Questõesde UFRN 2012 sobre História
O fragmento textual seguinte se refere a uma característica de sociedades africanas em épocas
anteriores à expansão marítima e comercial europeia.
A forma como uma sociedade organiza a distribuição dos bens que produz ou adquire
revela muito do caráter desta sociedade, de seus valores, usos e costumes. No caso das
sociedades de linhagens da África negra, todo o sistema social estava baseado nas esferas
da reciprocidade e da distribuição, como forma de garantir a coesão social do grupo. Os
velhos guardam a experiência e o conhecimento dos costumes. Assim, não era uma
sociedade dirigida pelos mais produtivos e dinâmicos (como na lógica capitalista) e, sim,
pelos que guardavam a tradição e o saber mágico.
SILVA, Francisco C. T. da. Conquista e colonização da América portuguesa. In: LINHARES, Maria Yedda (Org.).
História geral do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 1990. p. 48. [Adaptado]
Ao estabelecer uma comparação entre a organização social expressa no fragmento e as
sociedades africanas exploradas pelos europeus à época das Grandes Navegações, é correto
afirmar:
Na obra A formação das almas, o historiador José Murilo de Carvalho mostra que, após a queda
da monarquia, as diversas facções republicanas no Brasil evidenciaram suas diferenças nas
disputas em torno da escolha da nova bandeira nacional.
Dois símbolos propostos nessa ocasião evidenciam aspectos dessa disputa entre as diferentes
facções republicanas e estão reproduzidos a seguir.
AA escolha do lema que figura no pavilhão brasileiro deveu-se à influência do positivismo entre os militares partidários da República. BA adoção de elementos da bandeira norte-americana foi defendida pelos oficiais militares partidários do federalismo. CA adoção da bandeira semelhante à dos Estados Unidos reflete os ideais da corrente dos jacobinos, tendo à frente os grandes produtores de café. DA escolha do lema Ordem e Progresso, que figura no estandarte, evidencia o predomínio político do grupo democrático paulista.4ad3771b-dfUFRN 2012 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e CulturalOs historiadores fazem distinção entre o período medieval e a modernidade na Europa Ocidental.
As imagens a seguir evidenciam essa nova concepção de mundo, característica da modernidade.

