Questõessobre Conjunções: Relação de causa e consequência

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Foram encontradas 143 questões
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UENP 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Funções morfossintáticas da palavra ATÉ, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação aos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.


I. Em “suas supostas alternativas”, o pronome possessivo “suas” tem como referente o termo “faxineiros”.

II. Em “acusando-a de indução subliminar”, o pronome oblíquo átono “a” retoma o termo “mãe”.

III. Em (...) “se nada der certo”, a conjunção em destaque estabelece uma condição.

IV. Em “A responsável disse ainda estar com medo até de sair com a filha”, a expressão “até” indica inclusão.



Assinale a alternativa correta.

Não deu certo: escola sofre linchamento virtual
Com a repercussão negativa da atividade “se nada der certo” dos alunos do terceiro ano do ensino médio, as páginas da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH) nas redes sociais têm recebido diversos comentários ofensivos. Segundo a mãe de uma aluna da instituição que preferiu não se identificar, usuários chegaram a criticar a escola até mesmo em posts com fotografias de crianças do ensino básico acusando-a de “indução subliminar para formar crianças preconceituosas”. A responsável disse ainda estar com “medo até de sair com a filha de uniforme na rua”. O “linchamento” virtual começou na segunda-feira. O alvo da ira: uma atividade em que estudantes se fantasiaram de faxineiros, ambulantes, vendedores e moradores de rua, suas supostas alternativas “se nada der certo”, ou seja, se não passarem no vestibular. Para milhares de usuários, a ação, que aconteceu em 17 de maio e foi divulgada na página do Facebook da instituição, é um desrespeito aos diversos profissionais
(Disponível em: <veja.abril.com.br/educação/não-deu-certo-escola-sofre-linchamento-virtual/>. Acesso em: 8 jul. 2017.)
A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
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UEL 2017 - Português - Interpretação de Textos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre o poema “Poesia”, assinale a alternativa correta.

Leia os poemas a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda à questão.


Sentimental

Ponho-me a escrever teu nome

com letras de macarrão.

No prato, a sopa esfria, cheia de escamas

e debruçados na mesa todos contemplam

esse romântico trabalho.

Desgraçadamente falta uma letra,

uma letra somente

para acabar teu nome!

– Está sonhando? Olhe que a sopa esfria!

Eu estava sonhando...

E há em todas as consciências um cartaz amarelo:

“Neste país é proibido sonhar”.


Poema do jornal

O fato ainda não acabou de acontecer

e já a mão nervosa do repórter

o transforma em notícia.

O marido está matando a mulher.

A mulher ensanguentada grita.

Ladrões arrombam o cofre.

A polícia dissolve o meeting.

A pena escreve.

Vem da sala de linotipos a doce música mecânica.


Poesia

Gastei uma hora pensando um verso

que a pena não quer escrever.

No entanto ele está cá dentro

inquieto, vivo.

Ele está cá dentro

e não quer sair.

Mas a poesia deste momento

inunda minha vida inteira.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 35; 41; 45).

A
Há uma equivalência entre o tempo dispendido (uma hora) ao pensar um verso e o longo efeito deste ato (a vida inteira inundada), quando o poema citado pelo sujeito lírico se torna completo.
B
O uso de conjunção adversativa no penúltimo verso remete à situação de que o tempo gasto com um único verso afinal foi responsável pela angústia da falta de inspiração.
C
O poema desmistifica práticas poéticas de outrora, ao salientar que o trabalho linguístico lento e cerebral danifica a dinâmica da criação e esvazia os sentidos da literatura modernista.
D
As ideias de inquietação e de estar vivo devem ser atribuídas ao verso, como imagens opostas entre si, embora reflitam o estado de espírito do sujeito lírico consumido pela reflexão sobre o ato poético.
E
O fato de ser ressaltado que o verso “não quer sair” reitera a condição de inquietação com que se move o processo de criação poética, sem prejuízo da grandiosidade do ato.
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IFF 2016 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

“Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como lá vêm vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que também eles tomem parte na confraternização.”
Sobre o trecho transcrito, NÃO é correto afirmar:

TEXTO 1

MEIRELES, C.Romanceiro da Inconfidência. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p.182. 



TEXTO 2


Disponível em:< http://filosofiavo2.blogspot.com.br/2011/04/argumento-falacias.html>
Acesso em: 07 out 2016. 



