queriam, quatro mãos erradas de quem não tinha a vocação, quatro mãos que a tocaram tão inesperadamente que ela fez a coisa mais certa que poderia ter feito no mundo dos movimentos: ficou paralisada. Eles, cujo papel predeterminado era apenas o de passar junto do escuro de seu medo, e então o primeiro dos sete mistérios cairia; eles que representariam apenas o horizonte de um só passo aproximado, eles não compreenderam a função que tinham e, com a individualidade dos que têm medo, haviam atacado. Foi menos de uma fração de segundo na rua tranquila. Numa fração de segundo a tocaram como se a eles coubessem todos os sete mistérios. Que ela conservou todos, e mais larva se tornou, e mais sete anos de atraso. Quando foi molhar os cabelos diante do espelho, ela era tão feia. Ela possuía tão pouco, e eles haviam tocado. Ela era tão feia e preciosa. Estava pálida, os traços afinados. As mãos, umedecendo os cabelos, sujas de tinta ainda do dia anterior. “Preciso cuidar mais de mim”, pensou. Não sabia como. A verdade é que cada vez sabia menos como. A expressão do nariz era a de um focinho apontando na cerca. Voltou ao banco e ficou quieta, com um focinho. “Uma pessoa não é nada.” “Não”, retrucou-se em mole protesto, “não diga isso”, pensou com bondade e melancolia. “Uma pessoa é alguma coisa”, disse por gentileza. Mas no jantar a vida tomou um senso imediato e histérico:
– Preciso de sapatos novos! Os meus fazem muito barulho, uma mulher não pode andar com salto de madeira, chama muita atenção! Ninguém me dá nada! Ninguém me dá nada! – e estava tão frenética e estertorada que ninguém teve coragem de lhe dizer que não os ganharia. Só disseram:
– Você não é uma mulher e todo salto é de madeira. Até que, assim como uma pessoa engorda, ela deixou, sem saber por que processo, de ser preciosa. Há uma obscura lei que faz com que se proteja o ovo até que nasça o pinto, pássaro de fogo. E ela ganhou os sapatos novos.

(LISPECTOR, C. Laços de Família. São Paulo: Rocco, 1998. p.95-108.)
A
V, V, F, F, V.
B
V, F, V, F, F.
C
V, F, F, V, V.
D
F, V, V, F, F.
E
F, V, F, V, V.
2ccf06c0-06
UNICENTRO 2015 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Análise sintática, Sintaxe, Termos integrantes da oração: predicativo do sujeito e predicativo do objeto

Acerca dos recursos linguísticos presentes na crônica, assinale a alternativa correta.

Leia a crônica a seguir e responda à questão.

