Questõesde UEFS sobre História Geral

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Foram encontradas 86 questões
c7667a2d-e8
UEFS 2011 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

Em 4, a polarização da Guerra Fria aprofundou a divisão do Vietnã em dois blocos oponentes, contexto em que se destacou a ação dos vietcongs,


A
ativistas políticos e guerrilheiros do sul, que lutavam pela unificação do país e contra a intervenção armada norte-americana.
B
sociedade secreta favorável ao Ocidente, responsável por grande parte do genocídio que atingiu o sudeste asiático.
C
sistema filosófico de origem japonesa, de cunho fortemente pacifista e nacionalista.
D
terroristas asiáticos, que atacavam os países do continente, levados por interesses puramente econômicos, não defendendo qualquer programa de ação política.
E
designação dada na região aos camponeses plantadores de arroz, responsáveis pelo abastecimento do mercado local.
c75c6500-e8
UEFS 2011 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

Em 3, ocorreu a separação entre as Coreias do Norte e do Sul, mantida até os dias atuais, e que se originou


A
da concentração de populações de diferentes etnias, tanto no norte quanto no sul, dificultando os programas de unificação do território.
B
do apoio prestado pelas duas Coreias ao Japão, durante a Segunda Guerra Mundial, o que atraiu a fúria dos Estados Unidos contra aqueles países.
C
da configuração geográfica da região, extremamente montanhosa, o que impede a execução de práticas efetivas de unificação.
D
das tensões da Guerra Fria, que opôs, na década de 50 do século XX, o modelo socialista ditatorial da Coreia do Norte, apoiado pela URSS e pela China, ao modelo capitalista da Coreia do Sul, apoiado pelos Estados Unidos.
E
da política executada pela ONU, após a Segunda Guerra Mundial, destinada a dividir os governos locais para melhor submetêlos ao domínio dos países ocidentais.
c75336c0-e8
UEFS 2011 - História - História Geral, Primeira Guerra Mundial

Em 1, ocorreu, na década de 90 do século XX, grande conflito político, ideológico e étnico, do qual resultou o desmembramento da antiga Iugoslávia e a redistribuição das fronteiras dos países do leste europeu. As raízes desse conflito estão relacionadas aos tratados de paz impostos pelos vencedores da Primeira Grande Guerra (1914 – 1918), quando


A
a política de unificação na Itália e na Alemanha dividiu a região entre italianos e alemães, aumentando seus territórios e lhes conferindo maior poder militar.
B
o Império Turco-Otomano (Turquia) recuperou a dominação sobre a região, fato que se iniciara desde a expansão árabe muçulmana no século XVII.
C
a União Soviética, governada por Josef Stalin, estendeu seu domínio sobre a região, submetendo a Iugoslávia ao Pacto de Varsóvia.
D
povos de culturas e condições econômicas diferentes foram reunidos num novo país — a Iugoslávia — que congregava sob as mesmas fronteiras as antigas Bósnia-Herzegovina, Croácia, Sérvia, Eslovênia, Montenegro e Macedônia.
E
foi iniciada, por alemães e russos, a perseguição que levaria, na década de 30 do século passado, ao extermínio dos judeus.
c757f35b-e8
UEFS 2011 - História - História Geral, Descolonização Afro-asiática : novos Estados, nova arena internacional

Em 2, o fim da Segunda Guerra Mundial e o enfraquecimento dos impérios coloniais levaram à ocorrência de


A
campanhas mal sucedidas pela libertação da região norte do continente, onde, ainda hoje, persistem governos coloniais submissos aos países europeus.
B
movimentos pela independência das antigas colônias, seguindo, algumas delas, o modelo do acordo e da negociação com as antigas metrópoles, o que levaria posteriormente ao neocolonialismo.
C
alianças favoráveis à instalação do nazi-facismo como forma de facilitar a captação de investimentos financeiros da Itália e da Alemanha.
D
projetos norte-americanos para a ocupação efetiva das antigas colônias, sobretudo as do sul da África, consideradas mais desenvolvidas.
E
gestões dos governos brasileiros para promover o controle sobre as ex-colônias portuguesas, considerando a aproximação histórica e cultural que existe entre Brasil e Portugal.
c731b330-e8
UEFS 2011 - História - História Geral, Construção do Estado Liberal: Independência das Treze Colônias (EUA)

A “burguesia triunfante”, a que se refere o texto I, expressou seu poder político, dentre outros,

I. Dentre essas Revoluções Atlânticas, denominação adotada por vários historiadores, destaca-se a Revolução Industrial, que, promovida pela burguesia triunfante, representou o momento decisivo da vitória do capitalismo como forma de produção econômica predominante e única em várias sociedades da Europa Ocidental. Isso é o mesmo que dizer que, a partir desse momento, a sobrevivência da maioria das pessoas teria por base um trabalho assalariado. (AQUINO et al., 1993, p. 114).


