Questõessobre Medievalidade Europeia

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ULBRA 2011 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Leia o texto abaixo.

     “A grande finalidade das corporações era evitar a concorrência entre os artesãos, tanto locais como de outras cidades, e adequar a produção ao consumo local. As corporações fixavam o preço do produto, controlavam a qualidade das mercadorias, a quantidade de matérias primas e fixavam os salários dos trabalhadores.” (Patricia Braik: http://www.casadehistoria.com.br/conteudo/historia-geral/transicao-feudal-capitalista/corporacoes-de-oficio). Esta afirmação aponta para uma reconfiguração de mercado a partir do desenvolvimento histórico do feudalismo, levando em conta instrumentos e estratégias de organização da economia.

Assinale a alternativa que expressa uma nova prática econômica da Baixa Idade Média europeia.

A
A utilização de um sistema de cheques e letras de câmbio controladas por banqueiros.
B
O incentivo à criação de uma marinha mercante no mediterrâneo.
C
A organização de comércio desenvolvido no centro das cidades.
D
A invenção de moedas cunhadas com o busto de governantes.
E
A promulgação de políticas públicas para defender os interesses dos produtores de bens duráveis.
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UFBA 2013 - História - Fundamentos da História : Tempo, Memória e Cultura, Medievalidade Europeia, História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

O historicismo moderno busca superar o dogmatismo medieval e escapar do ambiente teológico em que se desenvolveu, sendo um dos marcos da Idade Moderna e base de uma nova cultura laica, consolidada a partir do século XVII, a ênfase na natureza e na razão humanas, e não mais na origem divina.

C
Certo
E
Errado
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CESMAC 2019 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Para a Época Moderna, o conceito de burocracia – entendido como a estrutura político-administrativa do Estado – pode ser útil para compreender o fortalecimento das monarquias europeias. Com a Dinastia dos Habsburgos, o Estado moderno espanhol ficou conhecido, entre os historiadores, como “governo de papel”, e Felipe II, como “rei papeleiro”, pois

A
a excessiva estrutura administrativa fortalecia o poder político dos monarcas espanhóis, sem que houvesse necessidade do domínio pelas armas.
B
havia uma rigidez com os papéis sociais que a nobreza cortesã deveria cumprir na Corte, em Madrid, em virtude do privilégio de conviver com o rei.
C
uma eficiente rede de comunicação escrita entre suas instituições ajudou a Monarquia Espanhola a controlar vastas possessões, da Ásia à América.
D
a capacidade dos monarcas em garantir o domínio sobre seus territórios, levou a um acúmulo de documentos oficiais sem valor político nas colônias.
E
apesar dos reis espanhóis lerem e despacharem pessoalmente diversos assuntos de governo, o domínio régio somente dependia dos seus exércitos.
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UECE 2012 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

A partir do século XII, em muitas cidades europeias, foram criadas associações que faziam parte de um sistema particular para organizar a produção e as profissões, bem como regulamentar e tutelar as atividades de pessoas pertencentes a uma mesma categoria profissional. Esse sistema recebeu o nome de

A
Unidades de Produção Artesanal.
B
Corporações de Ofícios.
C
Mestres, Oficiais e Aprendizes.
D
União de Construtores e Artesãos.
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FAMEMA 2018 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

    O problema das “origens” do feudalismo gerou inúmeras polêmicas sobre o fim do Império Romano no Ocidente (século V) e o surgimento das instituições feudais. Comumente, aceita-se a tese da junção de formas sociais romanas e germânicas que, justapostas, engendrariam as bases da sociedade feudal.

    Outros historiadores têm procurado ver na própria crise interna do império, particularmente a partir do século III, as causas da decadência romana e sua fragilidade em face dos bárbaros.

                                                                   (Francisco C. T. da Silva. Sociedade feudal, 1982. Adaptado.)