TEXTO 3
Fuja da falácia no texto argumentativo

(Mayra Gabriella de Rezende Pavan)
Em um texto argumentativo, é importante tomar cuidado com a falácia, ou seja, argumentos falsos, ilógicos, raciocínios infundados, pois prejudicam a argumentação. 
Falar que o ovo é “fruto” do coelho é um argumento falso (falácia). Entretanto, apesar de ilógico, na
Páscoa, todos o aguardam

       Todo texto argumentativo busca convencer. Para alcançar esse objetivo, os argumentos tornam-se imprescindíveis. Há várias estratégias argumentativas, as citações, exemplos, argumento, contra-argumento, entre outras.
       Todos os argumentos são válidos? Posso usar qualquer exemplo para embasar meu texto? Ao argumentar, buscam-se razões que embasem uma conclusão, por isso é preciso tomar cuidado com as falácias.
       Falácia é um substantivo, derivado de um adjetivo latino fallace, que significa enganador, ilusório. Todas as vezes em que um raciocínio errado ou mentiroso é colocado como verdadeiro ocorre a falácia.
[...]
        Por isso, é preciso estar atento à construção textual, porque o texto argumentativo deve usar argumentos plausíveis, pautados na lógica. Então, cuidado com aqueles que parecem sustentar uma conclusão, mas na realidade não sustentam. [...]  
Disponível em:< http://portugues.uol.com.br/redacao/fuja-falacia-no-texto-argumentativo.html>
Acesso em: 07 out 2016.


TEXTO 4

      Disponível em http://acervo.novaescola.org.br/lingua-portuguesa/fundamentos/leitura-textoscomplexidades-diferentes-466478.shtml
Acesso em: 07 out 2016. 

A
A conjunção “mas” pode ser substituída por “contudo”.
B
A última oração pode ser assim reescrita: “...a fim de que também eles tomem parte na confraternização.”, sem que haja alteração semântica.
C
Apresenta valor semântico de conformidade a oração “como lá vêm vindo três cachorros”.
D
O pronome pessoal oblíquo “los” retoma o termo “três cachorros”, contribuindo para a coesão textual.
E
A expressão “tomem parte”, nesse contexto, pode ser entendida como sinônimo “participem”.
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PUC-MINAS 2013 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre, Conjunções: Relação de causa e consequência, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

I. O verbo “poder”, embora formalmente no imperfeito do indicativo, indica hipótese, possibilidade.

II. O uso do discurso direto tem como efeito conferir ao poema um tom prosaico.

III. A conjunção “e”, no segundo verso, tem valor adversativo.


Tendo em conta as afirmativas acima, assinale a alternativa CORRETA.

Pneumotórax

Manuel Bandeira


Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.

Mandou chamar o médico:

– Diga trinta e três.
– Trinta e três... trinta e três... trinta e três...
– Respire.

...............................................................................................................................

– O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
– Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
– Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993, p. 30.

A
Todas são verdadeiras.
B
Apenas II e III são verdadeiras.
C
Apenas I e III são verdadeiras.
D
Apenas I e II são verdadeiras.
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PUC-MINAS 2013 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Tipologia Textual, Conjunções: Relação de causa e consequência, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia

I. O verbo “poder”, embora formalmente no imperfeito do indicativo, indica hipótese, possibilidade.
II. O uso do discurso direto tem como efeito conferir ao poema um tom prosaico.
III. A conjunção “e”, no segundo verso, tem valor adversativo.


Tendo em conta as afirmativas acima, assinale a alternativa CORRETA.

Pneumotórax

Manuel Bandeira
Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.

Mandou chamar o médico:

– Diga trinta e três.
– Trinta e três... trinta e três... trinta e três...
– Respire.

...............................................................................................................................

– O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
– Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
– Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993, p. 30.
A
Todas são verdadeiras.
B
Apenas II e III são verdadeiras.
C
Apenas I e III são verdadeiras.
D
Apenas I e II são verdadeiras.
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UNEMAT 2018 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Assinale a alternativa correta, cujo emprego da conjunção não altera o sentido do enunciado em Ela é inteligente, mas é mulher.

      O setor de Recursos Humanos (RH) de uma empresa torna público o seletivo para uma vaga de assessoria, informando que apenas dois candidatos foram aprovados: um homem e uma mulher.

      Como houve empate de notas, competências, habilidades e idade, o diretor do RH, ao ser questionado sobre os critérios de desempate, atestou:

- Aprovo o rapaz! Ela é inteligente, mas é mulher.