Essas imagens remetem a aspectos da mentalidade do mundo moderno, que era caracterizado
Apela reafirmação da visão aristotélica do universo e do homem, afirmando um padrão de círculos perfeitos no movimento dos astros. Bpela subordinação à visão clerical, que valorizava a iluminação divina para chegar à verdade sobre o homem, a mais perfeita realização de Deus. Cpor um esquema do universo baseado no modelo heliocêntrico e por uma exaltação das capacidades humanas para chegar à verdade. Dpor um ideal que partia da valorização do homem e, por consequência, via a Terra como centro do universo. 4ad7a485-dfUFRN 2012 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Revolução Russa de 1917Os diversos grupos envolvidos na Revolução Francesa interpretaram diferentemente os
princípios teóricos que a fundamentaram. Uma interpretação desses princípios pode ser
exemplificada no Manifesto dos Iguais, que se expressava nos seguintes termos:
Desde a própria existência da sociedade civil, o atributo mais belo do homem vem sendo
reconhecido sem oposição, mas nem uma só vez pôde ver-se convertido em realidade: a
igualdade nunca foi mais do que uma bela e estéril dicção da lei. E hoje, q uando essa
igualdade é exigida numa voz mais forte do que nunca, a resposta é esta: ―Calai-vos,
miseráveis! A igualdade não é realmente mais do que uma quimera; contentai-vos com a
igualdade relativa: todos sois iguais em face da lei. Que quereis mais, mis eráveis?‖ Que
mais queremos? Queremos igualdade efetiva ou a morte. De que mais precisamos além da
igualdade de direitos? Queremos vê-la entre nós, sob o teto das nossas casas.
BABEUF, Graco. Manifesto dos Iguais. Disponível em: <www.marxists.org/portugues /babeuf/1796/mes/manifesto.html>. Acesso em: 17 set. 2012. [Adaptado]
Elaborado na fase do Diretório, esse Manifesto inspirou a ˜Conspiração dos Iguais˜, que foi
sufocada, e seu líder, Graco Babeuf, preso e executado.
No contexto da Revolução Francesa, esses acontecimentos evidenciam que
Ao partido conservador, cujos membros eram conhecidos como realistas, uniu-se à alta
burguesia e lutava para restaurar a monarquia.Ba facção dos radicais, liderada por Robespierre, temia a ascensão das massas operárias .Cos ideais inspiradores do movimento revolucionário foram aplicados na medida em que atenderam os interesses da burguesia.Das ideias radicais orientaram a ação dos jacobinos, que assumiram a liderança do processo revolucionário. 4ad068c3-dfUFRN 2012 - História - História Geral, Revolução IndustrialSegundo o historiador David Landes, a Revolução Industrial
[...] começou na Inglaterra no século XVIII e expandiu-se de forma distinta nos países da
Europa continental e em algumas áreas do ultramar. Em um espaço de menos de duas
gerações, transformou a vida do homem ocidental, a natureza de sua sociedade e seu
relacionamento com outros povos do mundo.
LANDES, David S. Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa
ocidental, desde 1750 até os dias de hoje. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p. 1.
A Revolução Industrial significou mudanças radicais, promovendo
Aavanços técnicos, oposição entre a burguesia e o proletariado, e revalorização mundial dos
princípios mercantilistas.Balteração no processo de produção, sujeição do proletariado ao capital e divisão internacional do trabalho.Caumento da produtividade, acelerada urbanização e equilíbrio geopolítico entre as nações europeias.Dexploração de nova fonte de energia, modificações de estilos de vida e rejeição às práticas políticas imperialistas. 4acd5fb1-dfUFRN 2012 - História - Medievalidade Europeia, História GeralO historiador Jacques Le Goff, analisando o Ocidente europeu na Idade Média, comenta:
O conflito entre o tempo da Igreja e o tempo dos mercadores afirma-se pois em plena Idade
Média, como um dos acontecimentos maiores da história mental destes séculos, d urante os
quais se elabora a ideologia do mundo moderno, sob a pressão da alteração das estruturas e
das práticas econômicas.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa:
Estampa, 1979. p. 45.
Esse conflito referido pelo autor diz respeito
Aà tensão entre a moral burguesa, que defendia o ˜justo preço˜ e a moderação do lucro, e os
valores clericais, que enalteciam o ócio, como expressão da confiança na Providência.Bà contradição entre a exploração dos servos, a qual sustentava a produção nos domínios feudais, e a concepção de uma sociedade fraterna defendida pela Igreja.Càs dificuldades de conciliação entre os interesses religiosos das Cruzadas e as ambições das cidades italianas, que lucravam com as novas rotas comerciais abertas pelo movimento cruzadista.Dà incompatibilidade entre o ponto de vista defendido pela Igreja sobre a economia e as ideias capitalistas da burguesia, a qual gradativamente se consolidava. 4aca7998-dfUFRN 2012 - História - Medievalidade Europeia, História GeralEnfrentando grandes dificuldades desde o século III, o Império Romano do Ocidente fragmentou -
se após as invasões dos povos bárbaros e, nesse território, formaram -se novas sociedades. Os
historiadores consideram esse período como uma nova fase na história da chamada Europa
Ocidental: a Alta Idade Média, marcada principalmente
Apelo poder centralizado nas mãos dos reis, garantindo a estabilidade dos novos Estados que se formaram.Bpela religião cristã, que favoreceu a mescla dos elementos culturais romanos e germânicos.Cpela prosperidade das cidades, lugares preferidos pelos povos germânicos para se fixarem.Dpelo predomínio do regime escravocrata, o qual sustentava uma economia comercial dinâmica. 6a517c37-5cUFRN 2012 - História - História do Brasil, Reconstrução Democrática: Governos Lula e Dilma – (PT no poder)Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou, por sete votos a um, títulos de propriedades de fazendeiros cujas terras estavam situadas dentro dos 54 mil hectares da reserva indígena Caramuru Catarina-Paraguaçu, localizada no município de Pau Brasil, estado da Bahia. Essa reserva foi demarcada entre 1926 e 1938, mas nunca tinha sido homologada.
A decisão do STF traz à tona um aspecto presente no espaço agrário brasileiro que está relacionado
Aà garantia da propriedade privada da terra aos povos indígenas.
Bà implementação da reforma agrária como política pública de distribuição de terra para a população indígena.
Cao reconhecimento de terras para fins de exploração dos recursos naturais, favorecendo as relações de arrendamentos entre indígenas e fazendeiros.
Dao conflito entre fazendeiros e indígenas que lutam pela permanência na terra.
49c8c455-5cUFRN 2012 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)Enfrentando grandes dificuldades desde o século III, o Império Romano do Ocidente fragmentou - se após as invasões dos povos bárbaros e, nesse território, formaram-se novas sociedades. Os historiadores consideram esse período como uma nova fase na história da chamada Europa Ocidental: a Alta Idade Média, marcada principalmente
Apelo poder centralizado nas mãos dos reis, garantindo a estabilidade dos novos Estados que se formaram.
Bpela religião cristã, que favoreceu a mescla dos elementos culturais romanos e germânicos.
Cpela prosperidade das cidades, lugares preferidos pelos povos germânicos para se fixarem.
Dpelo predomínio do regime escravocrata, o qual sustentava uma economia comercial dinâmica.
592c6767-5cUFRN 2012 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de PortugalNa obra A formação das almas, o historiador José Murilo de Carvalho mostra que, após a queda da monarquia, as diversas facções republicanas no Brasil evidenciaram suas diferenças nas disputas em torno da escolha da nova bandeira nacional.
Dois símbolos propostos nessa ocasião evidenciam aspectos dessa disputa entre as diferentes facções republicanas e estão reproduzidos a seguir.

