Questõesde UEFS sobre História

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Foram encontradas 137 questões
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UEFS 2009 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

O primeiro período republicano, no Brasil, vivenciou uma revolta contra resquícios da escravidão, representados pela prática do açoitamento, que foi

É claro que há diferenças muitos evidentes entre o estilo da repressão da sociedade escravista e o da republicana. A exemplo do que já ocorrera com o trabalho, essa nova sociedade de feições burguesas também não tolera a visão das brutalidades físicas. Por isso os desnudamentos, humilhações e espancamentos são feitos no interior da Casa de Detenção, ou no isolamento da ilha das Cobras, ao contrário das cerimônias públicas de açoitamento, tão típicas da sociedade escravista. (CAMPOS & MIRANDA, 2005, p. 425). 
A
o Cangaço.
B
o Contestado.
C
a Revolta da Vacina.
D
a Revolta da Chibata.
E
o Movimento Conselheirista.
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UEFS 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Como os gentios do Brasil não têm por costume o trabalho cotidiano, como os da costa da África, e só lavram quando têm necessidade, vagando enquanto têm que comer, sentiam de forma a nova vida, o trabalhar por obrigação e não voluntariamente, como usavam na sua liberdade, que na perda dela e na repugnância e pensão do cativeiro morrendo infinitos, vinham a sair mais caros pelo mais limitado preço. (SCHWARTZ, 1995, p. 68).


A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre a colonização do Brasil, é correto afirmar:

A
O interesse mercantil com a mão de obra compulsória foi um fator fundamental na opção pelo trabalho forçado do negro africano, apesar da permanência da escravidão indígena.
B
O fracasso das Capitanias Hereditárias ocorreu pela incapacidade dos Capitães Donatários em estabelecer o trabalho compulsório sistemático, o que encarecia o preço da mão de obra.
C
O interesse da Igreja Católica no processo de catequização colocou em conflito a Igreja e os colonos, pela oposição eclesiástica na escravidão do índio e do negro africano.
D
A opção pelo trabalho escravo africano ocorreu devido ao fato de o índio não ter se adaptado ao trabalho forçado, enquanto o negro facilmente se acostumou à escravidão.
E
A escravidão foi uma instituição surgida na África, entre as tribos atrasadas e primitivas, o que fez com que os europeus a trouxesse para a América.
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UEFS 2009 - História - História Geral, A estruturação do Estado norte-americano : território, cidadania e política

A charge é uma alusão

A
à independência dos Estados Unidos, primeira colônia a adquirir autonomia política paralela ao estabelecimento de um sistema democrático e igualitário na América.
B
ao fato de os estados do norte dos Estados Unidos se tornarem os maiores traficantes de escravos a partir do século XVIII, suplantando Portugal e Espanha.
C
à Diplomacia do Dólar, quando os Estados Unidos, com seu poderio econômico, compraram a liberdade da maioria dos escravos da América, objetivando criar um mercado consumidor no continente.
D
à Doutrina Monroe, que se opunha ao projeto de recolonização defendido pelo Congresso de Viena e que buscava atender, prioritariamente, aos interesses dos Estados Unidos.
E
à política do Big Stick, que defendia a ideia de que os Estados Unidos poderiam intervir em qualquer país não-democrático, com o objetivo de estabelecer uma sociedade livre, igualitária e socialmente justa.
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UEFS 2009 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

A ilustração mostra D. Quixote e Sancho Pancha, personagens da obra de Miguel de Cervantes, que

A
representa o apoio da realeza espanhola ao projeto reformista de João Calvino.
B
é uma obra renascentista e uma crítica aos valores da cavalaria medieval.
C
critica o apoio dado pela nobreza ao processo de unificação política dos Estados Modernos.
D
faz uma apologia ao espírito guerreiro dos camponeses, valorizado pelas monarquias feudais.
E
exalta os ideais dos sans-culottes no apoio aos girondinos, durante o golpe que levou Napoleão ao poder.
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UEFS 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A questão da mão de obra escrava esteve sempre vinculada aos interesses do capital europeu e aos movimentos sociais no Brasil.