Receita para mal de amor

Minha querida amiga:
Sim, é para você mesma que estou escrevendo – você que aquela noite disse que estava com vontade de me pedir conselhos, mas tinha vergonha e achava que não valia a pena, e acabou me formulando uma pergunta ingênua:
– Como é que a gente faz para esquecer uma pessoa?
E logo depois me pediu que não pensasse nisso e esquecesse a pergunta, dizendo que achava que tinha bebido um ou dois uísques a mais...
Sei como você está sofrendo, e prefiro lhe responder assim pelas páginas de uma revista – fazendo de conta que me dirijo a um destinatário suposto.
Destinatário, destinatária... Bonita palavra: não devia querer dizer apenas aquele ou aquela a quem se destina uma carta, devia querer dizer também a pessoa que é dona do destino da gente. Joana é minha destinatária. Meu destino está em suas mãos; a ela se destinam meus pensamentos, minhas lembranças, o que sinto e o que sou: todo este complexo mais ou menos melancólico e todavia tão veemente de coisas que eu nasci e me tornei.
Se me derem para encher uma fórmula impressa ou uma ficha de hotel eu poderei escrever assim:
Procedência – São Paulo; Destino – Joana. Pois é somente para ela que eu marcho. No táxi, no bonde, no avião, na rua, não interessa a direção em que me movo, meu destino é Joana. Que importa saber que jamais chegarei ao meu destino?
Isso eu gostaria de lhe dizer, minha amiga, com a autoridade triste do mais vivido e mais sofrido: amar é um ato de paciência e de humildade; é uma longa devoção. Você me responderá que não é nada disso; que você já chegou ao seu destinatário e foi devolvida como se fosse uma carta com o endereço errado.
Que teve alguns dias, algumas horas de felicidade, e por isso agora sofre de maneira insuportável. Então lhe aconselho a comprar um canivete bem amolado e afinar dezoito pedacinhos de pau até ficarem bem pontudos, bem lisos, perfeitamente torneados – e depois deixá-los a um canto. Apanhar uma folha de papel tamanho ofício e enchê-la com o nome de seu amado, escrevendo uma letra bem bonita, de preferência com tinta azul. Em seguida faça com essa folha um aviãozinho, e o jogue pela janela.
Observe o voo e a aterrissagem. Depois desça, vá lá fora, apanhe o avião de papel, desdobre a folha novamente (pode passá-la a ferro, para o serviço ficar mais perfeito e não haver mais nenhum indício da construção aeronáutica) e volte a dobrá-la, desta vez ao meio. Dobre outras vezes, até obter o menor retângulo possível. Então, com o canivete, vá cortando as partes dobradas até transformar toda a folha em minúsculos papeizinhos, tão pequenos que o nome de seu amado não deve caber inteiro em nenhum deles. Aí, apanhe todos aqueles pauzinhos que tinha deixado a um canto e, com os pedacinhos de papel, faça uma fogueira com o máximo cuidado até que restem somente cinzas. A seguir poderá repetir a operação...
– Adianta alguma coisa?
Por favor, querida amiga, não me faça esta pergunta. Nada adianta coisa alguma, a não ser o tempo; e fazer fogueirinhas é um meio tão bom quanto qualquer outro de passar o tempo.

(BRAGA, R. A Traição das Elegantes. Rio de Janeiro: Record, 1982. p.17.)
A
Em “você que aquela noite disse que estava com vontade de me pedir conselhos, mas tinha vergonha”, a oração sublinhada tem valor de adição.
B
Em “aquela a quem se destina uma carta”, “uma carta” exerce a função de objeto direto de “destinar”.
C
Em “Joana é minha destinatária”, o trecho sublinhado é predicativo do sujeito.
D
Em “Se me derem para encher uma fórmula impressa ou uma ficha de hotel eu poderei escrever assim: Procedência – São Paulo; Destino – Joana”, há um período composto por coordenação.
E
Em “faça uma fogueira com o máximo cuidado até que restem somente cinzas”, os termos sublinhados foram usados no sentido conotativo.
2126fba8-32
UEL 2019 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Figuras de Linguagem, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Acerca dos recursos linguístico-semânticos utilizados nos dois primeiros parágrafos da crônica, assinale a alternativa correta.

Leia a crônica a seguir, de Luis Fernando Veríssimo, e responda à questão:

Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo psicanalítico: só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um complexo de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença.
Todo mundo é tímido, os que parecem mais tímidos são apenas os mais salientes. Defendo a tese de que ninguém é mais tímido do que o extrovertido. O extrovertido faz questão de chamar atenção para sua extroversão, assim ninguém descobre sua timidez. Já no notoriamente tímido a timidez que usa para disfarçar sua extroversão tem o tamanho de um carro alegórico. Daqueles que sempre quebram na concentração. Segundo minha tese, dentro de cada Elke Maravilha existe um tímido tentando se esconder e dentro de cada tímido existe um exibido gritando “Não me olhem! Não me olhem!”, só para chamar a atenção.
O tímido nunca tem a menor dúvida de que, quando entra numa sala, todas as atenções se voltam para ele e para sua timidez espetacular. Se cochicham, é sobre ele. Se riem, é dele. Mentalmente, o tímido nunca entra num lugar. Explode no lugar, mesmo que chegue com a maciez estudada de uma noviça. Para o tímido, não apenas todo mundo mas o próprio destino não pensa em outra coisa a não ser nele e no que pode fazer para embaraçá-lo.
O tímido vive acossado pela catástrofe possível. Vai tropeçar e cair e levar junto a anfitriã. Vai ser acusado do que não fez, vai descobrir que estava com a braguilha aberta o tempo todo. E tem certeza de que cedo ou tarde vai acontecer o que o tímido mais teme, o que tira o seu sono e apavora os seus dias: alguém vai lhe passar a palavra.
O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não é vantagem. Para o tímido, duas pessoas são uma multidão. Quando não consegue escapar e se vê diante de uma platéia, o tímido não pensa nos membros da platéia como indivíduos. Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois ouvidos. Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta pedir para a platéia fechar os olhos, ou tapar um olho e um ouvido para cortar o desconforto do tímido pela metade. Nada adianta. O tímido, em suma, é uma pessoa convencida de que é o centro do Universo, e que seu vexame ainda será lembrado quando as estrelas virarem pó.
VERISSIMO, Luis Fernando. Da Timidez. In: Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 111-112.
A
No fragmento “Tão secreto que nem ele sabe”, o pronome “ele”, presente na oração com sentido de consequência, refere-se ao termo “notório”, citado anteriormente.
B
No trecho “porque só ele acha que se sentir inferior é doença”, a ideia conclusiva é reforçada pela presença da palavra denotativa “só”, que indica inclusão.
C
Em relação ao termo “para”, em destaque no segundo parágrafo, o papel desempenhado e o efeito de sentido é o mesmo nas duas ocorrências.
D
A expressão “carro alegórico” é utilizada no texto como um exemplo de figura de linguagem denominada hipérbole.
E
No fragmento “assim ninguém descobre sua timidez”, o termo “assim” indica noção temporal.
f7ba5cab-fc
FUVEST 2019 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Adjetivos, Morfologia - Verbos, Substantivos, Morfologia

Tal como se lê no poema,

 amora                                          

 a palavra amora                          

  seria talvez menos doce               

 e um pouco menos vermelha      

 se não trouxesse em seu corpo  

(como um velado esplendor)      

  a memória da palavra amor         


   a palavra amargo                         

seria talvez mais doce              

e um pouco menos acerba       

se não trouxesse em seu corpo

(como uma sombra a espreitar)

 a memória da palavra amar       

Marco Catalão, Sob a face neutra.

A
a palavra “amora” é substantivo, e “amargo”, adjetivo.
B
o verbo “amar” ameniza o amargor da palavra “amargo”.
C
o substantivo “corpo” apresenta sentido denotativo.
D
o substantivo “amor” intensifica o dulçor da palavra “amora”.
E
o verbo “amar” e o substantivo “amor” são intercambiáveis.
c6e4a986-d8
IF-TO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação

A respeito da conotação e da denotação, observe o quadrinho a seguir e assinale a alternativa correta.


A
Se substituíssemos a expressão “pendurar a conta” por “comprar fiado”, não alteraria a relação de conotação.
B
Os dois questionamentos iniciais têm um sentido retórico; a resposta, no terceiro quadrinho, mantém esse mesmo sentido.
C
Se a indagação do primeiro quadrinho fosse: “Por que estou aqui, nesse bar, a essa hora da noite?” A palavra aqui manteria o mesmo sentido do quadrinho.
D
É exemplo de conotação a palavra sentido em: “linha de ônibus no sentido norte-sul”.
E
Pendurar a conta tem sentido conotativo no contexto do terceiro quadrinho.
2b6abe01-fd
UFC 2016 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação

Assinale a alternativa cujo termo tem sentido denotativo.

MEIRELES, Cecília. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983, p. 8.


Com base no texto 2, responda à questão.
A
“magro” (verso 02).
B
“calmo” (verso 02).
C
“vazios” (verso 03).
D
“amargo” (verso 04).
E
“mortas” (verso 06).
04a0b86a-fd
UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Uso dos conectivos, Advérbios, Preposições, Sintaxe, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Quanto aos elementos linguísticos presentes na tessitura do texto, é correto afirmar:

CAMARGO, Orson. Bullying. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2016. Adaptado.