II. A própria integração da economia global acentuou-se a partir dos anos 1990, por intermédio da revolução tecnológica, especialmente no setor de telecomunicações. A internet, rede mundial de computadores, revelou-se a mais inovadora tecnologia de comunicação e informação do planeta. A troca de informações (dados, voz e imagens) tornou-ser quase instantânea, o que acelerou muito o fechamento de negócios. [...]Com a expansão do comércio e as facilidades da rede mundial de computadores, ocorreu a intensificação do fluxo de capitais entre os países. A busca de maior lucratividade levou as empresas a investir cada vez mais no mercado financeiro, que se tornou o epicentro da economia globalizada. (A HEGEMONIA..., 2008, p. 152-153).
A
na fundação das Companhias das Índias Orientais e das Índias Ocidentais, pelos holandeses, no século XIX.
B
nas revoluções inglesas do século XVII e na revolta das colônias inglesas da América do Norte contra a dominação metropolitana.
C
na organização das corporações de ofícios e no controle da produção artesanal, nas áreas urbanas europeias.
D
na aliança promovida entre a burguesia e o proletariado, nas revoluções liberais de 1830 e 1848, nas ex-colônias ibéricas da América.
E
no apoio prestado aos países absolutistas europeus, que se coligaram contra a França revolucionaria, nas duas primeiras décadas do século XIX.
c72d38f7-e8
UEFS 2011 - História - História Geral, Revolução Industrial

A vitória do capitalismo, afirmada no texto I, foi precedida, na Europa, por fatores que a favoreceram, destacando-se, dentre eles,

I. Dentre essas Revoluções Atlânticas, denominação adotada por vários historiadores, destaca-se a Revolução Industrial, que, promovida pela burguesia triunfante, representou o momento decisivo da vitória do capitalismo como forma de produção econômica predominante e única em várias sociedades da Europa Ocidental. Isso é o mesmo que dizer que, a partir desse momento, a sobrevivência da maioria das pessoas teria por base um trabalho assalariado. (AQUINO et al., 1993, p. 114).


II. A própria integração da economia global acentuou-se a partir dos anos 1990, por intermédio da revolução tecnológica, especialmente no setor de telecomunicações. A internet, rede mundial de computadores, revelou-se a mais inovadora tecnologia de comunicação e informação do planeta. A troca de informações (dados, voz e imagens) tornou-ser quase instantânea, o que acelerou muito o fechamento de negócios. [...]Com a expansão do comércio e as facilidades da rede mundial de computadores, ocorreu a intensificação do fluxo de capitais entre os países. A busca de maior lucratividade levou as empresas a investir cada vez mais no mercado financeiro, que se tornou o epicentro da economia globalizada. (A HEGEMONIA..., 2008, p. 152-153).
A
as guerras de religião, quando a Igreja Católica impôs sua ideologia econômica do justo preço a todos os países comerciais
B
a revolução de Avís em Portugal, responsável pelo fortalecimento da classe feudal no governo do país.
C
a acumulação primitiva do capital, gerado, em grande parte, pela exploração colonial, pela mineração e pelo tráfico de escravos.
D
o Renascimento artístico, responsável pelo embelezamento das cidades e pelo aprimoramento educacional das massas populares.
E
as invasões holandesas na América luso-espanhola e a desagregação do mercado monopolista do açúcar.
c7299d7b-e8
UEFS 2011 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

No modo de produção feudal, que predominou na Europa nos séculos anteriores ao período focalizado no texto I, a “sobrevivência da maioria das pessoas” dependia

I. Dentre essas Revoluções Atlânticas, denominação adotada por vários historiadores, destaca-se a Revolução Industrial, que, promovida pela burguesia triunfante, representou o momento decisivo da vitória do capitalismo como forma de produção econômica predominante e única em várias sociedades da Europa Ocidental. Isso é o mesmo que dizer que, a partir desse momento, a sobrevivência da maioria das pessoas teria por base um trabalho assalariado. (AQUINO et al., 1993, p. 114).