Em relação à questão escravista, é correto afirmar:

A
A adoção da tarifa Alves Branco foi uma retaliação do governo brasileiro à política inglesa de boicote ao Barão de Mauá e sua política antiescravista.
B
A Conjuração Baiana, a Revolta dos Malês e a Sabinada foram movimentos anticoloniais que tinham como princípio básico a abolição da escravatura.
C
O reconhecimento da independência do Brasil, pelas nações europeias, só foi oficializada após a abolição do tráfico, através da lei Eusébio de Queiroz.
D
A superioridade técnica e intelectual do trabalhador europeu, em relação ao negro africano e ao brasileiro, foi o fator determinante da política de imigração europeia para o Brasil após a abolição do tráfico.
E
Os interesses britânicos na exploração da mão de obra africana na própria África, durante o imperialismo, contribuíram para a pressão internacional pela abolição da escravidão no Brasil.
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UEFS 2009 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Durante a Idade Média

Em 1900, Sigmund Freud escrevia:

[...] Apaixonar-se por um dos pais e odiar o outro figuram entre os componentes essenciais do acervo de impulsos psíquicos que se formam nessa época [a infância] e que é tão importante na determinação dos sintomas da neurose posterior. [...] Essa descoberta é confirmada por uma lenda da Antiguidade Clássica que chegou até nós: uma lenda cujo poder profundo e universal de comover só pode ser compreendido se a hipótese que propus com respeito à psicologia infantil tiver validade igualmente universal. O que tenho em mente é a lenda do Rei Édipo e a tragédia de Sófocles que traz o seu nome. Édipo, filho de Laio, Rei de Tebas, e de Jocasta, foi enjeitado quando criança porque um oráculo advertira Laio de que a criança ainda por nascer seria o assassino de seu pai. A criança foi salva e cresceu como príncipe numa corte estrangeira, até que, em dúvida quanto a suas origens, também ele interrogou um oráculo e foi alertado para evitar sua cidade, já que estava predestinado a assassinar seu pai e receber sua mãe em casamento. Na estrada que o levava para longe do local que ele acreditava ser seu lar, encontrou-se com o Rei Laio e o matou numa súbita rixa. Em seguida, dirigiu-se a Tebas e decifrou o enigma apresentado pela Esfinge que lhe barrava o caminho. Por gratidão, os tebanos fizeram-no rei e lhe deram a mão de Jocasta em casamento. Ele reinou por muito tempo com paz e honra, e aquela que, sem que ele o soubesse, era sua mãe deu-lhe dois filhos e duas filhas. Por fim, então, irrompeu uma peste e os tebanos mais uma vez consultaram o oráculo. É nesse ponto que se inicia a tragédia de Sófocles. Os mensageiros trazem de volta a resposta de que a peste cessará quando o assassino de Laio tiver sido expulso do país. (CAMPOS & MIRANDA, 2005, p. 67-68).
A
as manifestações teatrais imitavam a estética e as temáticas do teatro grego como mecanismo de atrair adeptos ao catolicismo.
B
a nobreza se utilizou do pensamento dos filósofos gregos para contestar o poderio da Igreja Católica e o fortalecimento do poder real.
C
a cultura muçulmana se apropriou de muitas das concepções filosóficas gregas, contribuindo para a preservação desse legado cultural.
D
a Igreja Católica negou por completo qualquer contribuição da cultura grega clássica, porque essa se contrapôs aos valores cristãos medievais.
E
os monges copistas destruíram a grande totalidade das obras dos filósofos e autores teatrais gregos, lançando o período medieval em um retrocesso cultural.
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UEFS 2009 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

A análise do mapa e os conhecimentos sobre a expansão marítima e comercial permitem inferir que

