Questõesde UNESP 2016 sobre História
Observe o cartaz, relativo ao plebiscito realizado em janeiro
de 1963.

cartaz alude à situação histórica brasileira marcada por

Os impasses do desenvolvimento industrial brasileiro,
apontados pelo texto, foram enfrentados no governo Juscelino
Kubitschek (1956-1961) com o Plano de Metas,
cujo objetivo era promover a industrialização por meio
Art. 3º
O governo paraguaio se reconhece obrigado
à celebração do Tratado da Tríplice Aliança de 1º de
maio de 1865, entendendo-se estabelecido desde já que
a navegação do Alto Paraná e do Rio Paraguai nas águas
territoriais da república deste nome fica franqueada aos
navios de guerra e mercantes das nações aliadas, livres
de todo e qualquer ônus, e sem que se possa impedir ou
estorvar-se de nenhum modo a liberdade dessa navegação comum.
(“Acordo Preliminar de Paz Celebrado entre Brasil, Argentina e Uruguai
com o Paraguai (20 junho 1870)”. In: Paulo Bonavides e Roberto Amaral
(orgs.). Textos políticos da história do Brasil, 2002. Adaptado.)
O tratado de paz imposto pelos países vencedores da
guerra contra o Paraguai deixa transparente um dos motivos
da participação do Estado brasileiro no conflito:
A expansão territorial dos Estados Unidos, no século XIX,
foi o resultado da compra da Luisiana francesa pelo governo
central, da anexação de territórios mexicanos, da distribuição
de pequenos lotes de terra para colonos pioneiros,
da expansão das redes de estradas de ferro, assim como
da anexação de terras indígenas. Esse processo expansionista
foi ideologicamente justificado pela doutrina do Destino
Manifesto, segundo a qual
No movimento de Independência atuam duas tendências
opostas: uma, de origem europeia, liberal e utópica,
que concebe a América espanhola como um todo unitário,
assembleia de nações livres; outra, tradicional, que rompe
laços com a Metrópole somente para acelerar o processo
de dispersão do Império.
(Octavio Paz. O labirinto da solidão, 1999. Adaptado.)
O texto refere-se às concepções em disputa no processo
de Independência da América Latina. Tendo em vista a
situação política das nações latino-americanas no século
XIX, é correto concluir que
Em meados do século o negócio dos metais não
ocuparia senão o terço, ou bem menos, da população. O
grosso dessa gente compõe-se de mercadores de tenda
aberta, oficiais dos mais variados ofícios, boticários, prestamistas,
estalajadeiros, taberneiros, advogados, médicos,
cirurgiões-barbeiros, burocratas, clérigos, mestres-escolas, tropeiros, soldados da milícia paga. Sem falar
nos escravos, cujo total, segundo os documentos da
época, ascendia a mais de cem mil. A necessidade de
abastecer-se toda essa gente provocava a formação de
grandes currais; a própria lavoura ganhava alento novo.
(Sérgio Buarque de Holanda. “Metais e pedras preciosas”.
História geral da civilização brasileira, vol 2, 1960. Adaptado.)
De acordo com o excerto, é correto concluir que a extração de metais preciosos em Minas Gerais no século XVIII

A pintura representa no martírio de Cristo os seguintes
princípios culturais do Renascimento italiano:
A pintura representa no martírio de Cristo os seguintes
princípios culturais do Renascimento italiano:
A Igreja foi responsável direta por mais uma transformação,
formidável e silenciosa, nos últimos séculos do
Império: a vulgarização da cultura clássica. Essa façanha
fundamental da Igreja nascente indica seu verdadeiro
lugar e função na passagem para o Feudalismo. A condi-
ção de existência da civilização da Antiguidade em meio
aos séculos caóticos da Idade Média foi o caráter de
resistência da Igreja. Ela foi a ponte entre duas épocas.
(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade
ao Feudalismo, 2016. Adaptado.)
O excerto permite afirmar corretamente que a Igreja cristã
Apesar de sua dispersão geográfica e de sua fragmentação
política, os Gregos tinham uma profunda consciência
de pertencer a uma só e mesma cultura. Esse
fenômeno é tão mais extraordinário, considerando-se a
ausência de qualquer autoridade central política ou religiosa
e o livre espírito de invenção de uma determinada
comunidade para resolver os diversos problemas políticos
ou culturais que se colocavam para ela.