A
A marca linguística “mais”, em “e são exercidas por um ou mais indivíduos” (l. 4-5), possui valor pronominal e indica quantidade.
B
O termo destacado no trecho “de uma relação desigual de forças ou poder.” (l. 8-9) constitui um exemplo de expressão denotativa de restrição.
C
O advérbio “praticamente”, no fragmento “podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto” (l. 10-11), mantém relação semântica com “geralmente”, em “Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas” (l. 17).
D
A presença da preposição “de” e do artigo “as”, na frase “Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos” (l. 14-15), em lugar da contração das, não procede em virtude da inexistência de alguma razão para que tal fato aconteça.
E
O articulador “desde que”, no excerto “desde que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.” (l. 28-29), introduz, no período em que se insere, a ideia de temporalidade.
049de3d2-fd
UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação

Embora o texto seja predominantemente denotativo, há a presença da linguagem conotativa ou figurada no fragmento transcrito em

CAMARGO, Orson. Bullying. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2016. Adaptado.

A
“Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas” (l. 1-3).
B
“que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos” (l. 4-5).
C
“podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam” (l. 10-12).
D
“Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.” (l. 19-20).
E
“Os atos de bullying ferem princípios constitucionais — respeito à dignidade da pessoa humana — e ferem o Código Civil” (l. 21-23).
d3eb9350-fd
UFRN 2019 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto apresenta uma linguagem

O Texto  servirá de base para a questão.


TOMATE, O DIURÉTICO NATURAL


        Quem tem raízes italianas sabe que o tomate é um fruto indispensável no preparo de refeições. Ingrediente principal de molhos, ele faz parte do dia a dia dos brasileiros, acompanhando massas, cortado na salada, picado no vinagrete, batido na sopa ou até em forma de suco. Caqui, cereja, italiano, o que não faltam são opções para quem quiser variar no cardápio com ele, que sempre agrega sabor e saúde às mais diversas refeições.

        Porém, sua versatilidade não está só nos tipos. Muito saudável, é também uma boa escolha para quem busca prevenir uma série de doenças. É o caso do câncer de próstata: um estudo recente publicado na revista Molecular Cancer Research relacionou a ingestão de altos níveis de betacaroteno à prevenção do desenvolvimento de tumores na região. Outro fator de saúde associado ao seu consumo é a perda de peso. "O fruto auxilia no emagrecimento por ter baixo valor calórico. Possui ainda propriedades desintoxicantes, influenciando positivamente o funcionamento dos rins e promovendo efeito diurético, que aumenta a quantidade de líquido eliminado", explica a nutricionista Amanda Maffei (SP). Ela ressalta ainda que o fruto é capaz de combater o acúmulo da gordura localizada graças à sua ação anti-inflamatória.

        Uma das substâncias do tomate que traz benefícios ao organismo é o licopeno, um carotenoide que lhe dá a coloração vermelha. "Esse antioxidante combate os radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce e protegendo o sistema cardiovascular", pontua Amanda. O carotenoide também tem sido associado aos fatores de prevenção do câncer de próstata. Além disso, de acordo com a dermatologista Patrícia Mafra (SP), esse antioxidante ajuda no combate aos radicais livres e evita o envelhecimento precoce da pele causado pelos raios ultravioleta.


Vitaminas benéficas


Amanda destaca a forte presença das vitaminas A e C no tomate, nutrientes importantes para o sistema imunológico e para a visão, que tornam o consumo desse vegetal ainda mais recomendado. "Há também o magnésio, que age no metabolismo energético e no funcionamento das células, é relaxante muscular e equilibra a acidez sanguínea", acrescenta. Outra substância importante contida no vegetal é o cromo, que ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue, como explica a nutricionista Regina Teixeira (SP). "O tomate contribui ainda para a redução do colesterol e a prevenção de infecções, além de eliminar ácido úrico do organismo", completa.


Cuidados importantes


        Para quem apresenta problemas digestórios, como a gastrite, a recomendação é tomar cuidado. "Esse é um alimento ácido, que aumenta a produção de ácido clorídrico, causando mais dor", adverte Amanda. Ela também alerta sobre a quantidade de potássio contida no tomate, que pode aumentar a formação de cálculos renais, principalmente para as pessoas que possuem essa predisposição.


        Em relação ao consumo, 100 g de tomate (algo como uma unidade grande) forneceriam cerca de 6% da dose diária recomendada de potássio para adultos. A maior ingestão do nutriente na dieta está associada a menores taxas de acidente vascular cerebral (AVC) e pode diminuir a incidência de doenças cardiovasculares. A nutricionista Regina recomenda incluí-lo no cardápio diariamente e acrescenta: "Existe uma vantagem no consumo cozido, porque nosso organismo absorve melhor o licopeno, especialmente quando regado com um fio de azeite".