As origens do sistema feudal podem ser encontradas 

A
no declínio da escravidão no Império Romano, o que originou nova forma de trabalho, e na noção de fidelidade pessoal dos germanos.
B
no fracasso da reforma agrária no Império Romano, o que intensificou as guerras civis, e na concepção de poder divino dos germanos.
C
na assimilação dos povos dominados, que se tornaram plenos cidadãos romanos, e na ideia de propriedade privada dos germanos.
D
no fortalecimento da autoridade imperial, que se sobrepôs ao Senado romano, e na tradição das leis escritas dos povos germânicos.
E
na crise dos minifúndios romanos, o que gerou intenso êxodo rural, e nas relações escravistas típicas das comunidades germânicas.
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UFJF 2018 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O mapa abaixo informa sobre rotas mercantis que conectavam Europa medieval, Ásia e África, entre os séculos XI e XII:


Considerando-se a natureza e a incidência das rotas indicadas no mapa, é possível concluir que:

A
A Idade Média foi um período marcado por uma economia rural, fechada e pautada pela ausência de trocas comerciais.
B
A possibilidade de oferta de produtos de luxo oriundos do norte da África e Ásia nas principais cortes europeias é posterior à expansão marítima do século XV.
C
Cidades como Roma, Paris e Londres são construções modernas e representativas do estilo de vida contemporâneo, portanto, sem elos com o mundo pré-capitalista.
D
Durante a Idade Média existia uma circulação de produtos e pessoas, o que favoreceu a formação de redes mercantis que conectavam diversas cidades.
E
O Mar Mediterrâneo serviu, durante a Idade Média, como barreira geográfica natural, o que favoreceu o isolamento das diferentes regiões europeias.
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UECE 2012 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

A Europa no final do século XIII e no início do século XIV tem outro perfil em formação, com o estabelecimento de uma crise irreversível entre as duas maiores forças políticas do mundo medieval, o papado e o império. Sobre essa crise é correto afirmar-se que

A
abalou uma cultura; os ideais teocráticos e universalistas tornaram-se anacrônicos diante de novos sujeitos políticos.
B
impediu que novos sujeitos sociais, com seus valores calcados na burguesia nascente se consolidassem.
C
mesmo com muita dificuldade, a instituição tradicional conhecida como papado sobreviveu ao império.
D
bloqueou o desenvolvimento da economia mercantil e bancária.
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IF-GO 2012 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Leia o fragmento a seguir e, depois, observe com atenção a imagem que se segue.

“ A casa de Deus, que cremos ser uma, está, pois, dividida em três: uns oram, outros combatem, e outros, enfim, trabalham”. 

(Bispo Adalbéron de Laon. In: LE GOFF. Jacques. A Civilização do Ocidente Medieval. Lisboa: Editorial Estampa, 1984) 

A partir do fragmento textual e da observação da imagem, assinale a alternativa correta.  

A
Na cultura feudal havia uma forte diferenciação entre os homens bem nascidos (nobres) e os homens comuns (servos). Mas, como mostra a imagem, isto não impedia que homens que trabalhavam, lutavam e oravam tivessem destinos melhores e conseguissem superar esta sociedade desigual.
B
Pela imagem e pelo texto podemos perceber que a cultura tem forte interferência na formação dessa sociedade. No caso da Europa feudal, as construções ideológicas de uma mentalidade religiosa justificavam uma sociedade desigual, baseada na idealização das três classes.
C
A divisão do trabalho na sociedade feudal, como é apresentada pelo Bispo Adalbéron de Laon, estava sustentada na diferenciação entre as três classes, sendo que o clero orava e guerreava com as forças das trevas, os nobres cultuavam os reis guerreiros e os servos trabalhavam a terra.
D
Tanto o fragmento textual, quanto a imagem, fazem referência a uma sociedade igualitária, pois, sem esta organização a sociedade seria um caos. A divisão das tarefas é comum a todas as sociedades.
E
É certo que os dois documentos (a imagem e o fragmento textual) falam da sociedade feudal. Todavia, a imagem e o fragmento textual mostram coisas diferentes, pois na imagem temos dois reis na parte de cima e na parte de baixo o clero. Já o documento histórico escrito fala de três grupos que são: o clero, os nobres e os servos.
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UFPR 2019 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Sobre a iluminura ao lado, é INCORRETO afirmar:



A
Revela a supremacia da união entre guerreiros e trabalhadores sobre os membros do clero.
B
Representa a sociedade trifuncional tal qual foi concebida pelo bispo Adalberão de Laon, no século XI.
C
Expressa uma concepção de sociedade no medievo.
D
Representa uma configuração social baseada na cooperação e no serviço para a harmonia social no medievo.
E
Não expressa a sociedade medieval em sua configuração social variada.
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FAMERP 2019 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

[...] o senhor faz-se homem de um senhor mais poderoso cuja força, neste caso, já não reside nos vestígios de uma função pública, mas tão só na extensão das terras e no número de vassalos que o reconhecem como suserano.

(Charles Parain et al. Sobre o feudalismo, 1973. Apud Hamilton M. Monteiro. O feudalismo: economia e sociedade, 1987.)


No âmbito da Idade Média ocidental, o texto caracteriza

A
os conflitos socioeconômicos nos campos e a valorização da hegemonia monárquica.
B
as relações baseadas na propriedade rural e o controle do poder pelos funcionários públicos.
C
as concorrências entre donos de manufaturas e a rigidez da hierarquia social.
D
as relações entre classes sociais distintas e o princípio da soberania política.
E
as relações internas à nobreza e a noção de riqueza como posse de terras.
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FGV 2012 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

A partir do século X, mas principalmente do XI, é o grande período de urbanização - prefiro utilizar esse termo mais do que o de renascimento urbano, já que penso que, salvo exceção, não há continuidade entre a Idade Média e a Antiguidade.

LE GOFF, Jacques. Por amor às cidades. Conversações com Jean Lebrun. São Paulo: Unesp, 1998, p. 16.


A respeito das cidades medievais, após o ano mil, é CORRETO afirmar:


A
Tornaram-se centros econômicos e financeiros e vinculados às rotas mercantis e à produção agrária das áreas rurais próximas.
B
Eram fundamentalmente sedes episcopais e centros administrativos do Sacro Império Romano Germânico.
C
Tornaram-se núcleos da produção industrial que começou a desenvolver-se sobretudo no norte da Itália, a partir do século XI.
D
Tornaram-se os principais entrepostos do comércio de escravos africanos desde o início das Cruzadas.
E
Apresentaram-se como legado das póleis gregas e das cidades romanas da Antiguidade.
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UECE 2019 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O gênero épico medieval nasceu no norte da Europa com o objetivo de cantar as gloriosas aventuras de heróis populares. Frequentemente os autores desse gênero transformavam episódios históricos em estórias míticas. Relacione, corretamente, os locais de criação dos épicos com as respectivas obras, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.

Coluna I Coluna II

1. Inglaterra ( ) Cantos de Edda (séc. IX-XII)

2. Escandinávia e Islândia ( ) Conto da campanha de Igor (séc. XIII)

3. Alemanha ( ) Poema de Beowulf (séc. X)

4. Rússia ( ) Canção dos Nibelungos (séc. XIII)

A sequência correta, de cima para baixo, é:

A
2, 4, 1, 3.
B
4, 3, 2, 1.
C
1, 2, 4, 3.
D
3, 1, 2, 4.
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UEFS 2011 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

No modo de produção feudal, que predominou na Europa nos séculos anteriores ao período focalizado no texto I, a “sobrevivência da maioria das pessoas” dependia

I. Dentre essas Revoluções Atlânticas, denominação adotada por vários historiadores, destaca-se a Revolução Industrial, que, promovida pela burguesia triunfante, representou o momento decisivo da vitória do capitalismo como forma de produção econômica predominante e única em várias sociedades da Europa Ocidental. Isso é o mesmo que dizer que, a partir desse momento, a sobrevivência da maioria das pessoas teria por base um trabalho assalariado. (AQUINO et al., 1993, p. 114).


