Questõessobre Medievalidade Europeia
O historicismo moderno busca superar o dogmatismo medieval e escapar do ambiente teológico em que
se desenvolveu, sendo um dos marcos da Idade Moderna e base de uma nova cultura laica, consolidada
a partir do século XVII, a ênfase na natureza e na razão humanas, e não mais na origem divina.
Para a Época Moderna, o conceito de burocracia –
entendido como a estrutura político-administrativa do
Estado – pode ser útil para compreender o
fortalecimento das monarquias europeias. Com a
Dinastia dos Habsburgos, o Estado moderno espanhol
ficou conhecido, entre os historiadores, como “governo
de papel”, e Felipe II, como “rei papeleiro”, pois
A partir do século XII, em muitas cidades
europeias, foram criadas associações que faziam
parte de um sistema particular para organizar a
produção e as profissões, bem como regulamentar
e tutelar as atividades de pessoas pertencentes a
uma mesma categoria profissional. Esse sistema
recebeu o nome de
O problema das “origens” do feudalismo gerou inúmeras polêmicas sobre o fim do Império Romano no Ocidente
(século V) e o surgimento das instituições feudais. Comumente, aceita-se a tese da junção de formas sociais romanas
e germânicas que, justapostas, engendrariam as bases da
sociedade feudal.
Outros historiadores têm procurado ver na própria crise
interna do império, particularmente a partir do século III, as
causas da decadência romana e sua fragilidade em face dos
bárbaros.
(Francisco C. T. da Silva. Sociedade feudal, 1982. Adaptado.)
As origens do sistema feudal podem ser encontradas
O problema das “origens” do feudalismo gerou inúmeras polêmicas sobre o fim do Império Romano no Ocidente (século V) e o surgimento das instituições feudais. Comumente, aceita-se a tese da junção de formas sociais romanas e germânicas que, justapostas, engendrariam as bases da sociedade feudal.
Outros historiadores têm procurado ver na própria crise interna do império, particularmente a partir do século III, as causas da decadência romana e sua fragilidade em face dos bárbaros.
(Francisco C. T. da Silva. Sociedade feudal, 1982. Adaptado.)
As origens do sistema feudal podem ser encontradas
O mapa abaixo informa sobre rotas mercantis que conectavam Europa medieval, Ásia e África, entre
os séculos XI e XII:
Considerando-se a natureza e a incidência das rotas indicadas no mapa, é possível concluir que:
O mapa abaixo informa sobre rotas mercantis que conectavam Europa medieval, Ásia e África, entre os séculos XI e XII:
Considerando-se a natureza e a incidência das rotas indicadas no mapa, é possível concluir que:
A Europa no final do século XIII e no início
do século XIV tem outro perfil em formação, com o
estabelecimento de uma crise irreversível entre as
duas maiores forças políticas do mundo medieval, o
papado e o império. Sobre essa crise é correto
afirmar-se que
Leia o fragmento a seguir e, depois, observe com
atenção a imagem que se segue.
“ A casa de Deus, que cremos ser uma, está, pois,
dividida em três: uns oram, outros combatem, e
outros, enfim, trabalham”.
(Bispo Adalbéron de Laon. In: LE GOFF. Jacques. A
Civilização do Ocidente Medieval. Lisboa: Editorial
Estampa, 1984)
A partir do fragmento textual e da observação da
imagem, assinale a alternativa correta.
Leia o fragmento a seguir e, depois, observe com atenção a imagem que se segue.
“ A casa de Deus, que cremos ser uma, está, pois, dividida em três: uns oram, outros combatem, e outros, enfim, trabalham”.
(Bispo Adalbéron de Laon. In: LE GOFF. Jacques. A Civilização do Ocidente Medieval. Lisboa: Editorial Estampa, 1984)
Sobre a iluminura ao lado, é INCORRETO afirmar:
Sobre a iluminura ao lado, é INCORRETO afirmar:
[...] o senhor faz-se homem de um senhor mais poderoso
cuja força, neste caso, já não reside nos vestígios de uma
função pública, mas tão só na extensão das terras e no número de vassalos que o reconhecem como suserano.
(Charles Parain et al. Sobre o feudalismo, 1973. Apud Hamilton M. Monteiro.
O feudalismo: economia e sociedade, 1987.)
No âmbito da Idade Média ocidental, o texto caracteriza
No âmbito da Idade Média ocidental, o texto caracteriza
A partir do século X, mas principalmente do XI, é o grande período de urbanização - prefiro utilizar esse termo mais do que o de renascimento urbano, já que penso que, salvo exceção, não há continuidade entre a Idade Média e a Antiguidade.
LE GOFF, Jacques. Por amor às cidades. Conversações com Jean Lebrun. São Paulo: Unesp, 1998, p. 16.
A respeito das cidades medievais, após o ano mil, é CORRETO afirmar:
A partir do século X, mas principalmente do XI, é o grande período de urbanização - prefiro utilizar esse termo mais do que o de renascimento urbano, já que penso que, salvo exceção, não há continuidade entre a Idade Média e a Antiguidade.
LE GOFF, Jacques. Por amor às cidades. Conversações com Jean Lebrun. São Paulo: Unesp, 1998, p. 16.
A respeito das cidades medievais, após o ano mil, é CORRETO afirmar:
O gênero épico medieval nasceu no norte da
Europa com o objetivo de cantar as gloriosas
aventuras de heróis populares. Frequentemente os
autores desse gênero transformavam episódios
históricos em estórias míticas. Relacione,
corretamente, os locais de criação dos épicos com as
respectivas obras, numerando a Coluna II de acordo
com a Coluna I.