Na hora da compra


        Quando for escolher o fruto ideal, opte sempre pelos mais firmes e vermelhos e higienize muito bem antes de consumir. "Todo tomate deve ser lavado em água corrente e, em seguida, ficar imerso por 15 minutos em um litro de água com uma colher cheia (sopa) de solução de hipoclorito de sódio. Depois desse tempo, enxágue em água corrente antes de consumir", indica a nutricionista Maria Eduarda MeIo (SP). No entanto, ela ressalta que essa higienização tem o objetivo de diminuir os riscos microbiológicos, mas não de el iminar resíduos de agrotóxicos. ''As melhores opções são o consumo de alimentos da época ou orgânicos", pondera.

VIEIRA, Mariana; TORETTA, Murilo. Tomate, o diurético natural. VIVASAÚDE. São Paulo: Editora Escala, Ed. 188, jan. 2019. p. 36-39. [Adaptado].

      

A
dominantemente denotativa, adequada ao gênero produzido.
B
dominantemente conotativa, inadequada ao gênero produzido.
C
exclusivamente técnica, inadequada ao público-alvo.
D
exclusivamente coloquial, adequada ao público-alvo.
ac876e2c-d8
IF-TO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise as afirmativas a seguir sobre a tirinha abaixo.


Disponível em: portaldoprofessor.mec.gov.br. Acesso em: 31 out. 2016.


I) O efeito humorístico da tira é causado pela interpretação denotativa da expressão polissêmica “pedacinho de terra”.

II) Além do efeito humorístico, está implícita na tirinha uma crítica à realidade social das classes menos favorecidas.

III) O efeito humorístico da tira é causado pela interpretação conotativa da expressão polissêmica “pedacinho de terra”.

IV) O autor critica, implicitamente, as pessoas ambiciosas, que só pensam em acumular bens materiais.



Estão corretas as afirmativas:

A
I e II.
B
III e IV.
C
 I e IV
D
II e III.
E
I, II e IV.
dc45ac5f-fa
UFC 2014 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação

Assinale a alternativa cuja frase apresenta, no texto, sentido denotativo.

COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132. 

A
“armados com suas máquinas” (linhas 06-07).
B
“carregavam as pedras” (linha (25).
C
“mordia os dedos dos servos” (linha 25).
D
“cortassem seu perfil” (linha 27).
E
“mergulha em voo rasante” (linha 28).
c582943c-f9
IF-BA 2019 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação

Leia os itens abaixo:


I – “A mulher baixou os olhos como que pedindo perdão”. (linhas 57-58)

II – “Maria queria tanto dizer ao filho que o pai havia mandado um abraço, um beijo, um carinho”. (linhas 158-160)

III – “Maria olhou saudosa e desesperada para o primeiro”. (linhas 102-104)

V – “Estavam todos armados com facas- -laser que cortam até a vida”. (linhas 153- 155)


Assinale a alternativa em que o sentido conotativo está presente:


A
Apenas IV.
B
I e IV.
C
Apenas III.
D
I e II.
E
II e III.
9834e31f-d5
CESMAC 2017 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Variação Linguística, Gêneros Textuais

O Texto constitui uma ‘exposição’, de natureza acadêmico-científica. Considerando as especificidades que deve apresentar um texto desse tipo, podemos avaliá-lo como adequado, uma vez que:

1) recorre a uma terminologia especializada a fim de assegurar a clareza e a consistência necessárias ao entendimento dos conceitos abordados.

2) são indicados os ‘limites’ em que as ideias propostas são tidas como cabíveis: ‘Na tradição filosófica ocidental’; ‘Nessa perspectiva’; ‘Do ponto de vista cronológico’).

3) foge às marcas da oralidade convencional e prima pelo uso de uma linguagem erudita, apesar de metafórica e extremamente simbólica.

4) encaminha o leitor, em linguagem decisiva, para a formulação de conclusões gerais, como ocorreu no último parágrafo.

5) apresenta uma abordagem aberta, no sentido de que admite flexibilidade conceitual e faz avaliações considerando a questão integralmente.