Considerando as duas bandeiras propostas como símbolo nacional, é correto afirmar:
AA escolha do lema que figura no pavilhão brasileiro deveu-se à influência do positivismo entre os militares partidários da República.
BA adoção de elementos da bandeira norte-americana foi defendida pelos oficiais militares partidários do federalismo.
CA adoção da bandeira semelhante à dos Estados Unidos reflete os ideais da corrente dos jacobinos, tendo à frente os grandes produtores de café.
DA escolha do lema Ordem e Progresso, que figura no estandarte, evidencia o predomínio político do grupo democrático paulista.
4b7ceb1f-5cUFRN 2012 - História - Medievalidade Europeia, História GeralO historiador Jacques Le Goff, analisando o Ocidente europeu na Idade Média, comenta:
O conflito entre o tempo da Igreja e o tempo dos mercadores afirma-se pois em plena Idade Média, como um dos acontecimentos maiores da história mental destes séculos, d urante os quais se elabora a ideologia do mundo moderno, sob a pressão da alteração das estruturas e das práticas econômicas.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa: Estampa, 1979. p. 45.
Esse conflito referido pelo autor diz respeito
Aà tensão entre a moral burguesa, que defendia o ?justo preço? e a moderação do lucro, e os valores clericais, que enalteciam o ócio, como expressão da confiança na Providência.
Bà contradição entre a exploração dos servos, a qual sustentava a produção nos domínios feudais, e a concepção de uma sociedade fraterna defendida pela Igreja.
Càs dificuldades de conciliação entre os interesses religiosos das Cruzadas e as ambições das cidades italianas, que lucravam com as novas rotas comerciais abertas pelo movimento cruzadista.
Dà incompatibilidade entre o ponto de vista defendido pela Igreja sobre a economia e as ideias capitalistas da burguesia, a qual gradativamente se consolidava.
4d31d879-5cUFRN 2012 - História - História Geral, Revolução Intelectual do século XVIII: IluminismoSegundo o historiador David Landes, a Revolução Industrial
[...] começou na Inglaterra no século XVIII e expandiu-se de forma distinta nos países da Europa continental e em algumas áreas do ultramar. Em um espaço de menos de duas gerações, transformou a vida do homem ocidental, a natureza de sua sociedade e seu relacionamento com outros povos do mundo.
LANDES, David S. Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, desde 1750 até os dias de hoje. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p. 1.
A Revolução Industrial significou mudanças radicais, promovendo
Aavanços técnicos, oposição entre a burguesia e o proletariado, e revalorização mundial dos princípios mercantilistas.
Balteração no processo de produção, sujeição do proletariado ao capital e divisão internacional do trabalho.
Caumento da produtividade, acelerada urbanização e equilíbrio geopolítico entre as nações europeias.
Dexploração de nova fonte de energia, modificações de estilos de vida e rejeição às práticas políticas imperialistas.
4ee6169f-5cUFRN 2012 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e CulturalOs historiadores fazem distinção entre o período medieval e a modernidade na Europa Ocidental. As imagens a seguir evidenciam essa nova concepção de mundo, característica da modernidade.

