Questõessobre História Geral
Há
um consenso entre os historiadores de que entre as civilizações europeias da Antiguidade,
a grega legou elementos essenciais para constituição do mundo ocidental tal
qual o vivenciamos hoje. Assim, podemos corretamente assinalar sobre esta
sociedade que:
Há um consenso entre os historiadores de que entre as civilizações europeias da Antiguidade, a grega legou elementos essenciais para constituição do mundo ocidental tal qual o vivenciamos hoje. Assim, podemos corretamente assinalar sobre esta sociedade que:
“Em 3 de janeiro de 1992, realizou-se no
auditório de um edifício público em Moscou um encontro de estudiosos russo e
norte-americanos. Duas semanas antes a União Soviética tinha deixado de existir
e a Federação Russa se tornara um país independente... Em 18 de abril de 1994,
duas mil pessoas se concentraram em Serajevo, agitando as bandeiras da Arábia
Saudita e da Turquia. Ao desfraldarem essas bandeiras, em vez das da ONU, da
OTAN e dos Estados Unidos, esses habitantes de Serajevo se identificavam com seus
companheiros muçulmanos e indicavam ao mundo quem eram seus verdadeiros
amigos... Em 16 de outubro de 1994, em Los Angeles, 70 mil pessoas desfilaram
debaixo de “um mar de bandeiras mexicanas”, em protesto contra a Proposta 187, uma
disposição submetida a plebiscito que negaria benefícios estaduais aos
imigrantes ilegais e a seus filhos.” (HUNTINGTON, Samuel P. O Choque de
Civilizações. Rio de Janeiro: Objeitva, 1996, p. 17-18).
Considerando o mundo pós-Guerra
Fria identificado nas passagens textuais acima, assinale a alternativa que
expressa corretamente sua(s) característica(s):
As
pretensões universalistas do Ocidente o levam a um ambiente de paz e harmonia
com outras civilizações, a exemplo do Islã e da China.
“A despeito do intenso processo de
industrialização, da maciça penetração de capitais estrangeiros, da crescente presença
de corporações multinacionais, do explosivo crescimento urbano, da melhoria dos
índices de alfabetização e das várias tentativas de “modernizar” o país, feitas
de um por sucessivos governos civis e militares, as palavras amargas de um notável
crítico literário e analista social, Silvio Romero, pronunciadas há mais de um
século, lamentando a dependência econômica em relação aos capitais estrangeiros
e a incapacidade da República de incorporar os benefícios do progresso à grande
maioria da população e de criar uma sociedade realmente democrática, soam ainda
hoje verdadeiras.” (COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República. São
Paulo: Unesp, 2010, p. 9)
A nota à edição do Livro que Emília Viotti da Costa
faz nos leva a perceber que existem estruturas sistêmicas no Brasil que nos
remetem a uma história de longa duração. Assim, podemos corretamente afirmar
sobre o Brasil pós-independência que:
No pós-independência, o trabalho escravo foi mantido, mas foram superadas as relações de poder baseadas na troca de favores e a patronagem foi substituída pela mobilidade social com base no mérito.
Umberto Eco (1932-2016) é uma das
personalidades que melhor poderiam definir esse regime, pois nele se combinaram
a experiência própria, a erudição e a lucidez analítica. Com base nas características
abaixo, identifique o regime político o qual Umberto Eco definiu.
1. Culto da tradição, dos saberes
arcaicos.
2. Rechaço do modernismo. O
Iluminismo, a idade da Razão, são vistos como o princípio da depravação
moderna.
3. Culto da ação pela ação.
Pensar é uma forma de castração. Por isso a cultura é suspeita, à medida em que
é identificada com atitudes críticas.
4. Rechaço do pensamento
crítico. O espírito crítico opera
distinções e distinguir é sinal de modernidade.
5. Medo ao diferente, racista por
definição.
6. Apelo às classes médias
frustradas.
7. Nacionalismo e xenofobia.
8. Elitismo, desprezo pelos fracos.
9. Transferência da vontade de poder
a questões sexuais. Machismo, ódio ao sexo não-conformista, como a
homossexualidade.
Em qual regime abaixo as
características se encaixam perfeitamente segundo Humberto Eco?
Umberto Eco (1932-2016) é uma das personalidades que melhor poderiam definir esse regime, pois nele se combinaram a experiência própria, a erudição e a lucidez analítica. Com base nas características abaixo, identifique o regime político o qual Umberto Eco definiu.
1. Culto da tradição, dos saberes arcaicos.
2. Rechaço do modernismo. O Iluminismo, a idade da Razão, são vistos como o princípio da depravação moderna.
3. Culto da ação pela ação. Pensar é uma forma de castração. Por isso a cultura é suspeita, à medida em que é identificada com atitudes críticas.