Estão corretas as alternativas: 

Aspectos relevantes para a observação da relação fala e escrita


1. Na tradição filosófica ocidental, nos acostumamos a distinguir entre natureza e cultura, atribuindo à cultura tudo aquilo que não se dá naturalmente. No entanto, hoje, esta distinção está cada vez mais difícil de ser mantida, como, de resto, acontece em todas as dicotomias. O certo é que a cultura é um dado que torna o ser humano especial no contexto dos seres vivos. Mas, o que o torna ainda mais especial é o fato de ele dispor de uma linguagem simbólica articulada que é muito mais do que um sistema de classificação, pois é também uma prática que permite que estabeleçamos crenças e pontos de vista diversos ou coincidentes sobre as mesmas coisas. Daí ser a língua um ponto de apoio e de emergência de consenso e dissenso, de harmonia e luta. Não importa se na modalidade escrita ou falada.

2. Nessa perspectiva, seria útil ter presente que, assim como a fala não apresenta propriedades intrínsecas negativas, também a escrita não tem propriedades intrínsecas privilegiadas. São modos de representação cognitiva e social que se revelam em práticas específicas. Postular algum tipo de supremacia ou superioridade de alguma das duas modalidades seria uma visão equivocada, pois não se pode afirmar que a fala é superior à escrita ou vice-versa. Em primeiro lugar, deve-se considerar o aspecto que se está comparando e, em segundo, deve-se considerar que esta relação não é homogênea nem constante.

3. Do ponto de vista cronológico, a fala tem grande precedência sobre a escrita, mas do ponto de vista do prestígio social, a escrita é vista como mais prestigiada que a fala. Não se trata, porém, de algum critério intrínseco nem de parâmetros linguísticos e sim de postura ideológica. Por outro lado, há culturas em que a fala é mais prestigiada que a escrita.

4. Mesmo considerando a enorme e inegável importância que a escrita tem nos povos e nas civilizações letradas, continuamos povos orais. A oralidade jamais desaparecerá e sempre será, ao lado da escrita, o grande meio de expressão e de atividade comunicativa. A oralidade enquanto prática social é inerente ao ser humano e não será substituída por nenhuma tecnologia. Ela será sempre a porta de nossa iniciação à racionalidade e fator de identidade social, regional, grupal dos indivíduos.


                                     (Luís Antônio Marcuschi. Da fala para a escrita. São Paulo: Editora Contexto, 2001, p. 35-36)
A
1, 2, 4, e 5, apenas.
B
1, 2, 3 e 4, apenas.
C
2, 3 e 4, apenas
D
1 e 5, apenas.
E
1, 2, 3, 4 e 5.
3c5aedbf-b5
IF Sul - MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto abaixo é poético. Leia-o com atenção e resolva as questões.

“A lua,
tal qual a dona de um bordel,
pedia a cada estrela fria
um brilho de aluguel.
E nuvens,
lá no mata-borrão do céu
chupavam manchas torturadas
– que sufoco!”

(João Bosco e Aldir Blanc, “O bêbado e a equilibrista”)

I – No fragmento há predomínio da linguagem denotativa, característica máxima do texto literário.
II – A função referencial, presente no texto, transmite dados da realidade de forma subjetiva.
III – Nos textos literários, o autor explora determinadas construções com a intenção deliberada de reforçar a mensagem.
IV – No fragmento a figura de linguagem evidente é a prosopopeia.

Assinale a alternativa correta após análise completa.

A
Somente a I está correta.
B
Estão corretas a II e a III somente.
C
Estão corretas a III e a IV somente.
D
Somente a IV está correta.
d119845a-e9
FAG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao ler atentamente o excerto da crônica, verificasse o uso da linguagem:

Texto 1 - Repórter Policial

    [...] Assim como o locutor esportivo jamais chamou nada pelo nome comum, assim também o repórter policial é um entortado literário. Nessa classe, os que se prezam nunca chamariam um hospital de hospital. De jeito nenhum. É nosocômio. Nunca, em tempo algum, qualquer vítima de atropelamento, tentativa de morte, conflito, briga ou simples indisposição intestinal foi parar num hospital. Só vai para o nosocômio. E assim sucessivamente. Qualquer cidadão que vai à Polícia prestar declarações que possam ajudá-la numa diligência (apelido que eles puseram no ato de investigar), é logo apelidada de testemunha chave. Suspeito é Mister X, advogado é causídico, soldado é militar, marinheiro é naval, copeira é doméstica e, conforme esteja deitada, a vítima de um crime – de costas ou de barriga pra baixo – fica numa destas duas incômodas posições: decúbito dorsal ou decúbito ventral.
    Num crime descrito pela imprensa sangrenta, a vítima nunca se vestiu. A vítima trajava. Todo mundo se veste… mas, basta virar vítima de crime, que a rapaziada sadia ignora o verbo comum e mete lá: “A vítima traja terno azul e gravata do mesmo tom”. Eis, portanto, que é preciso estar acostumado ao “métier” para morar no noticiário policial. Como os locutores esportivos, a Delegacia do Imposto de Renda, os guardas de trânsito, as mulheres dos outros, os repórteres policiais nasceram para complicar a vida da gente. Se um porco morde a perna de um caixeiro de uma dessas casas da banha, por exemplo, é batata…a manchete no dia seguinte tá lá: “Suíno atacou comerciário”.
    Outro detalhezinho interessante: se a vítima de uma agressão morre, tá legal, mas se — ao contrário — em vez de morrer fica estendida no asfalto, está prostrada. Podia estar caída, derrubada ou mesmo derribada, mas um repórter de crime não vai trair a classe assim à toa. E castiga na página: "Naval prostrou desafeto com certeira facada." Desafeto — para os que são novos na turma — devemos explicar que é inimigo, adversário, etc. E mais: se morre na hora, tá certo; do contrário, morrerá invariavelmente ao dar entrada na sala de operações.
    De como vive a imprensa sangrenta, é fácil explicar. Vive da desgraça alheia, em fotos ampliadas. Um repórter de polícia, quando está sem notícia, fica na redação, telefonando pras delegacias distritais ou para os hospitais, perdão, para os nosocômios, onde sempre tem um cupincha de plantão. [...]
Fonte: STANISLAW, Ponte Preta. São Paulo: Moderna, 1986.
A
Jornalística.
B
Didática.
C
Denotativa.
D
Informal.
E
Técnica.
f011e97f-f8
UFC 2012 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação

Assinale a alternativa cuja palavra está empregada em sentido conotativo.

(Adaptado de: http://www.google.com.br/entrevista Mário Sérgio Cortella/educar para transformar. Acesso em 25 mai 2012 )

Com base no TEXTO 02, responda à questão.

A
educação (linha 02).
B
família (linha 03).
C
escola (linha 03).
D
vida (linha 06).
E
rede (linha 06).
709f6ee0-f8
UFC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação

Assinale a alternativa cuja frase está empregada em sentido figurado.

(ALVES, Rubem. Estórias de quem gosta de ensinar. São Paulo. Papirus, 2009. pp. 149-151)

Com base no TEXTO 1, responda à questão.

A
“Moer o grão nos pilões era uma dureza” (linhas 07-08).
B
“vai se meter em terras desconhecidas” (linha 20).
C
“é possível usar o gelo para preservar o calor” (linha 23).
D
“Nenhuma importação é necessária” (linha 25).
E
“é necessário começar tudo de novo” (linha 29).
5a83604a-f8
UFC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação

Assinale a alternativa em que o adjetivo está empregado em linguagem figurada.

Adaptado de SANT’ANNA, Affonso Romano de. Melhores crônicas. São Paulo. Global, 2003, pp. 52-54 

A
“crua” (linha 02).
B
“silente” (linha 11).
C
“afiadíssima” (linha 22).
D
“velhas” (linha 37).
E
“plácidos” (linha 38).
4ff202ba-f6
UFC 2010 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação

Assinale a alternativa cujo verbo apresenta, no texto, sentido denotativo.

(REGO, José Lins do. Riacho Doce. Rio de Janeiro. Nova Aguilar, 1976. pp. 137-139)


Com base no TEXTO 1, responda à questão
A
“correndo” (linha 01).
B
“quebrasse” (linha 08).
C
“comia” (linha 12).
D
“benzia” (linha 18).
E
“queimava” (linha 18).