II. A própria integração da economia global acentuou-se a partir dos anos 1990, por intermédio da revolução tecnológica, especialmente no setor de telecomunicações. A internet, rede mundial de computadores, revelou-se a mais inovadora tecnologia de comunicação e informação do planeta. A troca de informações (dados, voz e imagens) tornou-ser quase instantânea, o que acelerou muito o fechamento de negócios. [...]Com a expansão do comércio e as facilidades da rede mundial de computadores, ocorreu a intensificação do fluxo de capitais entre os países. A busca de maior lucratividade levou as empresas a investir cada vez mais no mercado financeiro, que se tornou o epicentro da economia globalizada. (A HEGEMONIA..., 2008, p. 152-153).
A
da submissão de sua força de trabalho ao regime de servidão.
B
da ação beneficente da Igreja, que se comprometia em alimentar populações inteiras, como prova de caridade.
C
da gratuidade dos alimentos distribuídos pelos senhores feudais aos habitantes de suas propriedades.
D
do livre comércio, que se processava entre os feudos, fortalecido pela qualidade e pela segurança das estradas da época.
E
do trabalho escravo, que permanecia na Europa como modo de produção mais utilizado.
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UEFS 2009 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Durante a Idade Média

Em 1900, Sigmund Freud escrevia:

[...] Apaixonar-se por um dos pais e odiar o outro figuram entre os componentes essenciais do acervo de impulsos psíquicos que se formam nessa época [a infância] e que é tão importante na determinação dos sintomas da neurose posterior. [...] Essa descoberta é confirmada por uma lenda da Antiguidade Clássica que chegou até nós: uma lenda cujo poder profundo e universal de comover só pode ser compreendido se a hipótese que propus com respeito à psicologia infantil tiver validade igualmente universal. O que tenho em mente é a lenda do Rei Édipo e a tragédia de Sófocles que traz o seu nome. Édipo, filho de Laio, Rei de Tebas, e de Jocasta, foi enjeitado quando criança porque um oráculo advertira Laio de que a criança ainda por nascer seria o assassino de seu pai. A criança foi salva e cresceu como príncipe numa corte estrangeira, até que, em dúvida quanto a suas origens, também ele interrogou um oráculo e foi alertado para evitar sua cidade, já que estava predestinado a assassinar seu pai e receber sua mãe em casamento. Na estrada que o levava para longe do local que ele acreditava ser seu lar, encontrou-se com o Rei Laio e o matou numa súbita rixa. Em seguida, dirigiu-se a Tebas e decifrou o enigma apresentado pela Esfinge que lhe barrava o caminho. Por gratidão, os tebanos fizeram-no rei e lhe deram a mão de Jocasta em casamento. Ele reinou por muito tempo com paz e honra, e aquela que, sem que ele o soubesse, era sua mãe deu-lhe dois filhos e duas filhas. Por fim, então, irrompeu uma peste e os tebanos mais uma vez consultaram o oráculo. É nesse ponto que se inicia a tragédia de Sófocles. Os mensageiros trazem de volta a resposta de que a peste cessará quando o assassino de Laio tiver sido expulso do país. (CAMPOS & MIRANDA, 2005, p. 67-68).
A
as manifestações teatrais imitavam a estética e as temáticas do teatro grego como mecanismo de atrair adeptos ao catolicismo.
B
a nobreza se utilizou do pensamento dos filósofos gregos para contestar o poderio da Igreja Católica e o fortalecimento do poder real.
C
a cultura muçulmana se apropriou de muitas das concepções filosóficas gregas, contribuindo para a preservação desse legado cultural.
D
a Igreja Católica negou por completo qualquer contribuição da cultura grega clássica, porque essa se contrapôs aos valores cristãos medievais.
E
os monges copistas destruíram a grande totalidade das obras dos filósofos e autores teatrais gregos, lançando o período medieval em um retrocesso cultural.
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UEFS 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Carlos Magno dividiu [seus domínios] em circunscrições. As circunscrições fronteiriças chamavam-se marcas. [...] As marcas eram bem fortificadas e serviam para a proteção do Estado contra invasões posteriores. A frente de cada circunscrição estava um conde. O conde que chefiava uma marca chamava-se margrave. [...] Carlos Magno distribuía benefícios entre seus vassalos. Exigia deles não somente participação pessoal nas expedições militares, mas também a apresentação de homens armados. (KOMINSKY, [s.d.], p. 92).


