Questõessobre Medievalidade Europeia
A Idade Moderna entre os séculos XV e
XVIII foi um período de intensas mudanças
sociais, políticas, econômicas, geográficas
e culturais entre outras mudanças, entre
as quais podemos ressaltar:
“A monarquia papal era tida como
a forma mais perfeita de governo, dado inspirar-se
em Deus, senhor único do universo, o qual o dispôs
harmonicamente através duma única lei, a divina,
em si mesma eterna e imutável. Tal paradigma devia
igualmente aplicar-se ao corpo eclesiástico, no qual,
desde então, o Pontífice Romano ocupa o primeiro
lugar. (...) a Igreja tinha um programa a cumprir, o
qual sempre transcendeu os seus intérpretes em cada
época histórica (...). Não se tratava de um programa
estrategicamente preparado e depois
progressivamente executado, de acordo com as
circunstâncias e os interesses de momento, por cada
Papa. Tratava-se, antes, de um conjunto de
princípios que, bebidos na autoridade revelada e
conjugados com o direito antigo e a filosofia
neoplatônica, não podiam senão levar a
determinadas consequências, as quais eram
consubstanciadas no dirigismo papal da sociedade
cristã. E isto não aconteceu devido a um processo
intencionalmente pensado e arquitetado, mas à
conjuntura histórico-social da Idade Média, em que
as esferas do espiritual e do secular só muito
dificilmente poderiam ser pensadas como
autônomas”.
Disponível em: SOUZA, José Antônio de C. R.; BARBOSA,
João Morais. O reino de Deus e o reino dos Homens: as
relações entre os podres espiritual e temporal na Baixa Idade
Média (Da Reforma Gregoriana à João Quidort). Porto Alegre:
EDIPUCRS, 1997, p.15-115-116.
Sobre a Baixa Idade Média, identifique a afirmação
incorreta:
Aparece na literatura medieval, no final do século IX, para
florescer no século XI, até se tornar um lugar comum no século XII, um tema que descreve a sociedade que se divide em
três categorias ou ordens.
(Jacques Le Goff. Para uma outra Idade Média, 2013.)
As “três categorias ou ordens” citadas no texto são, respectivamente,
Aparece na literatura medieval, no final do século IX, para florescer no século XI, até se tornar um lugar comum no século XII, um tema que descreve a sociedade que se divide em três categorias ou ordens.
(Jacques Le Goff. Para uma outra Idade Média, 2013.)
As “três categorias ou ordens” citadas no texto são, respectivamente,
O excerto sustenta que o acesso ao poder por meio da riqueza era secundário na Europa Ocidental até o século XIII,
quando
Leia o texto para responder à questão.
A colisão catastrófica dos dois anteriores modos de produção em dissolução, o primitivo e o antigo,
veio a resultar na ordem feudal, que se difundiu por toda a Europa.
Anderson, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Trad. Porto: Afrontamento, 1982, p. 140.
O autor refere-se a três tipos de formações econômico-sociais nesse pequeno trecho. A esse respeito é correto afirmar:
A expressão e a noção de “Idade Média” surge no século
XIV, com Petrarca e os humanistas italianos. Falam eles de
um medium tempus (idade do meio) [...]. Mas em relação a
quê? Em relação à Antiguidade, por um lado. Em relação ao
futuro, por outro lado. Os humanistas julgavam que estavam
saindo de um período sem nome, de um intermédio.
(Jacques Le Goff. Em busca da Idade Média, 2008.)
A partir do texto, podemos afirmar que, para aqueles humanistas italianos, a expressão "Idade Média"
O texto alude à gênese de duas características importantes
da Idade Média Ocidental:
Leia o texto para responder à questão.
Enquanto nas cidades o poder ficou nas mãos dos bispos, nos campos, concentrou-se na dos grandes proprietários. O governo romano perdeu força: já não era capaz de cobrar os impostos de maneira eficiente, nem mesmo de pagar os exércitos. Em 476, o último imperador romano foi deposto. Era o fim do Império Romano e do mundo antigo e o início de uma nova era, a Idade Média.
(Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004. Adaptado.)
Exemplos históricos demonstram o protagonismo
feminino em algumas esferas da vida medieval na
Europa, especialmente a partir das mudanças do
século XI. Diante do que é possível afirmar, os papéis
exercidos pelas mulheres, naquela sociedade,
variavam de acordo com:
Leia o texto a seguir, sobre o funcionamento das escolas
medievais:
“Eu vejo uma reunião de estudantes; seu número é grande,
há de todas as idades; há crianças, adolescentes, moços e
velho […]. Seus estudos são diferente; uns exercitam sua
língua inculta a pronunciar novas palavras e a produzir
sons que lhes são insólitos. Outros aprendem, em seguida,
ouvindo as inflexões dos termos, sua composição e sua
derivação […]. Outros trabalham com um estilete em tábuas revestidas com cera. Outros traçam com mão sábia, sobre
membranas, diversas figuras de cores diferentes […] Outros,
a tanger uma corda esticada sobre um pedaço de madeira,
tirando dela melodias variadas. Outros, explicando certas
figuras de geometria. Outros, com o auxílio de certos
instrumentos, o curso e a posição dos astros e a revolução
dos céus. Outros tratando da natureza das plantas, da
constituição dos homens, das propriedades e virtudes de
todas as coisas.
(SAINT-VICTOR, Hurgues. De vanitate mundi. In: PINSKY, Jaime. 100 textos
de história antiga. São Paulo: Contexto, 1989, p.125).