A
o fato da quase totalidade de as sociedades africanas viverem em estado tribal fez com que o único interesse europeu na região fosse o tráfico de escravos.
B
a existência de sociedades africanas com algum grau de complexidade ocorreu somente por causa da influência da cultura europeia e islâmica na região.
C
o desenvolvimento de rotas comerciais no norte da África só foi possível devido à dominação que o Egito estabeleceu sobre os povos africanos que viviam em estado primitivo.
D
a maior zona fornecedora de escravos para a América foi o norte da África devido à facilidade de deslocamento na região, em função do clima ameno proveniente do Mar Mediterrâneo.
E
a penetração europeia, na África, desestruturou o comércio e a organização política e social das civilizações africanas, fazendo com que muitas delas passassem a viver da captura de escravos.
0bc2cbb1-e7
UEFS 2009 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

A tragédia de Sófocles demonstra que a sociedade grega antiga

Em 1900, Sigmund Freud escrevia:

[...] Apaixonar-se por um dos pais e odiar o outro figuram entre os componentes essenciais do acervo de impulsos psíquicos que se formam nessa época [a infância] e que é tão importante na determinação dos sintomas da neurose posterior. [...] Essa descoberta é confirmada por uma lenda da Antiguidade Clássica que chegou até nós: uma lenda cujo poder profundo e universal de comover só pode ser compreendido se a hipótese que propus com respeito à psicologia infantil tiver validade igualmente universal. O que tenho em mente é a lenda do Rei Édipo e a tragédia de Sófocles que traz o seu nome. Édipo, filho de Laio, Rei de Tebas, e de Jocasta, foi enjeitado quando criança porque um oráculo advertira Laio de que a criança ainda por nascer seria o assassino de seu pai. A criança foi salva e cresceu como príncipe numa corte estrangeira, até que, em dúvida quanto a suas origens, também ele interrogou um oráculo e foi alertado para evitar sua cidade, já que estava predestinado a assassinar seu pai e receber sua mãe em casamento. Na estrada que o levava para longe do local que ele acreditava ser seu lar, encontrou-se com o Rei Laio e o matou numa súbita rixa. Em seguida, dirigiu-se a Tebas e decifrou o enigma apresentado pela Esfinge que lhe barrava o caminho. Por gratidão, os tebanos fizeram-no rei e lhe deram a mão de Jocasta em casamento. Ele reinou por muito tempo com paz e honra, e aquela que, sem que ele o soubesse, era sua mãe deu-lhe dois filhos e duas filhas. Por fim, então, irrompeu uma peste e os tebanos mais uma vez consultaram o oráculo. É nesse ponto que se inicia a tragédia de Sófocles. Os mensageiros trazem de volta a resposta de que a peste cessará quando o assassino de Laio tiver sido expulso do país. (CAMPOS & MIRANDA, 2005, p. 67-68).
A
pouco contribuiu para o pensamento científico por estar apegada a explicações fantasiosas.
B
carecia de normas éticas e morais que regulassem o comportamento e a vida em sociedade.
C
esteve preso a lendas, o que impediu o desenvolvimento do pensamento científico e racional.
D
foi marcada por violência e disputa de poder, inviabilizando qualquer estrutura política estável.
E
buscou, através dos mitos, explicar as relações humanas entre os indivíduos e grupos sociais.
e51c991a-e7
UEFS 2010 - História - Reconstrução Democrática: Governo Collor e o Impeachment, República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Reconstrução Democrática : Governo Sarney, Era Vargas – 1930-1954, República de 1954 a 1964



A partir da análise da charge e dos conhecimentos sobre o processo político e econômico brasileiro, no período republicano, pode-se afirmar:

A
A prioridade ao setor automobilístico, no governo Juscelino Kubistchek, minimizou os investimentos sociais, contribuindo para o êxodo rural.
B
A produção industrial brasileira, durante o período em que vigorou a ação política do populismo, objetivou intensificar a imigração japonesa iniciada na Segunda Guerra Mundial.
C
O baixo poder de renda da classe trabalhadora contribuiu para a participação operária na Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em defesa da política econômica do governo João Goulart.
D
A política de incentivo à produção do “fusca”, carro popular, no governo Itamar Franco, tornou a industria nacional obsoleta, determinando o crescimento do desemprego no setor automobilístico.
E
A ausência de uma política de construção de carros populares provocou forte oposição da classe trabalhadora ao governo Fernando Collor de Melo.
e4ecdee2-e7
UEFS 2010 - História - Civilizações Pré-Colombianas: Maias, Aztecas e Incas

As sociedades incluídas no modo de produção “asiático” são também conhecidas como sociedades hidráulicas ou do regadio.