4. Rechaço do pensamento crítico. O espírito crítico opera distinções e distinguir é sinal de modernidade.
5. Medo ao diferente, racista por definição.
6. Apelo às classes médias frustradas.
7. Nacionalismo e xenofobia.
8. Elitismo, desprezo pelos fracos.
9. Transferência da vontade de poder a questões sexuais. Machismo, ódio ao sexo não-conformista, como a homossexualidade.
Em qual regime abaixo as características se encaixam perfeitamente segundo Humberto Eco?
Quando tratamos da civilização grega na
época clássica, encontramos nomes que são
considerados expoentes no estudo da História. Sobre o assunto, leia os trechos abaixo e depois identifique, respectivamente, a
quem devemos relacioná-los:
Considerado o ‘Pai da História’, foi bem
mais um agradável narrador do que um
historiador, demasiado inclinado a longas
digressões, e aparentemente dócil às narrativas fantasiosas de seus informadores, mas
tratou no seu conjunto do grande problema
das Guerras Médicas(relações entre gregos e bárbaros).
(Paul Petit. História Antiga.)
Estadista malogrado, exilado, consagrou-se à história da Guerra do Peloponeso,
cuja importância parece ter percebido bem
logo, o que não é pequeno mérito. Criticando seus predecessores, elimina o maravilhoso e o sobrenatural e coloca a psicologia humana no centro do real, que torna inteligível
mediante a demonstração do encadeamento das causas e dos acontecimentos.
(Paul Petit. História Antiga.)
Em Berlim, os combates decisivos têm
lugar em janeiro de 1919.
Durante vários dias as metralhadoras
crepitam em Berlim. As tropas governamentais distribuem até armas aos civis que se
apresentam como voluntários. Viva o governo, gritam grupos oficiais. Certas ruas são
cercadas aos transeuntes. Travam-se verdadeiras batalhas, a cidade é esquadrinhada
pelas patrulhas, multidões de curiosos acorrem ao espetáculo e são tomadas de pânico
quando balas silvam ao seu redor. As fachadas são crivadas de projéteis.
Por vezes, especialmente nos bairros
operários, homens e mulheres são empurrados, com as mãos sobre as cabeças, por
escoltas de soldados.
(Lionel Richard.
A Vida Cotidiana da República de Weimar)
O texto deve ser relacionado diretamente
com:
Palco de momentos históricos, como a coroação de Henrique VI da Inglaterra durante
a Guerra dos Cem Anos e da coroação de
Napoleão Bonaparte, em 2/12/1804 como
imperador da França, a Catedral de Notre
Dame de Paris foi atingida, em 15/4/2019,
por um violento incêndio.
A Catedral de Notre Dame apresenta como
estilo dominante o(a):
Encerrada a Primeira Guerra Mundial
em 1918, para surpresa dos diplomatas europeus, Wilson viajou ao Velho Mundo a fim
de participar das discussões da paz ocorridas na Conferência de Paris (1919).
Na composição da delegação norte-
-americana, que acompanhou o presidente
à Conferência de Paris, não havia um único
representante do Partido Republicano ou do
Senado, o que constituía erro imperdoável.
(Aquino, Jesus, Oscar. História das Sociedades Americanas)
A situação tratada no texto teve como efeito
nos Estados Unidos:
Encerrada a Primeira Guerra Mundial em 1918, para surpresa dos diplomatas europeus, Wilson viajou ao Velho Mundo a fim de participar das discussões da paz ocorridas na Conferência de Paris (1919).
Na composição da delegação norte- -americana, que acompanhou o presidente à Conferência de Paris, não havia um único representante do Partido Republicano ou do Senado, o que constituía erro imperdoável.
(Aquino, Jesus, Oscar. História das Sociedades Americanas)
A situação tratada no texto teve como efeito
nos Estados Unidos:
Abaixo, uma lista com algumas frases que foram pichadas nas paredes do país que, propositalmente,
omitimos o nome e data. Representavam, com irreverência, a participação de determinados grupos
sociais que contestavam a ordem vigente no país em questão, mas também nos dois lados do
polarizado mundo da Guerra Fria. Estamos nos referindo a qual acontecimento, dentre as alternativas
abaixo:
"Abaixo a sociedade de consumo."
"A ação não deve ser uma reação, mas uma criação."
"O agressor não é aquele que se revolta, mas aquele que reprime."
"Amem-se uns aos outros."
"Parem o mundo, eu quero descer."
"Antes de escrever, aprenda a pensar."
"A barricada fecha a rua, mas abre a via."
"Corram camaradas, o velho mundo está atrás de vocês."
"Proibido não colar cartazes."
"A economia está ferida, pois que morra!"