O reinado de Carlos Magno (768-814 d.C.), na Gália, concretizou-se por desenvolver uma política que culminou com

A
a decadência do Império Romano, ao agregar, no seu exército, elementos bárbaros, que se sublevaram e minaram o poder do exército romano.
B
a formação do feudalismo, através da concessão de benefícios que fortaleciam o poder local, ao estabelecer uma rede de proteção e favores.
C
a perda da influência política e social da Igreja Católica, ao estabelecer o cesaropapismo e submetê-la ao controle do Estado.
D
o fortalecimento do Estado Moderno, submetendo a nobreza ao controle do poder real e contribuindo para desagregar a burguesia industrial.
E
a expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica e a consolidação do poder dos marqueses e dos condes, em detrimento do poder real.
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UEFS 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

A análise do texto permite afirmar que a existência de rotas marítimas, terrestres e a utilização das rotas comerciais pelos muçulmanos indicam que

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70)
A
os árabes buscavam imitar os padrões culturais e comercias do Mundo Ocidental, em função da inexistência de vida urbana em sua civilização e por concentrar as atividades na exploração de minérios.
B
a cultura agropastoril, característica básica do mundo arábico, impedia que esse povo desenvolvesse transações comerciais com outras civilizações.
C
o renascimento cultural, ao defender e consolidar o ateísmo, contribuiu para a decadência da religião islâmica e para a perda de sua influência no Oriente.
D
o controle de pontos comerciais estratégicos, entre o Ocidente e o Oriente pelos muçulmanos, favoreceu a busca de rotas alternativas que substituíssem essa hegemonia.
E
o comércio das especiarias colocou o Ocidente na dependência do mundo árabe, tornando-se responsável pelo movimento cruzadístico, que polarizou o mercado internacional entre muçulmanos e cristãos.
2a17cfbe-de
Esamc 2014 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O servo pertence à terra e rende frutos ao dono da terra. O operário livre, pelo contrário, vende-se a si mesmo, e além disso por partes. Vende em leilão oito, dez, doze, quinze horas da sua vida, dia após dia, a quem melhor pagar, ao proprietário das matérias-primas, dos instrumentos de trabalho e dos meios de vida, isto é, ao capitalista. O operário não pertence nem a um proprietário nem à terra, mas oito, dez, doze, quinze horas da sua vida diária pertencem a quem as compra. O operário, quando quer, deixa o capitalista ao qual se alugou, e o capitalista despede-o quando acha conveniente, quando já não tira dele proveito ou o proveito que esperava. Mas o operário, cuja única fonte de rendimentos é a venda da força de trabalho, não pode deixar toda a classe dos compradores, isto é, a classe dos capitalistas, sem renunciar à existência. Ele não pertence a este ou àquele capitalista, mas à classe dos capitalistas, e compete-lhe a ele encontrar quem o queira, isto é, encontrar um comprador dentro dessa classe dos capitalistas.

(MARX, Karl. . Disponível em: Trabalho assalariado e capital http://www.marxists.org/portugues/marx/1849/04/05.htm. Acesso em: 15 ago. 2014, às 11h30.)


Tomando por base as informações contidas no texto, julgue os itens abaixo:


I. Apesar de livre, ao contrário do servo medieval que era preso à terra, o operário da sociedade industrial, ao vender sua força de trabalho para o capitalista, acaba se tornando, em certa medida, escravo do sistema que o criou.

II. Ao contrário do servo medieval, que produzia para sua própria subsistência, o operário tem na venda da força de trabalho sua única fonte de sobrevivência.

III. Apesar de contraditório, mesmo sendo explorado o operário acaba necessitando do fortalecimento do capitalismo, uma vez que, sem ele, encontraria dificuldades para conseguir os rendimentos necessários para sua sobrevivência.