Essas sociedades, cujas características gerais se adequam às descritas no texto, constituíram

O modo de produção dessas sociedades [...] altamente civilizadas foi algumas vezes chamado de “asiático”. Talvez se possa defender essa tese, embora com dificuldade, na medida em que sua base social era constituída por comunidades aldeãs com propriedade comunal da terra, as quais eram, por sua vez, submetidas ao pagamento de tributos ao Estado ou ao poder dos conquistadores, que eram responsáveis pela organização de boa parte da infraestrutura, embora também se ligassem ao Estado ou ao trono, à propriedade da terra e à exploração direta do trabalho. (FRANK, 1977, p. 64).
A
a Grécia Antiga.
B
a Roma Antiga.
C
as comunidades medievais.
D
as civilizações pré-colombianas.
E
os países absolutistas.
e4e8e45f-e7
UEFS 2010 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, Mercantilismo e a economia de Estados

Entre as nações que, entre os séculos XVI e XVII, se destacaram pelas atividades navais, do ponto de vista militar e/ou comercial, pode-se citar:

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70)
A
Portugal, pioneiro no processo de industrialização, em função da manutenção da ordem feudal e da consolidação das estruturas capitalistas.
B
Espanha, que controlou as rotas do tráfico negreiro, possibilitando o acúmulo de capitais e sua aplicação na maquinofatura.
C
Holanda, que, no contexto da União Ibérica, dominou as regiões africanas fornecedores de mão de obra escrava e a zona açucareira da América portuguesa.
D
França, principal rival das cidades italianas no controle das rotas comerciais terrestres da Europa central e das rotas que atravessavam o mar Mediterrâneo.
E
Inglaterra, potência que entrou em conflito armado com o mundo árabe, pelo controle dos estreitos de Bósforo e de Dardanelos, provocando o retardamento do processo de unificação política inglesa.
e4e4752d-e7
UEFS 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

A análise do texto permite afirmar que a existência de rotas marítimas, terrestres e a utilização das rotas comerciais pelos muçulmanos indicam que

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70)
A
os árabes buscavam imitar os padrões culturais e comercias do Mundo Ocidental, em função da inexistência de vida urbana em sua civilização e por concentrar as atividades na exploração de minérios.
B
a cultura agropastoril, característica básica do mundo arábico, impedia que esse povo desenvolvesse transações comerciais com outras civilizações.
C
o renascimento cultural, ao defender e consolidar o ateísmo, contribuiu para a decadência da religião islâmica e para a perda de sua influência no Oriente.
D
o controle de pontos comerciais estratégicos, entre o Ocidente e o Oriente pelos muçulmanos, favoreceu a busca de rotas alternativas que substituíssem essa hegemonia.
E
o comércio das especiarias colocou o Ocidente na dependência do mundo árabe, tornando-se responsável pelo movimento cruzadístico, que polarizou o mercado internacional entre muçulmanos e cristãos.
e4e15f69-e7
UEFS 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Carlos Magno dividiu [seus domínios] em circunscrições. As circunscrições fronteiriças chamavam-se marcas. [...] As marcas eram bem fortificadas e serviam para a proteção do Estado contra invasões posteriores. A frente de cada circunscrição estava um conde. O conde que chefiava uma marca chamava-se margrave. [...] Carlos Magno distribuía benefícios entre seus vassalos. Exigia deles não somente participação pessoal nas expedições militares, mas também a apresentação de homens armados. (KOMINSKY, [s.d.], p. 92).