II. A própria integração da economia global acentuou-se a partir dos anos 1990, por intermédio da revolução tecnológica, especialmente no setor de telecomunicações. A internet, rede mundial de computadores, revelou-se a mais inovadora tecnologia de comunicação e informação do planeta. A troca de informações (dados, voz e imagens) tornou-ser quase instantânea, o que acelerou muito o fechamento de negócios. [...]Com a expansão do comércio e as facilidades da rede mundial de computadores, ocorreu a intensificação do fluxo de capitais entre os países. A busca de maior lucratividade levou as empresas a investir cada vez mais no mercado financeiro, que se tornou o epicentro da economia globalizada. (A HEGEMONIA..., 2008, p. 152-153).
A
da submissão de sua força de trabalho ao regime de servidão.
B
da ação beneficente da Igreja, que se comprometia em alimentar populações inteiras, como prova de caridade.
C
da gratuidade dos alimentos distribuídos pelos senhores feudais aos habitantes de suas propriedades.
D
do livre comércio, que se processava entre os feudos, fortalecido pela qualidade e pela segurança das estradas da época.
E
do trabalho escravo, que permanecia na Europa como modo de produção mais utilizado.
c7209fc2-e8
UEFS 2011 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Em 4 estabeleceu-se o imperialismo francês, no século XIX, cuja presença


A
desalojou os conquistadores árabes e impôs o domínio religioso da França nas áreas urbanas.
B
permitiu o estabelecimento do tráfico de escravos entre o norte da África e as colônias francesas no Caribe.
C
deu à França o controle da navegação comercial no oceano Atlântico.
D
atraiu a cobiça de ingleses e alemães, interessados na posição estratégica da região.
E
garantiu aos franceses a abertura do Canal de Suez e a construção do estreito de Gibraltar.
c717bfa5-e8
UEFS 2011 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Em 2, organizou-se, a partir do século V d.C., o Reino dos Francos, como resultado


A
da conquista dos hunos em todo o Império Bizantino.
B
da expansão, fixação e unificação de grupos germânicos na Gália, facilitadas pelo crescente enfraquecimento do Império Romano.
C
do fortalecimento do imperialismo romano na península Ibérica.
D
da aliança entre a Igreja e os povos bárbaros que invadiram a Europa, vindos do Extremo Oriente.
E
da vitória dos gauleses sobre as tropas romanas comandadas por Júlio César.
c7106edb-e8
UEFS 2011 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Em 1, o relacionamento entre o norte da África e a República Romana, na Antiguidade, foi conturbado, entre os séculos III e II a.C. (264 a 146 a.C.), com a ocorrência das Guerras Púnicas que


A
confrontaram romanos e cartagineses pelo controle dos portos e das atividades comerciais no Mediterrâneo.
B
garantiram aos comerciantes fenícios a navegação em direção ao oceano Atlântico.
C
impediram a expansão macedônica em direção ao Oriente Médio.
D
tinham por objetivo punir as revoltas escravas em Roma.
E
resultaram na divisão do Império Romano entre Oriente e Ocidente.
c71d1250-e8
UEFS 2011 - História - História Geral, Antiguidade Oriental (Egípcios, Mesopotâmicos, Persas, Indianos e Chineses)

Nas áreas indicadas por 3, no século VIII, concretizou-se e fortaleceu-se a dominação árabe, com a organização


A
dos exércitos regulares, compostos por falanges e legiões. 
B
do tráfico de escravos, resultante da submissão das populações conquistadas.
C
dos califados de Córdoba, na península Ibérica, e do Cairo, no Egito.
D
de técnicas agrícolas avançadas, responsáveis pela modernização das comunidades rurais da região.
E
da Liga Hanseática, monopolizadora de todo o comércio terrestre na Europa Medieval.
0be8ecd1-e7
UEFS 2009 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

A guerra a que o texto se refere, após a sua resolução definitiva, através dos acordos de paz e rendição, trouxe como consequência imediata