(Moses I. Finley. Os primeiros tempos da Grécia, 1998. Adaptado.)
O excerto refere-se ao seguinte aspecto essencial da história
grega da Antiguidade:

Esses cartazes, divulgados durante o regime militar brasileiro,
buscavam
Esses cartazes, divulgados durante o regime militar brasileiro,
buscavam
Entre os eventos políticos e culturais que marcaram a década
de 1960, podem-se citar:
A chamada crise do Encilhamento, no final do século XIX, foi
provocada
Os colonos que emigram, recebendo dinheiro adiantado,
tornam-se, pois, desde o começo, uma simples propriedade
de Vergueiro & Cia. E em virtude do espírito de ganância,
para não dizer mais, que anima numerosos senhores de escravos,
e também da ausência de direitos em que costumam
viver esses colonos na província de São Paulo, só lhes resta
conformarem-se com a ideia de que são tratados como simples
mercadorias ou como escravos.
(Thomas Davatz. Memórias de um colono no Brasil (1850), 1941.)
O texto aponta problemas enfrentados por imigrantes europeus
que vieram ao Brasil para
Os colonos que emigram, recebendo dinheiro adiantado, tornam-se, pois, desde o começo, uma simples propriedade de Vergueiro & Cia. E em virtude do espírito de ganância, para não dizer mais, que anima numerosos senhores de escravos, e também da ausência de direitos em que costumam viver esses colonos na província de São Paulo, só lhes resta conformarem-se com a ideia de que são tratados como simples mercadorias ou como escravos.
(Thomas Davatz. Memórias de um colono no Brasil (1850), 1941.)
O texto aponta problemas enfrentados por imigrantes europeus que vieram ao Brasil para
A condição essencial da existência e da supremacia da
classe burguesa é a acumulação da riqueza nas mãos dos
particulares, a formação e o crescimento do capital; a condição
de existência do capital é o trabalho assalariado. [...]
O desenvolvimento da grande indústria socava o terreno em
que a burguesia assentou o seu regime de produção e de
apropriação dos produtos. A burguesia produz, sobretudo,
seus próprios coveiros. Sua queda e a vitória do proletariado
são igualmente inevitáveis.
(Karl Marx e Friedrich Engels. “Manifesto Comunista”.
Obras escolhidas, vol. 1, s/d.)
Entre as características do pensamento marxista, é correto
citar
A condição essencial da existência e da supremacia da classe burguesa é a acumulação da riqueza nas mãos dos particulares, a formação e o crescimento do capital; a condição de existência do capital é o trabalho assalariado. [...] O desenvolvimento da grande indústria socava o terreno em que a burguesia assentou o seu regime de produção e de apropriação dos produtos. A burguesia produz, sobretudo, seus próprios coveiros. Sua queda e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis.
(Karl Marx e Friedrich Engels. “Manifesto Comunista”. Obras escolhidas, vol. 1, s/d.)
Entre as características do pensamento marxista, é correto citar
Todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador
de certos direitos inalienáveis, entre os quais figuram a
vida, a liberdade e a busca da felicidade. Para assegurar esses
direitos, entre os homens se instituem governos, que derivam
seus justos poderes do consentimento dos governados.
Sempre que uma forma de governo se dispõe a destruir essas
finalidades, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la, e
instituir um novo governo, assentando seu fundamento sobre
tais princípios e organizando seus poderes de tal forma que a
ele pareça ter maior probabilidade de alcançar-lhe a segurança e a felicidade.
(Declaração de Independência dos Estados Unidos (1776). In: Harold Syrett (org.).
Documentos históricos dos Estados Unidos, 1988.)
O documento expõe o vínculo da luta pela independência das
treze colônias com os princípios
Todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais figuram a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Para assegurar esses direitos, entre os homens se instituem governos, que derivam seus justos poderes do consentimento dos governados. Sempre que uma forma de governo se dispõe a destruir essas finalidades, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la, e instituir um novo governo, assentando seu fundamento sobre tais princípios e organizando seus poderes de tal forma que a ele pareça ter maior probabilidade de alcançar-lhe a segurança e a felicidade.