O reinado de Carlos Magno (768-814 d.C.), na Gália, concretizou-se por desenvolver uma política que culminou com

A
a decadência do Império Romano, ao agregar, no seu exército, elementos bárbaros, que se sublevaram e minaram o poder do exército romano.
B
a formação do feudalismo, através da concessão de benefícios que fortaleciam o poder local, ao estabelecer uma rede de proteção e favores.
C
a perda da influência política e social da Igreja Católica, ao estabelecer o cesaropapismo e submetê-la ao controle do Estado.
D
o fortalecimento do Estado Moderno, submetendo a nobreza ao controle do poder real e contribuindo para desagregar a burguesia industrial.
E
a expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica e a consolidação do poder dos marqueses e dos condes, em detrimento do poder real.
a3eeda3f-e3
UEFS 2011 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina, América Latina na segunda metade do século XX: revoluções, transformações e permanências

Sobre a América Latina e suas características populacionais, identifique as afirmativas verdadeiras.

I. A região pode ser considerada uma das mais desiguais do mundo, reunindo um elevado número de países com grande concentração de renda.
II. A expressão América Latina é adequada a um critério geopolítico, pois esses países exibem, em comum, profundas desigualdades sociais e instabilidade econômica.
III. Os países da América Latina tiveram uma colonização de povoamento, e, atualmente, caracterizam-se por seu desenvolvimento industrial homogêneo e pela sua diversidade cultural.
IV. Os países platinos têm forte influência da civilização quíchua e formam os países da América Latina, cuja maioria da população é descendente de ameríndios.

A alternativa que indica todas as afirmativas verdadeiras é a

A
I e II
B
I e III
C
I e IV
D
II e III
E
III e IV
a3ae8f11-e3
UEFS 2011 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

Em 4, a polarização da Guerra Fria aprofundou a divisão do Vietnã em dois blocos oponentes, contexto em que se destacou a ação dos vietcongs,


Relacione essas questões com as áreas indicadas no mapa com 1, 2, 3, 4 e 5.

A
ativistas políticos e guerrilheiros do sul, que lutavam pela unificação do país e contra a intervenção armada norte-americana.
B
sociedade secreta favorável ao Ocidente, responsável por grande parte do genocídio que atingiu o sudeste asiático.
C
sistema filosófico de origem japonesa, de cunho fortemente pacifista e nacionalista.
D
terroristas asiáticos, que atacavam os países do continente, levados por interesses puramente econômicos, não defendendo qualquer programa de ação política.
E
designação dada na região aos camponeses plantadores de arroz, responsáveis pelo abastecimento do mercado local.
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UEFS 2011 - História - História Geral, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

Em 2, o fim da Segunda Guerra Mundial e o enfraquecimento dos impérios coloniais levaram à ocorrência de


Relacione essas questões com as áreas indicadas no mapa com 1, 2, 3, 4 e 5.

A
campanhas mal sucedidas pela libertação da região norte do continente, onde, ainda hoje, persistem governos coloniais submissos aos países europeus.
B
movimentos pela independência das antigas colônias, seguindo, algumas delas, o modelo do acordo e da negociação com as antigas metrópoles, o que levaria posteriormente ao neocolonialismo.
C
alianças favoráveis à instalação do nazi-facismo como forma de facilitar a captação de investimentos financeiros da Itália e da Alemanha.
D
projetos norte-americanos para a ocupação efetiva das antigas colônias, sobretudo as do sul da África, consideradas mais desenvolvidas.
E
gestões dos governos brasileiros para promover o controle sobre as ex-colônias portuguesas, considerando a aproximação histórica e cultural que existe entre Brasil e Portugal.
a3aa652e-e3
UEFS 2011 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

Em 3, ocorreu a separação entre as Coreias do Norte e do Sul, mantida até os dias atuais, e que se originou


Relacione essas questões com as áreas indicadas no mapa com 1, 2, 3, 4 e 5.