Essas imagens remetem a aspectos da mentalidade do mundo moderno, que era caracterizado
Apela reafirmação da visão aristotélica do universo e do homem, afirmando um padrão de círculos perfeitos no movimento dos astros.
Bpela subordinação à visão clerical, que valorizava a iluminação divina para chegar à verdade sobre o homem, a mais perfeita realização de Deus.
Cpor um esquema do universo baseado no modelo heliocêntrico e por uma exaltação das capacidades humanas para chegar à verdade.
Dpor um ideal que partia da valorização do homem e, por consequência, via a Terra como centro do universo.
50a09731-5cUFRN 2012 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História GeralOs diversos grupos envolvidos na Revolução Francesa interpretaram diferentemente os princípios teóricos que a fundamentaram. Uma interpretação desses princípios pode ser exemplificada no Manifesto dos Iguais, que se expressava nos seguintes termos:
Desde a própria existência da sociedade civil, o atributo mais belo do homem vem sendo reconhecido sem oposição, mas nem uma só vez pôde ver -se convertido em realidade: a igualdade nunca foi mais do que uma bela e estéril dicção da lei. E hoje, q uando essa igualdade é exigida numa voz mais forte do que nunca, a resposta é esta: "Calai -vos, miseráveis! A igualdade não é realmente mais do que uma quimera; contentai -vos com a igualdade relativa: todos sois iguais em face da lei. Que quereis mais, mis eráveis?" Que mais queremos? Queremos igualdade efetiva ou a morte. De que mais precisamos além da igualdade de direitos? Queremos vê-la entre nós, sob o teto das nossas casas.
BABEUF, Graco. Manifesto dos Iguais. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2012. [Adaptado]
Elaborado na fase do Diretório, esse Manifesto inspirou a "Conspiração dos Iguais", que foi sufocada, e seu líder, Graco Babeuf, preso e executado.
No contexto da Revolução Francesa, esses acontecimentos evidenciam que
Ao partido conservador, cujos membros eram conhecidos como realistas, uniu-se à alta burguesia e lutava para restaurar a monarquia.
Ba facção dos radicais, liderada por Robespierre, temia a ascensão das massas operárias .
Cos ideais inspiradores do movimento revolucionário foram aplicados na medida em que atenderam os interesses da burguesia.
Das ideias radicais orientaram a ação dos jacobinos, que assumiram a liderança do processo revolucionário.
5256e745-5cUFRN 2012 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundosO fragmento textual seguinte se refere a uma característica de sociedades africanas em épocas anteriores à expansão marítima e comercial europeia.
A forma como uma sociedade organiza a distribuição dos bens que produz ou adquire revela muito do caráter desta sociedade, de seus valores, usos e costumes. No caso das sociedades de linhagens da África negra, todo o sistema social estava baseado nas esferas da reciprocidade e da distribuição, como forma de garantir a coesão social do grupo. Os velhos guardam a experiência e o conhecimento dos costumes. Assim, não era uma sociedade dirigida pelos mais produtivos e dinâmicos (como na lógica capitalista) e, sim, pelos que guardavam a tradição e o saber mágico.
SILVA, Francisco C. T. da. Conquista e colonização da América portuguesa. In: LINHARES, Maria Yedda (Org.). História geral do Brasi l . Rio de Janeiro: Elsevier, 1990. p. 48. [Adaptado]
Ao estabelecer uma comparação entre a organização social expressa no fragmento e as sociedades africanas exploradas pelos europeus à época das Grandes Navegações, é correto afirmar:
AA organização da sociedade de linhagens sofreu mudanças a partir da generalização do comércio escravista promovida por interesses mercantilistas na África.
BA existência prévia da escravidão na África possibilitou a manutenção da sociedade de linhagens, sem transformações sociais significativas.
CO papel social desempenhado pelas lideranças nativas permaneceu inalterado apesar da ampla divulgação do cristianismo entre os povos africanos.
DO conquistador europeu encarava a organização societária de linhagens como uma ameaça à sua dominação e, por isso, subjugou inicialmente os anciãos.
540c1161-5cUFRN 2012 - História - História Geral, Trinta anos de ouro: mundo capitalista (1945- 1975)A imagem abaixo reproduz um cartaz do Festival Woodstock de Música e Arte, ocorrido nos EUA, o qual se tornou símbolo da agitada década de 1960. O festival mobilizou cerca de 500 mil pessoas e vários expoentes da cultura pop.