Segundo o historiador Ken Hills, a vida nas trincheiras era horrível. Quando chovia, o que é comum na região, os túneis inundavam. E os soldados tinham de lutar, comer e dormir por semanas com os uniformes encharcados. Havia lama por todos os lados, às vezes atingindo até o peito dos homens. Eles não podiam se manter aquecidos, e as doenças se espalhavam, matando milhares de pessoas diariamente. Para completar, os vivos sofriam com os piolhos, enquanto os ratos se alimentavam dos cadáveres. As trincheiras protegiam as tropas contra os tiros de rifles e metralhadoras, mas eram pouco eficazes contra projéteis de artilharia. Durante os ataques, os feridos ficavam no campo de batalha até a noite, quando as patrulhas de resgate podiam procurá-los com menos perigo. Para muitos, já era tarde demais.
A
o apoio inglês no restabelecimento do Antigo Regime na Europa e na América, através do Congresso de Viena e da Santa Aliança.
B
o atraso no processo de desenvolvimento industrial alemão, corroborado na Conferência de Berlim, quando foi negado à Alemanha o direito às colônias africanas.
C
a ascensão e a expansão do socialismo na Europa e na Ásia, em consequência da crise capitalista nos Estados Unidos, provocada pela superprodução industrial.
D
a perda da hegemonia norte-americana sobre o sudeste asiático e o ressurgimento de conflitos de caráter étnico, nacionalistas e religiosos pautados em ações terroristas.
E
a humilhação da Alemanha que, arrasada economicamente, permitiu o surgimento de partidos que criticavam a democracia, propondo uma solução autoritária para a resolução da crise econômica que então se desenvolveu.
0bcec11a-e7
UEFS 2009 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

A ilustração mostra D. Quixote e Sancho Pancha, personagens da obra de Miguel de Cervantes, que

A
representa o apoio da realeza espanhola ao projeto reformista de João Calvino.
B
é uma obra renascentista e uma crítica aos valores da cavalaria medieval.
C
critica o apoio dado pela nobreza ao processo de unificação política dos Estados Modernos.
D
faz uma apologia ao espírito guerreiro dos camponeses, valorizado pelas monarquias feudais.
E
exalta os ideais dos sans-culottes no apoio aos girondinos, durante o golpe que levou Napoleão ao poder.
0bd30e1c-e7
UEFS 2009 - História - História Geral, A estruturação do Estado norte-americano : território, cidadania e política

A charge é uma alusão

A
à independência dos Estados Unidos, primeira colônia a adquirir autonomia política paralela ao estabelecimento de um sistema democrático e igualitário na América.
B
ao fato de os estados do norte dos Estados Unidos se tornarem os maiores traficantes de escravos a partir do século XVIII, suplantando Portugal e Espanha.
C
à Diplomacia do Dólar, quando os Estados Unidos, com seu poderio econômico, compraram a liberdade da maioria dos escravos da América, objetivando criar um mercado consumidor no continente.
D
à Doutrina Monroe, que se opunha ao projeto de recolonização defendido pelo Congresso de Viena e que buscava atender, prioritariamente, aos interesses dos Estados Unidos.
E
à política do Big Stick, que defendia a ideia de que os Estados Unidos poderiam intervir em qualquer país não-democrático, com o objetivo de estabelecer uma sociedade livre, igualitária e socialmente justa.
0bcb16d3-e7
UEFS 2009 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

A análise do mapa e os conhecimentos sobre a expansão marítima e comercial permitem inferir que

A
o fato da quase totalidade de as sociedades africanas viverem em estado tribal fez com que o único interesse europeu na região fosse o tráfico de escravos.
B
a existência de sociedades africanas com algum grau de complexidade ocorreu somente por causa da influência da cultura europeia e islâmica na região.
C
o desenvolvimento de rotas comerciais no norte da África só foi possível devido à dominação que o Egito estabeleceu sobre os povos africanos que viviam em estado primitivo.
D
a maior zona fornecedora de escravos para a América foi o norte da África devido à facilidade de deslocamento na região, em função do clima ameno proveniente do Mar Mediterrâneo.
E
a penetração europeia, na África, desestruturou o comércio e a organização política e social das civilizações africanas, fazendo com que muitas delas passassem a viver da captura de escravos.
0bc793f5-e7
UEFS 2009 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Durante a Idade Média