"A emancipação do homem será total ou não será."
"A imaginação toma o poder."
"É proibido proibir."
"A liberdade do outro estende a minha ao infinito."
"A mercadoria é o ópio do povo."
"Fim da liberdade aos inimigos da liberdade."
"O patrão precisa de ti, tu não precisas do patrão."
"Quanto mais eu faço amor, mais tenho vontade de fazer a revolução. Quanto mais faço a revolução,
mais tenho vontade de fazer amor."
"Sejam realistas, exijam o impossível."
"Milionários de todos os países, unam-se, o vento está mudando."
"Não tomem o elevador, tomem o poder."
O ano de 2018 assinala o bicentenário de nascimento daquele cuja obra é considerada, independente
de posicionamentos ideológicos, a que mais aprofundadamente estudou e descreveu os mecanismos
de funcionamento e reprodução da economia capitalista. O referido autor também é referência
obrigatória nos campos da Filosofia, História e Sociologia.
A frase “A história do mundo é a história da luta de classes”, cujo título da obra omitimos, oferece uma
chave interpretativa para o entendimento do processo histórico a partir dos antagonismos entre as
classes sociais nas mais diversas formas de organização econômico-social. Em tempos de forte
polarização ideológica, corre-se o risco de não observar as contribuições de autores que se dedicaram
a estudar a sociedade, e que o fizeram aproveitando todo o cabedal teórico anterior às suas
produções.
O fragmento acima refere-se a:
A história é o passado que foi verdadeiramente vivido por
homens de carne e osso sobre essa terra concreta – mas só
podemos conhecê-lo caso ele nos tenha deixado documentos.
Como a existência e a conservação dos documentos dependem de um conjunto de circunstâncias que não foram
estruturadas a partir dos interesses de um historiador, jamais
saberemos tudo o que esse passado foi. As questões mais
interessantes muitas vezes não são as mais bem documentadas; para estudarmos, por exemplo, a Palestina do século I,
dispomos de mais informações sobre a vida sentimental do rei
Herodes do que sobre a data de nascimento de Cristo.
(Henri-Irénée Marrou. Do conhecimento histórico, 1975. Adaptado.)
O texto refere-se
O equilíbrio histórico dos três séculos foi, em muitos aspectos,
abalado
A mão de obra para as imensas propriedades que surgiram a partir do final do século III a. C. veio da série de campanhas espetaculares que deram a Roma o domínio sobre o
mundo mediterrâneo. Essas guerras acentuaram o declínio
do campesinato romano, que antes formara a robusta base
de pequenos proprietários. As vitórias militares escravizavam
cativos de guerra e os mandavam para os campos e cidades
da Itália.
(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao feudalismo, 2016. Adaptado.)
Considerando o texto e conhecimentos sobre a Roma da
Antiguidade, podem-se citar como consequências das transformações históricas do período republicano a
O historiador faz uma descrição da história Ocidental que
abarca um período de
Analise a obra Uma colheita de morte, do fotógrafo Timothy H.
O’Sullivan, que retrata o campo da batalha de Gettysburg, ocorrida na Guerra de Secessão dos Estados Unidos (1861-1865).
A imagem de um momento da guerra civil norte-americana
expressa
O comunismo chinês operava através do sentimento,
generalizado entre as massas chinesas, de que os estrangeiros não representavam nada de bom nem para os indivíduos
chineses, nem para a China como um todo. Como a China
fora atacada e explorada por todo Estado estrangeiro ao
alcance desde meados do século XIX, essa suposição não
era implausível. Há pouca dúvida de que a resistência à conquista japonesa da China foi o que transformou os comunistas chineses de uma derrotada força de agitadores sociais,
o que eram em meados da década de 1930, nos líderes e
representantes de todo o povo chinês.
(Eric J. Hobsbawm. Era dos extremos: o breve século XX, 1998. Adaptado.)
O texto sustenta que a Revolução Chinesa
“Os humanistas, num gesto ousado, tendiam a considerar como mais
perfeita e mais expressiva a cultura que havia surgido e se desenvolvido
no seio do paganismo, antes do advento de Cristo. A Igreja, portanto,
para quem a história humana só atingira a culminância na Era Cristã,
não poderia ver com bons olhos essa atitude.”
(SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Unicamp, 1988. p.14)
Quanto aos humanistas, podemos dizer que
“Os humanistas, num gesto ousado, tendiam a considerar como mais perfeita e mais expressiva a cultura que havia surgido e se desenvolvido no seio do paganismo, antes do advento de Cristo. A Igreja, portanto, para quem a história humana só atingira a culminância na Era Cristã, não poderia ver com bons olhos essa atitude.”
(SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Unicamp, 1988. p.14)
Quanto aos humanistas, podemos dizer que