Esse episódio está inserido em um contexto de variados e distintos movimentos sociais e culturais, que, em conjunto, expressavam
Aas reivindicações dos jovens por maior participação na política partidária.
Ba contestação da juventude aos valores dominantes na sociedade de consumo de massa.
Ca rebeldia da juventude contrária à participação dos EUA na Guerra da Coreia.
Das mobilizações estudantis de jovens defensores das práticas culturais do stalinismo.
55c22ff5-5cUFRN 2012 - História - História GeralOs diálogos da tirinha abaixo podem ser interpretados à luz das crises que o capitalismo enfrentou em diferentes espaços geográficos, como EUA, Brasil e Europa, e em distintos tempos históricos, como na década de 1930 e no século XXI.

As situações vivenciadas pelo personagem Calvin representam aquelas situações ocorridas nas referidas crises do capitalismo na medida em que
Ademonstram a eficiência da chamada mão invisível, proposta por Adam Smith, no avanço do capitalismo monopolista.
Bmostram a ef iciência das práticas liberais, que defendem o laissez-faire e a supremacia da iniciativa privada.
Cindicam que a inflação é a principal geradora dos males que desequilibram o mercado consumidor.
Drevelam contradições do capitalismo liberal, quando são adotadas medidas antagônicas à economia de mercado.
5775439b-5cUFRN 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do BrasilOs documentos I e II se referem à questão da propriedade da terra na época da antiga colônia portuguesa e no Brasil atual, respectivamente.

A partir da análise dos documentos, é correto afirmar que
Aa concentração da propriedade da terra foi resultante da passividade dos camponeses diante da violência dos proprietários.
Ba concentração de terras resulta de políticas fundiárias do Estado e da utilização de métodos ilícitos de apropriação de áreas rurais.
Co desequilíbrio no processo de distribuição fundiária só foi reduzido com a consolidação do capitalismo no campo.
Dos variados segmentos sociais foram beneficiados no processo de distr ibuição de terras graças à extensão territorial do País.
Os historiadores fazem distinção entre o período medieval e a modernidade na Europa Ocidental.
As imagens a seguir evidenciam essa nova concepção de mundo, característica da modernidade.

Essas imagens remetem a aspectos da mentalidade do mundo moderno, que era caracterizado