Com base na anedota acima, reflita:

      Em Ela é inteligente, mas é mulher, o termo mas é uma conjunção. Do ponto de vista gramatical, a conjunção é uma palavra invariável que conecta orações, alterando o sentido do enunciado, a depender do seu uso. 

A
Ela é inteligente e é mulher.
B
Ela é inteligente, portanto é mulher.
C
Ela é inteligente, porém é mulher.
D
Ela é mulher, mas é inteligente.
E
Ela é mulher, portanto é inteligente.
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UNEMAT 2011 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os acidentados foram socorridos num pronto-socorro do INSS, mas saíram de lá sãos e salvos. Sobre esse enunciado é correto afirmar.

A
A conjunção “mas” indica uma relação de consequência entre a primeira e a segunda orações.
B
A expressão “lá” refere-se ao local do acidente.
C
A expressão “do INSS” tem a função sintática de complemento nominal.
D
Depreende-se do enunciado que o pronto-socorro do INSS é visto como um lugar seguro.
E
O efeito de humor e o tom satírico desse enunciado são provocados pelo uso da conjunção “mas”.
a2f6ffef-af
UNEMAT 2011 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

A conjunção, do ponto de vista semântico, estabelece relações de vários sentidos entre as orações que liga.

Relacione as duas colunas de acordo com as relações estabelecidas pelas conjunções destacadas nas frases.


Coluna I

A) Relação de adição.

B) Relação de oposição.

C) Relação de alternância.

D) Relação de causa.

E) Relação de consequência.


Coluna II

1) Não veio à escola nem justificou a falta. ( )

2) Ou compra um carro, ou anda a pé. ( )

3) Estamos cansados porque andamos bastante na mata. ( )

4) O solo é seco, mas conseguimos uma boa safra este ano. ( )

5) Havia tanta gente no Sambódromo, que não dava para caminhar. ( )


Assinale a alternativa correta.

A
A,B,D,E,C.
B
B,D,A,E,C.
C
A,C,D,B,E.
D
D,C,E,B,D.
E
A,D,C,B,E.
4625f2b9-ba
UFRGS 2019 - Português - Preposições, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Assinale a alternativa que apresenta relações de sentido, contextualmente adequadas no texto, para os nexos de articulação textual Mas (l. 07), enquanto (l. 11) e Para (l. 15), nessa ordem.


A
oposição – comparação – explicação
B
concessão – temporalidade – explicação
C
concessão – concomitância – finalidade
D
oposição – concomitância – explicação
E
oposição – temporalidade – finalidade
ff17cdb5-0a
UNESP 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Em “Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou potencialmente) revolucionárias, muitas vezes não as reconhecem como tais, ou não acreditam no seu próprio potencial” (1o parágrafo), a locução conjuntiva sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do texto, por:

Leia o trecho do livro A dança do universo, do físico brasileiro Marcelo Gleiser, para responder a questão.


    Algumas pessoas tornam-se heróis contra sua própria vontade. Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou potencialmente) revolucionárias, muitas vezes não as reconhecem como tais, ou não acreditam no seu próprio potencial. Divididas entre enfrentar sua insegurança expondo suas ideias à opinião dos outros, ou manter-se na defensiva, elas preferem a segunda opção. O mundo está cheio de poemas e teorias escondidos no porão.

    Copérnico é, talvez, o mais famoso desses relutantes heróis da história da ciência. Ele foi o homem que colocou o Sol de volta no centro do Universo, ao mesmo tempo fazendo de tudo para que suas ideias não fossem difundidas, possivelmente com medo de críticas ou perseguição religiosa. Foi quem colocou o Sol de volta no centro do Universo, motivado por razões erradas. Insatisfeito com a falha do modelo de Ptolomeu, que aplicava o dogma platônico do movimento circular uniforme aos corpos celestes, Copérnico propôs que o equante fosse abandonado e que o Sol passasse a ocupar o centro do cosmo. Ao tentar fazer com que o Universo se adaptasse às ideias platônicas, ele retornou aos pitagóricos, ressuscitando a doutrina do fogo central, que levou ao modelo heliocêntrico de Aristarco dezoito séculos antes.

    Seu pensamento reflete o desejo de reformular as ideias cosmológicas de seu tempo apenas para voltar ainda mais no passado; Copérnico era, sem dúvida, um revolucionário conservador. Ele jamais poderia ter imaginado que, ao olhar para o passado, estaria criando uma nova visão cósmica, que abriria novas portas para o futuro. Tivesse vivido o suficiente para ver os frutos de suas ideias, Copérnico decerto teria odiado a revolução que involuntariamente causou.