Coluna I Coluna II
1. Inglaterra ( ) Cantos de Edda
(séc. IX-XII)
2. Escandinávia
e Islândia ( ) Conto da campanha de
Igor (séc. XIII)
3. Alemanha ( ) Poema de Beowulf
(séc. X)
4. Rússia ( ) Canção dos Nibelungos
(séc. XIII)
A sequência correta, de cima para baixo, é:
No modo de produção feudal, que predominou na Europa nos
séculos anteriores ao período focalizado no texto I, a
“sobrevivência da maioria das pessoas” dependia
Durante a Idade Média
Carlos Magno dividiu [seus domínios] em
circunscrições. As circunscrições fronteiriças
chamavam-se marcas. [...] As marcas eram bem
fortificadas e serviam para a proteção do Estado
contra invasões posteriores.
A frente de cada circunscrição estava um conde.
O conde que chefiava uma marca chamava-se
margrave. [...] Carlos Magno distribuía benefícios
entre seus vassalos. Exigia deles não somente
participação pessoal nas expedições militares,
mas também a apresentação de homens
armados. (KOMINSKY, [s.d.], p. 92).
O reinado de Carlos Magno (768-814 d.C.), na Gália,
concretizou-se por desenvolver uma política que culminou com
A análise do texto permite afirmar que a existência de rotas
marítimas, terrestres e a utilização das rotas comerciais pelos
muçulmanos indicam que
O servo pertence à terra e rende frutos ao dono da terra. O operário livre,
pelo contrário, vende-se a si mesmo, e além disso por partes. Vende em
leilão oito, dez, doze, quinze horas da sua vida, dia após dia, a quem melhor pagar, ao proprietário das matérias-primas, dos instrumentos de trabalho e dos meios de vida, isto é, ao capitalista. O operário não pertence
nem a um proprietário nem à terra, mas oito, dez, doze, quinze horas da
sua vida diária pertencem a quem as compra. O operário, quando quer,
deixa o capitalista ao qual se alugou, e o capitalista despede-o quando acha conveniente, quando já não tira dele proveito ou o proveito que esperava. Mas o operário, cuja única fonte de rendimentos é a venda da força de
trabalho, não pode deixar toda a classe dos compradores, isto é, a classe
dos capitalistas, sem renunciar à existência. Ele não pertence a este ou
àquele capitalista, mas à classe dos capitalistas, e compete-lhe a ele encontrar quem o queira, isto é, encontrar um comprador dentro dessa classe dos
capitalistas.
(MARX, Karl. . Disponível em: Trabalho assalariado e capital
http://www.marxists.org/portugues/marx/1849/04/05.htm.
Acesso em: 15 ago. 2014, às 11h30.)
Tomando por base as informações contidas no texto, julgue os itens abaixo:
I. Apesar de livre, ao contrário do servo medieval que era preso à terra, o
operário da sociedade industrial, ao vender sua força de trabalho para
o capitalista, acaba se tornando, em certa medida, escravo do sistema
que o criou.
II. Ao contrário do servo medieval, que produzia para sua própria subsistência, o operário tem na venda da força de trabalho sua única fonte de
sobrevivência.
III. Apesar de contraditório, mesmo sendo explorado o operário acaba
necessitando do fortalecimento do capitalismo, uma vez que, sem ele,
encontraria dificuldades para conseguir os rendimentos necessários
para sua sobrevivência.
Está (ão) correto (s):
O servo pertence à terra e rende frutos ao dono da terra. O operário livre, pelo contrário, vende-se a si mesmo, e além disso por partes. Vende em leilão oito, dez, doze, quinze horas da sua vida, dia após dia, a quem melhor pagar, ao proprietário das matérias-primas, dos instrumentos de trabalho e dos meios de vida, isto é, ao capitalista. O operário não pertence nem a um proprietário nem à terra, mas oito, dez, doze, quinze horas da sua vida diária pertencem a quem as compra. O operário, quando quer, deixa o capitalista ao qual se alugou, e o capitalista despede-o quando acha conveniente, quando já não tira dele proveito ou o proveito que esperava. Mas o operário, cuja única fonte de rendimentos é a venda da força de trabalho, não pode deixar toda a classe dos compradores, isto é, a classe dos capitalistas, sem renunciar à existência. Ele não pertence a este ou àquele capitalista, mas à classe dos capitalistas, e compete-lhe a ele encontrar quem o queira, isto é, encontrar um comprador dentro dessa classe dos capitalistas.
(MARX, Karl. . Disponível em: Trabalho assalariado e capital http://www.marxists.org/portugues/marx/1849/04/05.htm. Acesso em: 15 ago. 2014, às 11h30.)
Tomando por base as informações contidas no texto, julgue os itens abaixo:
I. Apesar de livre, ao contrário do servo medieval que era preso à terra, o operário da sociedade industrial, ao vender sua força de trabalho para o capitalista, acaba se tornando, em certa medida, escravo do sistema que o criou.
II. Ao contrário do servo medieval, que produzia para sua própria subsistência, o operário tem na venda da força de trabalho sua única fonte de sobrevivência.
III. Apesar de contraditório, mesmo sendo explorado o operário acaba necessitando do fortalecimento do capitalismo, uma vez que, sem ele, encontraria dificuldades para conseguir os rendimentos necessários para sua sobrevivência.
Está (ão) correto (s):