Os diversos grupos envolvidos na Revolução Francesa interpretaram diferentemente os
princípios teóricos que a fundamentaram. Uma interpretação desses princípios pode ser
exemplificada no Manifesto dos Iguais, que se expressava nos seguintes termos:
Desde a própria existência da sociedade civil, o atributo mais belo do homem vem sendo
reconhecido sem oposição, mas nem uma só vez pôde ver-se convertido em realidade: a
igualdade nunca foi mais do que uma bela e estéril dicção da lei. E hoje, q uando essa
igualdade é exigida numa voz mais forte do que nunca, a resposta é esta: ―Calai-vos,
miseráveis! A igualdade não é realmente mais do que uma quimera; contentai-vos com a
igualdade relativa: todos sois iguais em face da lei. Que quereis mais, mis eráveis?‖ Que
mais queremos? Queremos igualdade efetiva ou a morte. De que mais precisamos além da
igualdade de direitos? Queremos vê-la entre nós, sob o teto das nossas casas.
BABEUF, Graco. Manifesto dos Iguais. Disponível em: <www.marxists.org/portugues /babeuf/1796/mes/manifesto.html>. Acesso em: 17 set. 2012. [Adaptado]
Elaborado na fase do Diretório, esse Manifesto inspirou a ˜Conspiração dos Iguais˜, que foi
sufocada, e seu líder, Graco Babeuf, preso e executado.
No contexto da Revolução Francesa, esses acontecimentos evidenciam que
Segundo o historiador David Landes, a Revolução Industrial
[...] começou na Inglaterra no século XVIII e expandiu-se de forma distinta nos países da
Europa continental e em algumas áreas do ultramar. Em um espaço de menos de duas
gerações, transformou a vida do homem ocidental, a natureza de sua sociedade e seu
relacionamento com outros povos do mundo.
LANDES, David S. Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa
ocidental, desde 1750 até os dias de hoje. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p. 1.
A Revolução Industrial significou mudanças radicais, promovendo
Segundo o historiador David Landes, a Revolução Industrial
[...] começou na Inglaterra no século XVIII e expandiu-se de forma distinta nos países da Europa continental e em algumas áreas do ultramar. Em um espaço de menos de duas gerações, transformou a vida do homem ocidental, a natureza de sua sociedade e seu relacionamento com outros povos do mundo.
LANDES, David S. Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, desde 1750 até os dias de hoje. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p. 1.
A Revolução Industrial significou mudanças radicais, promovendo
O historiador Jacques Le Goff, analisando o Ocidente europeu na Idade Média, comenta:
O conflito entre o tempo da Igreja e o tempo dos mercadores afirma-se pois em plena Idade
Média, como um dos acontecimentos maiores da história mental destes séculos, d urante os
quais se elabora a ideologia do mundo moderno, sob a pressão da alteração das estruturas e
das práticas econômicas.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa:
Estampa, 1979. p. 45.
Esse conflito referido pelo autor diz respeito
O historiador Jacques Le Goff, analisando o Ocidente europeu na Idade Média, comenta:
O conflito entre o tempo da Igreja e o tempo dos mercadores afirma-se pois em plena Idade Média, como um dos acontecimentos maiores da história mental destes séculos, d urante os quais se elabora a ideologia do mundo moderno, sob a pressão da alteração das estruturas e das práticas econômicas.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa: Estampa, 1979. p. 45.
Esse conflito referido pelo autor diz respeito
Enfrentando grandes dificuldades desde o século III, o Império Romano do Ocidente fragmentou -
se após as invasões dos povos bárbaros e, nesse território, formaram -se novas sociedades. Os
historiadores consideram esse período como uma nova fase na história da chamada Europa
Ocidental: a Alta Idade Média, marcada principalmente
Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou, por sete votos a um, títulos de propriedades de fazendeiros cujas terras estavam situadas dentro dos 54 mil hectares da reserva indígena Caramuru Catarina-Paraguaçu, localizada no município de Pau Brasil, estado da Bahia. Essa reserva foi demarcada entre 1926 e 1938, mas nunca tinha sido homologada.
A decisão do STF traz à tona um aspecto presente no espaço agrário brasileiro que está relacionado
A decisão do STF traz à tona um aspecto presente no espaço agrário brasileiro que está relacionado
Enfrentando grandes dificuldades desde o século III, o Império Romano do Ocidente fragmentou - se após as invasões dos povos bárbaros e, nesse território, formaram-se novas sociedades. Os historiadores consideram esse período como uma nova fase na história da chamada Europa Ocidental: a Alta Idade Média, marcada principalmente
Na obra A formação das almas, o historiador José Murilo de Carvalho mostra que, após a queda da monarquia, as diversas facções republicanas no Brasil evidenciaram suas diferenças nas disputas em torno da escolha da nova bandeira nacional.
Dois símbolos propostos nessa ocasião evidenciam aspectos dessa disputa entre as diferentes facções republicanas e estão reproduzidos a seguir.