    Entre 1510 e 1514, compôs um pequeno trabalho resumindo suas ideias, intitulado Commentariolus (Pequeno comentário). Embora na época fosse relativamente fácil publicar um manuscrito, Copérnico decidiu não publicar seu texto, enviando apenas algumas cópias para uma audiência seleta. Ele acreditava piamente no ideal pitagórico de discrição; apenas aqueles que eram iniciados nas complicações da matemática aplicada à astronomia tinham permissão para compartilhar sua sabedoria. Certamente essa posição elitista era muito peculiar, vinda de alguém que fora educado durante anos dentro da tradição humanista italiana. Será que Copérnico estava tentando sentir o clima intelectual da época, para ter uma ideia do quão “perigosas” eram suas ideias? Será que ele não acreditava muito nas suas próprias ideias e, portanto, queria evitar qualquer tipo de crítica? Ou será que ele estava tão imerso nos ideais pitagóricos que realmente não tinha o menor interesse em tornar populares suas ideias? As razões que possam justificar a atitude de Copérnico são, até hoje, um ponto de discussão entre os especialistas.


(A dança do universo, 2006. Adaptado.)

A
À medida que.
B
Ainda que.
C
Desde que.
D
Visto que.
E
A menos que.
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UNIFESP 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Em “[Einstein] mostrou que a presença de massa (ou de energia) também influencia a passagem do tempo, embora esse efeito seja irrelevante em nosso dia a dia.” (4o parágrafo), a conjunção destacada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do texto, por:

Leia um trecho do artigo “Reflexões sobre o tempo e a origem do Universo”, do físico brasileiro Marcelo Gleiser.


  Qualquer discussão sobre o tempo deve começar com uma análise de sua estrutura, que, por falta de melhor expressão, devemos chamar de “temporal”. É comum dividirmos o tempo em passado, presente e futuro. O passado é o que vem antes do presente e o futuro é o que vem depois. Já o presente é o “agora”, o instante atual.

  Isso tudo parece bastante óbvio, mas não é. Para definirmos passado e futuro, precisamos definir o presente. Mas, segundo nossa separação estrutural, o presente não pode ter duração no tempo, pois nesse caso poderíamos definir um período no seu passado e no seu futuro. Portanto, para sermos coerentes em nossas definições, o presente não pode ter duração no tempo. Ou seja, o presente não existe!

  A discussão acima nos leva a outra questão, a da origem do tempo. Se o tempo teve uma origem, então existiu um momento no passado em que ele passou a existir. Segundo nossas modernas teorias cosmogônicas, que visam explicar a origem do Universo, esse momento especial é o momento da origem do Universo “clássico”. A expressão “clássico” é usada em contraste com “quântico”, a área da física que lida com fenômenos atômicos e subatômicos.

   [...]

  As descobertas de Einstein mudaram profundamente nossa concepção do tempo. Em sua teoria da relatividade geral, ele mostrou que a presença de massa (ou de energia) também influencia a passagem do tempo, embora esse efeito seja irrelevante em nosso dia a dia. O tempo relativístico adquire uma plasticidade definida pela realidade física à sua volta. A coisa se complica quando usamos a relatividade geral para descrever a origem do Universo.

(Folha de S.Paulo, 07.06.1998.)

A
visto que.
B
a menos que.
C
ainda que.
D
a fim de que.
E
desde que.
db99313c-83
IF-PE 2018 - Português - Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia

Quanto à construção sintática de orações e períodos e às consequências semânticas dessa construção no TEXTO 2, analise as assertivas abaixo.

I. No período “os dois times devem reunir-se rapidamente para deliberar o que fazer” (8º parágrafo), a conjunção destacada introduz uma relação de finalidade entre as ações de “reunir” e “deliberar”.
II. O período “É permitido entrar na área adversária” (11º parágrafo), também estaria adequado com relação à sintaxe de concordância se fosse redigido da seguinte maneira: “É permitida a entrada na área adversária”.
III.No trecho “Joga-se o futebol de rua mais ou menos como o futebol de verdade” (11º parágrafo), a conjunção destacada estabelece uma relação causal entre o futebol de rua e o futebol de verdade.
IV.Em “No desespero, usa-se qualquer coisa que role” (2º parágrafo), se o substantivo destacado, que é sujeito da oração, estivesse no plural; o verbo, obrigatoriamente, seria flexionado no plural: “usam-se”.
V. Em “No caso de se usar uma pedra [...] recomenda-se jogar de sapatos” (2º parágrafo), a expressão grifada relaciona de forma concessiva o fato de usar uma pedra à recomendação de jogar de sapatos.