Está (ão) correto (s):

A
I apenas.
B
II apenas.
C
I e II apenas.
D
II e III apenas.
E
I, II e III.
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Esamc 2014 - História - Medievalidade Europeia, História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Leia o excerto:


No ano de 476, o general godo Odoacro, o Rúgio, depôs o último imperador do Ocidente e a Itália tornou-se um reino bárbaro. [...] Embora perseguissem interesses próprios, os reis bárbaros da Itália governaram, pelo menos no começo, em nome do imperador, que vivia em Constantinopla, mantiveram e respeitaram o senado e chegaram a aceitar o título honorífico de “Patrício de Roma”. Mesmo Teodorico, o feroz sucessor de Odoacro, [...] aceitou e explorou a ficção do império, adotando a vestimenta romana e a efígie do imperador no cunho de suas moedas. Os reis godos estabeleceram-se em Ravena, a antiga capital do império do Ocidente na costa do Adriático, de modo que o glamour de Roma persistiu. Como declarou o próprio Teodorico, “Todo godo, quando pode, quer ser romano: nenhum romano quer ser godo”.
(DUFFY, Eamon. . Santos & Pecadores – história dos papas SP: Cosac &Naify, 1998, p. 37.)


A análise do fragmento nos permite concluir que:

A
mesmo após ter tido seu território conquistado, o Império Romano conseguiu manter em funcionamento todas as suas instituições políticas.
B
a violência dos reis bárbaros que conquistaram Roma provocou a extinção da maior parte dos padrões culturais e políticos do Império.
C
a transformação da Itália em um reino bárbaro, com a fusão de culturas entre conquistados e conquistadores, garantiu a preservação da cultura romana.
D
a influência cultural romana não se deu apenas sobre os povos conquistados, mas também sobre os que conquistaram o Império.
E
a submissão dos reis bárbaros à política de Constantinopla foi a causa fundamental para a preservação do império do Oriente.
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IF-BA 2012 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

“Os habitantes da paróquia de Chateaubourg, na Bretanha, consideram que o regime priva o proprietário do direito da propriedade, o mais sagrado, pois todo ano ele é obrigado a pagar a seu senhor uma renda em dinheiro ou em espécie. A dependência em relação aos moinhos também deve ser levada em consideração: ela sujeita [camponês] a utilizar os moinhos do senhor; dessa forma, ele é forçado a levar suas sementes a moleiros de honestidade nem sempre reconhecida, embora pudesse moer mais perto e escolher um moleiro de sua confiança.”

Caderno de queixas de Rennes para os Estados Gerais de 1789. Coletânea de Documentos Históricos para o 1º Grau. São Paulo: SE/ CENP, 1980, p. 87


O trecho do documento acima aponta para uma realidade da sociedade francesa do final do século XVIII, que pode ser relacionada à

A
submissão do campesinato francês a um regime de servidão, característico do feudalismo medieval europeu.
B
decadência da atividade agrária, consequência do forte processo de industrialização vivido pela França.
C
manutenção de regras e normas típicas do colonato, herdado das relações camponesas do Império Carolíngio.
D
continuidade do regime de cercamentos de terras, empreendidos pela aristocracia com apoio da monarquia francesa.
E
exploração dos camponeses, obrigados, pela política fiscal do governo, a sustentar o Estado, a nobreza e a burguesia francesa.
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UEPB 2011 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Más colheitas, fome, pestes, desemprego, inflação, abandono de aldeias e rebeliões violentas nas cidades e nos campos foram elementos que marcaram a sociedade medieval do século XIV. Considerando esta realidade, analise as proposições a seguir:


I - O uso ilimitado de adubos e o escasso conhecimento sobre conservação esgotaram o solo, agravando a crise de produção.

II - Para a religiosidade medieval tais catástrofes provocaram histeria, alimentavam superstições populares e aceleraram transformações.

III - Na França, o campesinato sublevou-se num movimento que ficou conhecido como “jacqueries” e que juntamente com outras revoltas rurais ameaçou a própria sobrevivência da nobreza e do clero.


Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões):

A
I, II e III.
B
I, apenas.
C
II, apenas.
D
III, apenas.
E
I e III, apenas.