Considerando as duas bandeiras propostas como símbolo nacional, é correto afirmar:
Dois símbolos propostos nessa ocasião evidenciam aspectos dessa disputa entre as diferentes facções republicanas e estão reproduzidos a seguir.

Considerando as duas bandeiras propostas como símbolo nacional, é correto afirmar:
O historiador Jacques Le Goff, analisando o Ocidente europeu na Idade Média, comenta:
O conflito entre o tempo da Igreja e o tempo dos mercadores afirma-se pois em plena Idade Média, como um dos acontecimentos maiores da história mental destes séculos, d urante os quais se elabora a ideologia do mundo moderno, sob a pressão da alteração das estruturas e das práticas econômicas.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa: Estampa, 1979. p. 45.
Esse conflito referido pelo autor diz respeito
O conflito entre o tempo da Igreja e o tempo dos mercadores afirma-se pois em plena Idade Média, como um dos acontecimentos maiores da história mental destes séculos, d urante os quais se elabora a ideologia do mundo moderno, sob a pressão da alteração das estruturas e das práticas econômicas.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa: Estampa, 1979. p. 45.
Esse conflito referido pelo autor diz respeito
Segundo o historiador David Landes, a Revolução Industrial
[...] começou na Inglaterra no século XVIII e expandiu-se de forma distinta nos países da Europa continental e em algumas áreas do ultramar. Em um espaço de menos de duas gerações, transformou a vida do homem ocidental, a natureza de sua sociedade e seu relacionamento com outros povos do mundo.
LANDES, David S. Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, desde 1750 até os dias de hoje. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p. 1.
A Revolução Industrial significou mudanças radicais, promovendo
[...] começou na Inglaterra no século XVIII e expandiu-se de forma distinta nos países da Europa continental e em algumas áreas do ultramar. Em um espaço de menos de duas gerações, transformou a vida do homem ocidental, a natureza de sua sociedade e seu relacionamento com outros povos do mundo.
LANDES, David S. Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, desde 1750 até os dias de hoje. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p. 1.
A Revolução Industrial significou mudanças radicais, promovendo
Os historiadores fazem distinção entre o período medieval e a modernidade na Europa Ocidental. As imagens a seguir evidenciam essa nova concepção de mundo, característica da modernidade.

Essas imagens remetem a aspectos da mentalidade do mundo moderno, que era caracterizado