Estão CORRETAS, apenas, as afirmativas

Leia o TEXTO 2 para responder a questão.


TEXTO 2 


FUTEBOL DE RUA



(1) Pelada é o futebol de campinho, de terreno baldio. Mas existe um tipo de futebol ainda mais rudimentar do que a pelada. É o futebol de rua. Perto do futebol de rua qualquer pelada é luxo e qualquer terreno baldio é o Maracanã em jogo noturno. Futebol de rua é tão humilde que chama pelada de senhora. Não sei se alguém, algum dia, por farra ou nostalgia, botou num papel as regras do futebol de rua. Elas seriam mais ou menos assim:
(2) DA BOLA – A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do seu irmão menor, que sairá correndo para se queixar em casa. No caso de se usar uma pedra, lata ou outro objeto contundente, recomenda-se jogar de sapatos. De preferência os novos, do colégio. Quem jogar descalço deve cuidar para chutar sempre com aquela unha do dedão que estava precisando ser aparada mesmo.

(3) DA DURAÇÃO DO JOGO – Até a mãe chamar ou escurecer, o que vier primeiro. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.

(4) DA FORMAÇÃO DOS TIMES – O número de jogadores em cada equipe varia, de um a 70 para cada lado. Algumas convenções devem ser respeitadas. Ruim vai para o gol. De óculos é meia-armador, para evitar os choques.

(5) DO JUIZ – Não tem juiz.

(6) DAS INTERRUPÇÕES – No futebol de rua, a partida só pode ser paralisada numa destas eventualidades:

(7) a) Se a bola for para baixo de um carro estacionado e ninguém conseguir tirá-la, mande o seu irmão menor.

(8) b) Se a bola entrar por uma janela. Neste caso os jogadores devem esperar não mais de 10 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isto não ocorrer, os jogadores devem designar voluntários para bater na porta da casa ou apartamento e solicitar a devolução, primeiro com bons modos e depois com ameaças de depredação. Se o apartamento ou casa for de militar reformado com cachorro, deve-se providenciar outra bola. Se a janela atravessada pela bola estiver com o vidro fechado na ocasião, os dois times devem reunir-se rapidamente para deliberar o que fazer. A alguns quarteirões de distância.

(9) c) Quando passarem veículos pesados pela rua. De ônibus para cima. Bicicletas e Volkswagen, por exemplo, podem ser chutados junto com a bola e se entrar é gol.

(10) DO INTERVALO PARA DESCANSO – Você deve estar brincando!

(11) DA TÁTICA – Joga-se o futebol de rua mais ou menos como o futebol de verdade (que é como, na rua, com reverência, chamam a pelada), mas com algumas importantes variações. O goleiro só é intocável dentro da sua casa, para onde fugiu gritando por socorro. É permitido entrar na área adversária tabelando com uma Kombi. Se a bola dobrar a esquina é córner.


VERÍSSIMO, Luís Fernando. Futebol de rua. Disponível em: < http://contobrasileiro.com.br/futebol-de-ruacronica-de-luis-fernando-verissimo/>. Acesso em: 05 maio 2018 (adaptado).

A
I, II e III.
B
II, IV e V.
C
I, III e V.
D
I, II e IV.
E
III, IV e V.
322bd137-58
UNESP 2018 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Em “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1ª estrofe), a conjunção aditiva “e” assume valor

Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-1696), para responder à questão.


Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,

Depois da Luz se segue a noite escura,

Em tristes sombras morre a formosura,

Em contínuas tristezas a alegria.


Porém, se acaba o Sol, por que nascia?

Se é tão formosa a Luz, por que não dura?

Como a beleza assim se transfigura?

Como o gosto da pena assim se fia?


Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,

Na formosura não se dê constância,

E na alegria sinta-se tristeza.


Começa o mundo enfim pela ignorância,

E tem qualquer dos bens por natureza

A firmeza somente na inconstância.

                                                                   (Poemas escolhidos, 2010.)