(Declaração de Independência dos Estados Unidos (1776). In: Harold Syrett (org.). Documentos históricos dos Estados Unidos, 1988.)
O documento expõe o vínculo da luta pela independência das treze colônias com os princípios
O conceito de “guerra justa” foi empregado, durante a colonização
portuguesa do Brasil, para
Leia o texto para responder à questão.
Prova da barbárie e, para alguns, da natureza não humana do ameríndio, a antropofagia condenava as tribos que a praticavam a sofrer pelas armas portuguesas a “guerra justa”.
Nesse contexto, um dos autores renascentistas que escreveram sobre o Brasil, o calvinista francês Jean de Léry, morador do atual Rio de Janeiro na segunda metade da década de 1550 e quase vítima dos massacres do Dia de São Bartolomeu (24.08.1572), ponto alto das guerras de religião na França, compara a violência dos tupinambás com a dos católicos franceses que naquele dia fatídico trucidaram e, em alguns casos, devoraram seus compatriotas protestantes:
“E o que vimos na França (durante o São Bartolomeu)? Sou francês e pesa-me dizê-lo. O fígado e o coração e outras partes do corpo de alguns indivíduos não foram comidos por furiosos assassinos de que se horrorizam os infernos? Não é preciso ir à América, nem mesmo sair de nosso país, para ver coisas tão monstruosas”.
(Luís Felipe Alencastro. “Canibalismo deu pretexto para escravizar”.
Folha de S.Paulo, 12.10.1991. Adaptado.)
A partir do texto e de seus conhecimentos, é correto afirmar que
Leia o texto para responder à questão.
Prova da barbárie e, para alguns, da natureza não humana do ameríndio, a antropofagia condenava as tribos que a praticavam a sofrer pelas armas portuguesas a “guerra justa”.
Nesse contexto, um dos autores renascentistas que escreveram sobre o Brasil, o calvinista francês Jean de Léry, morador do atual Rio de Janeiro na segunda metade da década de 1550 e quase vítima dos massacres do Dia de São Bartolomeu (24.08.1572), ponto alto das guerras de religião na França, compara a violência dos tupinambás com a dos católicos franceses que naquele dia fatídico trucidaram e, em alguns casos, devoraram seus compatriotas protestantes:
“E o que vimos na França (durante o São Bartolomeu)? Sou francês e pesa-me dizê-lo. O fígado e o coração e outras partes do corpo de alguns indivíduos não foram comidos por furiosos assassinos de que se horrorizam os infernos? Não é preciso ir à América, nem mesmo sair de nosso país, para ver coisas tão monstruosas”.
(Luís Felipe Alencastro. “Canibalismo deu pretexto para escravizar”.
Folha de S.Paulo, 12.10.1991. Adaptado.)
Entre os motivos do pioneirismo português nas navegações
oceânicas dos séculos XV e XVI, podem-se citar
Os mosteiros eram em primeiro lugar casas, cada uma
abrigando sua “família”, e as mais perfeitas, com efeito, as
mais bem ordenadas: de um lado, desde o século IX, os mais
abundantes recursos convergiam para a instituição monástica,
levando-a aos postos avançados do progresso cultural;
do outro, tudo ali se encontrava organizado em função de um
projeto de perfeição, nítido, bem estabelecido, rigorosamente
medido.
(Georges Duby. “A vida privada nas casas aristocráticas da França feudal”.
História da vida privada, vol. 2, 1992. Adaptado.)
A caracterização do mosteiro medieval como uma “casa”, um
“posto avançado do progresso cultural” e um “projeto de perfeição”
pode ser explicada pela disposição monástica de
Os mosteiros eram em primeiro lugar casas, cada uma abrigando sua “família”, e as mais perfeitas, com efeito, as mais bem ordenadas: de um lado, desde o século IX, os mais abundantes recursos convergiam para a instituição monástica, levando-a aos postos avançados do progresso cultural; do outro, tudo ali se encontrava organizado em função de um projeto de perfeição, nítido, bem estabelecido, rigorosamente medido.
(Georges Duby. “A vida privada nas casas aristocráticas da França feudal”. História da vida privada, vol. 2, 1992. Adaptado.)
A caracterização do mosteiro medieval como uma “casa”, um “posto avançado do progresso cultural” e um “projeto de perfeição” pode ser explicada pela disposição monástica de