Essas imagens remetem a aspectos da mentalidade do mundo moderno, que era caracterizado
Os diversos grupos envolvidos na Revolução Francesa interpretaram diferentemente os princípios teóricos que a fundamentaram. Uma interpretação desses princípios pode ser exemplificada no Manifesto dos Iguais, que se expressava nos seguintes termos:
Desde a própria existência da sociedade civil, o atributo mais belo do homem vem sendo reconhecido sem oposição, mas nem uma só vez pôde ver -se convertido em realidade: a igualdade nunca foi mais do que uma bela e estéril dicção da lei. E hoje, q uando essa igualdade é exigida numa voz mais forte do que nunca, a resposta é esta: "Calai -vos, miseráveis! A igualdade não é realmente mais do que uma quimera; contentai -vos com a igualdade relativa: todos sois iguais em face da lei. Que quereis mais, mis eráveis?" Que mais queremos? Queremos igualdade efetiva ou a morte. De que mais precisamos além da igualdade de direitos? Queremos vê-la entre nós, sob o teto das nossas casas.
BABEUF, Graco. Manifesto dos Iguais. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2012. [Adaptado]
Elaborado na fase do Diretório, esse Manifesto inspirou a "Conspiração dos Iguais", que foi sufocada, e seu líder, Graco Babeuf, preso e executado.
No contexto da Revolução Francesa, esses acontecimentos evidenciam que
Desde a própria existência da sociedade civil, o atributo mais belo do homem vem sendo reconhecido sem oposição, mas nem uma só vez pôde ver -se convertido em realidade: a igualdade nunca foi mais do que uma bela e estéril dicção da lei. E hoje, q uando essa igualdade é exigida numa voz mais forte do que nunca, a resposta é esta: "Calai -vos, miseráveis! A igualdade não é realmente mais do que uma quimera; contentai -vos com a igualdade relativa: todos sois iguais em face da lei. Que quereis mais, mis eráveis?" Que mais queremos? Queremos igualdade efetiva ou a morte. De que mais precisamos além da igualdade de direitos? Queremos vê-la entre nós, sob o teto das nossas casas.
BABEUF, Graco. Manifesto dos Iguais. Disponível em:
Elaborado na fase do Diretório, esse Manifesto inspirou a "Conspiração dos Iguais", que foi sufocada, e seu líder, Graco Babeuf, preso e executado.
No contexto da Revolução Francesa, esses acontecimentos evidenciam que
O fragmento textual seguinte se refere a uma característica de sociedades africanas em épocas anteriores à expansão marítima e comercial europeia.
A forma como uma sociedade organiza a distribuição dos bens que produz ou adquire revela muito do caráter desta sociedade, de seus valores, usos e costumes. No caso das sociedades de linhagens da África negra, todo o sistema social estava baseado nas esferas da reciprocidade e da distribuição, como forma de garantir a coesão social do grupo. Os velhos guardam a experiência e o conhecimento dos costumes. Assim, não era uma sociedade dirigida pelos mais produtivos e dinâmicos (como na lógica capitalista) e, sim, pelos que guardavam a tradição e o saber mágico.
SILVA, Francisco C. T. da. Conquista e colonização da América portuguesa. In: LINHARES, Maria Yedda (Org.). História geral do Brasi l . Rio de Janeiro: Elsevier, 1990. p. 48. [Adaptado]
Ao estabelecer uma comparação entre a organização social expressa no fragmento e as sociedades africanas exploradas pelos europeus à época das Grandes Navegações, é correto afirmar:
A forma como uma sociedade organiza a distribuição dos bens que produz ou adquire revela muito do caráter desta sociedade, de seus valores, usos e costumes. No caso das sociedades de linhagens da África negra, todo o sistema social estava baseado nas esferas da reciprocidade e da distribuição, como forma de garantir a coesão social do grupo. Os velhos guardam a experiência e o conhecimento dos costumes. Assim, não era uma sociedade dirigida pelos mais produtivos e dinâmicos (como na lógica capitalista) e, sim, pelos que guardavam a tradição e o saber mágico.
SILVA, Francisco C. T. da. Conquista e colonização da América portuguesa. In: LINHARES, Maria Yedda (Org.). História geral do Brasi l . Rio de Janeiro: Elsevier, 1990. p. 48. [Adaptado]
Ao estabelecer uma comparação entre a organização social expressa no fragmento e as sociedades africanas exploradas pelos europeus à época das Grandes Navegações, é correto afirmar:
A imagem abaixo reproduz um cartaz do Festival Woodstock de Música e Arte, ocorrido nos EUA, o qual se tornou símbolo da agitada década de 1960. O festival mobilizou cerca de 500 mil pessoas e vários expoentes da cultura pop.

Esse episódio está inserido em um contexto de variados e distintos movimentos sociais e culturais, que, em conjunto, expressavam

Esse episódio está inserido em um contexto de variados e distintos movimentos sociais e culturais, que, em conjunto, expressavam
Os diálogos da tirinha abaixo podem ser interpretados à luz das crises que o capitalismo enfrentou em diferentes espaços geográficos, como EUA, Brasil e Europa, e em distintos tempos históricos, como na década de 1930 e no século XXI.

As situações vivenciadas pelo personagem Calvin representam aquelas situações ocorridas nas referidas crises do capitalismo na medida em que

As situações vivenciadas pelo personagem Calvin representam aquelas situações ocorridas nas referidas crises do capitalismo na medida em que
Os documentos I e II se referem à questão da propriedade da terra na época da antiga colônia portuguesa e no Brasil atual, respectivamente.

A partir da análise dos documentos, é correto afirmar que

A partir da análise dos documentos, é correto afirmar que