A
causal.
B
alternativo.
C
conclusivo.
D
adversativo.
E
explicativo.
d0c4ef45-49
UNB 2010 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

No segundo período do texto, há uma sequência de relação de causa e efeito, como indicam a oração que expressa consequência, introduzida pela conjunção “que” (L.5), e a oração que expressa causa, introduzida pela locução “uma vez que” (L.6).

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Imagem 011.jpg

A partir do texto acima, extraído do discurso proferido na
abertura do Tribunal Internacional de Nurembergue, em 1945,
julgue os itens de 43 a 48.

C
Certo
E
Errado
0ecf596e-73
UDESC 2010 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Preposições, Coesão e coerência, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Assinale a alternativa correta, tendo como referência o Texto 2.

Imagem 057.jpg

A
( ) Os termos destacados em “o relógio não para” (linha 9) e “vestir-me para as lições” (linha 10) apresentam-se com o mesmo sentido em ambas as orações.
B
( ) O enunciado “Por que terminamos tudo?” (linha 1) segue as normas ortográficas se também for redigido Terminamos tudo porque?
C
( ) Seguindo as normas ortográficas, o plural de O guarda-roupa alemãoé Os guardas-roupas alemães.
D
( ) A expressão destacada em “Mas que é que há homem?” (linha 15) e “Aquilo, ninguém sabe o que é que tá ali.” (linhas 17 e 18) não pode ser eliminada, pois alteraria todo o sentido da informação.
E
( ) Acrescentando-se a conjunção pois após a vírgula em “Não sei se devo, a senhora é moça e tão...” (linha 16), não se altera o sentido do período no texto.
2275e050-84
UFAL 2014, UFAL 2014 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

               Os resíduos sólidos no setor de saneamento ambiental


      No Brasil, embora tenha sido verificada pequena evolução nos últimos anos, os níveis de atendimento dos serviços de coleta e tratamento de esgotos ainda encontram-se em patamares inferiores ao dos países desenvolvidos e mesmo de outros países em desenvolvimento. [...]

Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/quimica/0021.html> . Acesso em: 10 maio 2014.

O elemento coesivo destacado poderá ser substituído, sem prejuízos semânticos, por  

A
visto que.
B
consoante.
C
desde que.
D
conquanto.
E
de forma que.
34899fa6-3b
UFPR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Colocação Pronominal, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Vieira é um homem do século XVII. É possível detectar, no texto de Vieira, características da língua portuguesa que divergem de seu uso contemporâneo. Pensando nessa diferença entre o português atual e o português usado por Vieira, considere as seguintes afirmativas:

1. Diferentemente de hoje, o pronome pessoal oblíquo átono antecedia a negação.
2. O “porque” é empregado no texto como conjunção explicativa e sua grafia é a mesma usada atualmente.
3. A conjunção “ou” tem no texto um uso que não é o de alternância.

Assinale a alternativa correta.

Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!
(Antônio Vieira, Sermão de Santo Antônio, em: .)
A
Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
B
Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
C
Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
E
As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
fbedc689-5f
UERJ 2010 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Com a inacreditável capacidade humana de ter ideias, sonhar, imaginar, observar, descobrir, constatar, enfim, refletir sobre o mundo e com isso ir crescendo, a produção textual vem se ampliando ao longo da história. (l. 1-3)

O trecho destacado acima estabelece uma relação de sentido com o restante da frase.

Essa relação de sentido pode ser definida como:


A
simultaneidade
B
consequência
C
oposição
D
causa
52e4758c-36
CEDERJ 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No enunciado: “Na primeira reunião com a população surgiram curiosos mal-entendidos que revelam a dificuldade de tradução não de palavras, mas de pensamento”. (linhas 28-30), a conjunção sublinhada dá ideia de

                                                         Texto 1                   
                               Línguas que não sabemos que sabíamos
                                                    (fragmento)1
                                                                                 Mia Couto 
1 Foi mantido o texto original. Mia Couto é um renomado escritor moçambicano, com obra literária extensa e diversificada, incluindo poesia, contos, romance e crônicas.
A
conformidade.
B
conclusão.
C
condição.
D
retificação.
bcd117b6-31
UERJ 2016, UERJ 2016 - Português - Interpretação de Textos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Como desertava, meu bisavô Antônio foi levado em um bote até o navio que já se afastava do porto de Gênova. (l. 6-7)


O trecho sublinhado estabelece com o restante da frase o sentido de: 


A
causa
B
conclusão
C
concessão
D
conformidade