Com base no texto e sobre o acesso às escolas e
universidades medievais na Europa Ocidental, podemos
concluir que:
Leia o texto a seguir, sobre o funcionamento das escolas medievais:
“Eu vejo uma reunião de estudantes; seu número é grande, há de todas as idades; há crianças, adolescentes, moços e velho […]. Seus estudos são diferente; uns exercitam sua língua inculta a pronunciar novas palavras e a produzir sons que lhes são insólitos. Outros aprendem, em seguida, ouvindo as inflexões dos termos, sua composição e sua derivação […]. Outros trabalham com um estilete em tábuas revestidas com cera. Outros traçam com mão sábia, sobre membranas, diversas figuras de cores diferentes […] Outros, a tanger uma corda esticada sobre um pedaço de madeira, tirando dela melodias variadas. Outros, explicando certas figuras de geometria. Outros, com o auxílio de certos instrumentos, o curso e a posição dos astros e a revolução dos céus. Outros tratando da natureza das plantas, da constituição dos homens, das propriedades e virtudes de todas as coisas.
(SAINT-VICTOR, Hurgues. De vanitate mundi. In: PINSKY, Jaime. 100 textos de história antiga. São Paulo: Contexto, 1989, p.125).
Com base no texto e sobre o acesso às escolas e
universidades medievais na Europa Ocidental, podemos
concluir que:
A existência da comunidade aldeã pressupõe, ao longo da
história, uma variedade de relações entre o Estado e essas
comunidades.Dentre elas, pode-se destacar
Para moer o trigo e assar o pão, o camponês dependia do uso do moinho e do forno, de propriedade do senhor feudal, por isso pagava um imposto, em espécie,
chamado de:
Os romances, filmes e seriados acerca da nobreza
medieval costumam transmitir uma imagem distorcida da
sociedade feudal. Antes do século XII, os castelos eram
de madeira e por isso, facilmente alvo de incêndios, além
de serem pouco confortáveis. Posteriormente, construídos
de pedras, eram escuros e frios. A alimentação dos nobres era mais farta, mas pouco variada e, de acordo com
os costumes da época, os nobres não trabalhavam, apesar de terem uma vida bastante ativa dentro da sociedade cavaleiresca. Assinale a alternativa que indica a que
atividades a nobreza medieval se dedicava.
“No caso do que chamamos de Idade Média, foi o século XVI que elaborou tal conceito.
Ou melhor, tal preconceito, pois o termo expressava um desprezo indisfarçado em relação aos séculos localizados entre a Antiguidade Clássica e o próprio século XVI. Este
se via como o renascimento da civilização greco-latina, e, portanto, tudo que estivera
entre aqueles picos de criatividade artístico-literária (de seu próprio ponto de vista, é
claro) não passara de um hiato, de um intervalo. Logo, de um tempo intermediário, de
uma Idade Média”.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. Prefácio. In: A Idade Média: o nascimento do Ocidente. São Paulo:
Brasiliense, 2001.
Tomando por base a referência acima, assinale a alternativa INCORRETA.
Robin Hood, o herói mítico inglês, era
conhecido também como “príncipe dos ladrões”,
porque praticava crimes como roubar da nobreza
para dar aos pobres no tempo do rei Ricardo
Coração de Leão. Segundo a história, ele era um
aventureiro muito ágil no uso do arco e flecha, que
deixou sua cidade para viver na floresta de
Sherwood em companhia de vários amigos. Ali era
possível usufruir de liberdade, companheirismo,
manter-se distante da opressão dos senhores e das
hierarquias do poder monárquico e feudal. Esse
personagem representa bem o imaginário medieval
em relação à floresta, a contraparte do mundo
humano que tem um horizonte inquietante e
ambíguo. A importância da floresta no período
medieval indica o quanto aquela sociedade
dependia economicamente dos recursos disponíveis
nesse local. A economia na fase medieval era
movimentada pela utilização de
No início do século XIV, o fim da ordem
templária marca um importante momento da
transição entre a primeira fase do feudalismo,
caracterizada pela cultura cavalheiresca, e a
segunda fase, caracterizada pela formação de uma
forte burguesia mercantil. Sobre a ordem templária,
é correto afirmar que foi
No ano de 2006, os líderes religiosos, o Papa
Católico Bento XVI e o Patriarca Ecumênico
Ortodoxo Bartolomeu I, encontraram-se em
Istambul, na Turquia. O encontro marcou a
reaproximação entre Católicos e Ortodoxos, e
renovou os compromissos em continuar o caminho
da unidade dos cristãos e o diálogo entre ambas as
religiões. A ruptura entre Católicos e Ortodoxos
O calendário é um sistema muito antigo
utilizado para registrar e medir o tempo e
regulamentar os ritmos da vida humana. Nele
temos a combinação de três elementos
astronômicos: o dia, o mês e o ano. No decorrer da
história ocidental houve dificuldades de combinar esses três elementos de modo satisfatório,
resultando na elaboração de vários calendários.
Atualmente está em vigor o calendário
O calendário é um sistema muito antigo utilizado para registrar e medir o tempo e regulamentar os ritmos da vida humana. Nele temos a combinação de três elementos astronômicos: o dia, o mês e o ano. No decorrer da história ocidental houve dificuldades de combinar esses três elementos de modo satisfatório, resultando na elaboração de vários calendários.
Atualmente está em vigor o calendário