Em 1900, Sigmund Freud escrevia:

[...] Apaixonar-se por um dos pais e odiar o outro figuram entre os componentes essenciais do acervo de impulsos psíquicos que se formam nessa época [a infância] e que é tão importante na determinação dos sintomas da neurose posterior. [...] Essa descoberta é confirmada por uma lenda da Antiguidade Clássica que chegou até nós: uma lenda cujo poder profundo e universal de comover só pode ser compreendido se a hipótese que propus com respeito à psicologia infantil tiver validade igualmente universal. O que tenho em mente é a lenda do Rei Édipo e a tragédia de Sófocles que traz o seu nome. Édipo, filho de Laio, Rei de Tebas, e de Jocasta, foi enjeitado quando criança porque um oráculo advertira Laio de que a criança ainda por nascer seria o assassino de seu pai. A criança foi salva e cresceu como príncipe numa corte estrangeira, até que, em dúvida quanto a suas origens, também ele interrogou um oráculo e foi alertado para evitar sua cidade, já que estava predestinado a assassinar seu pai e receber sua mãe em casamento. Na estrada que o levava para longe do local que ele acreditava ser seu lar, encontrou-se com o Rei Laio e o matou numa súbita rixa. Em seguida, dirigiu-se a Tebas e decifrou o enigma apresentado pela Esfinge que lhe barrava o caminho. Por gratidão, os tebanos fizeram-no rei e lhe deram a mão de Jocasta em casamento. Ele reinou por muito tempo com paz e honra, e aquela que, sem que ele o soubesse, era sua mãe deu-lhe dois filhos e duas filhas. Por fim, então, irrompeu uma peste e os tebanos mais uma vez consultaram o oráculo. É nesse ponto que se inicia a tragédia de Sófocles. Os mensageiros trazem de volta a resposta de que a peste cessará quando o assassino de Laio tiver sido expulso do país. (CAMPOS & MIRANDA, 2005, p. 67-68).
A
as manifestações teatrais imitavam a estética e as temáticas do teatro grego como mecanismo de atrair adeptos ao catolicismo.
B
a nobreza se utilizou do pensamento dos filósofos gregos para contestar o poderio da Igreja Católica e o fortalecimento do poder real.
C
a cultura muçulmana se apropriou de muitas das concepções filosóficas gregas, contribuindo para a preservação desse legado cultural.
D
a Igreja Católica negou por completo qualquer contribuição da cultura grega clássica, porque essa se contrapôs aos valores cristãos medievais.
E
os monges copistas destruíram a grande totalidade das obras dos filósofos e autores teatrais gregos, lançando o período medieval em um retrocesso cultural.
0bc2cbb1-e7
UEFS 2009 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

A tragédia de Sófocles demonstra que a sociedade grega antiga

Em 1900, Sigmund Freud escrevia:

[...] Apaixonar-se por um dos pais e odiar o outro figuram entre os componentes essenciais do acervo de impulsos psíquicos que se formam nessa época [a infância] e que é tão importante na determinação dos sintomas da neurose posterior. [...] Essa descoberta é confirmada por uma lenda da Antiguidade Clássica que chegou até nós: uma lenda cujo poder profundo e universal de comover só pode ser compreendido se a hipótese que propus com respeito à psicologia infantil tiver validade igualmente universal. O que tenho em mente é a lenda do Rei Édipo e a tragédia de Sófocles que traz o seu nome. Édipo, filho de Laio, Rei de Tebas, e de Jocasta, foi enjeitado quando criança porque um oráculo advertira Laio de que a criança ainda por nascer seria o assassino de seu pai. A criança foi salva e cresceu como príncipe numa corte estrangeira, até que, em dúvida quanto a suas origens, também ele interrogou um oráculo e foi alertado para evitar sua cidade, já que estava predestinado a assassinar seu pai e receber sua mãe em casamento. Na estrada que o levava para longe do local que ele acreditava ser seu lar, encontrou-se com o Rei Laio e o matou numa súbita rixa. Em seguida, dirigiu-se a Tebas e decifrou o enigma apresentado pela Esfinge que lhe barrava o caminho. Por gratidão, os tebanos fizeram-no rei e lhe deram a mão de Jocasta em casamento. Ele reinou por muito tempo com paz e honra, e aquela que, sem que ele o soubesse, era sua mãe deu-lhe dois filhos e duas filhas. Por fim, então, irrompeu uma peste e os tebanos mais uma vez consultaram o oráculo. É nesse ponto que se inicia a tragédia de Sófocles. Os mensageiros trazem de volta a resposta de que a peste cessará quando o assassino de Laio tiver sido expulso do país. (CAMPOS & MIRANDA, 2005, p. 67-68).
A
pouco contribuiu para o pensamento científico por estar apegada a explicações fantasiosas.
B
carecia de normas éticas e morais que regulassem o comportamento e a vida em sociedade.
C
esteve preso a lendas, o que impediu o desenvolvimento do pensamento científico e racional.
D
foi marcada por violência e disputa de poder, inviabilizando qualquer estrutura política estável.
E
buscou, através dos mitos, explicar as relações humanas entre os indivíduos e grupos sociais.
e4e8e45f-e7
UEFS 2010 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, Mercantilismo e a economia de Estados