A
da concentração de populações de diferentes etnias, tanto no norte quanto no sul, dificultando os programas de unificação do território.
B
do apoio prestado pelas duas Coreias ao Japão, durante a Segunda Guerra Mundial, o que atraiu a fúria dos Estados Unidos contra aqueles países.
C
da configuração geográfica da região, extremamente montanhosa, o que impede a execução de práticas efetivas de unificação.
D
das tensões da Guerra Fria, que opôs, na década de 50 do século XX, o modelo socialista ditatorial da Coreia do Norte, apoiado pela URSS e pela China, ao modelo capitalista da Coreia do Sul, apoiado pelos Estados Unidos.
E
da política executada pela ONU, após a Segunda Guerra Mundial, destinada a dividir os governos locais para melhor submetêlos ao domínio dos países ocidentais.
a38df989-e3
UEFS 2011 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

O “turbulento século XIX”, referido no texto, diz respeito às transformações econômico-sociais e políticas, ocorridas na Europa, que também repercutiram no Brasil.


No âmbito político, essa turbulência se expressou no recém-organizado país, entre outros,

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente. (GOMES, 2010, p.69).
A
na eclosão de uma epidemia de cólera, que dizimou grande parte da população escrava, no recôncavo baiano e em Salvador.
B
na abertura dos portos brasileiros às nações amigas, em 1808, pela Carta Régia do Príncipe D.João.
C
nas revoltas escravas ocorridas no recôncavo baiano e em Salvador, que resultaram no enfraquecimento do tráfico de escravos.
D
na expulsão dos jesuítas do Brasil, como desdobramento da crise ocorrida em Portugal.
E
na presença de ideias republicanas, como as registradas na Revolução Pernambucana de 1817 e na Confederação do Equador, em 1824.
a389b8fe-e3
UEFS 2011 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

As diferenças entre os dois brasis, indicadas pelo autor, já aparecem na época colonial, entre

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente. (GOMES, 2010, p.69).
A
as ricas capitanias do Sul e do Sudeste, dedicadas à produção e à exportação do café, e as capitanias do Nordeste, amarradas à arcaica produção do açúcar.
B
os colégios religiosos e particulares, destinados a meninos e meninas da classe senhorial, e os colégios públicos e gratuitos, destinados à população pobre.
C
a sociedade de cunho rural, na área açucareira, e a sociedade urbana e mais complexa, construída na área da mineração.
D
o rico Estado do Maranhão e o endividado Estado do Brasil, sempre atacado por invasores estrangeiros.
E
a situação privilegiada das escravas mulheres, em contraste com a vida de privações, castigos e exploração dos escravos homens.
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UEFS 2011 - História - História do Brasil, Reconstrução Democrática : Governo Sarney

O texto da Constituição Brasileira de 1988 registra diretrizes para a superação das desigualdades entre cidadãos do país, destacando-se, entre elas,

Ao retornar para Lisboa, em abril de 1821, o rei D. João VI deixou para trás dois brasis inteiramente diferentes. De um lado, havia um país transformado pela permanência da corte nos trópicos, já com os pés firmes no turbulento século XIX, bem informado das novidades que redesenhavam o mundo na época e às voltas com dilemas muito semelhantes aos conflitos que agitavam a nascente opinião pública na Europa e nos Estados Unidos. Esse era um Brasil muito pequeno, de apenas alguns milhares de pessoas, que tinha seu epicentro no Rio de Janeiro, o modesto vilarejo colonial de 1807 convertido numa cidade com traços e refinamentos de capital europeia nos 13 anos seguintes. De outro lado, modorrava um território vasto, isolado e ignorante, não muito diferente do lugar selvagem e escassamente povoado que Pedro Álvares Cabral havia encontrado trezentos anos antes ao aportar na Bahia. Esses dois brasis conviviam de forma precária e se ignoravam mutuamente. (GOMES, 2010, p.69).
A
a extensão de um mesmo projeto de educação básica, válida para todo o país, independente das variantes regionais.
B
o remanejamento de comunidades sertanejas atingidas pelas secas para áreas litorâneas desocupadas.
C
o reconhecimento do direito de legalização da posse da terra por comunidades indígenas e quilombolas.
D
o financiamento de missões católicas para projetos sanitários nas áreas rurais, considerando-se que o catolicismo concentra o maior número de adeptos no país.
E
o incentivo à concentração de negros e indígenas, em certas regiões do país, aprofundando a solidariedade e a sociabilidade entre seus membros.