Entre as nações que, entre os séculos XVI e XVII, se destacaram pelas atividades navais, do ponto de vista militar e/ou comercial, pode-se citar:

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70)
A
Portugal, pioneiro no processo de industrialização, em função da manutenção da ordem feudal e da consolidação das estruturas capitalistas.
B
Espanha, que controlou as rotas do tráfico negreiro, possibilitando o acúmulo de capitais e sua aplicação na maquinofatura.
C
Holanda, que, no contexto da União Ibérica, dominou as regiões africanas fornecedores de mão de obra escrava e a zona açucareira da América portuguesa.
D
França, principal rival das cidades italianas no controle das rotas comerciais terrestres da Europa central e das rotas que atravessavam o mar Mediterrâneo.
E
Inglaterra, potência que entrou em conflito armado com o mundo árabe, pelo controle dos estreitos de Bósforo e de Dardanelos, provocando o retardamento do processo de unificação política inglesa.
e4e4752d-e7
UEFS 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

A análise do texto permite afirmar que a existência de rotas marítimas, terrestres e a utilização das rotas comerciais pelos muçulmanos indicam que

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70)
A
os árabes buscavam imitar os padrões culturais e comercias do Mundo Ocidental, em função da inexistência de vida urbana em sua civilização e por concentrar as atividades na exploração de minérios.
B
a cultura agropastoril, característica básica do mundo arábico, impedia que esse povo desenvolvesse transações comerciais com outras civilizações.
C
o renascimento cultural, ao defender e consolidar o ateísmo, contribuiu para a decadência da religião islâmica e para a perda de sua influência no Oriente.
D
o controle de pontos comerciais estratégicos, entre o Ocidente e o Oriente pelos muçulmanos, favoreceu a busca de rotas alternativas que substituíssem essa hegemonia.
E
o comércio das especiarias colocou o Ocidente na dependência do mundo árabe, tornando-se responsável pelo movimento cruzadístico, que polarizou o mercado internacional entre muçulmanos e cristãos.
e4e15f69-e7
UEFS 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Carlos Magno dividiu [seus domínios] em circunscrições. As circunscrições fronteiriças chamavam-se marcas. [...] As marcas eram bem fortificadas e serviam para a proteção do Estado contra invasões posteriores. A frente de cada circunscrição estava um conde. O conde que chefiava uma marca chamava-se margrave. [...] Carlos Magno distribuía benefícios entre seus vassalos. Exigia deles não somente participação pessoal nas expedições militares, mas também a apresentação de homens armados. (KOMINSKY, [s.d.], p. 92).


O reinado de Carlos Magno (768-814 d.C.), na Gália, concretizou-se por desenvolver uma política que culminou com

A
a decadência do Império Romano, ao agregar, no seu exército, elementos bárbaros, que se sublevaram e minaram o poder do exército romano.
B
a formação do feudalismo, através da concessão de benefícios que fortaleciam o poder local, ao estabelecer uma rede de proteção e favores.
C
a perda da influência política e social da Igreja Católica, ao estabelecer o cesaropapismo e submetê-la ao controle do Estado.
D
o fortalecimento do Estado Moderno, submetendo a nobreza ao controle do poder real e contribuindo para desagregar a burguesia industrial.
E
a expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica e a consolidação do poder dos marqueses e dos condes, em detrimento do poder real.